A raiva de Luna
– Potter! – anunciou Draco.
Harry se levantou, e a mão de Rony preencheu o punho de Harry.
– Está louco Harry? – disse Rony. – Não vai cara.
Draco, em meros segundos concluiu que se ele tinha tamanha consideração por Luna, ele não se recusaria em ajudá-lo a buscar ela. Hermione hesitou. Harry deu ombros aos dois amigos.
– O que foi Malfoy? – Harry dera dois passos a frente.
– Preciso de sua ajuda!
– O que disse?
– É o que escutou. Preciso da sua ajuda!
– Para que?
– É a Luna.. – seus olhos se encheram de lágrimas.
Hermione vira de longe o pavor de Draco, Rony ficou com pena dele e Harry preocupado com Luna. Após contar tudo o que tinha acontecido para os três, eles tinham um plano.
Naquela noite, Harry, Hermione e Rony fugiram com Draco em direção a Mansão dos Malfoy.
Eles entraram pela porta dos fundos, deixando poucos rastros.
– Ok, os tiramos daqui e voltamos a escola para falar com Dumbledore! – disse Harry.
Eles entraram na mansão. O saguão estava escuro.
Eles caminharam silenciosamente. Quando estavam quase no final do caminho, as luzes do local voltaram ao lugar, um desiluminador roubado da sala de Dumbledore, estava nas mãos do professor Snape.
– Snape! – disse Hermione.
Após terem visão completa do lugar, perceberam que ele não estava sozinho.
Belatriz e Lúcio completavam a sua visão.
– Não disse. Os tolinhos fugiram da escola e pensam que eu não sabia aonde iriam – disse Snape.
– Obrigada Severus, agora eu cuido desses moleques. – disse Lúcio.
Snape sumiu como fumaça.
– Eu confio em você, e você me trai com a pior raça do mundo. Uma sangue-ruim, um menino insolente e um Weasley, me desaponto com você sempre, sempre Draco! Você é o pior filho que qualquer homem poderia merecer.
Eles foram dando passos para trás. Enquanto Lúcio estava parado.
A varinha de Lúcio fora levada até a altura de seu ombro.
– Você não merece viver Draco! – disse ele, e Belatriz com um sorriso enojado nos lábios.
– Estupefaça! – uma voz viera do lado direito do salão.
Luna surgiu. Suja, mal vestida, e totalmente com raiva. Conter a garota parecia ser algo impossível.
– VOCÊ ESTÁ MORTO LÚCIO! – gritou ela!
Sua voz era de raiva, uma pitada de rancor e uma gota de infelicidade.
Não era a Luna calma de sempre. Ela estava querendo matar, vontade de ver sangue no chão da mansão.
A varinha de Belatriz e Lúcio estava nas mãos da garota.
Belatriz sumiu como fumaça, igual a Snape.
A garota se colocou a frente de todos seus amigos. Conjurou um feitiço sussurrando, e as duas varinhas se partiram ao meio.
– Como? – se perguntava Lúcio. – Como vocês saíram de lá?
– Existe, alguém, nesse lugar que tem coração Lúcio! – disse Luna, olhando para Narcisa.
Ela estava do mesmo lado que Luna e seu pai vieram.
– Narcisa? COMO VOCÊ PODE?
– Ele é meu filho Lúcio! Eu o amo! – disse Narcisa.
Luna respirou e encontrou o abraço de Draco.
Nele se confortou e um breve choro se formou.
– Como é bom lhe ter aqui – ele disse.
– Não sabe o quanto meu amor.
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