A carta
Ao aparatar em frente a casa dos Potter, Morgan notou uma certa movimentação lá dentro.
Entrou sem bater, quase a sua frente a esquerda havia uma escada que levava ao segundo andar. A sua direita uma bruxa ruiva e três crianças riam montando uma árvore de natal tão distraidamente que nem notaram sua chegada. Morgan não pode evitar um sorriso com a alusão entre as bolas que as crianças enfeitavam a árvore e os versos que Snape citou. “Como bola colorida entre as mãos de uma criança”.
Na cozinha havia mais alguém.
O sr. Potter, e estava sozinho.
Ele olhou em sua direção:
- O q...
Parou a frase ao sentir sua mente sendo invadida. Morgan não dissera nada, nem usara varinha, apesar de tê-la em mãos. Tantos anos estudando magia sem varinha tinham que servir para algo.
Com uma pequena alteração no feitiço, era possível coletar todas as lembranças de alguém sem que cada uma tivesse que ser visualizada individualmente. Em poucos segundos Morgan tinhas todas as lembranças relevantes de Potter em sua mente.
- Expeliarmus! - exclamou ele.
Não se importou, a falta da varinha não fazia diferença, afinal, a magia era do bruxo, e não da varinha.
A morte de Snape... seus olhos se inundaram de lágrimas. “Como ele não impedira?”
Mas, além disso, faltava algo, algo entre a saída de Voldemort e a sala do diretor.
- Há um fragmento...
- Quem é você? Por que invadiu minha mente?
“Como presenciou uma morte tão cruel sem fazer nada”? Pensou ela encarando-o pela última vez antes de desaparatar.
- Uma lembrança. - Ele que interpretasse da forma que quisesse.
Assim que chegou a Hogwarts sua coruja já lhe trazia uma carta.
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