Conhecendo os pais
Albus estava completamente preocupado. Uma hora estava vendo o pai completamente morto, outra hora ele volta no tempo e encontra o pai com apenas quinze anos de idade. O que era aquele colar misterioso? Por que voltaram tanto no tempo? São perguntas que estavam na cabeça de Albus e que não saiam de lá por mais que quisesse.
- Sim, sou Harry Potter. – Disse o garoto e fitou Albus. – Quem é você?
- Albus Po... – Antes que pudessem continuar Rose deu um beliscão nele. – Ai!
- O nome dele é Albus Severus. – Rose apontou para James. – Esse é James Severus e essa ao lado dele é Lílian Severus. Eu sou Rose Delacour, esse é Scorpius Delacour, meu irmão e essa é...
- Lisa Delacour.
- Delacour? – Perguntou Rony – Vocês têm algum parentesco com a Fleur Delacour?
- Claro, é nossa prima.
- Vocês não se parecem muito, e engraçado o sobrenome de vocês três, é o nome do nosso professor de Poções.
- Sério? Qual o nome dele? – Rose mentia muito bem.
- Severus Snape.
- Mera coincidência. – Disse James, de repente.
- Ah então ok, tchau, vamos procurar uma cabine. – Então o garoto ruivo e Harry saíram dali.
- Uffa, foi por pouco. – Disse Rose.
- Você é muito inteligente. – Elogiou Albus. – Agora como voltamos ao nosso tempo?
- Bem... Eu não sei. – Albus ficou triste com a resposta. – e mesmo que soubesse, não voltaríamos agora.
- Por que não? – Perguntou Lisa.
- Bem, se mamãe te deu isso e pediu pra usarmos, é porque querem que agente faça alguma coisa, talvez até mude alguma coisa. – De repente o colar brilhou e alguma coisa saiu dele, um pequeno papel, que logo foi crescendo e foi parar na mão de Albus, que o leu.
Albus, meu filho, eu e sua mãe sentimos muito pelo que está acontecendo, mas é preciso. Filho, eu não posso contar quase nada nesta carta, e bem, acredito que esta seja a sua primeira missão. Você vai entender tudo, principalmente com a ajuda da nossa futura nora. E não discuta com a carta, ouviu? Filho, nós te amamos e estamos todos anciosos para o sucesso da sua primeira missão, e sabemos muito bem que vai ter sucesso. Bem, é só isso, se cuide!
Com muito Amor e Carinho
Harry Potter & Gina Potter
Albus releu a carta três vezes, aquilo certamente o acalmara. Olhou ao redor e todos estavam com uma carta, até mesmo Lisa. E a mesma sorria para a carta. Percebeu então que Albus a olhava.
- É do meu pai. – Ela disse – Diz aqui que nós podemos melhorar o futuro, e se duvidar eu posso rever minha mãe, que morreu há algum tempo.
- Lisa... – Disse Albus – Scamander. Você é Lisa Scamander, filha de Luna Scamander e Rolf Scamander.
- Sim, fui a primeira filha deles, antes de Lorcan e Lisandro.
- E você é da grifinória e estuda no mesmo ano que o meu irmão?
- Sim e ele me tira do sério.
- Pelo menos ele é carinhoso com você. – Albus falou isso, apesar de não perceber que falara, e James o fitou. Albus percebeu e o James parecia estar se sentindo bastante culpado. James virou o rosto. – Mas então, eu não sabia que a Luna estava morta.
- É... – Albus notou a tristeza de Lisa – Ela estava muito estranha, ela morreu a uma semana mais ou menos. Tenho estado muito triste, mas ainda acho estranho que ela disse que iria ver seu pai Albus.
- Meu Pai?
- É, e ela disse para eu me cuidar, ela disse para eu se preocupar comigo. Papai deve saber de alguma coisa, mas nunca quer falar comigo sobre isso. A única coisa que ele me disse era para eu encontrara vocês quando chegar no trem e bem, quando eu ia vindo apareceu um dementador e aconteceu aquilo... – Lisa notou o rosto de Albus se contrair e ele olhar pra baixo.
- Scorpius... – falou Lisa.
- Oi?
- Sabe que vai ver seu pai né?
- Sei...
- Sabe que todos sabemos que hoje ele mudou, eu tenho certeza absoluta disso, já que podemos considerar ele e papai amigos, não mantem muito contato, mas ainda amigos. Porém, agora ele não está como é no futuro.
- Eu sei... – Albus olhou o rosto triste de Scorpius.
- Ei cara, não se preocupa não, logo vamos resolver isso tudo e pronto.
Scorpius voltou a fitar a carta que recebera. Albus olhou de relance e a carta dizia que Draco e Astoria estavam orgulhosos de Scorpius e que eles o amavam, e também dizia que não era para o filho se aproximar de Draco, pois ele não era no passado o que é no futuro.
- Albus...
- Você trouxe os livros que seu pai lhe deu?
- Como você... Ah eu trouxe.
- Me dê. – Ele deu os livros a ela, que começou a ler.
Passaram-se alguns minutos até que Rose parou de ler os livros e guardou-os em uma bolsa que carregava. Albus à olhou com curiosidade, mas ela apenas lhe lançou um olhar que dizia para ele que explicava com melhor e com mais calma depois. Ouviram um barulho de trem, significava que estavam chegando a Hogsmeade em apenas alguns minutos. Fecharam as cortinas da porta e uma corta ao meio da cabine, que dividia os meninos e as meninas, e começaram a se despir e colocar as vestes da escola. Rose fez as cortinas desaparecerem e eles finalmente saíram do trem e começaram a caminhar.
- Vai ser estranho, não é? – Comentou Rosa.
- Ver os nossos pais aproximadamente da nossa idade? Absolutamente sim, estou até pensando em fingir ter a idade do Albus, só para ver o papai. – Albus tinha uma estranha sensação de que James queria se aproximar dele, mas ignorou. Lisa olhou para Rose.
- Rose... O que vamos fazer?
- Bem, tem uma carta a dumbledore aqui. – disse Rose amostrando a carta a todos. – Mas é enfeitiçado, então não pude ler. Tenho certeza de que todas as cartas vindo desse colar estão enfeitiçadas... Quero dizer, só podem ser abertas para quem for destinada. – disse ao ver a cara de não entender nada dos amigos.
- Parem. – Disse Lílian. – Olhem ali!
Todos olharam para onde ela estava apontando. Havia cinco pessoas no lugar, sentados em uma carruagem. Harry, Hermione, Rony, Neville e Luna eram essas pessoas, e estavam indo diretamente para Hogwarts. Viram uma carruagem sobrando e todos se apertaram nela e foram diretamente para a escola. Ao chegar, Albus e Scorpius se esconderam na mesa de Sonserina, Rose foi diretamente para Corvinal, Lílian, James e Lisa foram para Grifinória e a seleção de casas começou, por fim o diretor falou.
- Antes de começarem a comer, quero apresentar à vocês os nossos seis novatos, que vieram estudar esse ano aqui em Hogwarts. Podem vir, garotos. – Disse Dumbledore olhando Albus, Scorpius, Rose, Lílian, James e Lisa. Dumbledore sorria, e os seis, com medo, foram diretamente a Dumbledore, que sussurrou – Quero os seis na minha sala depois do jantar.
O jantar ocorreu bem, eles voltaram à mesa que estavam e comeram normalmente, como se fossem daquele tempo. Ao acabar o jantar, Albus e Scorpius foram se encontrar com os outros quatro e foram direto para a gárgula onde se encontrava a sala do diretor.
- E agora? Não temos a senha...
- Papai disse que sempre tinha algo haver com comida... Deixa eu ver... Ovos de hipogrifo? Picolé de framboesa? Frango cozido? – A gárgula continuou parada e todos ficaram tentando, até que Rose pensou em algo.
- Bolas de dragão. – A gárgula se abriu e todos subiram para a sala de Dumbledore.
- Bolas de dragão? – Perguntou Albus a ela.
- Lembro-me da história de quando a mamãe estava fugindo do encontro com um rapaz... Ela até pediu pro tio Harry destrair ele e o tio disse que ele comeu bolas de dragão, vomitou no pé do Snape e levou...
- Silêncio. – Disse Dumbledore, em um tom calmo e sereno. – Não diga mais nada, senhorita, você sabe porque, a menos que...
- Sim, sinto muito. – Dumbledore apenas sorriu para a menina.
- Não sinta, a morte é apenas mais uma aventura na vida, não deve ser vista como algo triste. Enfim, há algo que queiram me contar?
- Er... – Albus olhou atentamente Dumbledore, tomou coragem e começou. – Estávamos vindo para Hogwarts, e houve um ataque de dementadores, nossos pais vieram e morreram por nós, a tia Hermione nos deu um colar e nos pediu para apertar, apertamos e bem, estamos aqui.
- E eu por acaso poderia ver este colar?
- Claro. – Albus o entregou o colar, e assim que tocou a mão de Dumbledore, brilhou intensamente, e do colar saiu um papel que logo foi crescendo e ficou do tamanho de uma carta. Dumbledore leu atentamente a carta.
- Ótimo, digam os seus nomes. – Albus ia falar, mas Rose se antecipou.
- Rose Delacour...
- Senhorita, sei que é completamente contra as regras, mas como você mesma me confirmou, eu estarei morto e creio que nada que me diga ou faça em relação à mim chegue a alterar o futuro, então, diga-me os seus nomes verdadeiros. – Rose o olhou timidade e começou novamente.
- Sou Rose Weasley. O que lhe entregou o colar é Albus Potter, e aquele garoto alto é James Potter, a menina ao seu lado é Lílian Potter. Esse loiro aqui é Scorpius Malfoy e essa loirinha é a Lisa Scamander.
- Ótimo. Sinto em lhes dizer que vocês não ficarão muito nesse tempo. James, quero que vá ao salão comunal da grifinória e chame os seus pais e os pais de Rose. Rose, quero que vá ao salão comunal da corvinal e chame a mãe da senhorita Scamander. James, a senha é Guerreiro Leal e Rose, creio que sabe o que fazer. Scorpius, vá até o salão comunal da Sonserina e chame o seu pai. A senha é Sangue Real. Agora vão. – Eles foram, meio receosos. – Sentem-se e aguardem, conversem e divirtam-se um pouco enquanto isso. – Dumbledore disse e começou a escrever uma carta.
Após alguns minutos, a porta da sala se abriu e nela entrava Harry Potter, Hermione Granger, Rony e Gina Weasley, Luna Lovegood e Draco Malfoy. Draco e Hermione discutiam e Rony estava vermelho com vontade de matar Draco.
- Ora mas se eu te pego doninha. – Disse Hermione, o fitando com raiva.
- O que vai fazer, me dar um soquinho, ir embora e achar que me humilhou? Só podia ser uma sangue-ruim mesmo. Afinal, professor Dumbledore, quem são esses e o que o senhor que conosco?
- Sente-se e eu explicarei. – Ambos sentaram, e nisso Dumbledore passou a varinha no dedo, tirou algo e colocou na carta, que logo entrou no colar. – Bem, está havendo uma guerra no futuro e é contra algo que não há a mínima chance de matar, nem a maldição da morte pode matar essas criaturas, e a única coisa que pode mata-las é um objeto que há muito tempo foi perdido. Enfim, precisam encontrar esse objeto e só assim no futuro a comunidade bruxa e trouxa podem viver. Porém, hoje o objeto já deve estar destruído e então a única coisa a se fazer é voltar no tempo. Resumindo, vocês vão voltar ao passado e achar o objeto, dar para alguém cuidar e voltar para os seus respectivos tempos, e só, tudo que terão que fazer é isso, só creio que não será fácil vocês recuperarem o objeto.
- Senhor, eu entendi sobre a missão, mas quem são esses? – Falou Hermione olhando para os estranhos presentes.
- Creio que uma hora ou outra vocês acabarão descobrindo, mas caso isso não aconteça, será melhor. Tentem não insistir em perguntar a verdade a eles, porque eles são do futuro e isso poderia altera-lo, mas caso decidam fazer isso, sinto que não posso fazer nada para impedir. Só que eu não vou contar a vocês quem são eles. – Dumbledore fez um gesto com a varinha e então as malas dos alunos que se encontravam ali, inclusive os do futuro, estavam ali. – É hora de ir. – Ele fez outro gesto com a varinha e o colar cresceu de tamanho. – Apertem firmemente o colar, por favor. E façam um bom trabalho.
Todos apertaram o colar firmemente, como mandado, e tudo ao redor deles girou, com tal intensidade que por pouco alguns deles não desmaiaram. Sentiram tudo parar e os doze alunos caíram tontos no chão. Estavam na sala de Dumbledore, mas estavam completamente vazia. Eles começaram a olhar para o lugar, estava um pouco diferente. Todos entraram numa sala, exceto por Albus, que ficou parado olhando o lugar, mas de repente não conseguiu mais se mecher, tentando de tudo, mas permanecendo imóvel no lugar. Ouviu passos e uma voz jovem.
- Quem é você?
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