Capítulo 6 ou The End
Capítulo 6
ou “Nerd do R2D2”
17 anos, 3 semanas, 6 dias, 12 horas, 0 minutos e 28 segundos
Legal. Eu perdi o feriado inteiro tentando fazer o robô funcionar, e como se não bastasse isso, Dorcas não deu nem sinal de vida. Dá para ficar pior?
- VAMOS REMUS! A culpa é toda sua que o robô não está pronto!
- Espera aí! Eu tenho motivos, ok? – eu falei, e ela mostrou a língua. – Certo, está quase tudo pronto, agora é só ver se vai funcionar.
- É claro que vai, Remus. Qual é o seu problema? – Lily disse revirando os olhos, e eu ri. – O Harryzinho vai funcionar e nós vamos ganhar, é óbvio, porque o nosso projeto é o melhor, ok? Imagina só, todos os nerds do estado nos invejando. E eu vou ter o meu celular, que mágico!
Era bem óbvio que a Lily queria o celular mais que tudo, enquanto eu daria tudo para ter minha namorada de volta, que por sinal, já deveria ter chegado, ou pelo menos mandado um pombo correio ou algo do gênero. Eu estou entrando em pânico. Digo, a minha decisão de ir atrás dela em Connecticut não foi a mais sensata, admito, principalmente depois que minha mãe ficou o dia todo no meu ouvido sobre isso, mas eu preciso, eu preciso saber o que está acontecendo. Preciso.
- Remus. REMUS!
- Oi, desculpa.
- Você estava divagando de novo, e eu não preciso tem ser paranormal para descobrir que você estava pensando nela. – não foi uma pergunta.
- E eu agradeço profundamente por você não poder ler mentes. Imagina só que insuportável que você seria – eu falei rindo, e ela mostrou a língua mais uma vez.
- Não tem graça, Lupin. Além do mais, se você quisesse você saberia o que está acontecendo agora. – ela falou apertando o ultimo parafuso que faltava para o robô ficar pronto.
- E isso quer dizer exatamente o que?
- Que você é um tapado. – ela falou, e eu arregalei os olhos. – Brincadeira, Remito. Quer dizer que eu acho que se você não fosse tão neurótico com esse negócio de ser “diferente” você poderia tirar boas vantagens disso.
- Então você está sugerindo que eu utilize o meu dom com mais freqüência?
- É, dã.
- Não sei, não.
- Remus, a quem você quer enganar? Sério, a Dorcas já sabe, eu sei... Qual é o problema em ser você mesmo perto da gente?
- Você não entende... Não é uma coisa da qual eu tenho orgulho, entende? Eu não gosto de ser diferente. – eu resmunguei, enrolando o projeto e colocando ao lado do robô, para me sentar na minha cama.
- Se o mundo não fosse feito de diferenças, qual seria a graça, Remus? – ela falou pondo a mão no meu rosto me forçando a olhá-la. – Para com isso, certo?
Eu assenti, e fiquei encarando os meus sapatos enquanto ela colocava o R2D2 dentro na caixa para transporte, assim como o projeto. O regional consistia em pegar o robô, fazê-lo funcionar, andar, correr, piscar luzes e qualquer outra coisa que você quisesse, além de mostrar o projeto para ver que ele foi corretamente executado e tudo mais. No fim, para mim acabou sendo um porre, porque eu não estava interessado em mais nada.
- Eu vou embora. Te vejo amanhã, e vê se melhora essa sua cara de bunda, por favor. – ela falou rindo, e eu não consegui segurar um riso.
Eu queria mesmo melhorar a minha cara de bunda, mas enquanto Dorcas não me mandasse nenhuma notícia ficaria impossível de eu ficar sossegado, sem brincadeira. Eu poderia simplesmente usar o meu dom, mas não seria a mesma coisa se ela quisesse me mandar notícias, se ela quisesse que eu ficasse sabendo que ela está bem, se ela quisesse conversar comigo.
Seria bem diferente.
Eu fui até o andar de baixo e me despedi de Lily. Olhei para o Johnny Rockets, que já não era o mesmo sem ela comigo. Eu sei, eu estou me passando com um idiota apaixonado, sendo que só namorávamos há um mês, um mês e uma semana, não sei ao certo, mas eu sentia como se a conhecesse há muito tempo. Se eu disser almas gêmeas vai ficar muito brega?
Eu acordei no dia seguinte com mais peso na consciência do que em todos os outros dias. Eu fui um completo idiota, mas então eu entendi o que “não adianta chorar pelo leite derramado” significava. Dorcas não tinha mandado nenhum sinal de fumaça ou de tambor, e não havia nada que eu poderia fazer, a não ser implorar de joelhos para ela voltar para mim, mesmo depois que toda a burrada que eu fiz. Devia ter contado a ela desde o início.
Que droga! Eu preciso parar de pensar nisso e me concentrar! Eu tenho uma competição. Eu preciso estar concentrado o suficiente para ganhar dos outros nerds de outras escolas.
Levantei e fui tomar o meu banho para ir ao pavilhão no centro, onde seria a competição.
Assim que sai do banho me troquei e desci correndo, porque Lily e James passariam aqui dentro de 2 minutos. Minha mãe me deu um beijo e me fez prometer que eu não embarcaria num avião para a China dessa vez. É óbvio que eu não ia embarcar para a China, mas eu não poderia prometer nada com relação à Índia.
Logo depois James buzinou na frente de casa e Lily acenou para mim. Peguei a caixa do R2D2, o projeto e fui até o carro.
- Bom dia! Preparado para derrotar devastadoramente todos os nerds da região? – Lily falou empolgada, pedindo a caixa do R2D2 para ela segurar – Deixa eu sentir o poder.
- O que o robô faz além piscar as luzes? – James perguntou parecendo curioso, e eu ri.
- Se eu te contar não vai ser surpresa, né, amorzinho? – Lily falou apertando o nariz dele.
Não sei por que, mas me sinto um castiçal aqui, que bom que eu estou no banco de trás, o que ameniza um pouco a minha dor...
Eu senti minhas têmporas pulsando e sabia que logo mais viria uma daquelas visões involuntárias. Fechei os olhos para que eu não parecesse muito estranho dormindo de olhos abertos, como um peixe, e logo eu pude ver Dorcas.
Ela estava no Johnny Rockets olhando para a minha casa. Ela parecia entediada, como se esperasse por algo.
- Quer saber, Tanya, não dá para ficar aqui. Tchau. – ela falou pegando sua bolsa e saindo de lá batendo os pés com força no chão.
Eu congelei no lugar e por um momento o pior sentimento passou por mim: perda. Eu estava a perdendo, de novo. Ela estava indo embora, de novo. E não havia nada que eu pudesse fazer. Eu não podia simplesmente abandonar a Lily na competição e fazê-la de idiota; fora de cogitação. Ela sempre esteve do meu lado, eu não podia fazer com ela.
Lily virou para mim e viu a minha expressão de dor e sibilou “sinto muito”, e eu dei de ombros.
Eu não podia fazer mais nada a não ser sentar e esperar que tudo passasse. Eu sabia que ia passar. Tinha que passar.
Chegamos ao pavilhão que já estava bem lotado por todos os tipos de nerds. Os nerds espinhentos, os nerds de óculos fundo de garrafa, os nerds ruivos e sardentos, as nerds bonitas, e os nerds normais, no caso, eu e Lily. O James não se encaixava em nenhuma categoria, uma vez que, dãr, ele não era nerd.
- Vem, temos que passar o robô na revista. – Lily falou me puxando pelo braço.
- Por quê? Eles vão fazer exame de doping no robô?
- Claro que não. Você acha o que? Eles querem ver se tem uma bomba/arma/faca/granada dentro do robô né. – Lily afirmou revirando os olhos, e eu ri.
Passamos o robô na revista e por um momento eu pensei que eles iriam desmontar o robô inteiro. Se eles desmontassem, eu ia fazê-los engolir peça por peça, qual é?! Temos tanto trabalho para fazer e depois os caras vão desmontar? O que eles acham que somos? Terroristas?
Eu digo, se fôssemos terroristas teríamos pegado um avião de batido no World Trade Center, não traríamos uma dinamite para um evento estudantil (de nerds).
COMO ASSIM? NINGUÉM ME DISSE QUE IA TER UMA BATALHA DE ROBÔS! NINGUÉM!
- Remus, para de surtar, vai dar tudo certo! O Harry é resistente, sério, fica tranqüilo, ok? – Lily falou me dando tapinhas nas costas, enquanto eu estava congelado. Eu diria que eu não piscava há uns dois minutos, ou seja, desde o momento em que o primeiro robô foi destruído e que sobraram só meras porcas e parafusos do mesmo. – Remus! Pisca agora! Seus olhos estão quase saltando das órbitas! Vamos, reage, homem!
- Lily isso é simplesmente... Lily, o R2— - ela me censurou – Ok, o Harry não foi construído para uma batalha de robôs, ele foi construído para uma exibição.
- Remus, se isso te faz feliz, eu vou lá, eu piloto, ok?
- NÃO! Você vai o explodir!
- Nem vem! Eu vou pilotar, e não há nada que você diga que vá me fazer mudar de ideia, além do mais, parece que o nosso adversário vai ser aquele robô que parece uma aranha e... Ew! Que nojo! Certo, vai fácil. Relaxa. Se a gente ganhar essa fase, o celular é nosso! – ela falou com os olhos brilhando.
O que era fato.
Já tínhamos passado por todas as fases e ido muito bem em todas. James parecia estar realmente impressionado com o nosso trabalho, mais meu, na parte prática, do que dela, já que se eu fosse deixá-la apertar os parafusos o R2D2 não tinha nem chego aqui inteiro.
Eu diria que ainda estávamos vivos na competição, só o que eu não sabia se o que ia viver era o R2D2 depois que a Lily o detonasse contra a aranha nojenta.
Eu olhei mais uma vez para o ringue e o robô estava sendo totalmente destruído. O olhar de Lily ia da minha expressão horrorizada até o robô que agonizava (?) dentro do ringue branco. Então de repente eu vi o olhar dela estacionar no topo das arquibancadas. James seguiu seu olhar e também ficou olhando para o que ela tinha visto.
- O que— - eu comecei, mas quando localizei o que eles focando.
Era ela.
Seu olhar atingiu o meu, e esboçou um sorriso. Eu podia sentir as borboletas no meu estômago, como se fosse a primeira vez que eu a tivesse vendo, o que não era o caso. Ela desceu até o degrau em que eu estava. Eu congelei, incapaz de falar e de expressar qualquer emoção. Lily começou a me cutucar cada vez mais rápido.
Eu olhei para ela e ela indicou Dorcas.
- O que eu faço?
- Pelo amor de Deus, me faz um favor, né! Vai falar com ela, idiota! – ela falou rindo da minha cara de pânico, hesitante. – Você vai lá agora! Você não me fez sair daqui, ir até Connecticut atrás dela para congelar assim quando ela aparece na sua frente! Vamos! Vai, agora! Senão eu vou te levar pela orelha.
- Mas e o—
- Deixa que eu cuido disso. Eu sei o que fazer, Remus. Vai lá atrás dela. – ela disse sorrindo, e eu sorri em resposta. Estava para nascer melhor amiga que a Lily, com certeza.
Eu levantei e fui de encontro a ela. Ela abriu um sorriso quando eu cheguei perto e eu peguei suas mãos.
- Me desculpe, eu não queria nada disso, nada! Por fav—
- Shh... – ela me silenciou colocando um dedo nos meus lábios. – Vem, você acha que a Lily pode cuidar de tudo sozinha? – eu assenti, e ela me puxou pela mão até fora do pavilhão.
Ela ficou me encarando suavemente, ainda com as mãos entrelaçadas nas minhas. Ela suspirou e desviou o olhar.
- Primeiramente, eu preciso te pedir desculpas.
- Mas—
- Deixa eu terminar, menino impaciente! – ela riu, e voltou a me olhar. – Eu não devia ter saído daquela maneira, não devia ter fugido de você, não devia ter te deixado pensar que eu te abandonaria porque você é especial. Mas eu espero que você entenda como eu me senti. Eu senti como se você não confiasse em mim, como se eu não fosse digna da sua confiança. Me senti traída, porque a Lily sabia e eu não. – eu assenti com a cabeça, vendo seus olhos se encherem de água e eu pousei minha mão na lateral de seu rosto – Eu espero que você me desculpe pela minha super reação, e me desculpe por tudo o que eu te fiz passar aqui.
Ela chorava agora, livremente e eu limpava suas lágrimas com o meu polegar.
- Dorcas eu—
- Eu vou entender totalmente se você quiser me tiver longe da sua vida.
- Dorcas—
- Mas eu só espero que você seja feliz com alguém que o entenda, como eu não o fiz.
- Dorcas—
- E— - foi a minha vez de tocar os lábios dela.
- Minha vez de falar. – eu sorri e limpei mais uma lágrima dela. – Dorcas, quando você saiu da minha casa, eu senti como se um pedaço de mim tivesse indo junto com você. Quando você ignorou totalmente as minhas mensagens e recados, eu senti mais uma vez um pedaço de mim faltando. Quando você faltou na escola e seu pai me disse que você tinha ido para Connecticut, bom, eu surtei. Surtei total. Eu pensei que ia desmaiar, coisa do tipo, me sinto gay falando assim – eu falei rindo, e ela negou – Certo, eu peguei parte das minhas finanças e fui atrás de você. Eu e Lily.
- Mentira que você foi atrás me mim! Você... Como você conseguiu? REMUS LUPIN! – eu ri, e ela parecia totalmente ultrajada.
- Eu não podia te ver nas minhas visões. Não podia nem ao menos me ver. Lily disse que talvez fosse porque você estivesse mudando de opinião.
- De fato. Eu pensei em ir com minha mãe e Ralph, depois pensei em ir na minha tia, e então na minha avó.
- Sim. Eu estava na frente da sua casa, da sua mãe, como quiser, quando eu consegui te ver finalmente. Você estava na casa de sua avó e falou algo sobre precisar tomar decisões e voltar para LA. De certa forma eu fiquei mais calmo, sabendo que você voltaria, mas não tão mais calmo a ponto de te esquecer, e esquecer totalmente que nosso relacionamento estava em suas mãos. Então eu voltei para LA.
- Aposto que você deve ter levado a maior bronca da década.
- Você ganharia a aposta. Então você voltou para LA. Não fez nenhum contato, eu estava ficando louco. A ponto de esquecer o regional e ter que montar o robô no dia de Ação de Graças. A Lily estava uma megera, acredite, atrás daquela carinha de anjo se esconde um verdadeiro demônio. Brincadeira. Então hoje mais cedo eu tive outra visão, quando você provavelmente estava vindo para cá e disse “não dá para ficar aqui”.
- Exatamente, eu estava vindo para cá. Eu tinha cansado de esperar você voltar.
- Até você sabia da competição hoje. – eu falei envergonhado com o meu esquecimento. – Enfim, aquilo me deixou pior. Pensei que tinha te perdido. Pensei que você não ia mais voltar para mim...
- Espera aí. Deixa eu te explicar uma coisa, Remus. Olha só, Dorcas sem Remus não existe mais. Não existe mais a mínima hipótese de eu te largar, nunca mais. Vê se entende isso de uma vez por todas.
- Eu nunca mais quero te perder. Nunca mais quero pensar em viver longe de você. Nunca mais. – eu disse e ela me puxou para um beijo longo e urgente. Ela se separou de mim para pegar ar e sorriu – Nunca mais fuja de mim, por favor.
- Eu não vou, nunca mais. – ela falou e eu encostei a minha testa na dela, acariciando sua bochecha com o meu nariz.
Ela me deu mais um selinho e suspirou.
- Acho que precisamos entrar. – ela disse, e eu assenti a contragosto. – Não faça essa cara, a Lily precisa de você... Mais do celular do que de você eu diria. – nós rimos.
Entramos no pavilhão de mãos dadas e dedos entrelaçados. E Lily estava vibrando de dentro do ringue.
- HÁ-HÁ-HÁ! EU DISSE! – ela gritava para mim e acenava! – Eu sou um gênio!
- Vem. – eu falei puxando Dorcas até o ringue onde a aranha jazia destruída. – Como você—?
- Ok, implica, implica... Eu não estou nem aí. Eu venci a aranha sozinha!
- Pronto, agora ela vai jogar isso na minha cara o resto da vida. – eu falei sorrindo, antes de ela me abraçar. – O que? Isso significa que a gente... A gente...
- GANHOU! É! SEU LERDO! – ela estava explodindo de felicidade quando jogou os braços ao redor de mim.
- Ei! Ei! Nada de muito contato físico com o meu namorado, ok? – Dorcas falou rindo para logo abraçá-la – Parabéns, Lily, você merece o celular, pelo que o Remus me disse, você trabalhou duro o mandando montar o robô.
- Haha, o projeto foi meu, ok? Eu sou a cabeça dessa bagaça.
Estávamos no Johnny Rockets comemorando a nossa vitória, e o celular estava em cima da mesa, e Lily não parava de olhá-lo como se fosse um bebê.
- Eu acho que você está mais apaixonada pelo celular do que por mim. – James falou dando mais uma mordida em seu lanche.
- Não fala isso. É óbvio que não, seu bobo. – Lily disse sorrindo. – E eu só não te beijo porque você está com a boca cheia. Só um segundo, preciso ligar para a minha mãe dar as boas notícias.
- Pronto. James, é sério, espere para ser trocado pelo celular. Mulher quando começa a falar é um problema. – eu falei para logo receber um soquinho de Dorcas.
- Ei! Quem vê você falando assim pensa que eu sou quase um papagaio! Rum. – Dorcas disse fechando a cara, e eu a abracei a beijei sua bochecha.
Ela me beijou de volta e se levantou.
- Vem. Vamos lá fora. – ela pegou minha mão e me levou até o lugar onde sempre ficávamos.
Ela me beijou e eu resolvi perguntar:
- Então? Como é ter um namorado que pode ver o futuro? – ela mordeu o lábio inferior.
- É o máximo. Não sei como pude conviver sem ele por tanto tempo. Acho que fui uma idiota. – ela revirou os olhos e começou a brincar o com botão da minha pólo.
Desviei o olhar e comecei a encarar o restaurante.
- Nunca pensei que a porcaria da obra que me acordava todos os dias às seis da manhã durante as férias me traria o que eu mais amo nesse mundo hoje. – eu falei e ela me encarou sorrindo.
- Nunca pensei que morar na Califórnia com o meu pai sendo dono do restaurante que trazia o nome do meu ursinho de pelúcia me traria o que eu mais amo nesse mundo hoje. – ela falou e me beijou de novo.
Eu senti o meu bolso vibrar e ouvi um toque estranho e alto vindo do meu bolso. Era meu novo celular. Cortei o beijo para atender, quando Dorcas revirou os olhos.
- Alô? – eu atendi e ouvi a voz de Lily.
- Haha! Tá funcionando mesmo! Olha James!
N/A.: NÃO! Não pode ser verdade, eu nunca mais vou escrever em Johnny Rockets, é isso mesmo? Acabou? D: Eu acho que nunca me apeguei tanto a uma fic assim (mentira, só a Like a Princess, meu bebê), e só de pensar que eu terminei e que eu não vou mais fazer o Remus não usando o seu gift me dá uma dorzinha no coração, sabe? Achei a cena do reencontro muito melosa e repetitiva, ficou não ficou? Decepcionei muito no final? Deixa só eu contar um segredo: eu nunca terminei uma fic, essa é a primeira. Por algum motivo, eu sempre excluía as outras, falta de ânimo/inspiração/comentários... E também porque eu não tinha encontrado o meu shipper, entendes? Como a Nine e a Lau encontraram SM, eu encontrei RD e é isso que eu quero escrever, é o que eu sei escrever. Acho que é isso. Espero que você tenham gostado de lê-la tanto quando eu amei escrevê-la. Júnior para sempre (L).
Gih Meadowes
N/B.: VOCÊ TERMINOU UMA FIC, GIH! Emocionante, né? Aposto que sentiu as patinhas tremerem e tudo... E realmente, dizer farewell pro Remus com gifts é dureza, ele é tão fofo! OMG! E claro que não decepcionou com final, ele ficou mara... Mas que eu quero mais, ah... Isso eu quero! Eu fiquei com vontade de Johnny Rockets II – O Burger King Contra-Ataca! Sentiu o poder, né? O Johnny Rockets se vê ameaçado com uma filial do Burger King que abriu lá, o Brad se muda para a mesma cidade que Dorcas, Remus e Lily vão para o Nacional... *-*
E quanto ao seu shipper, não posso concordar mais com você... Não sei da onde você tira tanta inspiração pra RD, falling in love again. foi tão difícil de escrever, em contra partida SM... AMO! Falando em SM, eu preciso de the black thing, PRECISO! Ok? u_u
E é isso, agora me despeço de vocês e da Júnior, vou sentir saudades disso. :/
Miss Laura Padfoot
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