Você!? Jogando quadribol?



- Capítulo Nove –


Você!? Jogando quadribol?


 


 


 


Harry acordou muito sedo na sexta-feira, sentia sua cabeça pesada como se tivesse levado umas boas pancadas. Sua cicatriz formigava levemente. ‘ péssimo sinal ‘ . Ficou deitado contemplando o teto do quarto. Precisava falar com Snape. Precisava saber se ele tinha algo concreto pra lhe contar. Resolveu que depois das aulas iria falar com o diretor.


 Harry se levantou colocou seu óculos, se trocou e desceu para a sala  comunal, onde encontrou Rony sentado em uma poltrona.


-           Bom dia Harry. Estava esperando você – disse Rony se levantando e apanhando a sua bolsa. Aparentemente a discussão entre eles na noite passada não fizera muito efeito no amigo, o que deixou Harry bastante satisfeito.


-           Bom dia Rony – respondeu Harry.


Os dois passaram pelo retrato do rei e rumaram para o Salão Principal, onde encontraram Hermione sentada na mesa, os dois se sentaram um de cada lado da amiga. Neste momento as corujas que traziam o correio entraram voando pelo Salão Principal. A coruja que trazia o Profeta Diário de Hermione pousou do lado da menina, ela botou um nuque na bolsinha amarrada na perna da coruja, um momento depois outra coruja pousa na frente de Hermione com um pacote. Ela abriu o pacote e dentro havia flores vermelhas muito bonitas. Junto com as flores tinha um cartão, Hermione abre e ler:


                           Querida Hermione Granger,


  espero que goste das flores, não sei qual é seu gosto mas acho que acertei.Mandei flores vermelhas para demonstrar que sinto algo por você!


                              Beijos


                                 do seu


                                     eterno...


 


 


 Harry a olhava com tanta atenção,que Hermione se virou para ele e perguntou:


-           Harry,foi você que mandou? – perguntou Hermione com um grande sorriso.


-           E por que o Harry mandaria flores para você? – perguntou Rony amarrando a cara.


-           Não, Mione, não fui eu – respondeu Harry olhando para Hermione que agora não estava mais sorrindo. E olhando para Rony que voltara a ter uma cara de satisfação. Será que o amigo ainda tinha uma queda por ela apesar de todos esses anos?


-           Acho que você tem um admirador secreto, Mione. Quem será o   louco? – perguntou Rony, começando rir. Pela piada Harry achou que o sentimento que Rony nutria por Hermione se dissipara, por que se fosse anos antes ele teria feito cara feia e iniciado uma discussão sem fundamentos. Pela expressão no rosto de Hermione Harry pode perceber que a amiga tinha chegado à mesma conclusão sobre Rony. O que o deixou aliviado, não seria muito agradável lidar com um Rony aborrecido quando soubesse que ele, Harry seu melhor amigo, estava sentindo algo mais que só amizade por Hermione. Sorriu e voltou-se para o prato.


-           Sem graça – respondeu Hermione secamente. Ela pegou as flores e saiu do Salão Principal. Harry ficou esperando que Rony terminasse a terceira tigela de papa e rumaram para aula de herboligia, onde encontraram Hermione e Katie Bell conversando animadamente.


-           Qual a boa? – perguntou Rony se colocando entre as duas que o olharam feio.


-           Bom dia Alunos! – disse uma professora miúda, com sobrancelhas bastante espessas e um cabelo arrumado de uma forma um tanto extravagante - o que foi motivo de risos e cochichos entre as garotas- usava vestes verdes com um avental -que algum dia fora branco pensara Harry- sujo de terra e folhas e raízes em penduradas pelos bolsos do avental. – Meu nome é Demtria Bessie e serei a professora de vocês por 3 longos e maravilhosos anos.


E com essa saudação ela começou a dividir a turma em quartetos e animadamente saltitou para um vaso em cima da mesa.


- Alguém sabe me dizer do que vamos tratar hoje? – perguntou ela com uma voz ansiosa levantando uma planta grossa que emanava um brilho fraquinho. E como Harry esperava a mão de Hermione, que a tempos ele não via esse gesto, subiu no ar. A professora a olhou com interesse e fez um gesto para que ela prosseguisse.


- É uma metamagia – respondeu Hermione satisfeita. - É usada como principal ingrediente na poção contra Inferi.


- Manific! – alegrou-se a professora. – 20 pontos para Grifinória. Então a Srta. ...


- Granger.


- Srat. Granger então o que mais precisamente usamos da metamagia? –perguntou a professora risonha.


- O muco que é produzido no interior de suas raízes. – respondeu Hermione mais uma vez satisfeita consigo mesma.


E a aula seguiu-se com eles tentando tirar o muco das raízes da metamagia, o que foi extremamente engraçado e cansativo, pois era preciso fazer cócegas para que as plantas deixassem mexer em suas raízes, enquanto a planta soltava gostosas risadinhas. O problema mesmo era quando cortava as raízes elas ficam loucas e não havia cosca que resolvesse, a de Rony deu-lhe uma mordida bem no calcanhar quando o garoto levantou-se para pegar a vasilha que sua metamagia havia lançado do outro lado num acesso de raiva.   


     Quando a sirene tocou Harry, Rony,Hermione e Katie  rumaram para o Salão Principal. No saguão de entrada Hermione e Katie se despediram dos garotos e foram para seusdomitórios, enquanto Harry e Rony,que reclamava dizendo que a barriga já doía de tanta fome, foram para o salão principal. Harry ficou esperando que Hermione aparecesse, porém a garota não apareceu. Depois de alguma insistência Harry conseguiu levar Rony até a biblioteca para fazerem os deveres de casa. Era incrível como em apenas dois dias de aula já tinham montanhas de deveres. Ao chegarem lá repararam numa mesa ao canto onde Hermione estava rodeada de livros.


-           O que é que você ta fazendo, Mione? – perguntou Rony sentando-se na frente de amiga.       


-           Estou fazendo meus deveres – respondeu Hermione sem olhar para o garoto. – Não sei se você reparou, mas temos montanhas deles para fazermos.


 Harry sentou-se do lado de Hermione, e tirou os livros, o pergaminho, a pena e o tinteiro, e começou a fazer a redação que o prof. Khoronus passara. Rony olhava para o relógio a toda hora, até que ele resolve se levantar.


-           Bom, eu já vou indo, tenho algo para fazer – disse Rony guardando seus livros dentro da bolsa e saindo.


-           Como assim já vai indo? – perguntou Hermione indignada. – Você nem sequer começou a fazer...


Mas ela não chegou a terminar a frase, pois Rony já estava a certa distância. Ela olhou para Harry que deu de ombros. Ficaram calados por um longo tempo até que Harry resolve quebrar o silêncio:


 


-           Sabe Mione, bem que eu queria ter lhe mandado as flores – disse Harry se aproximando. Ela apenas o observava calada. – Mas parece que alguém mandou primeiro do que eu.


 Harry inclinou-se para beijá-la, mas Hermione se levanta rapidamente.


-           O que foi? – perguntou Harry, levantando-se também.


-           Nada! – respondeu Hermione guardando suas coisas dentro da mochila.


-           Olha, desculpe- me por ter tentado beijar você. – desculpou-se Harry. – Mas é que eu ...


-           Tudo bem – interrompeu-o Hermione pegando alguns livros que estavam em cima da mesa, e andando em direção a uma estante para guardá-los.


-           Eu juro que foi sem querer, não foi com intenção, acho que foi um impulso. – justificou-se Harry, acompanhando Hermione. – Quero dizer, eu gostei do seu beijo, então pensei que você também tivesse gostado do meu.


-           Eu já falei que tudo bem – respondeu Hermione guardando os outros livros.


-           Mas...


-           Afinal de contas, você não me beijou, não é mesmo?  – disse Hermione, virando-se para Harry, que estava atrás dela.


-           Você vai a Hogsmead com alguém? – perguntou Harry aproximando-se dela. – Você sabe que vai ter uma visita em breve.


-           Não – respondeu Hermione dando um passo para trás, e esbarrando na mesa, e caindo em cima do banco.


-           Você esta com medo de mim, Hermione? – perguntou Harry com ar risonho pegando em sua mão e ajudando-a.


-           Não, Harry – respondeu Hermione ficando em pé e bem mais perto de Harry. Ela sentia o coração acelerar ao simples toque do garoto. Estava se sentindo como uma adolescente que acaba de encontrar seu primeiro amor. Deixa de ser tola Hermione, você já passou dessa fase. – Apenas tropecei.


-           Já que você não tem com quem ir a Hogsmead, você gostaria de ir comigo? – perguntou Harry ficando ainda mais perto dela.


-           Bom... tudo bem. – Hermione respondeu gaguejando um pouco. – Não faria diferença nenhuma geralmente vamos juntos. Isso vai ser algo bastante comum. – falou nervosamente.


Harry inclinou-se novamente para beijar Hermione...


-           Não querendo interromper o casal – disse Katie Bell separando os dois antes que Harry pudesse concluir o que tinha em mente. – Mas Harry Umbridge está lhe chamando.


-           Agente se vê!- disse Harry saindo da biblioteca.


 


                                 ******


 


-           Desculpa se atrapalhei o quase beijo de vocês – falou  Katie a Hermione, quando as duas saíram da biblioteca.


-           Atrapalhou o que?


-           O beijo de vocês. – respondeu a loira. – Vocês iam se beijando não era?


-           Não, estávamos apenas conversando – respondeu Hermione.


-           Conversando um tanto perto do outro. – Katie falou com tom de ironia.


-           Olha, eu estou falando a verdade – Hermione falou agora olhando feio para Katie.


-           Sei...


                                  ***** 


 


Harry foi para sala de Umbridge que ficava no quarto andar. Quando bateu na porta, ouviu uma voz melosa:


-           Entre – ele entrou cautelosamente, olhando a toda volta.


A sala, porém, estava completamente igual ao que Harry acharia que estaria. Havia vários vasos de flores secas e, em uma parede, havia uma coleção de pratos decorativos, estampados com enormes gatos cada um com um laço diferente ao pescoço. Era a sala mais ridícula que já vira e ficava se imaginando como a professora não podia notar isso. Acostumado com gatinhos dos pratos miando para ele –lembrava-se muito bem das vezes em que teve o desprazer de entrar na sala de Umbridge- nem ligou muito, mas permaneceu parado à porta, até a profa Umbridge tornar a falar.


-           Boa-noite, Sr. Potter.


Harry se assustou e olhou para os lados. A princípio não a notara estava tão ocupado achando a sala ridícula que nem notara a professora.


-           Boa-noite, profa Umbridge – respondeu Harry formalmente.


-           Muito bem, sente-se – disse ela apontando para uma mesinha forrada com uma toalha de renda, junto a qual ela colocara enormes pilhas de pergaminhos, com certeza a espera do garoto. Então Harry se lembrou que hoje seriam os testes para o time de quadribol, e resolvera tentar pedir a Umbridge para ir.


-           Hum – começou Harry sem se mexer- Profa Umbridge. Hum ... antes de começarmos, eu ... eu gostaria de lhe pedir um ... favor.


Os olhos saltados da professora se estreitaram.


-           Ah, é ?


-           Bem, eu sou ... eu sou do time de quadribol da Grifinória.E eu devia participa dos testes para escolher um novo goleiro, um novo artilheiro e um novo batedor neste exato momento e eu estava ... estava pensando se poderia faltar á detenção hoje e cumprir... cumprir outra noite... trocar...


-           Como você pode já pertencer ao time se os testes serão hoje? – perguntou a professora com um meio sorriso de satisfação. – E você deveria passar neles para ser do time, correto Sr, Potter?


-           Bom eu ...eu já sou garantido...


-           Só por você ser Harry Potter isso não lhe dá o direito de ter privilégios sobre os outros. – respondeu Umbridge seus olhos voltando a serem saltados.


           Ele percebeu muito antes de chegar ao fim do pedido que não ia adiantar.


-           Ah, não – disse Umbridge, dando um sorriso tão grande que parecia ter acabado de engolir uma mosca particularmente suculenta. – Ah, não, não, não.Este é o seu castigo por não presta devida importância ao seus superiores, Sr. Potter, e com certeza os castigos não podem ser ajustados.


-           Mas foi um simples esbarrão. – protestou Harry levantando os braços.


-           Sou eu quem decide se um simples esbarrão ou não, Sr.Potter. – respondeu Umbridge séria.


Harry sentiu o sangue fluir e ouviu um tambor tocando nos ouvidos.


A professora o observava com a cabeça ligeiramente inclinada para um lado, mantendo um largo sorriso no rosto. Com um esforço concentrado, Harry desviou os olhos dela, largou a mochila do lado da cadeira e se sentou.


-           Pronto – disse a professora com meiguice. –Agora o senhor vai fazer um trabalhinho para mim, Sr. Potter. Quero que separe essas fichas por ordem alfabética e pelo tipo de punição. Sem magia, claro. Por isso peço sua varinha. Quando terminar lhe devolverei.


Harry lhe entregou a varinha.A professora foi para sua escrivaninha, se sentou e se debruçou sobre uma pilha de pergaminhos que pareciam deveres para corrigir. Harry ergueu a pilha menor de pergaminhos e começou a separá-los.E assim a tarefa  prosseguiu.Harry finalmente ergueu os olhos para janela a noite caíra e com certeza os testes já haviam acabado.


-           Bom. Vejo que o senhor já concluiu a tarefa. – disse com um rizinho na fala. – Pode ir Sr. Potter.


Harry apanhou a mochila e saiu da sala o mais rápido que pôde.


 


                                              ***********


 


 


-           Como foram os testes, Rony? – perguntou Harry tristonho.


-           Foi bom. Eu sou o goleiro, o Martin Bones do segundo ano é o batedor e...


-           ...e eu sou a nova artilheira – disse Hermione quando eles sentaram-se à mesa.


-           Você? – perguntou Harry surpreso. Dês de quando Hermione era boa em quadribol? Hermione balançou a cabeça sorrindo. – Pensei que você não curtisse muito quadribol.


-           Ela é uma ótima artilheira – disse Katie. -, não sei por que não jogava em Hogwarts!


-           Aprendi nesses últimos anos – respondeu Hermione sorridente.


Neste momento uma coruja da torre entra voando pelo salão, com um pacote fino, que Harry logo deduziu que fosse uma vassoura. A coruja deixou o pacote cair nas mãos de Hermione e tornou a sair do salão. Ela abriu o pacote e muitos alunos da mesa da Grifinória soltaram exclamações.


-           Nossa, Mione! – disse Rony surpreso. – Você foi rápida.


-           É uma Firebolt 2006... Legítima - disse Angelina que estava do lado de Hermione e observava a vassoura com muito entusiasmo. – Ótima escolha você fez! Os jogadores esse ano vão ter que correr contra o tempo pra lhe alcançar!

 


 









[n/a] Olha ai mais um capitulo.
E assim vamos postando.
Esperamos que estejam gostando.
Ainda tem muita coisa pra acontecer e melhorar a fic ( sei que venho falando isso à tempo) mas é que demora um pouco mesmo.
Desculpem pelos erros ortográficos, mas digo que nada que interfira no entendimento do texto.


E como sempre IMPLORAMOS por COMENTÁRIOS.

Nossa pq custanto comentarem? Pelo menos para darem dicas do que não tão gostando.

Agradeço os coments já feitos.
Abraços&bjos 4 everybody!

<3 

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