Capitulo 10
Capitulo 10
Gina observou as demais mulheres que se encontravam no recinto exclusivo do hipódromo com certa apreensão.
Era o início da temporada de corridas e suspeitava que agora, um mês após o casamento, deveria estar familiarizada com o ambiente agitado e sofisticado dos eventos sociais de que deveria participar como mulher de Harry Potter.
No curto período de tempo em que estavam casados já haviam assistido aos campeonatos de tênis e a um famoso torneio de golfe, além de uma série de eventos comerciais patrocinados pela família real nos quais Harry, um de seus arquitetos favoritos e parceiro de negócios, representava um papel de importância primordial.
E agora, dentro de alguns dias, ocorreria o mais prestigioso acontecimento do calendário social de Zuran, o Grande Prêmio de Zuran, uma das corridas de cavalos mais glamourosa do mundo.
Cavalos, treinadores, jóqueis, proprietários e suas mulheres elegantes vinham chegando a Zuran durante todo o mês. Toda a cidade se encontrava num estado de animada expectativa por causa da corrida e seu possível vencedor.
Harry inscrevera seu cavalo, um animal americano de três anos, treinado na Irlanda e que ficava nos estábulos, próximo à pista de corridas. Juntamente com poucos proprietários favorecidos, Harry teve a permissão de usar a pista para treinamento.
Gina e Harry deveriam entreter um grupo de empresários europeus que ficariam hospedados em seu hotel durante a semana das competições.
Diferente das outras mulheres, Gina não considerou necessário viajar até Paris ou Milão para comprar algum traje especial para o evento. Em vez disso, preferiu ficar na cidade e acompanhar a chegada de um famoso estilista que lhe fez o chapéu ideal para assistir às corridas.
O casal recepcionou diversos políticos, esportistas e empresários do mundo inteiro na estonteante vila que Harry projetou e em seu oásis privativo. Em nenhuma dessas situações ele deixou de representar o papel de marido devotado.
No entanto, em particular eles agiam de maneira bem diferente. Dormiam em quartos separados e quando não participavam de reuniões sociais eles mal se viam.
Harry trabalhava em um de seus empreendimentos espalhados pelo mundo ou, quando se encontrava em casa, visitava os estábulos para conferir o desempenho de seus cavalos juntamente com seu treinador particular.
Evidentemente, Gina tinha seus próprios compromissos. Fora convidada a entrar no Clube das Senhoras de Zuran, presidido pela princesa. Nos almoços e eventos beneficentes de que participava fez amizade com a moça que fora a principal ajudante em seu casamento, uma parente de sua tia.
O bom senso lhe dizia para encarar o fato de não estar grávida como uma boa coisa. Em vez disso, contudo, passava a noite chorando silenciosamente em seu quarto. Se tivesse um filho, ao menos teria a oportunidade de possuir algo dele que pudesse amar publicamente.
E essa era a dor que aos poucos a consumia.
Entretanto, aos olhos das outras pessoas ela certamente parecia alguém bastante feliz, Gina pensou consigo enquanto se admirava em frente ao espelho.
Harry, que ficaria ausente pelos próximos dois dias em viagem de negócios, havia mantido sua promessa e não tentou tocá-la.
Além disso, ele demonstrava ser extremamente fácil manter sua palavra, sua postura fria e educada enchia Gina de aflição enquanto lutava consigo mesma para conter a fúria de seus desejos e emoções.
Como era possível querê-lo tanto, quando era evidente que ele não a desejava? Gina passava as noites em seu leito ansiando por ele, desejando-o, pensando nele, criando fantasias a seu respeito e, pela manhã, despertava invadida por tal sensação de desespero que chegava a sentir desprezo por si mesma.
Ele a tratava como a uma visita em sua casa, uma estranha com a qual ele devia ser educado. Gina não tinha a mínima idéia do que Harry pensava sobre o casamento ou até mesmo sobre ela, e isso intensificava sua solidão. Não era certo viver daquele jeito, e seu corpo, sua mente e seu coração rebelavam-se.
Gostaria de poder partilhar toda a sua vida com o homem que amava, mas como fazê-lo se esse homem era Harry, um homem que não a amava! Um homem em quem não podia confiar?
Enquanto arrumava uma pequena mala para passar a semana de competições no hotel, um leve estremecimento de antecipação a invadiu diante da possibilidade de poder ficar perto de Harry. Afastou a idéia com raiva e procurou lembrar-se de que deveria conversar com o treinador sobre os arranjos a serem feitos para a visita dos convidados de Harry aos estábulos.
Apesar de estarem somente no mês de março, a temperatura chegava a mais de trinta graus e Gina vestiu apenas uma calça jeans, uma camiseta de mangas curtas e um chapéu para proteger-se do sol.
O jovem motorista abriu-lhe a porta do carro com um sorriso.
Gina programou sua saída para que coincidisse com o final do treino matutino dos cavalos e chegou ao haras no momento em que os cavalos voltavam às cocheiras.
O administrador de Harry conversava com o treinador quando Gina chegou. Alguns grupos de pessoas passeavam pelo estábulo.
Gina se aproximou sorrindo quando viu que um garoto corria pelo terreno diretamente na direção do jovem e arredio cavalo que era conduzido por um jovem rapaz.
Quando o cavalo empinou, assustado, Gina instintivamente pulou para frente empurrando o garoto para longe das patas do animal.
Gina ouviu um tumulto ao seu redor: o relinchar de medo do cavalo, o grito de pavor da criança, o desespero do condutor, as vozes dos visitantes, quando sentiu a respiração faltar-lhe e uma explosão de dor em seu peito seguida de uma terrível sensação de vazio ao atingir o solo.
Ainda zonza, Gina abriu os olhos.
- Ah, que bom, você finalmente recuperou a consciência.
A enfermeira sorriu para ela. Gina tentou se mover e sentiu uma dor intensa no ombro.
- Não se preocupe, não é grave. É só uma luxação, nada demais. - a enfermeira a confortou calma. - Você teve sorte e o garoto que salvou teve mais sorte ainda.
A criança! Ansiosamente Gina conseguiu sentar-se apesar da dor intensa em seu ombro.
- Você tem certeza de que ele está bem? - indagou.
- Ele está bem. Na verdade eu acho que o pai dele ficou com mais medo que o menino. Eles são parentes da família real. Primos, eu acho. O pai do garoto não sabe como lhe agradecer. Ele acha que o cavalo poderia tê-lo matado se você não o tivesse empurrado.
- Não foi culpa do cavalo! - Gina protestou. - O estábulo estava cheio, e o animal ficou nervoso... Ai! - ela gemeu quando a enfermeira ajustou a atadura em seu braço.
- Não se preocupe, eu só estou conferindo se você parou de sangrar.
- Sangrar? - Gina franziu a testa.
- O casco do cavalo também atingiu seu braço e arranhou sua pele. Mas parece bom agora.
- Certo, nesse caso eu posso me vestir e ir para casa. - Gina disse.
- Não até que o médico lhe dê alta. - a enfermeira avisou.
Meia hora mais tarde Gina conversava com o médico.
- Veja, eu não posso passar a noite aqui. - disse com firmeza. - Nós estamos a menos de uma semana da corrida e eu preciso fazer várias coisas. Você mesmo disse que há noventa e nove por cento de chance de eu não precisar engessar e...
- Eu ainda acho melhor você passar a noite aqui, só para garantir. - o doutor insistiu.
- Não vai ser preciso. Estou me sentindo muito bem.
- Nós devemos pelo menos avisar o seu marido sobre o que aconteceu. - o médico persistiu.
Harry, Gina estremeceu. No momento ele se achava em Londres resolvendo um problema referente à compra de um novo hotel. Ele só poderia voltar dali a dois dias e ficaria extremamente aborrecido por ter de voltar e auxiliar a esposa que nada significava para ele!
Com determinação Gina convenceu o médico de que não havia necessidade de atrapalhar Harry com esse pequeno acidente, pois ele voltaria dentro de poucos dias.
Foi bem mais difícil convencer o doutor a deixá-la ir para casa, ele apenas consentiu quando Gina lhe garantiu que haveria alguém em casa para fazer-lhe companhia.
Uma hora mais tarde estava a caminho de casa cerrando os dentes com a intensa e inesperada dor que lhe percorria o ombro, enquanto o jovem e ansioso motorista dirigia devagar e com cuidado para a vila.
Uma vez lá, os cuidados exagerados dos empregados de Harry quase a exasperaram e ela teve que insistir para que não a tratassem como uma frágil peça de porcelana.
No período de uma hora recebeu inúmeras ligações preocupadas e o grande hall de entrada ficou repleto de flores, incluindo um enorme arranjo enviado pela família real agradecendo-lhe por ter salvado um de seus membros.
Ignorando a dor persistente que mesmo os fortes analgésicos que tomara no hospital não conseguiam debelar, Gina entrou em seu escritório para examinar algumas sugestões de cardápios que recebera do chef do hotel.
Seus convidados iriam jantar em uma sala privativa do hotel e Gina trabalhou noite adentro, estudando meticulosamente as características dos hóspedes e a melhor combinação de pratos para eles. Fez uma breve pausa quando a governanta da casa trouxe-lhe uma refeição leve e quis confirmar mais uma vez se estava tudo bem. À meia noite, Gina guardou seus papéis e dirigiu-se ao seu quarto.
Os empregados que viviam na vila tinham aposentos separados da casa principal. Gina ignorava o que a governanta achava de dois recém-casados que dormiam em quartos separados, mas soubera que Harry havia redecorado toda a suíte antes do casamento, mesmo a casa sendo totalmente nova.
A vila combinava o melhor das culturas oriental e ocidental, e possuía um ar limpo, quase minimalista que lhe lembrava certas casas exclusivas da costa oeste americana pertencentes a amigos de seus pais e em que a simplicidade era amenizada com intrigantes peças antigas. Na vila de Harry o toque de uma decoração moura e tradicional realmente agradava a Gina. Até mesmo as cores que ele escolhera eram agradáveis aos olhos: leves tons de areia, suaves terracotas, delicados verde-azulados aqui e ali quebravam o tom neutro das cores naturais.
Esculturas fantásticas e peças de arte mostravam sutilmente a riqueza e o bom gosto de Harry. Os tecidos eram delicados ao toque e aos olhos, mas ainda assim a casa parecia um lugar estranho e hostil para Gina.
Apesar de sua elegância e conforto, faltava algo essencial.
Era uma casa destituída de amor que não se podia chamar de lar.
Gina soltou um leve gemido quando removeu a atadura do ombro e verificou com alívio que o ferimento estava com bom aspecto e já não sangrava. Debaixo do jato morno do chuveiro ela fez uma careta. O médico a alertara de que a dor a acompanharia ainda por alguns dias.
Livrando-se da toalha, deslizou nua para baixo dos lençóis.
A cama se encontrava agradavelmente fresca e naquele dia estava coberta com lençóis de linho imaculados. Gina virou de lado no leito enorme e sentiu-se tristemente consciente do fato que, apesar de casada, ainda vivia a vida de uma mulher solteira.
A vida de uma mulher cujo marido não a queria, não a desejava, não a amava. Enquanto ela...
Não se passara uma noite sequer sem que Gina ansiasse pela presença de Harry ao seu lado, sem que quisesse reviver as horas passadas em seus braços no oásis. Cansada, fechou os olhos e lutou contra as lágrimas que insistiam em deslizar-lhe pela face.
Abruptamente, Gina abriu os olhos, estremecendo ao tentar mover o ombro.
- Gina, está tudo bem?
Soltou um pequeno grito de surpresa quando viu Harry sentado na borda de sua cama.
- Harry!
Ignorando a dor constante, puxou os lençóis e com o coração aos saltos ela sentou-se na cama.
- Você não estava trabalhando? O que está fazendo aqui?
- O que você acha que eu estou fazendo aqui? - ele devolveu com ironia. - Eu recebi um recado dizendo que você tinha sofrido um acidente e estava machucada. Naturalmente eu peguei o primeiro vôo para casa.
- Você não precisava ter feito isso. - Gina protestou. - Eu estou bem... É só um ombro machucado. - acrescentou.
Enquanto falava, Harry acendeu a luz do abajur ao lado de sua cama.
Gina respirou fundo quando pôde enxergá-lo com clareza.
Nunca o vira com o semblante tão preocupado.
- Desculpe por ter feito você voltar. - começou a dizer.
- O que você está dizendo? - Harry interrompeu. - Por acaso estar casada comigo é tão insuportável que você prefere se atirar embaixo das patas de um cavalo?
Gina o encarou, espantada com a mágoa contida em sua voz.
- Não foi isso que aconteceu. - ela protestou. - Havia uma criança... Eu simplesmente agi por instinto, como qualquer um teria feito.
Ele franziu a testa.
- Eu não sabia sobre a criança, só que você tinha sofrido um sério acidente e que insistiu em deixar o hospital contra a vontade do médico.
- Mas eu só tive uma luxação no ombro. - Gina garantiu, feliz com a evidente preocupação.
- Quando telefonei para o hospital, o médico disse que estava preocupado com uma possível complicação em seu ferimento.
- Você voltou por causa disso? - Gina indagou incrédula.
- Ele me avisou que você não deveria ficar sozinha. - Harry respondeu com secura.
- O médico me disse que a chance de uma complicação era mínima e que eu ficaria bem. E eu não estou sozinha com esse monte de empregados. - ela começou a dizer.
- Eles não sabem cuidar de você. - Harry a interrompeu. - Mas eu, sim.
Enquanto ele falava, Gina percebeu o quanto parecia cansado.
- Harry, eu estou bem. Escute, por que você não vai até a sua cama e...
- Eu vou ficar aqui.
- Não precisa. - Ela suspirou. – Se não estivesse bem eu teria ficado no hospital.
- Eu só vou sair daqui quando tiver certeza de que você está bem.
- Faça como achar melhor, Harry, mas não há necessidade de você ficar aqui.
- Volte a dormir. - ele pediu simplesmente, estendendo a mão para apagar a luz.
Gina moveu a cabeça devagar. Ouvia a respiração de Harry, mas não conseguia vê-lo sentado na cadeira ao seu lado.
E, então, viu-o deitado de costas na cama, profundamente adormecido.
A lua cheia lançava alguns raios prateados através da cortina de seda. Apoiando-se sobre o cotovelo, Gina observou Harry.
Vê-lo dormindo e parecendo tão vulnerável encheu seu peito de ternura.
Ele havia desabotoado a camisa azul-clara que contrastava com a pele morena. O cansaço estava evidente no seu semblante. Os sentidos de Gina foram aguçados por aquela figura máscula. Antes que pudesse se conter, estendia a mão para tocar-lhe o queixo levemente e sentiu a ternura dar lugar a um ardente desejo.
Como seus dedos tremiam, ela afastou a mão, mas não conseguiu parar de admirá-lo; seu olhar correu lentamente pela boca, pela garganta e por fim parou no peito nu.
Agora não eram somente seus dedos que tremiam, mas sim todo o seu corpo! Podia sentir dentro dela uma onda de desejo que cresceu rapidamente e a inundou.
Atormentada, ela murmurou seu nome, e em seguida contraiu-se quando percebeu que ele acordava.
Quando ele abriu os olhos, Gina se encontrava encolhida na cama, e fingia que dormia.
- Gina? - Ela percebeu o tom ansioso na voz sonolenta de Harry. - Gina, acorde. - ele ordenou.
- Harry, está tudo bem, a dor está diminuindo. - ela o tranqüilizou, fitando-o, enquanto ele estendia a mão na direção dela.
De repente, ele ficou imóvel, a mão no pescoço de Gina, o olhar fixo nos seios dela.
Ela soube instintivamente que Harry a queria, mas sabia também que ele não quebraria a promessa de não tocar em seu corpo.
Tudo o que precisava fazer era puxar os lençóis e afastar-se dele. Se era isso que queria...
E se não fosse? Absorvendo com dificuldade o que se passava por sua cabeça, ela o encarou. Podia sentir que ele a olhava com avidez e paixão. Desejando ser tocada, seus mamilos endureceram e um arrepio percorreu-lhe a espinha.
Alcançou com a mão o braço de Harry e o acariciou lentamente.
Sentiu-o estremecer com o toque. O que ele pensava? O que sentia? Um impulso de excitação dominou seu corpo quando seus olhares se encontraram.
- Harry, me abrace. - pediu com ousadia e ele a envolveu fortemente com os braços, seus corpos ficando colados como se fossem um só. - Faça amor comigo! - ela suspirou com ardor em seu ouvido.
Gina ouviu e sentiu o som rouco que escapou da garganta dele! Frustração? Desejo?
Seu corpo reagiu de imediato, e seus lábios entreabriram-se diante do prazer selvagem do beijo de Harry.
Num ímpeto irracional sua mão pressionou a cabeça de Harry contra a sua para que ele aumentasse a intensidade do beijo.
Gina sabia que deveria estar horrorizada e desprezar seu comportamento, que deveria controlar seus instintos. Em vez disso, porém, seu coração batia com força dentro do peito e seu desejo explodiu dentro dela. Esperara tanto por aquele momento, precisara tanto dele!
- Gina. - ouviu a voz rouca de Harry. - Isso não é...
Ele moveu-se e sua mão roçou acidentalmente o seio de Gina, fazendo-a estremecer. Na escuridão percebeu como ele admirava seus seios na luz prateada da lua.
- Gina? - Harry murmurou, dessa vez com a voz carregada de sensualidade.
Sentia o poder que esse desejo lhe dava. Sentia-se a tentação em pessoa, prendendo a respiração enquanto desejava que ele a tomasse, já antecipando o prazer que a esperava.
Muito devagar, a mão dele se moveu sobre seu seio. Gina suspirou, trêmula, fechou os olhos quando ele lhe acariciava com toques delicados, tão leves que pareciam uma simples brisa, mas tão sensuais que seus seios pareciam arder de paixão.
- Gina...
Seu nome foi murmurado em meio a beijos demorados que ele espalhava ao redor de seu pescoço como se fossem um colar.
Um colar que lhe caía por entre os seios e deslizava na direção de seu ventre.
Gina começou a tremer. Pequenos e secretos tremores, de inicio, mas quando Harry tomou-lhe um seio nas mãos enquanto descrevia pequenos círculos com a língua ao redor do mamilo rosado do outro, eles se transformaram em estremecimentos incontroláveis de prazer mudo. E depois não mais tão mudos, quando ela se viu obrigada a morder o lábio inferior para impedir-se de soltar um alto grito de prazer.
Harry, ao perceber-lhe a reação, abandonou seu mamilo para observá-la e deslizou um dos dedos em sua boca, libertou-lhe o lábio e pediu, rouco:
- Morda-me, Gina.
Todo o corpo de Gina reagiu às palavras dele, envolvido em um desejo que ardia em seus olhos.
- Sim, sim. - ele pediu, com selvageria, sentindo a fome silenciosa do corpo dela, vendo o desejo em seus olhos. – Sim. – Harry repetiu com mais suavidade. - Tudo o que você quiser, Gina, até que terminemos juntos o nosso tormento.
Ele falava e a beijava ao mesmo tempo. Minúsculos beijos torturantes, enquanto suas mãos lhe contornavam o corpo, incansavelmente.
Gina gritou numa recusa chocada quando a língua dele tocou-lhe o sexo e mais uma vez, um grito rouco, baixo e gutural diante do prazer que ele lhe oferecia. Quando, porém, ele gemeu em resposta e colocou a mão dela no corpo dele, a reação de Gina o fez erguer a cabeça e exigir:
- Acha que só você tem prazer com o que eu faço, quando sinto você, seu corpo, seu calor? Estava ansioso por esse momento, Gina... ansioso em possuí-la.
Harry parou de falar e beijou-lhe o interior da coxa. Gina estremeceu e gemeu quando ele a beijou mais uma vez, com maior intimidade. De repente, ele estava ali, onde ela mais o queria, enchendo-a de poderosas e incessantes sensações de êxtase inigualável.
Ela não queria que aquilo terminasse, porém sabia que morreria se não atingisse o clímax. Gina achava que já conhecia a sensação, o prazer, a emoção, mas quando os espasmos começaram e ela sentiu o próprio Harry realizar-se em seu íntimo, soube que tudo que conhecera antes era apenas uma pálida sombra do verdadeiro prazer.
Agradecimento especial:
Lê Black: Que bom que gostou da fic, leu rapidinho hein? Bem, a adaptação vem de um livro com o mesmo nome, a autora é a Penny Jordan. Ela tem alguns livros muito bons, embora eu não goste de alguns outros dela. Abraços.
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