O Nascimento



A nevoa passava lentamente sobre os moradores de Godric’s Hollow, quando duas mulheres materializaram juntas, estavam em um corredor com um entulho esparramado, sacolas pretas de lixo ao chão, uma das mulheres se despia da roupa de cima que a cobria em quanto a outra vigiava.
- Tem certeza de que é hoje? – sussurrou a mais alta e loira
- Toda certeza – Respondeu Bellatrix
- Sua vez, troque de roupa em quanto vigio – indagou Perlis tirando a varinha de uma das mangas e olhando os dois lados
Pouco tempo depois as duas viraram a rua que era repassada por uma cor cinza, passaram por a enorme igreja, o coro cantava o mais alto que podia, quando a nevoa passava pelas mulheres os cabelos esvoaçavam em meio pescoço congelado pelo frio, continuaram caminhando, e pararam em frente a o cemitério de Godric’s Hollow.
- Eu não vou entrar – levantando a cabeça e jogando seus cabelos sobre os ombros Perlis negava entrar
- Então vigie em quanto eu olho – retrucou Bellatrix virando-se a porta e seguindo, em questão de segundos desaparecera de vista
O coral continuava o ensaio, chegavam pessoas a todo tempo ao cemitério passavam olhares estranhos a Perlis
O frio corante cortava a fumaça que saia de sua boca, Perlis avistou Bellatrix saindo do cemitério com os dedos entre a blusa e cobrindo a boca com a blusa em que prendia os dedos.
- Pegou ? – disse Perlis olhando para os dedos congelantes de Bellatrix
- Está aqui vamos, precisamos encontrar antes que ela dê a luz – ela respondeu
- Mais por que antes? Por que essa criança não pode nascer ? – indagou Perlis puxando Bellatrix que caminhando rápido estava a sua frente, pegou pelo braço – Bellatrix não me faça de tonta, o que essa criança tem de tão importante ?
- Não, você não pode saber, pelo menos ainda não, e não dirija-se a mim desta maneira novamente.


Entraram no mesmo corredor que se materializaram, colocando a mão uma sobre a outra congelando o ar que respiravam aparataram.
Um casebre tomou a vista das duas mulheres, que iam perseguindo em frente, era um casebre anormal, era grande vista pálida suas paredes eram feitas de bambú esvoaçado pelo sol, sem qualidade alguma de sustentar o que a mantinha em pé.
- É aqui ? mais ai... ai é... – retrucou Perlis
- Sim, ai mesmo onde as mais ricas bruxas dão a luz.
Ainda caminhando chegaram a porta do casebre mal intencionado, não se deram o trabalho de empurrar a porta, a bruxa de cabelos loiros rebeldes cochichou – alohomora – a porta abriu semelhante a um empurrão.
Dentro estava cheio de pessoas que conversavam, em pé, dentro era muito largo, tinha uma cama ornamentada onde estava sentada uma mulher com lenços sobre os braços um em cima .do outro com uma criança sobre eles.
- Nasceu ? ele já nas... – gaguejou Bellatrix sem entender o que aconteceu no local.


- Sim, não é lindo ? – respondeu uma mulher que estava ajoelhada a beira da cama molhando lenços que pingavam sangue pela bacia
- Mais como ? ele iria nascer quando o sol caísse
- Bellatrix, calma não podemos ser reconhecidas – disse Perlis batendo em seu braço com cotovelo
A mãe do garoto virou o rosto que olhava firmemente os olhos retrucados para Bellatrix – Foi uma benção, o oráculo disse que ele corria risco de morte, ai eu fiz o parto antes da hora.
- Você não podia ter feito isso – berrou Bellatrix, todos os olhares que dirigiam a criança viraram para ela – Não podia, agora o Lord virá matá-lo
- Saia daqui imediatamente sua louca, Piter e Clovh, tirem essa louca da aqui, está assustando meu filho
Os dois seguranças da família se aproximaram de Bellatrix quando ela ergueu a varinha em meio a penumbra que estava no quarto.
- Não me obrigue a matá-los, afastem-se, deixe-me ao menos olhar a criança, quero ver se ela tem o sinal – indagou Bellatrix afogando os olhos na manta da criança
- Ele não tem sinal nenhum – contrapôs a mãe levando a manta ao lado direito das costas da criança


- Desembrulhe o menino, vamos, não vou pedir novamente desembrulhe o garoto – ofegou Bellatrix bocejando feito um dragão
- Bellatrix, pare com isso, os membros da ordem já devem está a caminho – comentou Perlis
- Deixe-me Perlis sei o que estou fazendo
Bellatrix dirigiu o braço a manta puxando o lado que cobria as costas do menino, e la estava a marca, Bellatrix retirou o braço ofegando
- Nãooo, é ele mesmo o Lord deve está furioso, a culpa é sua Perlis disse para agirmos rápido, e você ficava com medo
- Vamos embora, não devemos discutir assuntos peculiares por aqui Bellatrix
- Crucio, a culpa é sua – o feitiço derrubou Perlis em um só empurram, ela se contorcia perante as pessoas que haviam ali presente
- P-pare Bellatrix – exclamou Perlis


Bellatrix guardou a varinha na manga da fina blusa que a cobria, pegou Perlis pelo braço e aparatou.
Uma mansão se destacou na penumbra, luzes imensas piscavam contornando a grande casa, um imenso losango cobria o térreo, uma pequena fonte espirrava água atrás dos arbustos, a grama verde estalava quando Bellatrix e Perlis aceleraram o passo em direção a porta da frente que abriu a sua chegada.
A primeira vista de dentro da casa era mal iluminada, e mal decorado, um enorme tapete atravessava o hall e chegava a um salão que dava para avistar de longe uma mesa enorme com grandes taças de fogo a sua volta, onde havia varias pessoas sentadas a seu redor.
- Perlis e Bellatrix – falou uma voz tremula que vinha da ponta da mesa – vejo que as duas não fizeram o que eu desejei
A voz persuasiva estava perto da lareira, a quem olhasse rapidamente podia jurar está olhando a uma cobra com braços, quem acabara de chegar teve dificuldade de distinguir de quem era a voz tremula.
- Perlis a minha esquerda, Bellatrix a minha direita – indicou a voz aguda
Aproximando-se perceberam que era Voldemort.
Então, vamos ao assunto – disse Voldemort empurrando a cadeira em que se sentava para trás levantando-se e pegando uma pequena caixa que estava a suas costas e retornando a sentar.

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