O colar dourado



Albus Severus Potter, ou simplesmente Albus, era filho de Harry James Potter e de Ginevra Molly Weasley, irmão mais novo de James Sirius Potter e irmão mais velho de Lílian Luna Potter. Fazia quatro anos que tinha entrado em Hogwarts com receio de cair na casa Sonserina, coisa que havia acontecido, porém acabou descobrindo que as pessoas não são o que aparentam ser em Sonserina e acabou sendo o melhor amigo de Scorpius Hyperion Malfoy, Filho de Draco Malfoy, um grande inimigo de seu pai no passado. Scorpius sempre o ajudava quando o irmão o afortunava por cair na casa Sonserina, porém Albus já não se importava mais com James. Albus estava idêntico ao pai quando este freqüentara seu quinto ano em Hogwarts, e no momento se via seriamente gostando de sua própria prima, Rose Jane Weasley, menina que sempre acompanhava ele e Malfoy em suas aventuras. Albus recebera de seu pai a capa da invisibilidade, enquanto James recebera o Mapa do Maroto e Lílian recebera o espelho de seu padrinho, Sirius, pois sempre ficava com saudades de falar com os pais e perturbou os pais até eles darem um jeito para isso. Albus dormia serenamente em seu quarto até que ouviu um som alto, acordou e procurou alguém pela cada, não havia ninguém. Derrotado, foi até a sala e viu foi uma carta.


 


Pegue a chave”


 


Ele não entendeu, porém pegou a chame ao lado da mesa e percebeu que tudo estava girando, não entendeu no começo, mas ao sentir o seu umbigo sendo puxado concluiu que aquilo era a chave de um portal. Ele então soltou e caiu em um lago. Estava pensando seriamente na possibilidade de algum inimigo ter seqüestrado seus pais e irmãos e esse alguém resolveu pegar uma grande peça nele deixando-o abandonado no meio do nada. Começou a andar um pouco até avistar uma grande casa, que parecia torta e que a qualquer momento iria cair, mas com a demora pra isso acontecer ele concluiu que estava sendo segurada por algum tipo de mágica. Nunca ouviu falar em nada parecido, porém logo percebeu o quão burro estava sendo, aquela era a Toca, casa de seus tios, Hermione e Rony, e então percorreu uma grande curiosidade dentro de si, e foi andando até a toca, pensando na possibilidade de que o pregador de peças também tenha seqüestrado seus tios. Por um momento se viu perdido em seu pensamento, até que foi acordado com vários rostos olhando para o mesmo e sorrindo, e só o que ouviu foi uma pequena frase gritada em uníssimo.


 


- Surpresa! – foi o que todos os rostos disseram, e ao perceber o rosto de desentendido de Albus, Rose resolveu perguntar.


- Albus, você sabe que dia é hoje?


- Um dia qualquer, não? – um grande riso de zombação percorreu pela sala e Albus reconheceu como sendo de James. – O que foi seu...


- Aqui não Albus – avisou seu pai, e Albus se calou quase que automaticamente. – filho, não acredito que esqueceu o seu próprio aniversário. Isso é sério?


- Aniversário o que?


 


Albus finalmente reparou no ambiente, estava tudo completamente decorado. Fogos de festa estavam percorrendo o ar, Albus percebeu que isso era coisa de George. Olhou um grande bolo com dois números flutuando sobre ele, e viu que era o numero 1 e 5, ou 15. E estava verde. A decoração era verde, e ele sabia exatamente o porquê disso, mesmo não tenho gostado muito. Ao olhar a imensa quantidade de presentes ao canto da sala, ele voltou seu olhar à família.


 


- Er... Muito obrigado por lembrarem de um aniversario que pertence à uma pessoa que não lembro do mesmo – Disse Albus envergonhado.


- Ah que nada irmãozinho. – Pela primeira vez, James não estava com o mesmo tom de voz egocêntrico e irritante de sempre, e por mais incrível que pareça, abraçou Albus.


- Er... Obrigado James. – Disse Albus se livrando do abraço.


 


Logo estava abraçando a todos os familiares ali presentes e estava agradecendo a todos. Quando foi abraçar Rose, ficou um pouco tentado a não deixar de abraçá-la e ficar ali com ela, por vários e vários minutos, mas não queria fazer isso na frente dos tios, pois já bastava ele ser de Sonserina, apesar de saber que a casa não é como todos pensam que é. Alguns minutos depois Hermione o arrastou para um canto longe de todos, dizendo que precisava conversar a sós com Albus.


 


- Aqui. – Disse ela tirando algo do bolso e colocando na mão dele – creio que alguma hora você precisará disto, mas eu quero ao máximo que você use com total sabedoria e use somente para fazer a coisa certa, tudo bem?


- Tudo... – concordou Albus, não fazendo a menor idéia do porque ela estava dando a ele um colar estranho.


- Eu quero ao máximo também que você não conte isso a ninguém, absolutamente ninguém. Talvez no futuro, caso você não saiba o que fazer com ele, poderá contar apenas a quem precisa saber, ou seja, seus MELHORES amigos está me ouvindo Albus? Apenas aqueles que você mais sente amor no coração, apenas aqueles que você tem certeza que o ajudarão, como seu irmão e sua irmã, por exemplo.


- Tia Mione, eu não estou entendendo por que... – Começou, mas foi interrompido por Hermione.


- Você descobrirá mais tarde, agora guarde isso e vamos voltar à festa.


 


Albus ficou sem entender absolutamente nada do que Hermione lhe dissera, e por incrível que pareça ninguém perguntou nada à ele sobre o que fora fazer com Hermione, mas agradeceu por isso e tentou esquecer o assunto, se juntando a pequena festa familiar. Algumas horas depois todos tiveram que ir embora, pois tinham assuntos para resolver. Ao chegar em casa, viram cartas no sofá vindas de Hogwarts com a lista de material do ano.  Albus leu entediado.


 


- Querida, ainda ta cedo, bem que poderíamos comprar a lista hoje.


- Certo. James, Alvo e Lílian, vamos até o beco diagonal.


 


Todos pegaram pó de flu e foram até o beco diagonal. Primeiro compraram os livros, depois a lista de outras coisas que os Albus, Lílian e James precisariam e por fim, foram visitar o tio, George, na Gemialidades Weasley. George recebeu os três muito bem, deu um grande abraço em sua irmã e em Harry, e disse para pegarem o que quiserem. James, obviamente, foi o que mais pegou coisas, Albus pegou coisas que o interessavam, somente o que achava útil e Lílian pegou varias coisas que a deixariam mais atraente. Demoraram, pois apesar da grande gentileza de George em oferecer tudo a eles, Harry fez questão de pagar, e no fim George foi obrigado a aceitar o dinheiro. Voltaram para casa e finalmente foram dormir.


 


- Levicorpus – foi só isso que Albus ouviu antes de perceber que estava flutuando no ar. Olhou para baixo e viu James rindo.


- Me solta.


- Como quiser maninho. – James o soltou e por pouco não caiu no chão.


- Saia daqui. – James riu e saiu do quarto.


 


Alguns minutos depois, Albus desceu com as malas prontas, e viu sua família o esperando para tomar um café da manhã. Harry deu uma olhada em Albus e o mesmo percebeu.


 


- Albus.


- Oi?


- Leve isto com você. – Harry disse o entregando uma pilha de livros. Albus se assustou.


- Pai, eu acho que eu já tiro notas boas.


- Ah, mas melhorar nunca é demais, não é? Sua mãe até que era muito boa.


- Falando na mamãe, cadê ela pai?


- Está resolvendo umas coisas para mim, e eu tenho que me juntar a ela. Não façam nada perigoso esse ano, está ok? – todos concordaram. – Certo, então vamos.


 


Então, saíram e foram direto para o King’s Cross. Albus reencontrou Scorpius e Rose, e então deu-lhes um abraço de saudades, mais pra Scorpius, que não via a tempos.


 


- Rose cadê seus pais? – Perguntou Albus.


- Eles disseram que tinham algo importante para resolver, então eu e Hugo viemos com Ted.


- Ted está aqui... Aonde ele está?


- Logo ali. – Apontou para um rapaz de cabelo castanho claro, que logo estava loiro, conversando com seu pai, que estava com um tanto nervoso.


- O que será que ta havendo?


- O que? – Perguntou Scorpius.


- Minha mãe não estava hoje de manhã. Papai disse que ela foi resolver algo importante, seus pais também estão resolvendo algo importante, e olhe para meu pai, ele está aparentemente desesperado!


- Albus se acalme, sobre sua mãe, ela é uma bruxa muito talentosa, aposto que ela deve estar ajudando papai e mamãe em algum assunto importante. E aposto que o tio Harry deve estar preocupado com ela, afinal ela é mulher dele, é natural Albus.


- Estranho... – Disse Scorpius. – Meu pai também tava esquisito hoje.


- Draco Malfoy? – Perguntou Rose.


- Sim, e ele falou umas vinte vezes para eu me cuidar esse ano.


- Papai também. – Disse Albus.


- Tem alguma coisa estranha aí...


 


Pararam quando Ted chegou e pediu para os três embarcarem logo, dizendo que as coisas deles já estavam dentro. Albus fez menção de perguntar sobre o assunto, mas Ted logo saiu e Albus o viu desaparatando junto com seu pai. Albus estava começando a ficar preocupado com isso. Procuraram uma cabine vazia, mas só acharam uma em que James estava perturbando Lílian.


 


- Oi Lílian. – Disse Scorpius, e Albus estava começando a achar que ele estava com algum interesse na irmã.


- Hey Scorpius. SAI DAQUI CAPETA!


- Belo apelido para mim pequena irmãzinha.


- Levicorpus. – Só o que Albus viu foi Rose com a varinha apontada para James.


- Uau... Ei me solta.


- Liberacorpus. – sussurrou Rose. – James me desculpa.


- Você vai aprender a não... – James parou de falar quando uma garota entrou correndo na cabine. – Branquinha? – perguntou, mudando o tom de voz arrogante para doce.     


- Façam silencio. – Ela disse os ignorando e sussurrou. – Dementadores...


 


Um dementador logo passou pela cabine e quando eles pensaram que ele tinha ido embora, a porta se abriu e ele entrou, deixando todos fracos.


 


- EXPECTO PATRONUM. – Gritou alguém, e logo um cavalo veio e atacou os dementadores do local.


- Um cavalo? – perguntou Lílian. – É a mamãe! – Ela entrou na cabine com uma certa preocupação em sua face e abraçou a filha.


- Albus. – ela olhou o filho. – Peça para todos segurarem o colar com força meu filho, e ele guiará vocês para o lugar certo. – ela olhou para traz. – Faça. Agora!


- Avada Kedavra. 


 


Lílian soltou um grito de medo, e logo alguém mascarado estava ali. Albus não podia acreditar, sua mãe estava morta, Lílian estava chorando de medo e James estava abraçando-a. James estava oferecendo carinho a alguém, ele estava realmente chocado. Logo, o homem mascarado estava apontando a varinha para Albus.


 


- Avada Kedavra. – Albus viu da ponta da varinha do homem misterioso sair algo verde que estava indo em direção a ele, mas alguém se jogou na sua frente. Ele olhou o rosto da pessoa horrorizado.


- NÃO! NÃO! ISSO NÃO É VERDADE! NÃO PAI, VOCÊ NÃO! VOLTA, VOLTA! – Lílian gritava e Albus não conseguia falar uma palavra, seu pai também se foi. O homem estava apontando a varinha novamente para Albus.


- Estupefaça. – Alguém gritou, era a voz de seu tio Ronald. Hermione entrou na cabine e olhou para Albus.


- Albus, você é a nossa única chance, use aquilo que eu lhe dei. USE! – Gritou antes de ser atingida por algo verde. Albus tirou o colar do seu bolso e gritou.


- SEGUREM ISTO COM FORÇA! – E todos o fizeram, e então todos se sentiram tontos com a velocidade dos movimentos a sua volta e quando acabou tudo estava limpo e monótono novamente.


- O que aconteceu? – Perguntou Scorpius.


- Eu acho que... – Rose se levantou e saiu da cabine.


- Onde ela foi? – Perguntou Scorpius novamente. Albus respondeu.


- Não faço idéia.


 


Logo ela estava ali novamente. Albus se segurava para não chorar, no momento estava abraçando Lílian e percebeu que James estava abraçando os dois. Sentiu um grande conforto, por pior que o irmão sempre tenha sido para ele, James o estava dando conforto com o que vira. E ele incrivelmente gostou disso.


 


- Como eu pensava, nós voltamos no tempo. – Todos então olharam Rose como se ela acabasse de dizer a maior besteira do mundo. – É sério. Deixe-me examinar o colar. – Ela tomou da mão de Albus e fitou o colocar por alguns longos minutos.


- E então?


- Isso não se parece nada com um Vira-Tempo. E é isso que eu temia.


- Por quê?


- Porque o único objeto com o poder de voltar no tempo é um Vira-Tempo, se isso nos fez voltar no tempo... Albus quem lhe deu isso? – ela fitou o garoto.


- Sua mãe.


- E o que ela disse?


- Deixa eu me lembrar... Algo como “use com sabedoria” e “faça a coisa certa”. E ela também disso que era pra eu contar só pra quem precisasse saber.


- Isso envolve todos os que estão aqui, é claro... E o que mais?


- Bem, quando eu fui perguntar o que era isso, ela disse que eu descobriria mais tarde.


- Perfeito.


- Perfeito? – James a olhou horrorizado e continuou. – Você acaba de ver seus pais morrerem, nós três acabamos de ver nossos pais morrerem aos nossos olhos e você diz que está perfeito?


- Se acalme James. – Disse a bela garota desconhecida. E apesar de ser bem claro, ela já estava um tanto papel branco, indicando seu nervosismo.


- Me desculpe James. – Disse Rose. – bem como sei da inteligência da minha mãe, confesso que há uma boa chance de ela mesma ter criado isso, acho que queria substituir o estoque que quebrou de vira-tempo.


- E por que ela me deu isso?


- Acho que não descobriremos agora... Bem...


 


Ela ia continuar, mas foi interrompida por um garoto de cabelos ruivos e sardas. Todos que estavam na cabine o fitaram com bastante interesse e o garoto se virou para traz.


 


- Harry acho que já está cheio.


- Você é Harry Potter?

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