O Mistério da Varinha
- Me pergunte o que é isso Perlis – pediu Voldemort sem olhar para Perlis, ele tremia os olhos na caixinha
- O-oque é isso mi lorde ? – perguntou Perlis repetindo o pedido de seu amo
- Foi bom você perguntar Perlis, isso aqui é uma coisa que eu gosto muito, mais por algum motivo não está funcionando
Voldemort balançou a caixinha e podia ouvir o som de algo batendo nas laterais da caixa.
- Mi lorde poderia nos dizer o que é ? – perguntou uma mulher de ombros elevados da outra ponta a esquerda da mesa
- Acalme-se na hora certa eu direi – gritou Voldemort impulsivo – Bellatrix!
- Sim, mi lorde ?
- Trouxe pelo menos a outra coisa que lhe pedir?
- Ah sim mi lorde – Bellatrix virou-se para o hall de entrada – accio osso
Um osso visivelmente sujo de terra e esmorecido pelo tempo saiu do casaso de Bellatrix e alcançou sua mão pálida de finos dedos
- Aqui está mi lorde
Voldemort pegou o osso como se fosse seu, e começou a olhá-lo, abriu a boca como se fosse falar algo, e fechou novamente, algo havia lhe passado na cabeça naquele instante
- Bem vamos prosseguir, alguma noticia de Lemus ?
- Não senhor – todos falaram ao mesmo tempo
-Não,não, vocês só sabem dizer não, será que vocês não são capazes de fazer ao menos uma coisa do que vos peço ? – gritou Voldemort colocando a palma da branca mão sobre a mesa
-M-mas mi lorde eu lhe trouxe o osso – gemeu fracamente Bellatrix
- Se eu quisesse eu mesmo iria pegar Bella, só lhe pedir para lhe ocupar o tempo
- Então mi lorde não me culpe por chegar atrasada ao nascimento da criança, se não fosse este osso, eu teria chegado a tempo – contrapôs Bellatrix indignada com o que acabara de ouvir
Voldemort levou os olhos a face minimizada de Bellatrix e abriu a boca – Você está dizendo que a culpa é minha de você não ter aptidão no que lhe pedir – gritou ferozmente
- Não, de jeito algum, perdão se foi o que entendeu – respondeu Bellatrix abaixando novamente a cabeça e passando as unhas sobre a pele da outra mão
A porta da frente se abre, um homem peludo entra por ela trazendo uma mulher de cabelos esbranquiçados e olhos negros como a noite, quando a fera trouxe a mulher junto a mesa, ela levantou a cabeça mostrando duas presas afiadas para todos que estavam ali presentes.
- Bom, Fenrir o que me trouxe?
-Deixe-me apresentar Macarena, está vampirinha anda difamando nossos atos e matou um de nós a garras na travessa do tranco – indagou o lobo com voz grossa e rouquidão
- Pode matá-la não vou precisar de mais vampiros - disse Voldemort pegando novamente a caixinha
Com os olhos Voldemort pediu que Fenrir se retirasse da sala, foi o que ele fez, Voldemort com a caixinha na mão tornou balançá-la levemente, e novamente ouvia-se o barulho de algo batendo nas laterais da caixa.
- Bem, como é chegada a hora vou mostrar a vocês o que tanto me preocupa - tirando o fio que amarrava fracamente a caixa ele retirou a tampa de cima, e tirou o lenço que cobria por baixo e mostrou a caixa a todos.
- M-mas Mi lorde, está caixa está vazia – indagou Bellatrix surpresa, pois ela ouvia algo debatendo as laterais da caixa
- Voldemort balançou a cabeça - Sim, este é meu problema – retornou a olhar a caixa vazia
- Mais mi lorde que problema? O que tem ai dentro – perguntou Perlis levando a mão aos fios de cabelo que caíram sobre seu olho
Virando a parte que estava aberta para baixo algo cai sobre a mesa, mais nada visível aos olhos – viram ? – perguntou Voldemort
- Ouvi o barulho, mais não conseguir visualizar nada mestre
Voldemort esticou a mão para Perlis – empreste-me sua varinha
- A.ah claro mi lorde – estendendo a mão entregou-lhe a varinha
- Que gentileza Perlis, Accio varinha – o objeto não visível deu um salto para as mãos de Voldemort – tome Perlis
- Uma varinha invisível – todos falaram quase ao mesmo tempo
Colocando os punhos sobre a mesa Voldemort começa – exatamente, este é meu problema, minha varinha está diferente... tem algo errado com ela – virando as mãos e olhando para as palmas sem visualizar nada alem da mão esbranquiçada.
- Mas mestre ela está na sua mão, pode usá-la mesmo invisível, qual problema ? – sussurrou Perlis querendo saber a resposta
- Deixe eu terminar – retrucou Voldemort – O problema não é só esse, o problema é que ela não está funcionando – disse Voldemort se debatendo com a mesa e arrastando as unhas arranhando a mesa feito pó.
- Uma varinha... que não funciona? – indagou um homem de cabelos altos do lado esquerdo da mesa
- Sim, e é agora que vocês entram – Voldemort se pôs totalmente de pé – quero que todos vocês, sem exceção vá atrás daquela criança que acabara de nascer e a mate
Ninguém entendeu o que a criança tinha haver com o ocorrido, percebendo Voldemort continuo.
- Ontem estive com o Oráculo, ele disse que essa criança me destruiria, eu não podia deixá-la nascer, agora está bem mais difícil matá-la, por isso quero que todos vocês vão atrás dela de uma só vez – pigarreou Voldemort colocando a varinha na caixinha
- E o senhor acredita no Oráculo mi lorde ? – perguntou o mesmo homem
Voldemort bateu com força na mesa – O Oráculo nunca erra!!
- Mais sim senhor, mais, mandar todos nós para matar uma criancinha que acabou de nascer, não é de mais?
- Não, não é, você não reconhece o poder que tem essa criança, e não posso perder mais aliados preciso de vocês juntos, por que juntos terão mais chances, como estou sem minha varinha eu fico para estudar o osso – pegou novamente o osso e começou examinar
Minutos depois da conversa um uivo toma conta do casarão, Fenrir acabara de devorar sua vitima por inteiro.
Voldemort sorriu – Olha só Greyback se divertindo, chega de conversa vão matem a criança – disse ele suspirando pelas pequenas narinas.
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