... ou as piores?



N.A. Demorou a actualizar e é um capítulo normal de tamanho mas eu tenho estado mesmo sem tempo para escrever com a entrada para a faculdade. Quero ver se adianto esta semana a história mas se não der pode demorar algum tempo a próxima actualização. No entanto, isto é só até me habituar a este ritmo quando me habituar vou actualizar muito mais rápido.


 


N.A.2) Sobre o capítulo... bem, finalmente acção embora ache que não está no seu melhor. A primeira morte está aqui e aviso já que haverá mortes no futuro ( onde está incluído o próximo capítulo), só para avisar para depois não ficarem chateados :p


 


N.A.3) Acho que é tudo de avisos, este capítulo deu oficialmente o inicio à acção na fic e aconselho se alguém ler os aviso que leia o capítulo com uma música calma motivo pelo qual eu pus os avisos e as respostas no inicio e não no fim.


 


9.     ... ou as piores?




Há pessoas que amam o poder, e outras que têm o poder de amar


 


Bob Marley


 


- Eu ainda não percebi o porquê de termos vindo almoçar aqui! O cozinheiro do iate faz uma comida tão boa...


- James, pára de choramingar!


- Mas é verdade John!


O John revirou os olhos e disse-lhe:


- É o nosso último dia aqui, amanhã vamos para Tenerife por isso pára de resmungar.


- O John tem razão James – disse a Rose – eles estão a ser amáveis a levarem-nos e tu estás a ser mal-educado.


O James olhou para os Senhores Scout a ver a reacção deles não querendo ofende-los e pela primeira vez dirigiu-se a eles hesitantemente.


- Ah, não era minha atenção. Eu só queria dizer que não precisava de ir lá até porque á dispendioso e eu fico feliz com pouca coisa... – Explicava-se ele quando foi interrompido pela senhora Scout.


- James, querido, não te preocupes. Nós percebemos e não ficamos ofendidos. – Riu ela ao vê-lo pela primeira vez sem graça. – E também só falta mais uma semana antes de embarcarmos para Inglaterra por isso descontrai e aproveita a comida que este restaurante é conhecido por ser o melhor.


Eles estavam a chegar a um restaurante luxuoso cortesia dos pais da Susan que tinham planeado este último dia antes de embarcarem para Tenerife ao pormenor querendo que eles se divertissem e não esquecessem estas férias. Com estas três semanas passadas desde que eles partiram de Inglaterra eles já tinham algumas mudanças, estando todos morenos. Até o Scorpius tinha ganho uma cor apesar de não estar tão moreno nem de perto como o James e o Albus.


Eles iam em silêncio, só cortado pelos resmungos do James e os “Cala-te” do John, apreciando a paisagem ao redor. Eles estavam numa zona rural onde existiam poucas casas, que eram principalmente lojas de lembranças, só o edifício cor de creme que estava à frente deles se distinguia. Ao redor existiam árvores que tapavam a vista mas conseguia-se ouvir o som do mar e do seu lado direito por entre os escassos espaços das árvores o brilho azul do mar calmo.


- Pois é. Vou sentir saudades disto.


- Estás convidado da próxima vez que cá viermos.


Os olhos do James brilharam esperançosos na direcção da Sr.ª Scout.


- Sério? E é quando?


- Não sejas inconveniente James. – Alertou-o a Lily.


- O teu irmão não está a ser inconveniente. Nós é que não sabemos quando vamos ter férias porque agora estamos a gravar uma série e é difícil de prever.


- Lindo! – Comentou o James quase saltando de tanta alegria.


Eles andaram mais um pouco e pararam à frente do edifício creme. Ele tinha dois andares, sendo que o andar superior era só constituído por vidros onde se viam as pessoas sentadas a observar a paisagem e a comer. Pelo que eles puderam ver o restaurante parecia cheio. Um segurança com um terno apesar do calor existente estava à entrada ao lado da porta a aproveitar a sombra que as grandes árvores que tapavam a vista para o mar davam.


- Chegamos atrasados. – Comentou o Hugo. – Já está cheio.


- Não se preocupem. – Disse o Sr. Scout com um sorriso descontraído se dirigindo para o pé do segurança. – Existem vantagens de ser famoso mundialmente. – Disse lhe piscando o olho. - Boa tarde, podemos entrar? – Perguntou amavelmente para o segurança.


- Desculpe, nós estamos... – Dizia o segurança cansado sem olhar para ele e paralisou ao olhar para ele. Os seus olhos brilharam espantados e ele mudou o peso de pé ficando numa posição completamente erecta continuando com a sua voz cheia de profissionalismo. – Com certeza Sr. Scout, espere só uns minutos para preparar a mesa.


Ele entrou rapidamente no restaurante depois de um aceno do Sr. Scout e eles tiveram que fechar momentaneamente os olhos por causa do brilho que o sol fez ao se reflectir no vidro da porta. Estava um bonito dia de Verão estando por cima deles um céu completamente azul com um brilhante sol. A alta temperatura que se fazia presente fazia-os desejar poder ir para a praia.


- Hum, o que é que querem fazer a seguir? Praia ou...


- Praia! – Responderam todos ao mesmo tempo não a deixando continuar.


- Não estão fartos? – Perguntou o Sr. Scout com um sorriso brincalhão. – Podiam ir a um museu ou...


- Pai, hoje está mesmo calor e além do mais as praias de Tenerife não são muito boas. Tu próprio admitiste.


- Certo, certo. – Disse se rendendo sorrindo para a filha, mas a sua atenção foi para o segurança que tinha acabado de chegar com um sorriso educado no rosto.


- Senhores, a mesa já está pronta. Nós pedimos desculpa pela espera.


- Não há problema, - disse o Sr. Scout sorrindo – nós é que agradecemos a preocupação. – Disse lhe entregando uma nota. – Bem, vamos almoçar. – Anunciou alegremente para os adolescentes.


O segurança foi para a sua posição habitual ao lado da porta mas quando a Sr.ª Scout deu um passo para entrar o segurança cortou-lhe a entrada com o braço. Ela olhou intrigada para ele e ele só perguntou com uma voz estranhamente excitada:


- Estão a gravar algum filme?


- Quê? – Perguntou genuinamente confuso o Sr. Scout.


- Ali, - disse apontando para um ponto atrás deles com o braço que antes impedia a passagem da Sr.ª Scout. – Mas como é que conseguem fazer... – eles não conseguiram entender o resto da frase por causa dos gritos que se ouviram.


Eles viraram-se instantaneamente para trás ao ouvirem os gritos e o que viram fê-los arregalar os olhos não acreditando no que viam. Cerca de 20 bruxos com capas completamente pretas, que devido à distância não os fazia ver mais nada, estavam em cima de vassouras a lançar feitiços para os Muggles que corriam desesperados e que pela falta de roupas deviam de vir da praia como eles tinham querido estar. No chão viam-se mais encapuzados que atacavam os Muggles que estavam nas lojas ou somente nas suas casas. Só havia um pequeno grupo de bruxos que corriam ao mesmo tempo em que se defendiam.


- Vão todos lá para dentro! – Gritou o John. – AGORA!


Tanto o segurança quanto os pais da Susan ficaram paralisados a olharem para aquela cena não acreditando no que os seus olhos viam.


- Mãe, pai, façam o que o John disse. – Disse a Susan tirando a varinha da mala que tinha nos braços e distribuindo as restantes varinhas aos donos, um facto que ela tinha que estar agradecida à Sarah que obrigava-os sempre a ter uma mala onde punham todas as varinhas fazendo-os ter achado no princípio que a Sarah estava paranóica mas que agora viam que ela tinha razão.


Os pais não lhe prestaram atenção agarrando-a nos ombros:


- Susan, então vocês vêm connosco.


- Devoradores da Morte... – Disse a Rose chocada brincando com a varinha que tinha na mão. – Eu pensei que eles já não existissem.


- Eles não são Devoradores da Morte. – Disse a Sarah parada sem se mover.


- Não pai! Se nós ficarmos aqui todos nós morremos. Os Muggles não se sabem defender.


- Não Susan! – Disse o seu pai pela primeira vez autoritário. – Tu vens connosco! Não te vamos por em risco.


- Não te podemos perder, Su. É muito arriscado. – Disse a sua mãe que parecia prestes a chorar.


- Mas mãe se eu não lutar nós morremos à mesma. Por favor... – A Susan já estava com lágrimas nos olhos desesperada.


- Não!


- Eles têm razão Susan. – Disse o John que tinha recuado ao ver os estranhos encapuzados estar a pouca distância deles e os que atacavam por ar já começar a lançar feitiços na sua direcção. – Protego!


Ele por um segundo desviou os olhos dos encapuzados e olhou para ela engolindo em seco ao ver lágrimas nos olhos dela. Se a Sarah lutasse com ele, eles conseguiriam dar conta deles, mas ele não sabia. Olhou para ela e viu-a parada no mesmo lugar sem mesmo pestanejar. Ela parecia uma estátua.


- É arriscado Susan. – Continuou ele. – Meninos vão também lá para dentro! – Ordenou ele olhando de esguelha para o Hugo e a Lily que tinham os irmãos mais velhos protectoramente à frente deles.


- Não, nós também queremos lutar! – Disseram o Hugo e a Lily ao mesmo tempo.


- Fazemos assim, - disse a Sarah se mexendo pela primeira vez falando amavelmente para eles – vocês vão lá para dentro e protegem os Muggles que estão lá dentro. É uma tarefa de grande responsabilidade pois vocês vão ser os seguranças particulares deles. – Disse piscando um olho divertida para eles.


Eles contrariados foram lá para dentro mas tinham uma atitude tão desafiadora que se eles não estivessem prestes a ter um combate de morte eles riam. O John olhou para ela e sorriu encorajador ao vê-la olhar para ele o que a fez negar tristemente com a cabeça parecendo perceber os seus pensamentos.


- Mãe, pai, se vocês quiserem que eu sobreviva deixem-me lutar! – Continuava a Susan revoltada. – Não há bruxos suficientes e eu fui treinada para me defender. É a nossa única chance.


Eles ainda lançaram um último olhar a ela mas ao verem o John defendê-los de outro feitiço somente abraçaram-na emocionados dizendo-lhe no ouvido:


- Promete-nos que vais sobreviver!


- Vou fazer os possíveis. – Sorriu emocionada. – Agora vão!


Eles entraram rapidamente com lágrimas nos olhos deixando-os só a eles e ao segurança que estupidamente ainda continuava no mesmo lugar como se hipnotizado.


- Mexa-se homem! Ou quer morrer? – Resmungou o Scorpius empurrando-o para dentro. Eles estavam a ficar com pouco tempo, eles estavam cada vez mais perto.


- Eu estou num filme. – Disse ele sonhador agarrando a porta, não entrando para dentro.


- Não é filme nenhum! – Continuou o Scorpius sem paciência. – Protego! – Gritou defendendo o segurança de um feitiço que um encapuzado voador mandou. – Está a ver?


O segurança ao ver aquilo não disse mais nada e foi a correr para dentro deixando o Scorpius a abanar a cabeça negativamente e a resmungar “Que raio de segurança”, mas a sua atenção logo mudou para os poucos Muggles que conseguiram sobreviver aos ataques dos encapuzados e que corriam para eles histéricos. Agora, com os encapuzados a poucos metros deles sendo que os voadores estavam a aterrar e a juntar-se ao grupo que vinha a pé comandado por um homem que só se notava o seu porte agressivo eles não tinham nenhuma hipótese de fugir. Tinham que lutar!


- Sarah, por favor, tu tens que reagir. Eu sei que é chocante mas tu és uma das nossas melhores lutadoras.


- Al eu... – Ela não conseguiu continuar a frase fechando os olhos dolorosamente. O que iria fazer? Se ela não lutasse ela seria mais uma vez culpada da morte de uma pessoa inocente? Uma pessoa que ela aprendeu a respeitar e a gostar? Mais uma perda? – Tens razão! – Disse brincando com a varinha na mão tentando se lembrar do feitiço. – Eu vou-te ajudar. – Disse sorrindo.


O motivo não ia ser atacar aqueles encapuzados que ela sabia a quem pertenciam mas sim evitar algumas mortes. Ela não poderia atacar os seus próprios súbditos e além do mais ainda tinha aquela maldita promessa demasiado fresca na memória, tão fresca que ela não poderia deixar os seus amigos morrer sem fazer um único gesto para os defender mas também não podia lutar contra os encapuzados.


- Vão lá para dentro! – Ordenou o John ao ver os encapuzados cada vez mais perto e a massa de Muggles desesperada à sua frente. – Lá irão estar em segurança.


Os Muggles foram lá para dentro com encontrões e empurrões fazendo-os afastar da porta para a sua própria segurança. Eles repararam aliviados que alguns bruxos estavam naquele grupo e que tinham parado ao lado deles com a varinha na mão apontada para o grupo de encapuzados que tinha parado à frente deles com sorrisos irónicos no rosto. O encapuzado que provavelmente era o comandante sorriu e os seus olhos, que agora se podiam ver a cor, azuis, brilhavam divertidos ao dizer num inglês perfeito:


- Rendam-se e nós não vos matamos. Nós não queremos sangue bruxo derramado.


Eles entreolharam-se sem saber com responder. Um bruxo dos seus trinta anos, loiro e com olhos cor de carvão perguntou dando um passo em frente:


- E os nossos filhos? – Pela pronúncia percebia-se que ele era originário dali.


- Se se juntarem a nós tanto vocês como os vossos filhos serão tratados como heróis. É uma honra as pessoas juntarem-se à nossa causa e lutarem pelo que acreditam. – Disse suavemente.


- E os Muggles? – Perguntou o James. – O que vão fazer com eles?


O homem que falou inclinou a cabeça e observou o James atentamente. Sorriu irónico e deu um passo em frente distanciando-se ainda mais dos outros.


- Ora, ora, quem temos o prazer de ter aqui. O filho dos grandes heróis. É uma grande honra termos a sua presença aqui. – Disse fazendo uma pequena vénia irónica.


- Infelizmente, não posso dizer o mesmo. – Disse o James não se abalando pela atitude irónica do homem. – A vossa companhia é... – disse fazendo uma pausa fingindo pensar na palavra – desagradável.


- Oh, que pena. – Disse fingindo um falso pesar. – Nós viemos aqui tão humildemente oferecer-vos postos ao nosso lado. Pensava que iriam gostar do pequeno grupo que fizemos para vos convidar. Nós estávamos tão excitados por conhecer-vos. – Disse fazendo um gesto que abrangia todos os encapuzados.


O James deu um falso sorriso ao dizer:


- Já nos conhecem, por isso, podem dar meia volta e ir embora.


- Oh, não é tão simples assim pequeno Potter. Assim, até leva-nos a pensar que recusas a nossa oferta de te juntares à nossa família.


- Eu já tenho uma família obrigado.


- Estás a recusar, presumo? – Perguntou divertido.


- Sim! Prefiro morrer a juntar-me a alguém assim!


- Tão dramático, pequeno Potter, deve de ser da família, mas já pensaste que nem ouviste a nossa oferta?


- Eu vi o que vocês fizeram, não preciso de saber mais nada! – Disse o James com o maxilar cerrado.


- Mas já pensaste no que poderias ganhar connosco?


- Já! Ganhava o título de impiedoso, de bruxo das trevas... Resumindo, não, obrigado. Podem voltar de onde voltaram.


- Hum, lamento dizer mas estás enganado. Se te juntares a nós ganhas glória, fama tua e não do teu pai. Podes ganhar tudo o que sempre sonhaste.


- Não! Nos meus sonhos eu não mato Muggles e famílias Muggles porque me apetece. Ah, estás surpreendido. – Riu o James ao ver a resposta do homem. – Eu sei quem vocês são. O meu pai fala de vocês.


- Aí sim? – Perguntou o encapuzado com a sua voz que se notava que tinha tido um feitiço de distorção de voz pois era demasiado impessoal mas que não escondia a risada que deu. – O teu pai contou-te?


- Isso não interessa!


- Ah, pela tua fama, escutaste às escondidas. Irás nos dar uma grande ajuda, pequeno James.


- EU.NÃO.VOS.VOU.AJUDAR! – Disse o James pausando entre cada palavra demonstrando toda a sua raiva.


- Primeiro, deixa-me explicar o meu ponto de vista sim? – Perguntou suavemente, como se estivesse a ter uma conversa sobre o tempo. – Nós só matamos os bruxos porque eles estavam a nos dar problemas e não se queriam juntar a nós.


- E os Muggles porque eles são Muggles?


- Não é bem assim. Vê assim James, eu...


- Não me chame de James!


- Mas é o teu nome, não é?


- Não lhe dei o direito!


O homem fez um gesto indiferente com a mão e continuou:


- Bem, James a coisa é que os Muggles são inferiores a nós. Espera! – Ordenou fazendo um sinal com a mão para ele parar ao vê-lo abrir a boca. – Não acabei. Eles são inferiores a nós e isso vê-se porque nós somos mais poderosos e esta superioridade tem que ser usado para alguma coisa. É a ordem natural das coisas, como o leão ser mais forte que o cordeiro. Percebes? Nós não somos tão... – disse escolhendo a palavra cuidadosamente dando um olhar ao seu companheiro ao lado. – A coisa é que nós não temos completamente as mesmas crenças que o Lord Voldemort tinha e por isso estás a julgar-nos erradamente. Nós acreditamos que os Muggles servem para alguma coisa. – Disse com um estranho sorriso no rosto. – E não os queremos matar a todos.


- A todos? – Perguntou enojado.


- Ah, umas vidas aqui, outras ali, não é grande o prejuízo. – Disse indiferente. – Mas a vida dos bruxos é importante e muito mais uma como a tua. Nós não a queremos desperdiçar. Junta-te à nossa causa. Que pecado é um homem lutar para pôr o mundo como ele foi feito?


- O senhor é maluco! – Rosnou o James enraivecido.


O encapuzado olhou para ele e o James conseguiu distinguir um brilho raivoso no seu olhar calmo por um segundo.


- Malucos irão ser vocês se não se juntarem a nós. Vocês são adolescentes não têm hipóteses. Têm o quê? – Disse olhando brevemente para os poucos resistentes que estavam ao lado deles. – 8 adultos? Não vão muito longe assim...


- E vocês têm o quê? – Retrucou o James completamente enraivecido. – Pouco mais de 40 lunáticos que nem a varinha sabem segurar? Assim não vão muito longe...


- James, - repreendeu o Albus – não os irrites mais!


- Ouve o teu irmão que parece ser mais sábio que tu. Juntem-se a nós! Nós só queremos as coisas nos seus lugares.


Os bruxos adultos estavam pensativos e as varinhas apontavam frouxamente para o chão. O Albus ao ver isso e olhar em frente onde os corpos de Muggles estavam caídos no chão, um rasto de morte por onde os encapuzados passaram, não se controlou:


- Mas vocês são malucos? – Na sua voz grossa notava-se toda a sua irritação que sentia ao ver aqueles bruxos pensarem sobre uma proposta de um bruxo que tinha acabado de matar dezenas de vidas inocentes. – Vão-se render assim? A um grupo que pensa que só os bruxos são bons? Que só os bruxos é que devem de viver? Preferem viver sem problemas sabendo que têm milhares de vidas inocentes tiradas por vossa causa? Ou acham que eles vão parar por aqui? Eles vão matar todos os Muggles que puderem! Se eles pudessem matavam-nos a todos. – Ele olhou em volta à espera que alguém reagisse mas só um jovem da sua idade mostrou constrangimento. – Já pensaram que podiam ser vocês? – Ele riu sem humor ao ver o espanto passar na cara deles. – Vocês por acaso escolheram nascer bruxos? Vocês simplesmente tiveram sorte ou azar, como quiserem entender, de serem bruxos. Os Muggles passam mais dificuldades que nós, não nos fazem mal, mas nós não os podemos deixar em paz? Só porque eles não têm poderes mágicos são piores? Eles são pessoas, caramba! Pessoas que amam, sofrem, têm o mesmo sangue que nós. Eles não são diferentes que nós e ainda por cima tão a ser atacados por uma coisa que nem sabem que existe. – Ele abanou a cabeça tristemente ao não os ver a reagir. – Eu desisto de vocês. Eu só não percebo, é como é que vocês conseguem viver com estas mortes na consciência. Porque vão ter. Vão começar a pensar no que estes Muggles não puderam viver devido a vocês. Eles nunca mais vão sorrir, chorar, resmungar, dizer um simples olá ou adeus. Sinceramente, não vos invejo, mas tenho sim pena por se juntarem a este grupo de malucos que não sabe o que faz. E se por acaso conhecerem algum amigo que nasceu Muggle lembrem-se que estão a contribuir para a morte dos pais que ele ama e para a futura morte dele porque ele irá lutar ao ver esta barbaridade acontecer. Devido às vossas acções os vossos amigos irão morrer, morrer lutando contra vocês, pessoas que eles actualmente dariam a vida para vos ver bem.


Ele calou-se e viu triste que as pessoas continuaram sem reagir, só o James lhe disse:


- Para quem não os queria irritar estás a sair-te mal. Grupo de malucos? – Perguntou incrédulo. – Que elogio, hein...


- Escolham! – Disse o provável comandante recompondo-se do discurso do Albus. – Quem é que vocês vão seguir? Este bando de adolescentes que nem a escola acabou ou a nós que simplesmente queremos pôr as coisas ao sítio a que pertencem?


Os adultos entreolharam-se e o único jovem entre eles, um rapaz que devia de ter os seus quinze anos, com cabelo curto ruivo e uns brilhantes olhos verdes, deu um passo em direcção ao Albus dizendo com o seu sotaque que mostrava que também era da Inglaterra disse:


- Mãe, pai, ele tem razão. – Disse apontando para o Albus. -Os meus amigos do bairro são Muggles, os nossos vizinhos são Muggles. Eu não vou conseguir viver sabendo que contribui para a morte deles.


Os pais deles, uma mulher ruiva com cabelo ondulado pelos ombros esguia e baixa e o seu pai, um homem alto, com cabelo castanho e os brilhantes olhos verdes que o seu filho também tinha juntaram-se ao filho. Eles nunca iriam lutar contra o próprio filho. O homem que estava ao lado deles negou com a cabeça e bufou:


- Vocês são um bando de malucos. Irão morrer todos assim! Os Muggles não são tão especiais assim para morrermos por eles. Vamos! – Disse arrastando a mulher pelo pulso e dirigindo-se a eles.


O encapuzado de olhos azuis fez um sinal e logo três encapuzados agarraram o casal e Desapareceram com eles.


- Ah, vamos lá! – Disse o homem olhando para os quatro adultos que ainda continuavam sem reagir. – Vocês sabem o que é o certo. E vocês – disse virando-se outra vez para os adolescentes – não nos analisem tão duramente. Vocês sabem que eu tenho razão não é Malfoy? – Perguntou com um sorriso cínico e voltou-se depois para a Sarah. – Vocês sabem o que têm que fazer e esta é a vossa última oportunidade! – Disse olhando outra vez para os adultos.


Dois homens tremeram com a indecisão mas perderam o olhar no casal que estava ali ao lado dos jovens e também se dirigiram para lá.


- Eu não vos vou deixar morrer sozinhos. – Disse dando um sorriso encorajador para eles e despenteando os cabelos ruivos do jovem. – Viemos juntos e, se necessário, morremos juntos, é para isso que serve a família.


Os olhos azuis do homem brilharam em ódio mas depois virou-se para o outro casal restante:


- E então? O que vão fazer?


A mulher deu um passo em direcção ao Albus mas o homem que falou no inicio agarrou-lhe suavemente o pulso.


- Tens a certeza?


- É-é – a sua voz tremeu, fazendo-a inspirar fundo – é o certo. Eles mataram-nos. – Disse com os olhos brilhantes apontando para trás dos encapuzados onde se viam os corpos. – Eles eram nossos amigos. – Disse se largando dele e pondo-se ao lado do outro casal.


O homem loiro olhou para o chão pensativo e seguiu a mulher:


- Tens razão. Eles não têm o direito de atacarem assim a nossa terra.


Ao porem-se ao lado deles ficaram de um lado os seis adultos e os oito jovens contra os cerca de quarenta encapuzados. O homem de olhos azuis sorriu cínico ao dizer:


- Resposta errada! – Disse erguendo a varinha para o ar e saindo faíscas vermelhas. – Olhem para trás de nós. – Disse sem se desviar e eles viram mais encapuzados virem na sua direcção a pé. Pela distância não se conseguia ver quantos eram mas deviam de ser mais ou menos vinte. – Então, continuam com a mesma resposta? – Perguntou sorrindo convencido.


- Até à morte! – Disse o Albus fervilhando de ódio.


- Que seja feita à sua vontade. – Disse sorrindo apontando a varinha para ele e depois para os outros parecendo indeciso. – Hum... Quem vai ser o primeiro? Já sei! – Disse mostrando os seus dentes brancos. – Tu! – Disse apontando a varinha para a Susan. – Assim não nos vais dar problemas quando matarmos os teus pais.


- Primeiro tens que passar por mim antes de lhe tocares num fio de cabelo dela! – Disse o John pondo-se à frente dela protectoramente.


- Oh, - disse o homem aparentemente chocado mas o John viu o brilho de ódio no olhar dele ao vê-lo pôr-se à frente da Susan – eu não quero tocar nela. Não me entendas mal, Franklin. – Disse não conseguindo esconder o nojo ao dizer Franklin. – Eu só a quero morta!


- Como eu disse, - retrucou o John sem se incomodar – primeiro tens que passar por mim!


O homem não lhe respondeu só lhe lançando um olhar maligno e levantando a mão direita fez um sinal para os homens que estavam atrás dele avançarem o que fizeram com uma coordenação que os fez sentir um calafrio. Os encapuzados atrás deles também estavam cada vez mais perto.


- Uma boa morte, – disse o homem com uma voz fria – vai ser divertido ver os filhos dos heróis do mundo mágico mortos e a reacção dos pais deles. Que surpresa eles vão ter ao ver os seus filhos mortos no que deviam de ser umas férias de descanso. – Disse desviando o olhar do James e do Albus para o John e para a Sarah. – Ataquem! – Ordenou dando as costas para eles e juntando-se aos encapuzados que ao ouvirem a ordem dele começaram logo a lançar feitiços com uma força tal que eles tiveram que conjurar escudos.


A Sarah inspirou fundo e afastou-se da batalha que os seus amigos estavam a ter para proteger as suas vidas e foi para um canto afastado perto da porta do restaurante. Encostou-se à parede e observou-os torcendo para que eles ganhassem. Ela não poderia lutar mas poderia torcer. Olhou para o John e viu-o concentrado a lutar contra três encapuzados ao mesmo tempo. Ao lado dele estavam o Scorpius e a Rose que estavam a lutar em conjunto. Ela viu com satisfação eles desarmarem dois encapuzados e atordoarem-nos. Eles realmente eram um bom par, a Rose era especialista na defesa e o Scorpius no ataque. O James estava do outro lado do John a cantarolar uma música qualquer enquanto lutava contra um encapuzado. O Albus estava ao lado dele e atacava um encapuzado tendo acabado de atordoar outro, com uma fúria no olhar que ela nunca viu. A Susan era a pior, estando quase encostada contra a parede de tanto que teve que recuar pelos ataques que lhe davam e agora defendia-se de dois encapuzados. A Sarah reparou que ela parecia ser o alvo deles e que se o John não reparasse nisso ela iria ter problemas. Os adultos que estavam também perto deles lutavam com experiência e estavam a causar um grande estrago no ataque dos encapuzados, mas os pais do jovem ruivo estavam a ter problemas e a Sarah viu logo o motivo. Eles estavam a tentar proteger o filho e isso tirava-lhes a atenção motivo pelo qual que a mulher quase que tinha sido acertada com um crucio.


Ela reparou com interesse que os atacantes que agora tinham acabado de chegar esgueiram-se e irem entrar no restaurante pelo lado.


Ela fechou os olhos, segura, tentando raciocinar. Ela sabia que não iria sofrer ataques de nenhum grupo. Os encapuzados provavelmente tinham ordens para tal e os outros... bem, os outros estavam a lutar pelas suas vidas, não era como se tivessem tempo para parar e procurar por ela. Ela inspirou profundamente com as palavras do Albus a martelarem-lhe a cabeça, ”Eles são pessoas, caramba!”. Porque é que aqueles teimosos não se tinham rendido? Ela sabia o porquê, o Albus tinha razão e eles eram pessoas justas, até ela se não tivesse feito aquela maldita promessa iria lutar ao lado deles. Se não tivesse havido aquele dia horrível... NÃO! Ela era uma Franklin, uma Franklin marcada pelo ódio e nem devia de estar a pensar nisto.


Mas porque raio é que as palavras dele não lhe saiam da cabeça? Porque é que sentia o seu coração bater como se fosse saltar do peito e uma enorme vontade de chorar? Porque é que sentia um enorme ódio de si?


Não... ela não podia... Mas poderia deixar aqueles Muggles e o Hugo e a Lily que mal sabiam fazer o escudo invisível morrer? Por Merlim, porque é que se tinha afeiçoado aquelas crianças? Porque é que não os podia só ver como filhos do seu inimigo e assim um alvo a eliminar? Se ela pelo menos fosse um robô... para receber as ordens e aceita-las friamente sem ver faces amigáveis nos seus inimigos...


 “É o amor que te vai fazer tomar as escolhas certas”.


Arrepiou-se completamente ao ouvir a voz dela na sua cabeça. Não... ela não poderia... afinal, era por ela que estava ali na indecisão... E, por outro lado... ela antes de conhece-los tinha pensado que tinha perdido completamente todas as capacidades de amar depois do incidente... Claro, sempre houve o John mas isso era porque já estava ligado a ele antes e ele era seu irmão.


Suspirou tentando pensar claramente. De uma coisa ela sabia, o John sairia ileso mas os outros... os outros iriam morrer sem dó nem piedade. Como é que ela tinha sido tão burra ao aceitar? Era claro que eles iriam atacar, como é que eles iriam perder esta oportunidade de ouro de matar os filhos, todos os filhos, dos seus inimigos? Isso iria ser um golpe bem no centro, um golpe que provavelmente foi planeado com muita antecedência e que ela, burra como ela só, desconfiou mas não pensou muito nisso. Lembrou-se das palavras do John quando lhe contou o seu receio: “ Tu és a arma deles. Se nós não formos eles estão mais indefesos do que connosco lá. Tu conheces melhor que ninguém as tácticas deles e nós lutamos muito bem e somos de grande ajuda. Se tu te puseres do nosso lado eles terão receio.


Cerrou o maxilar ao ver a falha nos planos do John... ela não iria lutar com eles e com isso eles iriam morrer. Fechou os olhos tentando conter um soluço.


Devido às vossas acções os vossos amigos irão morrer, morrer lutando contra vocês, pessoas que eles actualmente dariam a vida para vos ver bem.


Tremeu tentando conter outro soluça ao ouvir as palavras do Albus. Abriu os olhos mais segura de que não iria chorar e viu que, felizmente, eles ainda continuavam a lutar, com arranhões era verdade, mas vivos. Reparou que os atacantes estavam cada vez mais perto do restaurante e brevemente iriam entrar no restaurante. Olhou para a Susan toda arranhada e lembrou-se que os pais dela estavam lá dentro provavelmente a rezarem para que ela estivesse viva e quem estava prestes a ser mortos eram eles... eles que a acomodaram e a trataram melhor que os seus próprios pais. Desviou o olhar e ele recaiu sobre o Albus que ofegava lutando contra outro encapuzado. Sorriu de orgulho mas lembrou-se da Lily... a sua irmã irreverente que ela tinha aprendido a gostar como se fosse sua irmã que iria morrer com o Hugo... o garoto que era super protegido pela Rose e o fazia revoltado. Não, não poderia...


Luta pelo que é certo e não pelo que é mais fácil.


Tantas e tantas vezes, ela lhe tinha dito isto nas aulas de moral que os seus pais tinham-lhe negligenciado. Ela não iria querer a morte de Muggles inocentes, não da pessoa que era a própria bondade em pessoa. Os Muggles não tinham culpa que ela tivesse sido assassinada. Decidiu-se, poderia não os atacar mas poderia ajudar na defesa afinal conhecendo-a como conhecia, ela iria odiar que inocentes morressem por causa dela. Fechou os olhos tentando mentalizar o feitiço que tinha encontrado num livro numa das passagens secretas da casa e começou a murmurar do que se lembrava inclinando ligeiramente a mão direita contra o restaurante. Uma luz azul banhou todo o edifico mas ninguém notou com todos os reflexos dos feitiços que eram lançados. Sentiu-se ligeiramente ofegante mas estava confiante. Este livro, ela sabia que nem os seus pais conheciam, era poderoso mas ela devia de ser a única pessoa que conhecia o contra-feitiço. Não conseguiu esconder o sorriso ao ver o primeiro encapuzado que estava para entrar ser violentamente empurrado e bater com força contra o chão inconsciente e riu ao ver os outros dez começarem a lançarem “ Bombarda” contra o edifício e eles retornarem contra eles apanhando-os desprevenidos e deixando-os inconscientes no chão. Bem, eles teriam menos 10 encapuzados para se preocuparem e se mais alguém tentasse... bem, um a menos. Ninguém iria entrar naquele restaurante enquanto ela estivesse de pé e com forças para sustentar aquele feitiço. Olhou para os seus amigos e viu-os a lutar ainda. Ela sabia que eles se iram cansar mas até agora eles estavam-se a sair exemplarmente. Reparou que o adolescente estava em apuros. Ele estava a lutar contra três e não conseguiria aguentar por muito mais. Viu com alivio os seus pais atordoarem dois dos encapuzados livrando-o do perigo mas viu outra vez o perigo quando o encapuzado de olhos azuis que estava rodeado de outros encapuzados que só estavam a olhar, olhar para ele e bufar irritado. Segredou qualquer coisa ao que estava ao seu lado cujos olhos, estranhamente mudavam de cor, ficando tanto vermelhos como azuis, como verdes. Ele assentiu e deu uma ordem para o que estava ao seu lado e eles viraram-se para o jovem ao mesmo tempo. Arregalou os olhos ao vê-los conjurarem o pior feitiço de todos, o “Avada Kedavra” e ele ir em direcção do jovem que estava distraído a olhar para o lado. O seu coração batia loucamente no seu peito. Ela não o poderia deixar morrer, olhou para o lado e viu a sua mãe empurra-lo desviando do primeiro feitiço mas o encapuzado de olhos azuis tinha percebido o que ele ia fazer e também tinha lançado um feitiço que a Sarah só reparou quando o raio verde estava a um metro dele e ele encarava a morte de olhos arregalados sem fazer nada. Sentiu lágrimas encherem-lhe os olhos ao vê-lo morrer sem puder fazer nada mas algo se pôs a sua frente. Uma coisa castanha... o seu pai que sofreu o feitiço bem no seu peito caindo sem vida no chão.


- NÃOOOOO! – Foi o grito do jovem quando recuperou do choque e agarrou o corpo do pai sem vida com lágrimas nos olhos olhando com ódio para o encapuzado de olhos azuis que só deu de ombros com um sorriso maldoso como se dissesse “ Ups, fui apanhado”. A mulher dele quando viu o corpo do homem caído no chão com o seu filho a agarrá-lo com lágrimas nos olhos deu um grito que lhe partiu o coração pela dor contida nele.


- Não, não, TU MATASTE-O! EU VOU TE MATAR!


Ela correu para o encapuzado mas foi agarrada pelo John que a agarrou levando-a de encontro ao filho. Todos tinham parado de lutar ao ouvir o grito e agora os encapuzados juntavam-se perto do que matou o homem numa atitude protectora e os outros juntavam-se perto do jovem protegendo-o e sentindo a dor dele em si próprios procurando por todos para ver se estavam todos vivos. Ela viu com alivio muitos corpos dos encapuzados no chão, eles tinham feito um grande estrago.


- A SARAH? – Gritou o Albus em pânico olhando para todos não a vendo e procurando nos corpos no chão.


Ela viu também o pânico no John e estranhamente nos olhos azuis e suspirou torturando-se mentalmente por ter que falar:


- Estou bem. – Disse caminhando até à porta onde todos a viram e encostando-se a esta que só viu que foi um erro quando a Rose gritou chocada.


- O que é que lhes fizeste?


- Eu? – Perguntou sem perceber até que viu para onde estavam os corpos desfigurados dos encapuzados. Engoliu em seco ao ver o olhar interessado do encapuzado tendo que mentir. – Eles atacaram-me e eu fiz um escudo que voltou os ataques. – Disse somente olhando para ela mas vendo pelo canto do olho o olhar zangado do encapuzado de olhos azuis.


- DO QUE É QUE VOCÊS ESTÃO À ESPERA? ATAQUEM! – Gritou o encapuzado não escondendo a raiva na sua voz e os outros fizeram o que ele disse logo de seguida pondo os seus amigos demasiados ocupados para pensarem outra vez nela.


Sarah, tudo tem um preço e tu vais pagar o teu.


Ela sentiu um arrepio ao ouvir a voz na sua mente e viu os olhos azuis dele observarem-na e ele acenar afirmativamente comprovando que tinha sido ele. Ele logo desviou a sua atenção para a batalha fazendo-a recriminar mentalmente a Rose porque raio ela teve que dizer aquilo?


Abanou a cabeça e observou outra vez a batalha e viu com espanto eles todos divididos outra vez. Mais uma vez o John lutava contra três e a Susan estava num canto afastado deles para onde os encapuzados a empurraram com tantos feitiços. Viu que todos os outros estavam ocupados e que o jovem e a sua mãe estavam a causar um grande estrago nos encapuzados. Mas ninguém reparava na Susan e o encapuzado de olhos azuis estava a dirigir-se para lá lentamente juntamente com os que estavam à sua volta. Viu o John derrotar um e vê-la no canto perto das árvores afastada de todos.


- Susan vem para aqui! – Gritou para ela mas logo teve que olhar para o seu atacante que só falhou um feitiço da sua face por um milímetro.


A Susan olhou para ele e isso foi o seu erro sendo desarmada. O encapuzado de olhos azuis sorriu maníaco e murmurou as piores palavras para ela:


- Avada...


Ela olhou em volta não se conseguindo mexer rodeada por encapuzados que sorriam para ela.


- Ke....


- Susan! – Gritou o John outra vez alarmado ao ver a intenção do encapuzado de olhos azuis correndo para ela mas foi acertado por um feitiço na perna esquerda fazendo-o cair.


- ...davra.


A Susan ficou paralisada no local a olhar de boca aberta para o raio verde que vinha na sua direcção aceitando a morte inevitável.


 

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