Uma carta, um aviso.
N.A.: aii, meus deuses, eu sempre me esqueço de postar os novos capítulos... mil desculpas a todos, agora estou postando os capítulos 2 e 3!!
comentários, ameaças de morte, pedidos de casamento: [email protected]
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Helena assistiu as aulas seguintes normalmente, tentando não pensar no incidente da aula de Transformações.
O fim da tarde chegou, e as aulas cessaram. Ela foi até os jardins, e só então parou para pensar no que havia acontecido. Começou a se lembrar, vagamente, de que, quando voltara a si, na aula do prof. Dumbledore, ele percebeu que ela o estava observando.
- Não consigo acreditar nisso.- Suspirou para si mesma.- Então, eu estava realmente olhando para ele. Mas não posso contar isso para a Lilian e muito menos para o garotos, ele nunca entenderiam...
- Não entenderíamos o quê?- era James, o melhor amigo de Sirius e namorado de Lilian.
- Hum...- disse Helena, tentando pensar em alguma coisa.- Nada não, esquece.
James fez cara de descrença, mas se conformou e dirigiu-se ao castelo, deixando a garota sozinha.
“Ótimo! O que eu vou fazer agora? Acho que é meio óbvio para ele que eu o estava observando e agora aparece o James e me ouve falando sozinha. Eu tenho que aprender a calar a boca. Bom, pelo menos não há mais nada que possa dar errado a essa altura...”
Helena teve que parar de pensar para perceber que havia alguém vindo em sua direção, a pior das pessoas que poderia aparecer naquele momento.
“Ah, droga! Agora parece que podem ler meus pensamentos. Eu já falo demais, agora é só pensar que o pior resolve acontecer?! Por que justo comigo????” lamentou-se.
- Eu vi você me observando na aula do Dumbledore.- disse o rapaz- Por que alguém como você estava me olhando?! Tentando lançar algum feitiço em mim? Ha, ha...
- Ah, o que você quer, hein?! Eu não estava olhando para você...- retrucou, ela- E mesmo que estivesse, é proibido olhar para os outros??!
- Para você é...- terminou, ele, seguindo para o castelo.
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A noite já ia alta, quando Helena acordou. Uma coruja estava pousada no parapeito da janela, ela parecia não ter batido no vidro ainda, já que ninguém havia acordado.
A garota levantou-se, foi até a janela, abriu o vidro e deixou que a pequena coruja entrasse. Havia um pedaço de pergaminho amarrado à perna do animal, com um nome escrito na parte de fora: “Helena”.
- Ah, maravilha!- ironizou, a garota.- O que é agora, uma ameaça de morte?!
Ela desenrolou o pedaço de papel e o leu. Não era uma ameaça de morte, nem nada parecido. Eram apenas duas linhas, as quais diziam:
“ Não sei como, mas posso ver em seus olhos...o que você quer.
É melhor ficar longe de mim, e você sabe muito bem porque. Do contrário, será piro para você e você sabe disso.”
“ QUE ÓTIMO!- ironizou, a garota, novamente.- Eu olhei pro cara uma vez em sete anos e agora ele virou o senhor posso-ver-em-seus-olhos! Maravilhoso!”
Porém, ela sabia que, se ela não tivesse sido flagrada naquele momento, na aula, teria sido pega depois. Aquela poderia ter sido a primeira vez que notara algo diferente nele, mas com certeza, não seria a última.
Helena escondeu a carta dentro de seu malão e foi dormir. Amanhã era Sexta-feira, e ela teria tempo para responder a carta, no fim da tarde. Além do mais, mesmo que ela quisesse escrever agora, não fazia a menos idéia do que dizer. Sexta-feira...ela teria tempo para pensar!
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