A dor perpétua de Draco
Luna fora jogada no calabouço por Rabicho. E seu pai logo após. Suas varinhas confiscadas.
– Luna, meu anjo como você está?
– Estou bem papai.
Disse ela, se sentando, um pouco tonta.
– E como você está papai?
– Bem, até!
Ele riu baixinho.
– O que está acontecendo?
Ele se sentou no chão, Luna já se encontrava naquele estado. Os dois conversaram por horas.
Enquanto isso Draco lutou contra a fúria de seu pai!
– COMO VOCÊ TEM CORAGEM DE FERIR UM SER HUMANO QUE NÃO FEZ NADA PARA VOCÊ?
Ele gritou com Lúcio. Seu terno preto estava o agoniando.
– Cale-se e não se coloque contra seu próprio pai. Eu sei o que é melhor para você.
– Então tire a mulher que amo das masmorras junto de seu pai. – disse Draco, ofegante.
– Lúcio, meu pêsames. Não educou bem seu querido e amável filho.
– Fique quieta Belatriz!
Disse Lúcio.
– Se você não notou ainda, já é vinte e oito de outubro. Quero que volte a Hogwarts!
– A escola está em débito com o Ministério! Está maluco?
– Eu e alguns pais conseguimos pagar a dívida que Alvo fez.
– Eu não vou fazer o que pede!
– É fazer o que eu peço, ou não coloco luzes nas masmorras e nem providencio algo para eles comerem!
Draco se sentiu obrigada a obedecer ao pai. Seus olhos se voltaram em lágrimas.
– Como vou saber que ela está bem? – ele soluçou.
– Eu lhe dou minha palavra
Disse Narcisa. Draco a olhou nos olhos viu a verdade florir nos olhos de quem lhe dera a vida.
– Eu vou providenciar meu malão e minhas coisas.
Draco subiu as escadas com mínima vontade. Seus pés pareciam pesar toneladas.
– E por obedecer sem reclamar muito, vou deixar vela antes de partir. – disse Lúcio, sarcástico.
Draco adentrou seu quarto. O cheiro da garota estava impregnado ali.
Ele se encostou na porta. Deslizou por ela, e encontrou o chão.
Ali ele chorou pelo resto da noite.
A sua pior noite, era essa. Com toda certeza.
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