Os incríveis marotos
- Eu sou... Er... – Ele estava completamente nervoso, não sabia nem quem o havia paralisado e não poderia falar nada demais, ao menos que quisesse mudar o futuro.
- Albus, o que você está... – Scorpius olhou para os dois garotos ali, o que estava livre estava pronto para atacar Scorpius, mas este foi mais rápido. – Expelliarmus. – Nesse momento, o outro soltou Albus e foi atacar Scorpius, mas este tirou sua varinha. – POR QUE VOCÊS ESTÃO NOS ATACANDO? POR ACASO PIRARAM? – Com a “calma” voz de Scorpius, os outros da sala apareceram ali, mas o que mais ficou nervoso foi Harry.
- Quem são vocês? – Perguntou.
- Nós é que perguntamos, quem são vocês? E o que estão fazendo na sala de Dumbledore? – Perguntou um o moreno de óculos, olhando para os estranhos ali presentes.
- Por favor, peço que se acalmem. – Dumbledore entrou na sala, assustando a todos.
- Professor Dumbledore, acho que isso é o suficiente para responder suas perguntas. – Falou Albus entregando colar a Dumbledore, e assim que a mão dele tocou o colar, este brilhou e revelou uma carta à Dumbledore escrita por ele mesmo, que leu calmamente. – Entendo, entendo... Sentem-se, por favor. – Dumbledore pegou a varinha e convocou o chapéu.
- Meu amigo, Dumbledore, consigo ver o que está se passando de longe e creio que você também não tem duvida quanto a minha decisão.
- Sim, eu lhe entendo, deve ser pelo fato da coragem deles de atravessar a barreira?
- Provavelmente, e por eles ainda estarem de boca fechada. Creio que deve-se ter muita coragem para isso e até agora sei que não fizeram nenhuma besteira, nem mesmo Draco. Então, está mais do que decidido, vocês serão da Grifinória. – As pessoas do futuro fitaram o chapéu incrédulos, principalmente Draco Malfoy. Albus estava confuso, não sabia se estava feliz, mas definitivamente não estava triste. Ele não entendia o porque de o chapéu no futuro o indicar para Sonserina, se no passado o indicou para Grifinória. – Respondendo a pergunta que insistem em ficar na mente de vocês, meus caros, vocês acham que não tem que ter bastante coragem para fazer o que estão fazendo? Ou até mesmo permanecer firme e forte diante do que viram, e não pensar nem ao menos em desistir por nenhum momento? Sinto em dizer para alguns que não gostaram da decisão, mas esta é uma atitude de um grande grifinório, então contentem-se. – Falando isso, o chapéu sumiu dali, e a duvida na cabeça de Albus acabou, ele estava sendo bastante corajoso mesmo.
- Meus caros. – fez um movimento com a varinha – tudo está ok. Podem ir para o salão comunal e decidir o que fazer. Por mais que esteja errado, vocês tem que permanecer juntos, então todos serão do sexto ano, ok? Aqueles que não tiverem idade para tal, receio que estes dois poderão lhes ajudar um pouco. Senhor Potter e Senhor Black, conheço vocês e sabem o lugar exato para fazer isso. Esta será a detenção de vocês, e será uma detenção permanente, até o fim do ano letivo. Agora, vocês não tem que pedir desculpas a alguém? – Sirius e James fitaram Dumbledore, e então se viraram para Scorpius e Albus.
- Desculpa a gente aê, pensávamos que vocês eram intrusos e queriam roubar alguma coisa do tio Dumby. – Disse Sirius.
- É, a gente promete que não vai acontecer de novo, isso se virarem nossos amigos, porque a gente não exita em fazer algumas coisas com quem não gostamos. – Disse James sorrindo e Dumbledore apenas o olhou divertido.
- Certo, agora vão para o salão comunal e durmam. – Dumbledore olhou para Albus. – E não se preocupem, como vocês são de outro lugar, creio que queiram ficar junto. Então, usei um feitiço no quarto dos “marotos” – fitou James e Sirius que sorriam – Há mais cama la e é mais espaçoso, então podem dormir la. Bem, as meninas vão para o quarto de Lílian, usei um feitiço la também, tenham uma boa noite.
Albus olhou para o diretor admirado, pois pouco antes do diretor falar aqui, ele estava pensando aonde iriam dormir, já que tinham chegado aquela noite. Pensou, e concluiu que o diretor devia conseguir ler mentes, o pai falava que ele era um excelento bruxo, e vendo isso, Albus concluiu que ele era mais que um excelento bruxo, ele era o melhor bruxo existente naquela época. Continuou andando, seguindo Sirius e James. Em sua opnião, se não fossem tão travessos, dariam excelentes monitores. Sorriu com esse pensamento, imaginava se o seu avô fosse exemplar, e ao perceber que ele era seu avô, olhou para Harry. Este estava com uma face de completa tristeza, e ele o entendia. Para Albus, não era a coisa mais importante, pois ele cresceu recebendo carinho dos pais e tendo amigos. Mas para Harry, seria um enorme prazer poder mudar o futuro, mas ele sabia muito bem que há a possibilidade de ser pior, poderia chegar a nem existir, poderia ter morrido. Mas Harry não estava pensando nisso, ele apenas estava olhando para James, um olhar de um filho que estava morrendo de saudades do pai. Sem perceber, chegaram ao salão comunal da grifinória e foram para o dormitório dos marotos.
- Quem são esses? – Perguntou um menino de cabelo castanhos claros, que Albus identificou como sendo Remo Lupin.
- Hum, eu meio que não sei explicar, mas eles vão passar a dormir aqui. – Disse James.
- Deve ser por isso que colocaram mais camas! – Falou um garoto baixo e rechonchudo que Albus identificou como sendo Peter Pettigrew, o grande traidor, Albus sentiu nojo naquele momento.
- Não, eles colocaram as camas aqui porque os fantasmas passaram a dormir e agora todos os fantasmas do castelo vão dormir conosco. – Disse Sirius ironicamente.
- Sério? Mas por que eles passaram a dormir? Pensei que mortos não dormiam... – Perguntou Pedro, e todos observaram como aquele garoto era burro.
- Não liga Rabicho, o Sirius apenas estava te zoando. Enfim, bem vindos ao quarto. Meu nome é Remo Lupin.
- Peter Pettigrew.
- Sirius.
- Sirius o que? – Perguntou Lisa.
- Oras, Sirius, meu nome é Sirius.
- Deixa de ser demente Almofadinhas. O nome dele é Sirius Black, e eu sou James Potter. – Assim que James falou isso Albus detectou um problema, seu irmão tinha o mesmo nome de seu avô, olhou para Rose que apenas sussurrou um “está tudo sobre controle”.
- Bem, vamos as apresentações aqui. – Disse Rose. – Sou Rose Delacour.
- Albus Severus.
- Scorpius Delacour.
- Lílian Severus.
- Lisa Delacour.
- James Severus.
- Olha, mais um James, que legal. Acho que temos que da um apelido para diferencia-los. – Comentou Sirius.
- Que nada, é só chamar esse de James e chamar o outro de Pontas. – Lílian falou sem querer, e todos arregalaram os olhos para ela.
- Pontas? Como sabe do apelido do James? – Perguntou Sirius desconfiado.
- Enquanto vocês conversavam no corredor eu ouvi você chama-lo de Pontas, e achei bastante atraente e chamativo, não entendo o porquê, mas combina com ele. – Disse Lílian tentando reverter a situação.
- Iih olha la Pontas, essa ruivinha parece que gostou de você. Ruivinha, cuidado com a Lílian, ela não vai gostar nada de você dando em cima do senhor Potter aqui. Falando nisso, eu estou surdo ou você se chama Lílian? Decidiram copiar nossos nomes? Por acaso tem algum Sirius aê? – Sirius perguntou.
- Não, não acho que Sirius seja um nome interessante, sou muito mais James. – Comentou Lisa, e James, do futuro, olhou para ela sorrindo e a abraçou com um braço.
- Eu estou doido ou vejo um casal aqui? – Perguntou Sirius apontando para os outros dois, e Lisa rapidamente se soltou de James.
- Não está não, e nunca mais encoste a mão em mim, está me ouvindo?
- Esse seu tom não me convenceu loirinha. – Disse James a abraçando novamente, que por incrível que pareça, não fez nem menção de recuar.
- Enfim, creio que não terminamos as apresentações. As coisas dos nomes iguais resolvemos depois. – Comentou Remo olhando para os outros seis ali presentes.
- Eu sou... Sou... – Harry tentou falar, mas estava desesperado, não havia nenhum sobrenome que pudesse usar.
- Harry Severus, não? Resolveu assumir que é gay e ficou babando pelos marotos, maninho? – Harry viu que James o olhava sorrindo, e tinha que fingir também.
- Pelo menos comigo a garota que eu gosto, eu tenho certeza que também gosta de mim, maninho. – Comentou Harry sorrindo. – Enfim, Harry Severus, prazer.
- Hermione Granger – Ela olhou para os outros, pensou rápido e continou. – Rony, Gina, Draco e Luna Granger. E antes que perguntem porque somos diferentes na aparência. Os pais deles quatro foram mortos quando criança, meus pais os criaram. Eu sou uma nascida-trouxa, e foi bastante coincidência meus pais criarem eles e eles também serem bruxos. – Disse sorrindo, e se controlando pra não rir da cara de nojo de Draco quando ela o chamou de Draco Granger. – Enfim, ao amo bem meus irmão sabe.
- Legal, e se Rony não fosse seu irmão eu diria que vocês se pegam. – Hermione tossiu quando ele comentou isso e Rony ficou tão vermelho quanto seus cabelos, despertando um sorriso maroto no rosto de Sirius. – Mas creio que nem isso impessa vocês. – Completou, sorrindo marotamente.
- Enfim, vamos meninas, temos que conversar com as outras meninas pra falar que vamos dormir com elas. – E Hermione puxou as meninas do dormitório, sem dar tempo nem de ela falar.
- Amigo, creio que essa aí você vai conseguir pegar fácil, se já não estiver com ela, hein. – Comentou Pontas, fazendo Rony ficar mais vermelho que o próprio cabelo.
- Bem, ta na hora de dormir. Boa noite. – Disse Rony, que se deitou na sua cama e se virou para dormir.
Albus olhou seu pai indo até a janela, esperou um pouco e o seguiu. Sentou ao lado de seu pai, que o olhou e finalmente reparou na semelhança entre eles, poderiam dizer que são irmãos gêmeos e ninguém questionaria, e ficou pensando na possibilidade divertida de as pessoas acharem que eles eram irmãos gêmeos. Olhou para a janela e viu uma lua incompleta.
- Amanhã é lua cheia, não? – Comentou somente para Harry ouvir.
- Sim... Lua cheia. – Harry olhou para Albus. – Como você sabe sobre “isso”?
- Bem, acho que você não está perguntando sobre a lua. Ok, saiba que eu sou tão do futuro quanto você.
- Você... – Harry olhou atentamente para Albus. – é meu filho? – Albus apenas sorriu, sabia que não tinha problema Harry saber, o próprio Dumbledore permitiu, indiretamente, mas permitiu.
- Talvez.
- Posso perguntar quem é a sua mãe?
- Uma pessoa que você ainda não percebeu que ama, mas que daria a vida por ela. Posso te pedir um favor?
- Claro...
- Não comenta com ninguém sobre o que falamos aqui, tudo bem? Já estou arriscando mudar o futuro falando com você. E eu sei como está sendo difícil para você, digo, somos iguais na aparência e arrisco dizer que em todas as outras coisas. Mas no método de viver, bem... Eu cresci ao lado de pais que me amam e me dão carinho, sempre me dizendo o que é certo ou errado e me ajudando nas coisas da vida. Você cresceu ao lado de tios que não gostavam da sua presença, e que o maltratavam, e não o deixavam ao menos ter um amigo. – Albus olhou para o pai, e ficou que ele ficou feliz com as palavras. – Bom, eu estou cansado. Esse dia realmente foi estranho pra mim, não é todo dia que você volta ao passado e encontra seu pai com quinze anos e seu avô ainda vivo, preciso descansar pra amanhã eu conhecer você de outros meios que não seja história. Boa noite, aconselho que daqui a pouco durma também.
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