Obliviate



 


Lúcio estava sentado em uma cadeira, amarrado envolto a uma corda enfeitiçada.


– Draco, você tem certeza?


Perguntou Luna. Ela segurava a mão de Draco firmemente, e seu olhar era assustado.


– É a única forma de eu viver em paz Luna.


– Ok, então. De adeus a sua mãe. Eu vou lhe esperar lá na frente.


Ela o beijou na bochecha. E foi até a frente da casa, aonde todos os esperavam.


Narcisa soluçava e suas lágrimas eram viseis pelo pescoço e bochechas.


Os dois se abraçaram, um abraço demorado e convincente.


– Você será para sempre meu filho, o meu Draco.


– E você a única que me amou esse tempo todo. Como eu te amo!


Draco apertou-se mais a sua mãe.


– Eu nunca vou me esquecer de você, nunca, nunca! – ele suplicou.


– Já não posso dizer o mesmo – ela sorriu tristemente. – Tome – disse ela, tirando seu colar e dando para ele. – Quando precisar de mim, eu estarei com você. Não esqueça!


Draco não agüentou e soluçou.


Sua vida mudaria drasticamente daqui para frente.


Ele sussurou ...


– Obliviate.


 Em meio a suas lágrimas, Narcisa junto a Lúcio ficaram hipnotizados por alguns instantes.


– Também te amo pai! – ele afirmou.


Draco correu ate a porta. Antes de sair, fez questão de olhar para trás.


Sua ultima vez em sua mansão, em sua casa.


– Adeus família – e sua última lágrima ficou no chão daquele lugar.


O lugar que Draco sofreu e aprendeu a ser rude e infiel. Mas que conheceu a pessoa que lhe mudou, que lhe ajudou e o ama intensamente e para sempre.


 Draco fechou a porta. Respirou profundamente. Uma mão delicada completou seu ombro.


– Acho que já sofreu o bastante nesse lugar – ela disse – e temos algum tempo de escola, ainda! – ela sorriu.


Draco e olhou, pelo canto dos olhos.


Luna parecia um anjo, o anjo que lhe tirou de sua vida amarga.





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