O Resgate



Colocando roupas no pequeno varal azul cintilante Tia Petúnia Berrava – Duda, não coma isso, tem algumas folhas de alface na geladeira – secando as mãos no pano que amarrou em baixo da cintura se encarregou de verificar o que Duda estava comendo – Filho já te disse que você está de dieta não coma isso
Duda fez cara de raiva pegou o sanduíche de mortadela que estava prestes a colocar dentro da boca, e jogou no chão fazendo uma enorme quantidade de milhos e salsichas correrem pelo chão grosso, e foi a sala sentou em frente seu novo Playstation e mostrou a língua a sua mãe.
- Seu mal criado
- Quem é mal criado ? – perguntou tio Valter entrando pela porta da garagem - continuou ele – Não culpe o Duda, Potter que está fazendo ele ficar desta maneira
Harry correu e se abaixou pelo corrimão da escada e contrapôs – Se ele está dessa forma é que não agüenta mais o pais que tem – continuava ele descendo a escada – Duda não faz isso,Duna não faz aquilo, se vocês quisessem que ele não ficasse igual está hoje, o ensinava desde criança
Tio Valter tirou o cinto das calças – moleque, venha aqui que eu te meto umas palmadas – fez cara de dono da situação e dobrou o cinto em dois
Harry riu – tente fazer isso
- Você não pode usar magia fora do colégio Potter, pensa que engana seu velho tio ? – rastejou o cinto com as mãos gordas e se aproximou de Harry com um ar estúpido e mandante
Harry virou o rosto seco e encarou seu tio de cara, olhos frente olhos – vá Tio Valter, prossiga o que deseja fazer – Harry tirou a varinha do bolso mais antes que pudesse fazer algo tia Petúnia reagiu
- Valter..Valter venha querido, isso é um caso perdido não perca seu tempo com Potter – de braços cruzados indicando com os olhos a varanda
Ele aproximou-se dela, ela sem dizer ao menos uma palavra avançou para fora, e ele a seguiu, Harry não os seguiu mais ouviu tudo que estavam falando.
- Valter tem uma maldita coruja ali em cima, tomara que não seja para o meu Dudinha – ofegou com cara de enojada


Valter olhou para cima e viu a coruja de pelos amarronzados – Potter venha aqui,você reconhece esse animal ? – perguntou ele sem ao menos se importar mais com as cartas que Harry recebia

Harry se aproximou lentamente – Errol !! – gritou ele olhando para a coruja velha – venha! – a coruja aproximou dele e pousou recaindo sobre o tanque da garagem
Harry puxou a carta que ela carregava – Obrigado Errol - Harry passou os dedos sobre as penas velhas de Errol levou a mão a carta que dizia muito importante, Harry abriu a letra não era muito significante mais reconhecera por um longo convívio com ela.

“Harry, desculpe não mandar muitas cartas papai disse que não podemos confiar em outras corujas e você sabe como a Errol é, leva dias para chegar, iríamos mandar outra coruja, mais para não ocorrer maiores problemas mandamos a Errol que deve está chegando ai em 5 dias, bem não te mandei essa carta só para contar como está sendo meu verão, é que um auror amigo de papai descobriu que você-sabe-quem está fazendo tudo de novo, mais desta vez é com uma criança, o problema é que não sabemos por quê, essa criança é recém-nascida não podemos nem desconfiar o que ele está tramando desta Harry, papai disse que Voldemort pode está tentando pegar o corpo da criança, mais a Hermione acha que não por que se fosse isso já teria feito, ela acha que a criança pode estar atrapalhando Voldemort em algo, A Armada está aqui em casa, Neville ainda não chegou mais acho que ele está aqui antes da sua chegada, espero que seus tios deixem você vir para Ca, a Armada conta com você”


No pé da carta Harry leu o rabisco – Ronald Abílio Weasley – Harry colocou a carta dentro do envelope e se dirigiu a Tio Valter que antes que Harry pudesse falar algo ele começou
- Seja o que for suma da minha frente pode ir – coçando o bigode sujo e passando os dedos na toalha molhada e estendida
Harry sentiu vontade de abraçá-lo mais sabia que não disse aquilo porque ele é bonzinho, e sim para manter Harry o mais longe de Duda e de casa, Harry subiu para o quarto e começou arrumar suas coisas Edwiges não havia voltado de seu vôo matinal, e Harry depois de ter se arrumado esperava calmamente pela coruja que ainda não se destacava através das nuvens que Harry via pela janela cinzenta e mal limpada de seu quarto.
Sentado na beira da cama de costas para a parede ele retira novamente a carta de Rony do envelope amarelado onde o bico de Errol havia segurado, e puxa e passa os olhos sobre a carta e diz de Vox baixa – uma criança... – ficou com os olhos vidrados na palavra imaginando o que poderia ser, mais nada passou por sua cabeça afinal não conhecia a família da cabeça entretanto sabia que Voldemort precisava dela para fazer algo, mais não sabia ao certo o que era.
No alto das arvores, Harry visualiza Edwiges quase chegando, ele abre janela rapidamente e chama pelo nome dela e a reclama carinhosamente.
Vamos Edwiges precisamos ir – olhando para a coruja e lembrando da primeira vez que a vira, foi no beco diagonal e ganhara de presente de Hagrid.
Harry levantou da cama em um pulo e começou procurar a chave de portal que o levaria para a Toca, era um objeto insignificante a vista, era um pé de coelho.
Apôs muito tempo de procura Harry o encontra perto dos vidros de perfumes baratos que tio Valter custou a lhe da, que por acaso ainda estavam cheios, Harry jurava que ele misturara com água antes de lhe dar.


Depois de pronto Harry segura Edwiges e pega no pé de coelho que se propaga tornando o meio ambiente um vácuo, solo sumira dos seus pés, Harry havia acostumado com a situação as quartas feiras ele sumia e ia para Toca quebrar caldeirões com Rony. Os pés tomaram Solo quando Harry enxergou a Toca, Rony e outros membros da armada já estava a sua espera na parte de fora da Toca quando Rony ainda se aproximando pergunta – Harry cadê o Errol ?
Harry sorri – Pensei que ele pudesse vir voando Rony – e levanta os ombros
Ah Harry, tinha de trazer ele junto com você, ele vai demorar 5 dias para voltar, e precisamos dele para mandarmos mensagens um pro outro – explica Rony indignado
Rony deixa as coisas no chão e levanta a Gaiola de Edwiges para perto do seu rosto – Temos a Edwiges, sem problemas – a colocou no chão folhado
Depois de muita conversa sobre Errol e Edwiges com Rony, Harry junta-se aos outros membros da armada que não tocaram no assunto da criança até que Harry resolveu perguntar
-E a criança ?
-Hum, que crian.. ah sim a criança, melhor perguntar a papai – responde Rony colocando o copo na mesa e batendo nos ombros do pai – Pai Harry está perguntando sobre a criança
Arthur destrói com o sorriso que estava presente em seu rosto destacando sentimento – Harry, a principio não queríamos você metido nessa situação, mais o Rony e Hermione decidiram ir e acharam que tinham a obrigação de comunicá-lo.
-Sim, eles tiveram toda razão, por isso estou aqui. Conte comigo.
Rony e Hermione sorriam.


- E quando vamos agir ? – perguntou Harry para Arthur
Dédalo interrompeu – Harry, os comensais com certeza já foram para lá, e achamos que a criança já pode estar morta
Harry não se conteve – Mesmo assim, nós vamos, e se ela ainda estiver viva ? não vou deixar que Voldemort faça com ela o que tentou fazer comigo, se vocês não querem ir me diga onde é eu vou, vocês não sabem como é se sentir sozinho, vocês não sabem como é estar cara a cara com a morte – Harry levantou-se e colocou uma blusa de frio azul desbotada do sofá que ficava de lado a porta e a abriu.
Arthur levantou-se e o seguiu – Harry não dizemos isso, só quero que você saiba que ela pode estar morta, os comensais já foram avisados, e soubemos que Bellatrix e outra comensal já estiveram com a criança
- E por que Bellatrix não a matou ?
- Isso Harry, esse é o grande problema, por que Bellatrix lestrange não a matou ? – perguntou Arthur fixando seus olhos na cicatriz de Harry
Harry contrapôs – Para descobrirmos precisamos ir atrás dessa criança, e seja o que estiver acontecendo eu vou descobrir e não vou esperar, vou agora
- Harry espere - gritou Hermione da ponta da mesa redonda – Eu e Rony vamos com você – pegou um objeto pontiagudo e colocou por baixo da blusa e Rony a acompanhou
Arthur,Dédalo,Gina,Neville e Luna, acompanharam Harry,Rony e Hermione, Arthur se pôs a frente do grupo que usaram a rede de Flu, em minutos todos estavam em frente o casebre, um lado a lado do outro.


- Não vamos nos afastar deve haver comensais ai dentro – palpitou Dédalo
Antes que qual quer outro membro do grupo pudesse contradizer a afirmação de Dédalo, um comensal foi lançado do casebre criando um buraco no teto que fez o casebre tremer, Harry não esperou decisão alguma de outro membro e correu em direção do casebre
- Harry espere – gritou Hermione o seguindo
- Volte aqui, é muito perigoso – gritou Arthur
Harry e Hermione é seguido pelos outros entrando na casa, eles percebem todos comensais caídos no chão e a criança e mãe ainda na cama, Bellatrix levanta rapidamente e avança para cama e pega a mãe da criança a deixando sozinha.
- Afastem-se ou eu a mato a rainha aqui
- Rainha ? - perguntou Harry,Rony e Hermione ao mesmo tempo
- Todos se afastem, vamos afastem-se – pediu Arthur e cochichou para Dédalo – pegue a criança
Dédalo pegou a criança antes que Bellatrix pudesse fazer algo e rapidamente estava atrás de Bellatrix – Petrificus Totallis – Bellatrix caiu num tombo deixando a mãe da criança se soltar
Perlis virou para reagir quando Harry a estuporou, Arthur estava reagindo aos feitiços de Greyback, Em quanto Lucio foi estuporado por Rony, Neville petrificou Aleto Carrow.


Avada Kedavra – um raio de luz verde saiu da varinha de Amico atingindo a mãe da criança
Harry atordoado com a cena mira em Amico – Crucio!!! – atingiu Amico que se contorcia ao chão, Greyback o único que sobrara ileso continuava a lutar com Arthur até que Hermione o atingi por trás – Estupefaça – atirando-o a metros de distancia
- Boa Hermione – elogiou Rony
- Obrigada Rony, você precisar melhorar mais a precisão de seus feitiços, você não dê teu nenhum comensal Rony
Rony fingiu não ter escutado.
Hermione se aproximou da mãe da criança com lagrimas nos olhos – Tão novo perdeu a mãe – murmurou ela
Gina pegou no ombro do pai e falou baixinho – Pai, podemos ficar com ele até que tudo se resolva ?
Arthur arregalou os olhos, e preparando-se para dar um não para filha, se comoveu com todos que estavam ali presentes, Luna em pé ao lado de Hermione ajoelhada Rony,Harry e Neville olhando a criança.
- Tudo bem, só por em quanto – disse ele sorrindo – essa criança precisa de proteção e cabe a nos ajudá-la
Todos partiram felizes para a Toca, e Voldemort com certeza soube o que aconteceu aquela tarde.

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