Depressão
Depressão
Hermione convidou Ron para ir almoçar com ela e Danny, mas o ruivo acabou achando que seria tortura demais ver a mulher que amava do ladinho de outro homem. Ela compreendeu, e se despediu dele, o abraçando bem forte.
Ele voltou para o hotel onde estava hospedado, e pensou em arrumar suas coisas e ir embora o mais rápido possível daquele lugar. Podia fazer uma viagem. Esquecer de seus problemas. Mas ele logo lembrou que seria impossível esquecê-los, já que lembrou que àquela hora, ele estaria se arrumando para casar com Lilá.
Decidiu voltar para sua casa, voltar para perto de sua família, que ele sabia que o acolheria e o entenderia muito bem. Arrumou sua mala, pagou o hotel, e foi para uma rua sem saída, onde não tinha ninguém, e desaparatou.
Chegando n’A Toca, Molly Weasley saiu correndo de casa e foi abraçar o filho, e ele pôde notar o desespero em sua expressão.
- Rony! Como você está? Falou com Hermione?
- Falei, mamãe... Ela vai se casar em menos de duas semanas...
- Oh, meu filho! Não fique assim! Pelo menos você não vai se casar com uma mulher que não ama! Seria ruim para Lilá, coitada. Mas um dia você vai encontrar alguem que te ame também, e tenho certeza de que você será muito feliz! – falou ela tentando reconfortar o filho
- Não, não vou. A Hermione é a mulher da minha vida.
- Você diz isso porque está completamente apaixonado! Mas quando você se apaixonar por outra moça, tenho certeza de que você esquecerá que disse isso!
- Depois conversamos, mamãe. Preciso descansar um pouco, esfriar a cabeça.
- Está bem, filho... Qualquer coisa me chama, que eu venho correndo, está bem? – falou ela dando um beijo na testa dele
- Tá... Por favor, fala para ninguém me incomodar...
- Se você prefere assim...
Ron foi para seu quarto, e fechou a porta. Jogou sua mala em um canto qualquer e se jogou na cama.
Mas que coisa! A vida dele estava muito boa antes de Hermione ter aparecido lá com Danny! Àquela hora ele podia estar não depressivo, mas extremamente feliz por se casar com Lilá. Mas que droga! Por que ela tinha que atrapalhar tudo?
Ele odiava o fato de querer tentar odiá-la, mas logo ele notou que era impossível odiar a mulher que amava.
Ele acabou adormecendo, e duas horas depois, é acordado por batidas em sua porta.
- EU NÃO DISSE QUE NÃO ERA PARA NINGUEM ME INCOMODAR?
- DESCULPA, RON! – falou Gina – SÓ VIM TRAZER UMA COISA PARA VOCÊ COMER! VOCÊ DEVE ESTAR COM FOME, NÃO É?
- Tá legal, entra. – cedeu Ron, pois ele realmente estava faminto, como notou ao ver sua barriga roncar.
Gina entrou, e se sentou na borda de sua cama, e lhe entregou um prato com comida de um cheiro apetitoso.
- Você está legal? – perguntou ela
- O que você acha? Estou uma caquinha de nariz!
- Oh, Ron... Deve estar sendo muito difícil pra você, né? Por favor, não fique assim... Não gosto de ver meu irmãozinho sofrendo...
- Ah, e me deixa sofrer em paz. Um dia talvez eu supere isso.
- Mas quanto tempo vai demorar para chegar esse dia? Ron, você está em depressão!
- Gina... Me deixa em paz, tá legal? Depois a gente conversa...
- Está todo mundo preocupado com você...
- Pode falar pra eles que eu estou bem... Agora, por favor, me deixe sozinho, Gina.
Ela concordou, e saiu sem dizer mais nada.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!