Shaman, o passado
Harry encarou Rony, e o ruivo lhe dera um aceno de cabeça como despedida, saindo com Neville. O vampiro-bruxo virou-se para a professora, voltando para a sala. Ângela lhe dera a passagem e depois trancara a porta com a varinha. O semblante dela estava mais sereno e menos severo, deixando Harry mais aliviado.
- Harry, falei com Dumbledore ontem e você terá aulas comigo três vezes por semana, à noite. É essencial que você aprenda tudo o que sei, e tudo o que um vampiro como você deve saber.
Harry sentiu um frio na espinha. Iria ter aulas com Ângela a noite, e isso de certa forma era ótimo. Talvez conseguisse retirar suas dúvidas e tomar partido nessa batalha.
- E quanto aos outros?
- Continuaram com as aulas normais, não podemos esperar por eles. Você em questão é a prioridade para todos. É a sobrevivência, é a força que levara a paz para os dois mundos. – Ângela deu-lhe as costas, seguindo para a estante de livros. – Eu quero que você termine o seu trabalho para hoje, me encontre na saída da escola às oito da noite. Leve seu animal e o Shaman.
Harry achava injusto a idéia de seus amigos não terem o mesmo treinamento que ele, mas era preciso.
- E Alberon? Andou fazendo alguma coisa? – Questionou o bruxo. – Ele ao menos sabe que você está lesionando aqui em Hogwarts?
Ângela entregou o livro sobre Shamans ao garoto e encarou-o, sorrindo de canto.
- Já disse o que tem que fazer agora saia. Mais tarde falaremos sobre isso.
Nesse instante os primeiros alunos batiam na porta para entrar, Harry teria que deixar as perguntas para mais tarde. Estava começando a se irritar com a maneira pela qual estavam tratando-o. Já não bastava Hermione, agora Dumbledore e Ângela? Ta certo que era um vampiro fraco, mas já havia derrotado Voldemort! Quando Harry descia as escadas, Rony vinha correndo em sua direção. Este estava apavorado, com típica cara de quem não sabia mais o que fazer.
- Harry!
- O que foi, Rony? – Perguntou Harry, surpreso.
- É a Hermione! Venha comigo.
Rony voltou a descer as escadas, dessa vez acompanhado de Harry. A dupla corria rapidamente, e Rony notava que Harry estava com mais fôlego e rapidez que ele. Pularam nas escadas móveis a tempo, antes que mudassem de lugar e atrasassem a passagem.
- O que houve com ela? – Perguntou o vampiro preocupado, segurando-se no corrimão para não cair.
- Eu não sei! Ela não apareceu na aula de DCAV e também não estava na aula de História da Magia, ela jamais perde duas aulas. Pedi para ir ao banheiro e vim procurar você, quando passei pela janela na subida, vi ela entrando na cabana de Hagrid.
- Na Cabana de Hagrid? – Harry pareceu pensativo. – Tem alguma coisa de errado! Acho que ela sabe de algo e não quer nos contar.
- Impossível. Mione nunca esconderia algo, principalmente da gente!
Ambos chegaram finalmente a porta de entrada, passando pela mesma. A chuva havia passado e o chão continuava molhado e escorregadio. As nuvens pesadas empurravam-se umas as outras para continuar o ciclo chuvoso. A floresta proibida estava silenciosa e também assustadora, talvez mais do que antes. Harry tinha a impressão de que era observado. Rony estava realmente preocupado, não sabia dizer ao certo por que. A amiga era realmente importante para ele, e se acontecesse algo com ela, o Weasley jurava que iria bater em quem estivesse provocando isso.
Da cabana do amigo grandalhão que nem Harry e nem Rony viam fazia tempos, uma fumaça cinzenta saia da chaminé. Os latidos do cão de Hagrid ecoavam logo na entrada da porta, indicando a aproximação dos alunos. Harry e Rony paravam na entrada, batendo a porta e esperando ser atendidos. Demorou um pouco, até que os latidos cessassem e Hagrid abrisse uma pequena fresta da porta e deixasse um pedaço do rosto a vista.
- Harry! Rony! Que bela surpresa! – Exclamou Hagrid, com a sua típica risada nervosa.
- Hagrid! Quando tempo. – Disse Harry, sorrindo para ele. Sentia-se bem na presença do grandalhão. – Podemos entrar?
- Ahn? Entrar? Não vai dar, eu estou ocupado agora, hehe! – Hagrid estava nervoso, coçando insistentes vezes ao queixo. – Voltem depois para tomar um chá comigo!
- Qual é, Hagrid! Deixa a gente entrar! – Cismou Rony, empurrando levemente a porta. – Você nunca estava ocupado para os amigos.
- Mas hoje eu estou! Houve um problema e vocês tem aula agora, não tem? Não gostariam de serem pegos por alguém, não gostariam? Então, até depois!
Hagrid foi fechando a porta, mas Harry pôs o pé um pouco antes dela fechar. O gigante ficou embasbacado. O vampiro estava com expressões nada amigáveis, ou melhor, eram ameaçadoras. Hagrid engoliu em seco, hipnotizado pelo olhar assombrado de Harry.
- Harry, tenho coisas a fazer...
- Abra essa porta ou eu vou abrir a força. – A voz de Harry era ameaçadora, até Rony sentira certo receio do amigo. – Eu não estou brincando!
- Tudo bem Hagrid, deixa eles entrarem. – A voz conhecida de Hermione veio surgindo de dentro da cabana. – Uma hora eles teriam que saber mesmo.
Hagrid abaixou o olhar, saindo de trás da porta e abrindo passagem. Lá dentro, Hermione jazia sentada em uma das cadeiras da mesa, chorando copiosamente. O rosto vermelho e os olhos inchados de tanto chorar. Rony adiantou-se, correndo até ela.
- Hermione! – Exclamou ele, abraçando ela. – Que susto você nos deu! Ficamos preocupados com você. Você sumiu! Não foi a aula de DCAV e também não deu as caras agora na segunda aula! O que você está fazendo aqui?
Hermione não retribuiu o abraço, e assim que Rony a largou, ela secou os olhos. Lançou um olhar meramente raivoso para Harry, acalmando-se em seguida. Hagrid fechou a porta assim que Harry passou e andou até o fogão.
- Querem um chá?
- Não, obrigada Hagrid. Viemos aqui apenas para tirar algumas dúvidas. – Harry estava frio com as palavras. Não sentia sede de bebida, apenas de sangue. Sentia aquela fome maldita assolar-lhe as idéias. Fazia tempos que não bebia sangue, e em breve isso acabaria tento efeitos. – Acho que temos alguns problemas.
- Bem, eu... – Hermione suspirou, recompondo-se. – Eu resolvi melhor não freqüentar as aulas hoje.
- Ai meu Deus! O que aconteceu? Ta doente? Alguém te ameaçou, bateu? – Questionava Rony, sentando-se ao lado dela na cadeira. – Quem é? É o Draco, né? Vamos dar um jeito nele.
- Não, não é nada disso. – Ela abaixou o olhar. Harry sentava ao lado de Rony, fitando Mione. Hagrid observava da cozinha, ainda surpreso pelo comportamento anormal de Harry. – Harry, eu tenho que te pedir desculpas pelo meu comportamento. E também peço desculpas a você Rony, por ter sido rude.
- Ah, que isso Mione! Não foi nada... Você sabe que não ficaríamos bravos com você por causa disso.
- Tudo bem, Hermione. – Harry ainda estava meio seco com ela, afinal, ela havia acusado injustamente. - Acho que você tem algo para nos contar...
- Na realidade, tenho sim. Por favor, não fiquem bravos comigo se eu não lhes contei tudo a meu respeito, mas era algo que eu jamais imaginei que fosse acontecer.
- Como assim, Mione? – Rony preocupava-se.
- Deixa ela falar, Rony.
- Desculpa!
Hermione suspirou, secando o rosto com a manga da blusa e encarando os dois amigos. Era difícil para ela lembrar, doía na alma. Era seu passado, passado que escondera por muito tempo. Um passado que preferia não lembrar, um passado que havia esquecido, até a alguns meses.
- Como vocês sabem, eu sou filha única de uma família trouxa. Sou sangue-ruim, como pessoas preferem definir. Mas, isso é atualmente. Anos atrás, antes mesmo deu ingressar em Hogwarts, houve um acidente. Eu tinha um irmão, chamado Adolph Granger. Ele era sete anos mais velho, e assim como eu, foi convidado para ingressar em Hogwarts. – Nesse instante tanto Harry com Rony ficaram embasbacados, mas não falaram nada, deixando que ela continuasse. – Na época, haviam muitas manifestações vampíricas, apesar do ministério não ter feito nada para eles. Eram espécies de pequenos conflitos não conhecidos na época devido ao surgimento de Voldemort.
Hagrid grunhira baixinho com o nome, recebendo um olhar de restrição de Rony.
- Meu irmão era da Grifinória, como eu, cursava o quinto ano...
- Espera aí, isso foi dois antes de você ingressar! – Exclamou Rony.
- Sim, Rony. – Hermione deixava que as lágrimas rolassem por sua face.
- Como nós nunca soubemos disso? – Perguntou Harry, aproveitando que ela fizera uma pausa. – Porque você nunca nos contou?
- Não havia necessidade. Era um assunto que eu não gostava de lembrar! - Respondeu, ainda com o rosto baixo. – Eu não gostava de lembrar disso, e não queria que as pessoas tivessem pena de mim, assim como acontecia com você, Harry, no primeiro ano, devido a morte de seus pais.
- Ao menos para gente, Mione! – Indignou-se Rony, com a boca semi-aberta. – Nós somos amigos!
- Eu sei, Rony! Mas é algo que eu não gosto de lembrar! É um assunto meu, que diz respeito apenas a mim.
- Mas, se você não contou isso antes, porque está contando agora?
- Se vocês me deixarem terminar, as coisas iriam ser mais fáceis. – Ela fora um pouco grossa nessa frase, mas na continuação da história, a voz soava embargada. – Ele era um pouco diferente de mim. Corajoso, sonhador. Para ele, os estudos vinham depois, apesar de sempre ser o aluno nota dez. Dávamos-nos bem, até demais, se quiserem saber. Num natal, ele resolvera passar com a família. Eu, meus pais e ele, juntos, para aproveitar a ceia natalina. Morávamos num bairro central da cidade trouxa, onde não tinha muitas manifestações bruxas ou o que quer que fosse. Havia faltado luz e nossa mãe tinha esquecido de comprar o tempero para a salada. Eu tinha oito anos na época, e então ela pediu para nós dois irmos buscar. As ruas estavam vazias, todos festejando em casa. Fomos até o mercado perto de casa e estava fechado, então tivemos que ir mais afastado de casa. Lembro que na hora do incidente, estávamos brincando de pega-pega. Quando tudo parecia bom demais, a neve piorou, caindo em grandes quantidades. As ruas tornavam-se mais escuras conforme andávamos....
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- Ei, Adolph! – Disse Hermione, abraçando-se as pernas dele. – Estou com medo.
- Ah! Não se preocupa maninha, vai ficar tudo bem. – Era um jovem bonito, alto e intimidador. – Eu estou aqui, vou te proteger.
A neve ficava mais forte, e conforme passavam pelas casas, estas se tornavam mais escassas e abandonadas.
- Vamos voltar para a casa. – Pediu ela, com os olhos cheios de lágrimas. – A gente pede pro papai pegar o carro e nos levar lá no mercado do centro.
- Calma! Já estamos chegando, é logo ali... – Assim que Adolph apontou para a esquina, um grupo de cinco pessoas vestidas de preto cruzava a rua.
Os irmãos sentiram receio, mas Adolph não deixou transparecer. O quinteto de criaturas parou e focou as duas crianças. Hermione teve a impressão de ver olhos vermelhos, preferindo acreditar que era só imaginação. Adolph apanhou a varinha, jogando a pequena irmã para trás.
- Vai, Mione! Corre! Chama ajuda! – Dizia ele, olhando de canto para a irmã.
Hermione não sabia o que fazer, estava com medo e não queria deixar o irmão.
- Não! Não vou deixar você aqui! Quem são eles?
- São vampiros! Vai, corre, se não eles vão te machucar. – A voz de Adolph enchia-se de receio. Não deixaria que nenhum daqueles monstros tocassem em sua irmã.
Os vampiros aproximavam-se sem correr. Gargalhavam perceptivelmente e planejavam o próximo ataque. Não havia nenhum maldito bruxo para impedir o ataque, estavam com fome e não comiam a dias. Uma morte apenas não faria mal, e Alberon estava longe para proibi-los de comer. Que se fode-se as regras impostas pelos vampiros anciões! Haviam se tornado vampiros para quê? Andar por ai a noite?
- Vai, Mione!
- Mas, mano...
- Vai de uma vez! Chame ajuda! – Suplicou ele, apontando a varinha para os vampiros. Estes pararam, um tanto receosos de primeira vez.
Hermione levantou e correu, tropeçando na neve escorregadia. Olhava para trás de tempos em tempos, temendo pelo irmão. Tudo acontecera tão rápido que não tivera nem chance de chamar ajuda. Os vampiros avançaram contra Adolph e fecharam cerco. Ela viu alguns fachos de luz voarem para o céu e acertar um dos vampiros, e quando a briga acabou, os vampiros sumiram, deixando apenas o corpo de seu irmão no chão.
Ela saiu de trás da lixeira que se escondera minutos antes e correra até ele, ajoelhando-se diante do corpo abatido. Adolph estava pálido e tinha marcas de mordida nos braços e no pescoço. Arranhões no rosto e uma expressão de pânico. A respiração dele não era mais sentida, tão quanto o pulso. E ela vira tudo, lembranças que seriam esquecidas com o tempo, mas que doeriam eternamente em sua alma.
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Tanto Harry como Rony estavam estupefados. Hermione voltava a chorar, as lembranças lhe doíam por dentro.
- Por isso você está me tratando assim, não é? – Perguntou Harry, estava embasbacado.
- Não é com você... Mas... – Ela limpou as lágrimas. – Tem haver com vampiros! Sinto muito, Harry... Rony... Vocês são meus melhores amigos e eu não quero perder vocês. Principalmente se for como meu irmão...
Rony instintivamente levantou e abraçou Hermione com força, esta lhe respondera. Harry fitava o nada, isso mudava muita coisa. Levantou também e abraçou-a, assim que Rony a largou.
- Não fique assim, Mione. Ao menos poderia ter contato pra gente né... – Disse Rony, sem jeito. – Agora já sabemos de onde vem tanta inteligência.
- Eu sei, desculpa. Eu não estava pronta... – Desculpou-se ela, largando Harry e ficando de frente para os dois. – Prometam que não vão contar a ninguém?
- Nem para a Gina? – Perguntou Harry, coçando a cabeça.
- Ela já sabe. Me pegou chorando lá na cede da Ordem, tive que contar a ela.
Agora tudo fazia sentido para Harry. As coisas tornavam-se claras. Era por isso que tinha que melhorar, ficar mais forte.. Era para defender aqueles que amava. Defender Rony, Hermione, Gina, Hogwarts e quem sabe até, Ângela. Inocentes dependiam dele. A cena do expresso não se repetiria mais, não seria mais salvo por nenhum ser arrogante como Mr. Avada. Estava decidido, Harry Potter mudaria. Hermione já havia se acalmado e não chorava mais, conversando sobre qualquer coisa com Hagrid e Rony. Harry decidira contar tudo que acontecera com ele, incluindo a conversa de Rufus com Dumbledore e a conversa com Ângela.
- Eu sou o único sem segredos aqui. – Emburrou-se Rony no final da conversa. – De qualquer forma, Mione, você tem que falar com Ângela. Apesar de ela ser uma vampira, você vai precisar das aulas...
- Eu sei, e já falei com ela.
Harry e Rony se entreolharam.
- Também já sei sobre os Shamans.
- Sabe? Beleza! Então, explica aí pra que eles servem!
Hermione revirou os olhos e empinou o nariz, como sempre fizera ao ser superiorizada por alguém.
- Os “Shamans” são diabretes, criaturas utilizadas desde os tempos antigos pelos bruxos. Conhecida mais como totens para algumas culturas, porque cada um representa um animal. O Shaman escolhe o dono, portanto você deve convencê-lo de que você é o mestre para ele.
- E para que serve? – Interrompeu Harry, ansioso para saber daquela bolota brilhante.
- Alterar animais. Antigamente existia a caça a monstros e criaturas místicas. Os shamans servem para perseguição e também para alertar quando algum tipo de perigo está próximo. Através da magia, eles se fundem com animais e estes ganham percepção alterada, força e algumas vezes, tamanho. Cada Shaman tem uma especialidade.
- Dá onde você sabe de tudo isso? – Questionou Rony, arqueando uma sobrancelha.
- Estudo, Rony, muito estudo. – Gabou-se ela, Harry agradeceu por ela estar voltando ao normal. – Dizem que os shamans são criaturas míticas e secretas. Guardam muitos segredos que estão longe de serem desvendados.
- Os bruxos até que tentaram descobrir seus segredos, mas eles são sentimentais demais. – intrometeu-se Hagrid. – Eu consegui os shamans para a escola, tenho uma fonte inestimável na Noruega. Os shamans também já foram considerados assassinos.
- Hagrid e suas fontes. – Ironizou Rony.
- Assassinos? - Estranhou Hermione.
- Sim. Houve uma época em que eles começaram a possuir corpos humanos, porque alguns bruxos haviam descoberto magia para isso. Eles ordenavam que os shamans cometessem assassinatos e que apagassem pessoas indesejáveis. Então sua criação foi proibida por milhares de anos.
- Você quer dizer, uma especie de ceita? - Hermione não lembrava de ler isso nos livros.
- Exato. Shaman Negro era o nome dela. Muitos acreditam que eles sabiam a maior parte dos segredos das criaturas. Dizem que esses segredos foram escritos em um livro, e que esse livro foi apagado pelo ministério. Eles tinham medo que caissem em mãoes erradas. Imagina só... Diabretes assassinos que obedecem cegamente a seu mestre! - Hagrid parecia saber muito, afinal, era um criador excepcional.
- Eu to começando a ficar com medo... - Grunhiu Rony.
- Então o ministério encobriu essa história, né? - Perguntou Hermione. - Não aparece nos livros!
- Claro. Imagine só um bando de gente querendo descobrir os segredos dos shamans... Iria ser o caos. Iria ter uma superprodução de diabretes. Mas fora isso, essas criaturinhas são fantásticas. Ah, uma dica... Jamais xinguem eles ou tentem ferir os sentimentos deles. Eles podem ir embora e nunca mais voltar, e lançar uma praga em vocês. – Informou Hagrid, servindo biscoitos para o trio. – Eles são umas gracinhas, vocês vão ver!
- Ai caramba! – Interrompeu Hermione. – A próxima aula é poções, com Snape! Não podemos perder! Eu ainda não acredito que matei duas aulas...
- Snape, eca...
Os amigos se despediram do gigante e correram para a sala de aula. Rony e Harry resolveram não discutir sobre o passado negro da amiga, tinham outros pensamentos em mente. Nessa hora precisavam ser mais unidos do que nunca.
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