Sonhos



 


- **Eles não sabem que sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer. Eles não sabem que quando um homem sonha, o mundo pula e avança, como bola colorida, entre as mãos de uma criança.


- Então porque estamos aqui? - perguntou ela chorosa.


Snape sorriu abaixando o pergaminho no qual acabara de ler os versos. Estava sentado ao lado de Morgan, na cama que fora sua há tantos anos.


- Porque cometemos erros, erros que precisam ser reparados. Fomos obsoletos, vivemos num universo paralelo sem sincronia com esse mundo. - respondeu ele.


- Certas coisas não tem concerto... foi tudo minha culpa.


- É o que temos em comum. Somos humanos, seres errôneos.


- Mas, você está morto... tudo acabou... não é?


- Não... não, Fiz tudo errado, desde o inicio, tudo errado. Não tenho paz, nem depois de morto.


- Precisa de perdão? - o rosto de Morgan expressava uma tristeza profunda, enquanto o de Snape apenas sorria timidamente de lábios cerrados.


- Ambos precisamos. - respondeu ele.


- Então, o que devo fazer?


- Acorde. - Snape pareceu evaporar, e desapareceu.


 


Ao abrir os olhos, Morgan percebeu que o sol daquele sábado brilhava intensamente. Era véspera de Natal


Assustou-se mais ao perceber que ainda segurava o envelope que ao lembrar que conversara com um homem já morto em seus sonhos.


Agora sabia o que fazer.

((O Potterish tem estado muito confuso ultimamente, essa fic também está sendo postada num blog. Se os capítulos demorarem para ser postados aqui,vocês podem acessá-lo: http://thanatosaleatoria.blogspot.com/2009/07/capitulo-cinco.html#comments

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