Um Passo à Frente



N/A: Bom, aqui está. Capítulo 53. Caramba.
       Atrasei fenomenalmente, para variar. Vcs não acreditariam se eu contasse a quantidade de coisas que fiz nos últimos dois meses. Simplesmente não tive tempo. Pretendo compensar o atraso, quem sabe um capítulo essa semana mesmo, ou na próxima. Estou mais tranquila agora.
        Falando rapidamente sobre o cap, essa é uma introdução para um dos eventos mais importantes da fic como um todo. Teremos dois capítulos bastante emocionantes pela frente. Muito suor, muitas lágrimas, e provavelmente uma dose considerável de sangue. E aí, a coisa degringola de vez, eu garanto.
De resto, vou deixar vcs tirarem as proprias conclusões. E, como sempre, eu adoro ouvir as teorias de vcs, então comentem, please. Sempre foi importante, mas nunca tão importante quanto agora, nesta reta final :)
         O nome desse cap é paradoxal. Isto é, contraditório. Porque todos os três eixos de personagens (Voldemort, Willian e Hogwarts como um todo) acham que estão à frente dos demais, quando na verdade nenhum está efetivamente. Ou talvez alguém esteja, mas não sabemos. Funciona em ambas as interpretações. 
         Perdoem minha gramatica, ou alguns erros de digitação. Culpa da pressa de postar logo para vocês.
        Acho que é isso. Capítulo 54 em breve. A  ação de fato talvez fique para o 55, tenho detalhes para acertar. Ou talvez eu divida entre os dois. Ainda não sei. De qualquer forma, preparem-se.

Giovanna de Paula


Capítulo 53


 


  Willian Kenbril permitiu-se dar um sonora gargalhada. Não que alguém pudesse ouví-lo, no meio daquele matagal. Apenas não costumava se dar ao luxo de cantar a vitória adiantado. Aquele caso, entretanto, era uma feliz exceção. A edição do Profeta DiárioI que trazia nas mãos poderia facilmente ser emoldurado e pendurada em posição de destaque em sua casa. Se eu tivesse uma casa, pensou ele, ainda divertido, mas recuperando aos poucos a seriedade.


     Letras garrafais. Uma imensa foto de Rufo Scrimegeour, que ocupava dois terços da página. Uma manchete provocadora: MINISTRO DEPOSTO – A CRISE QUE O MUNDO MÁGICO NÃO PRECISAVA. Adorara aquele título.


    Em ponto algum do artigo era mencionada sua participação fundamental, mas aquilo não tornava o momento menos satisfatório. Matara não dois, mas três coelhos com uma única cajadada. Sem dúvida, atiçara a curiosidade de Hogwarts, e deixara clara a urgência de se descobrir a localização da última Horcrux. Logo, seu encontro com Potter era uma mera questão de tempo. Com isso, os muros protetores do Lorde Negro caiam, e Willian poderia finalmente agir. O terceiro coelho era um bônus: o ex-Ministro da Magia e sua lamentável falta de perspectiva não seriam mais um incômodo.


      Imaginava que não precisaria demorar muito até chegar ao conhecimento de Potter a localização da Horcrux. Sabia que Ella Martinez havia sido transferida para Hogwarts, e aquilo provavelmente agilizaria as coisas. Contudo, caso a ineficiência se tornasse por demais inconveniente, outra carta anônima viria bem a calhar.


     De qualquer forma, não esperaria mais que vinte dias. E que vinte dias serão esses, concluiu.


 


     Severo Snape parou de súbito diante da polida porta de madeira negra, tentando com todas as forças conrolar sua nítida ansiedade. Não era bom apresentar-se diante do Lorde das Trevas daquela forma. De fato, desde que enviara a foto de Laurene e Willian Mezzofanti à Hogwarts, qualquer ocasião em que precisasse falar com o mestre o deixava apavorado. Arrependia-se profundamente de sua inconsequente atittude – se fosse descoberto, sofreria consequencias terríveis.


       Snape não era fiel a ninguém, além dele mesmo. Passara anos caracterizando-se como agente duplo, tanto para Voldemort quanto para Dumbledore, mas na verdade apenas atendia ao que fosse mais conveniente para sua pessoa. Não nutria nenhum tipo de afeição particular por nenhuma das partes, e enxergava a guerra como um negócio. Não era interessante que apenas Voldemort tomasse conhecimento da verdadeira identidade de Willian. O garoto era uma pedrano sapato de todos e, neste contexto, quanto mais pessoas lutando contra ele, melhor. O Lorde das Trevas, contudo, tendia a ser um tanto paranóico, e certmente interpretaria tal atitude como grave traição. Não importa se não o prejudicara – o fato de ter concedido algum tipo de ajuda ao inimigo já era suficiente.


            Talvez fosse a hora de desaparecer, concluiu.


            - Severo – irrompeu a voz gélida através da porta – Por um acaso esqueceu-se de como girar a maçaneta?


            Amaldçoando-se por sua ingenuidade, Snape abaixou a cabeça. Não era difícil para o Lorde identificar a presença das pessoas ao seu redor. Jamais deveria ter permanecido tanto tempo diante da porta. Respirou fundo e a abriu,de uma vez só.


          Não sabia ao certo se se sentia aliviado ou transtornado diante da cena que encontrou. Voldemort estava sentado em sua habitual cadeira, cabeça apoiada suavemente em uma das mãos, e um leve sorriso cortava seus lábios. Era possível ouví-lo rir baixo.


        - Milorde? – disse, com um aceno de cabeça em respeito.


        - Não se permita perder-se em divagações, Severo. Vai acabar morto. – ele disse essas palavras com um soriso cada vez maior, quase de orelha a orelha.


        - Este sempre foi um de meus problemas – concordou Snape – Se me permite a pergunta, milorde, o que o deixa tão alegre?


        - Ah! Estava ansioso por sua pergunta – disse e, nisso, levantando-se de um salto. Era quase como uma criança – Diga-me, em que ponto estão nossos exercitos? Estão prontos?


        - Praticamente, senhor. Mais uma semana deve ser suficiente.


        - Excelente. Veja bem, Severo, ultimamente venho me empenhando furiosamente em encontrar uma forma de propiciar, ou mesmo de criar, o momento ideal para atacarmos. Não é nada fácil, como deve poder imaginar. Contudo, eis que o momento perfeito cai diretamente em meu colo, sem que eu precise mover um dedo. Já teve oportunidade de ler o jornal de hoje?


          - Infelizmente não – disse-  Boas notícias, suponho.


         - Severo – disse Voldemort, estendendo-o um exemplar do Profeta Diário – O que temos aqui é praticamente o anúncio de nossa vitória.


 


         Ella Martinez trazia no rosto a severidade da expressão que apresentava quando estava pensando. A declaração de Jason, tão simples e verídica, ecoava em sua mente. Estamos ferrados, não estamos? O tom da voz era de deboche, quase como um tapa. Ela não era mulher de temer desafios. Tendia a enfrenta=los com dureza e determinação quase brutal, e fora isso que a fizera famosa, nos bons tempos antes de Andrew, no Ministério. Mesmo não tendo nada, absolutamente nada em que se basear, mesmo tempo desperdiçado horas em uma análise infrutífera dos relatórios e anotações de Jason, mesmo assim, ela sentia que a resposta lhe cutucava os sentidos, passava diante de seus olhos em um borrão, caçoando de sua ingenuidade. E aquilo a estava deixando irritada, muito irritada. Furiosa, para ser mais exato.


           - Não é possível – exclamou, aborrecida – Levamos uma rasteira fenomenal, pela segunda ou terceira vez, diga-se de passagem. Esse menino é o diabo. E agora temos um prazo com o qual não podemos efetivamente lidar. Mas eu não me conformo, Jason, simplesmente não consigo acreditar, que mais de seis meses de buscas tem como resultado nada. Mesmo a mais incopetente das criaturas já teria chego a algo nesta altura, e certamente não é seu caso, ou o meu. Ou seja: o que nós não estamos vendo?


            - Também tenho a sensação de que a resposta não está longe, mas que diabos, revirei esses papéis dezenas de vezes, e você também. Não encontramos nada. – sintetizou Jason, desanimado. Mas Ella permanecia firme.


         - Me conte os fatos de novo. Logo nas primeiras semanas do ano letivo, Harry e os dois amigos foram atrás dessa Horcrux, na caverna. O primeiro ponto que quero levantar é o seguinte, e não me entenda mal, por favor: de quem foi a brilhante idéia de deixa-los ir sozinhos?


          - Ainda não estava aqui nesta época, você bem sabe. Estranhei, e estranhei muito, essa atitude de MacGonagall, ou Dumbledore, que no fim das contas acaba se referindo à mesma pessoa. A única explicação que me ocorre é o fato de nenhum dos dois imaginar as proporções que o evento tomaria. Há anos Voldemort não age diretamente. Creio que Dumbledore momentaneamente esqueceu-se de seu jeito astuto e malévolo de ser. Nem mesmo Harry conhece profundamente este lado de Voldemort. Isso acabou gerando um excesso de confiança no trio, subestimando os poderes e a influência do lado negro. Foi um fiasco. Três envolvidos, dois na ala hospitalar, sendo que a Srta. Granger, gravemente. Ela, por sinal, tem demostrado uma lamentável falta de sorte. É praticamente um milagre ela ainda estar viva. Voldemort driblou as intenções de Dumbledore, antecipando-se e retirando a Horcrux de lá, provavelmente por aviso de Snape, que sempre esteve interado de todos os nossos planos. Ele aproveitou-se da situação para armar uma emboscada, e o resultado, você já conhece.


          - Sim. O que quero dizer, é: Voldemort parece seguir uma espécie de padrão. A caverna era relevante para ele, pois foi o lugar onde se abrigou e se fortaleceu, logo após a morte dos Potter. Era um lugar marcante, com uma forte conexão. Faz todo o sentido. Mas Voldemort não é exatamente o que podemos chamar de extrovertido, certo? Quantos lugares relevantes como esse podem existir por aí?


          - Provavelmete poucos. Ainda assim, é basicamente um golpe de sorte. Porque a única razão de termos efetivamente chego à algum lugar na ocasião foi a falta de cautela de Voldemort, um erro que ele certamente não comete por duas vezes. Por estar tão enfraquecido, na época que abrigou-se na caverna, nem se deu conta do rastro de magia que deixava atrás de si. Daí que Dumbledore partiu em sua dedução, até concluir que ali era, provavelmente, o lugar certo. E, de fato, era. Agora, onde estava esta Horcrux antes de sua quase morte, só Deus sabe. Não é importante, mas prova nossa sorte, mais uma vez.


           Ella aquietou-se por alguns instantes, fazendo girar as engrenagens de seu cérebro. Uma parte da alma merece um lugar de significado, um lugar especial. A caverna se tornara especial por ser símbolo de sua quase morte, logo símbolo de sua vitória sobre a mesma. Duas condições bastante incomuns, na verdade. Revirou a história. Em que outra situação Voldemort se deparara com a morte, e a vira como uma vitória? A casa dos Potter, certamente, mas era impossível e absurdamente ousado. A morte de Dumbleodre definitivamente representava uma vitória, mas isso implicaria uma Horcrux dentro dos limites de Hogwarts. Seria ridículo. Onde mais? Voldemort matava aqueles que odiava profundamente. Quem mais?


         A resposta lhe ocorreu em um átimo, e ela ergueu-se ereta, como que absorvendo uma pesada carga de choque. Jason, percebendo movimento, ergueu-se também, preocupado. Ella piscava diversas vezes seguidas, as peças se encaixando como mágica em sua mente. Não havia coisa no mundo que Voldemort odiasse com mais forças do que sua raiz trouxa. Riddle. Enojava-se, repudiava aquele nome. E a casa da família trouxa foi palco do assassinato de sua família. Uma vitória, o fim de sua linhagem trouxa, o fim da vergonha, do desmereciemento. Estava, enfim, puro.


         Respirou fundo e encarou Jason. Um sorriso mínimo começava a aparecer nos cantos de seus lábios. Não tiha certeza, certamente que não. Mas era a única opção que eles tinham.


         Deus permita que eu esteja certa, pensou. Ela precisava, simplesmente precisava, estar.


 


         Harry caminhava devagar, com uma das mãos entrelaçada as de Hermione. Tinha uma vaga consciencia do horário do dia em que se encontravam. O sol estava alto, deveria ser horário de almoço. Pouco importava. Parecia que anos haviam se passado desde seu treinamento com Ella e Jason. E fora naquela mesma manhã, duas ou três horas antes. Merlin, como estava cansado.


         Mirou com o canto do olho a expressão de Hermione. Não queria que a morena percebesse que ele a estava observando. Que pessoa forte ela se tornara. Mais forte que ele próprio, agora via. Ela passara por muito mais provações durante aquele ano que ele. Chegara bem perto da morte duas vezes, e ainda assim, não se abalava. Não tinha medo. A imperfeição em sua perna que a fazia mancar parecia dar-lhe ainda mais determinação, mais objetividade. Aquilo tudo a transformara. A fizera mais resistente, sem dúvida, mas Harry temia. Temia que aquilo também a tivese feito mais dura, mais fria. Não com ele, ou com as demais pessoas que amava. Mas com os inimigos, com Willian. E a vingança, por mais justa que seja, não tem como fazer bem a ninguém.


      Rumaram inconscientemente para o salão principal. O cheiro de comida recém-preparada invadiu suas narinas, e o deixou estranhamente enjoado. Os lábios crispados de Hermione evidenciavam que ela estava experimentando a mesma sensação. Já ia sugerir que fossem embora, qundo Rony surgiu, sozinho.


      Ele parou à frente do casal, examinando-os. Quase sete anos de convivencia o fazia conhecê-los bem. Viu de imediato que havia algo errado. Trocou alguns olhares com Harry. Talvez fosse melhor perguntar a ele somente, depois. Hermione alegou estar com pouca fome, mas rumou para o salão de qualquer forma, para ver se alguma coisa a apetecia. Rony observou, triste, que ela ainda se locomovia penosamente, apoiando-se eventualmente nas paredes ao seu redor, tendo especial dificuldade nos très degraus de entrada do salão. Olhou raídamente para Harry e leu em seus olhos que aquilo o estava destruindo. Se sentia culpado.


       Mas então ele piscou e a seriedade voltou a sua expressão.Fez um gesto para que o acompanhasse até um canto isolado e razoavelmente escondido, perto das escadas. Escontou-se na parede e pasou uma das mãos pela testa, bagunçando ainda mais os cabelos.


       Desabafou com Rony como há tempos não fazia.


 


       - Ainda temos o problema do exército – constatou Jason, um pouco mais animado. A idéia proposta por Ella parecia bastane razoável. Era a única chance que tinham, e ela precisava estar certa. – Temos cerca de trinta pessoas na Ordem. Mais umas vinte espalhadas por toda a Inglaterra, aurores que conheci e confio plenamente. Nenhum deles apoia o Ministério, apesar de trabalharem para ele. Provavelmente topariam um plano de ação.


        - Cinquenta pessoas, mais o corpo docente. Está longe de ser suficiente. – disse Ella. Jason mirou-a, como se não entendesse.


         - Corpo docente? – perguntou.


        - Sim, claro. Nossa melhor opção é trazer essa batalha para dentro de Hogwarts. Teremos sempre o risco de destruição, mas paciencia. Não temos chance em qualquer outro lugar. E, nesse contexto, é claro que os professores vão querer lutar. Bem como, arrisco dizer, alguns alunos. Isso não forma um exército decente, mas é tudo que temos.


        - Não sei se seria assim tão prudente trazer essa vantagem para cá.


        - Precisamos arriscar, a verdade é essa. Precisamos de um lugar conhecido por nós. Na atual circunstância, precisamos de qualquer vantagem que pudermos arranjar, por menor que seja. Além de que, o castelo é uma escola, mas nem por isso deixa de ser uma fortaleza. Sei que você vêm tendo algumas conversas com Dumbledore a respeito disso. É provavelmente o unico lugar da Inglaterra onde realmente teremos uma chance de vencer.


          Jason assentiu. E acrescentou:


          - Alunos e professores, bem como noventa por cento dos membros da Ordem e dos aurores, estudaram ou trabalharam aqui. Todos eles tem um vínculo emocional bastante forte com este lugar. É algo que eles defenderão bravamente, estou certo. E, se há algo que faz a diferença em uma batalha, é a determinação.


          - Exatamente – sorriu de leve Ella – Agora sim você está voltando a pensar como um auror essencialmente estrategista.


           - E um tanto quanto filho-da-mãe, diga-se de passagem – disse ele – Não gosto muito disso.


           - Nem eu. Mas situações desesperadoras exigem medidas desesperadas.       


       


        Voldemort sentou-se pensativo em sua confortável cadeira de veludo negro. Acabara de dispensar Snape. Preparativos eram necessários, afinal. Seu exército deveria estar pronto muito em breve. E então seria o momento certo.


        O Lorde Negro, contudo, sabia que não podia cometer o deslize de tornar-se eufórico. Por mais satisfeito que pudesse estar com o desenrolar dos acontecimentos no Ministério, sabia que nada acontecia por acaso. Não se afasta o Ministro da Magia por motivo algum. Toda a sujeira de seu governo viera a tona, como lhe confirmara uma fonte de dentro do Conselho. Uma carta anônima. A conclusão não era difícil de se alcançar. Snape, o homem da informação, lhe havia comunicado há muito das suspeitas do Ministro estar sob o efeito da Imperius. E, se não eram eles controlando-o, quem poderia ser?


         O audacioso Willian Kenbril, certamente. Aquele era o problema que precisava ser resolvido antes de sua incursão à Potter. Não podia permitir que o garoto interferisse mais em seus planos. Cuidaria dele pessoalmente.


         Havia algo, entretanto, preocupando-o. Kenbril era responsável pela queda do Ministro, mas para que aquilo lhe seria útil? Um garoto inteligente como ele não poderia deixar de notar como aquela situação favoreceria o lado negro. Logo, Voldemort só podia supôr, aquilo o favoreceria também. E de uma forma significativa o suficiente para compensar a enorme vantagem que estava dando de graça à seu inimigo.      


          Era uma parte grande demais da equação para ser ignorada. Snape que desse continuidade aos seus trabalhos com o exército, pouco importava. Ele, porém, não atacaria até ter a questão Kenbril definitiamente sanada.


 


          - Confesso que faz todo o sentido. Sim, Ella, dessa vez acretido que estamos no caminho certo. – concordou MacGonagall. Ella e Jason estavam em seu gabinete particular, longe dos olhares de curiosos e, em especial, longe do olhar de Dumbledore. Jason perguntou-se por alguns momentos o por quê de esconder a situação do ex-diretor. Mas a professora fora firme e não permitira quetionamentos.


           - O professor Dumbledore já foi obrigado a lidar com situações preocupantes o suficiente no dia de hoje. Teremos esta conversa em reservado. – fora tudo que ela dissera. E aquilo encerrara a questão.


         Agora, após uma longe e detahlada explicação de Ella e Jason, pareciam ter chego a um concenso sobre a localização da Horcrux. MacGonagall lembrou-se, com esperteza, que a casa fazia parte das suspeitas originais de Dumbleodore, mas que fora afastada pelo fato de estar legalmente habitada por um casal de bruxos, aprovados pelo Ministéro. Erro tolo. O que eram leis, nesses dias? Não havia mais prestação de contas, regulamentação. A Inglaterra estava um caos.


         - Nosso tempo é curtíssimo. Precisamos resolver esta questão o quanto antes. Como você mesmo ressaltou, Jason, não cometeremos novamente o erro de mandar Harry sozinho à esta empreitada, apesar de ser da opinião de Dumbledore que devemos fazê-lo. O que é mais um dos motivos de não estarmos realizando esta reunião em sua presença. – disse MacGonagall – Imagino que vocês dois pretendam acompanhá-los?


         - Na verdade, ia sugerir apenas nois dois irmos. É desnecessário fazer Harry passar por qualquer provação, além daquela que inevitavelmente terá de enfrentar em um futuro próximo. – opinou Ella, incisiva. MacGonagall fez que não.  


          - Destruir a Horcrux é um parte fundamental para Harry. Concordo que o Sr. Weasley e a Srta. Granger não tem motivos para serem incluidos, mas Hary precisa ir. Ele precisa saber exatamente com o que está lidando, já que não será nenhum de vocês dois que terá de enfrentar Voldemort. É algo terrivel, também acho, mas infelizmente é a forma que deve ser. – explicou ela. Relutantes, os dois aurores se viram obrigados a concordar.


           - Então, seremos nós três. Rápida e objetivamente. Não temos a menor ideia do que vamos encontrar, ou sequer se vamos encontrar algo. Ainda assim, precisamos ir logo. Amanhã, sugiro. – disse Jason.


           - Amanhã será. Acredito que Harry esteja pronto, não? Seu treinamento, Ella.


           - Não está perfeito, não, mas é mais que suficiente para lidar com essa situação.


           - Bom, assim sendo... creio que precisamos chamá-lo. – suspirou MacGonagall. – Pobre garoto. Como se já não tivesse ouvido o suficiente por um dia...


 

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Comentários (4)

  • Sofs Lopes

    Amo

    2013-01-14
  • Isis Brito

    E a guerra está chegando!! \o/\o/\o/\o/Sabe, ainda fico tremendamente confusa com o Willian!! Ele sem dúvidas odeia o Harry, mas também tenho certeza que ele odeia o Voldemort! É óbvio que ele tá trabalhando pra ele mesmo, mas e no final? No final vai ser Harry, Voldemort e Kenbril como última luta? E que vença o melhor?? o.OOu por acaso (o que eu duvido) Kenbril vai mudar de ideia no último momento? *-*E eu também tava martelando a mesma coisa que o Harry... Fiquei com medo da Hermione ficar vingativa e acabar fazendo alguma besteira por causa desse ódio acumulado pelo Willian. =PE é hora de ir atrás de uma Horcrux! \o/Que o Willian já pegou!! kkkk Continua!! xD 

    2012-10-09
  • Jhulia Granger Potter

    Olá, nossa, excelente capítulo, mas antes de falar disso tenho que te agradecer né? ;) muito, muito, muito obrigada mesmo por ter lido a minha fic, de verdade fiquei super feliz, principalmente pelo fato de uma autora tão boa dizer que eu estou indo no caminho certo. Sério fico extremamente feliz que alguém que escreve tão bem quanto você vá querer acompanhar minha fic porque ficou com um ponto de vista legal (isso me deixou tão feliz que até renovou minhas idéias pro próximo capítulo, que deve chegar logo), e pode ficar sossegada comentar suas fics é um compromisso inádiavel pra mim (até porque checo todos os dias ansiosa pelos capítulos novos :3). Então agora falando do capítulo atual, sim se tem algo que se pode dizer é que você criou uma introdução plausível, todos os lados se movem (adoro isso de mudanças de ponto de vista) e é quase possível sentir a pressão que os personagens estão sofrendo, a expectativa da batalha tudo isso na medida certa... e ainda conseguiu encaixar uma pequena parte fofa do Harry preocupado com a Mione, o Ron chateado também, e o mágico... tudo isso sem nem fazer um diálogo entre eles, só posso te dar os parabéns e esperar ansiosa que você poste logo.BeijosJ.G.Potter 

    2012-10-09
  • Jade Moreira

    OOOOOOOOOOi eu amei o capitulo ficou super legal serio ja estou esperando o proximo capitulo ansiosamente =)))))))) 

    2012-10-09
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