CAPÍTULOS 36 E 37
CAPÍTULO 36: É ÓBVIO
— Harry, você me disse que tinha decifrado a charada semanas atrás. A Tarefa é daqui a dois dias!
— Sério? Nem tinha notado. — estávamos caminhando naquela ponte que liga o Castelo à floresta onde tivemos aula de Trato das Criaturas Mágicas em nosso período livre devido ao Torneio Tribruxo. Hagrid que me perdoe, mas ainda bem que não temos mais aquela matéria. Sinceramente, não sei o que ele tem na cabeça para parecer tão calmo assim. Eu estaria já sem nenhum fio de cabelo. — Creio que Viktor já tenha decifrado a charada. — serrei os punhos discretamente. Paramos em uma dos inúmeros espaços entre as colunas da ponte, formando uma espécie de “janela”.
— Não falamos sobre isso. Aliás, não falamos sobre nada. O lance com Viktor é uma coisa física. — senti-me extremamente constrangida falando sobre esse tipo de coisa com Harry (lembrando que é o Harry, meu melhor amigo, que quer, assim como Rony, manter todo e qualquer tipo de garoto longe de mim. Segundo eles, ainda sou uma garotinha inocente. Leia-se: eles estão com a Síndrome Cedriquiana). Dei um risinho, assim como ele. — Ele não é do tipo que fala muito, entende? Basicamente, fica me vendo estudar. É meio chato... Você ainda está pensando em como decifrar o Ovo, não está? — ele ficou sério de repente.
— Como assim?
— Essas tarefas são feitas para testar vocês. Do jeito mais brutal, são quase cruéis. — ele fingiu estar fitando algo muito interessante na paisagem do lado contrário ao que eu me encontrava. — E — fui até o lado onde ele estava olhando. — eu tenho medo por você. Pode ter enfrentado o dragão com sua coragem, mas acho que não será suficiente dessa vez.
— Hei, Potter! — a voz de Cedrico veio não muito longe de nós. Harry o olhou por meio segundo e já seguiu seu caminho sem me dar tchau nem falar nada. — Potter!
— Cedrico. — ele virou-se.
— Como você está?
— Espetacular. — mentiu.
— Olha, eu acho que não te agradeci pela dica sobre aqueles dragões...
— Não precisa. Tenho certeza que teria feito o mesmo por mim. — e já ia indo.
— Exatamente. — isso bastou para ele voltar-se para meu irmão, incrédulo. — Conhece o banheiro dos monitores no 5º andar? — ele afirmou com a cabeça. Cedrico aproximou-se de Harry e falou baixinho, mas não tanto para meus agudos ouvidos intervindo na mente de meu amigo só querendo escutar a conversa. Nem li o resto da mente dele, juro! — É um bom lugar para um banho. — ele já ia indo embora, andando de costas devagar enquanto dizia a Harry: — Leve o ovo e... Mergulhe a coisa na água quente.
Harry olhou para ele e depois para mi. Saiu caminhando. Cedrico olhou para mim e piscou. Sorri em resposta. Ele já estava indo.
— Cedrico! — chamei. Ele se virou e me viu pegando meus livros para ir até ele, que me esperava encostado na parte do gramado fora da ponte. — O que quis dizer com aquilo?
— Oras, — um sorriso brotou em seus lábios. — não seja curiosa. Deixe o Potter descobrir o ovo dele sozinho... — e saiu andando sem dizer mais uma palavra, me deixando lá plantada sem palavras. É impressão minha ou Ced e Harry eram “parceiros” nesse Torneio? Um arrepio percorreu minha espinha ao imaginar meu irmão e meu melhor amigo lutando contra Voldemort.
É. Harry havia conseguido desvendar a pista dentro do ovo. Estávamos nós três na biblioteca. Eu mantinha o ovo nas mãos, como se aquele objeto de ouro fosse me dizer a resposta.
— Harry, me conte de novo.
— Venha nos procurar onde nossas vozes soam. — respondeu ele pesadamente com a cabeça sobre um livro.
— O Lago Negro, é óbvio. — conclui, dando o ovo para Rony, acordando-o.
— Por uma hora você terá que encontrar.
— Também é óbvio. Mas a questão de tempo é bem trabalhosa. — disse escorando-me na bancada ao lado dele. Ele só levantou a cabeça e respondeu estupefato:
— Bem trabalhosa? Quantas vezes você já conseguiu ficar sem respirar por uma hora embaixo da água?
— Harry, me escuta. — sentei-me ao lado daquele ser. — Nós conseguiremos. Nós três iremos dar um jeito nisso.
— Detesto interromper o estudo de vocês, mas já está na hora de se recolherem. — disse o Professor Moody. Começamos a nos levantar. — Você não, Potter, apenas Weasley e Granger.
— Mas senhor, o sinal ainda nem tocou e...
— Presumo que discutir com um professor não faz bem ao seu currículo nem na sua lista de objetivos, Srta. Granger. — aquele idiota me interrompeu! — Uma boa noite de sono fará bem a ele. Vão. Agora.
Rony largou o ovo amedrontadamente ao lado de Harry e saiu mais do que rápido. O segui.
— Longbottom! — foi a última coisa que ouvi Alastor Moody dizer. Acho que o pobre Neville respondeu de imediato. Coitado. Ele deve ter muito medo dele, principalmente depois daquela aula...
Flashback
— Alastor Moody. — apresentou-se o auror, na nossa primeira aula de DECAAT. Virou-se para o quadro e escreveu seu nome enquanto continuava: — Ex-auror. Desprezador do Ministério. E seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Estou aqui porque Dumbledore me pediu. Fim de papo. Acabou. Fim. Alguma pergunta? — como se alguém fosse se atrever a perguntar algo. O cara era capaz de azarar o infeliz que tentasse bancar o engraçadinho na aula dele. — Quando se trata das Artes das Trevas, eu acredito em uma abordagem prática. Mas primeiro, qual de vocês pode me dizer quantas Maldições Imperdoáveis existem? — minha mão levantou-se no mesmo instante. Ele apontou para mim com o olhar, dando-me a palavra.
— Três, senhor.
— E por que se chamam assim?
— Porque são imperdoáveis. O bruxo que as usar...
— Ganhará uma passagem só de ida para Azkaban. Correto. O Ministério diz que são jovens demais para ver o que elas fazem. Eu digo o contrário. Vocês precisam saber o que enfrentarão. Vocês precisam estar preparados. — ele já estava escrevendo algo no quadro de novo. — Você precisa encontrar outro lugar para colocar o seu chiclete que não em baixo da cadeira, Sr. Finnigan. — para variar, todos olharam para ele.
— De jeito nenhum. O velho maluco consegue olhar por trás da cabeça. — sussurrou ele. Só tivemos um segundo para ver o giz voando pela sala e acertando a cabeça de Simas.
— E posso ouvir através das paredes também. Então... Qual maldição falamos primeiro? Weasley! — pobre Rony, ele estava olhando para Simas e virou-se rapidamente, dando de cara com o professor.
— Sim? — respondeu imediatamente totalmente amedrontado.
— De pé. — ele levantou-se com uma cara de quem estava sendo condenado à morte. — Diga uma maldição.
— Bem, meu pai uma vez me falou de uma. A Maldição Imperius.
— Ah, sim. Seu pai conhece bem essa. Deu ao Ministério um belo trabalho uns anos atrás. Talvez isso vos mostre o porquê. — e virou-se para pegar uma aranha completamente estranha, aumentando-a. O pior de tudo é que eu sabia o que ainda estava por vir. — Império.
Conforme os movimentos da varinha do professor, a aranha passeou pela sala, na mão de Parvati, da cabeça de Rony, no rosto de Malfoy, que ria de Rony por seu medo terrível de aranhas, e Moody pensou que ele estivesse rindo de Rony.
— Bem talentosa, não é? O que eu a mando fazer agora? Pular pela janela? Se afogar? — trouxe o animal de volta para sua mão. — Muitos bruxos e bruxas só afirmaram terem seguido as ordens de Você-Sabe-Quem porque estavam sendo controlados pela Maldição Imperius. Mas tem um problema: como descobrimos os mentirosos? Mais uma. Mais uma. Levantem, vamos. Longbottom, certo? De pé. A professora Sprout me disse que você tem aptidão para Herbologia.
— Tem a Maldição Cruciatus.
— Correto,correto. Venha, venha. — os dois foram até a mesa de Moody. — É bem horrível. A maldição da tortura. Crucio! — a aranha começou a se contorcer de dor, fazendo Neville lembrar-se de seus pais, já que Bellatrix Lestrange havia torturado seus pais com aquela maldição.
— Pare! Não está vendo que está fazendo mal a ele? Pare! — praticamente gritei. Não pude me conter. Aquilo era uma escola ou uma câmara de tortura? Ele pegou a aranha e veio até a mina mesa com aquele bicho, colocando-o em cima dos meus livros.
— Talvez possa nos dizer a última Maldição Imperdoável, Srta. Granger. — só o encarei e neguei com a cabeça. — Não? Avada Kedavra! — agora tinha um bicho morto em cima dos meus livros! Eu não podia nem olhar agora. — A maldição da morte. Só uma pessoa sobreviveu a ela. E está aqui nessa sala. — desta vez ele fitava Harry.
Fim do Flashback
— Merlin, aquele cara me dá medo...
— Assim como aranhas. — e comecei a rir. — Desculpa Rony, mas eu não me agüentei. Algum dia você vai ter que superar esse medo.
— Não, agora eu fiquei traumatizado por causa daquele aranhão do Hagrid, o Aragogue. — respondeu ele ficando vermelho. — Ok, vamos dormir.
Fomos cada um para seu dormitório. Rosas vermelhas e negras formavam um lindo buquê ao lado de um vestido verde-musgo comprido colado ao corpo com uma fenda que ia quase do começo da coxa até o fim do vestido. Ele era de um ombro só feito de veludo. Uma caixa dos meus bombons preferidos completava os presentes.
Ninguém se encontrava no quarto, mas havia um cartão:
“Doce Musa da Minha Vida,
Estou te mandando presentes porque quero te convidar para uma festa de quinze anos trouxa de minha melhor amiga. Ela é da Escola de Magia, Bruxaria e Etiqueta de Toronto. No convite está dizendo que devo levar um par, e ninguém melhor do que a minha gatinha para me acompanhar.
A festa será nesse final de semana. Espero que aceite meu convite. Meus pais já disseram que está fora de cogitação eles irem comigo, ou seja, passaremos o final de semana inteiro em Toronto. Espero que aceite.
Do seu namorado mais desejado de Hogwarts.
P.S.: Eu te amo”
Comecei a dar pulinhos de felicidade. Eu não acredito que iria a uma festa de 15 anos com Draco!
Peguei uma folha qualquer e escrevi uma resposta dizendo que iria sim e que havia adorado os presentes. Que legal! Eu passaria esse final de semana fora! Peraí! Hoje é sexta-feira! Ah meu Merlin! É amanha! Socorro! Eu preciso fazer minhas unhas, fazer a mala, CONTAR PARA A GINA!
Peguei um pedaço de pergaminho e escrevi para ela vir até meu quarto dormir aqui. 5 min. depois, a ruiva já havia chegado ao meu quarto e arrumado sua cama.
— Mi-o-ne, o que é isso?
— Presentes do Draco.
— O QUÊ? Eu quero um namorado assim, que me dê presentes surpreendendo-me! Mas por quê?
Dei o bilhete para ela ler. Após lê-lo umas sete vezes, ela tem um ataque de felicidade e histeria. Não pude me conter e me juntei à ela.
— EU NÃO ACRETIDO, MIONE! VOCÊ VAI PARA... — tapei a boca dela antes que ela gritasse o que não deveria. — Desculpe. — sussurrou. — Mas você vai para Toronto! Eu não acredito! — gritou em sussurro, se é que você me entende.
— Sim. E eu ainda tenho que fazer as unhas, me arrumar, arrumar as malas... Ai Gina, estou tão nervosa! Eu vou pro Canadá!
Gina e eu fizemos minha mala, nossas unhas, fofocamos até cair no sono.
CAPÍTULO 37: NEM AQUI ELAS O DEIXAM EM PAZ!
Acordei cedo, tomei um relaxante banho e, com a ajuda de Gina (que, a essa altura já havia acordado, mas pela cara, voltaria a dormir logo que eu saísse), escolhi minha roupa para vestir e revisei a mala. Uma calça sarouel verde com polígonos em preto e contornos em roxo, rosa, amarelo e vermelho, uma camiseta justa branca e uma rasteirinha prata. Bem simples e confortável, mas ao mesmo tempo, eu ficava arrumadinha. Cabelos soltos e rosto sem maquiagem.
Combinei de encontrar Draco no portão de saída da escola. Fui recebida com um beijo revigorante, fazendo com que todo meu sono se esvaísse. O loiro mostrou a autorização para o Sr. Filch, que estranhou eu estar junto dele, mas não comentou nada.
A viagem fora boa. Tirando aquela parte de novela no aeroporto, tudo ocorreu tranquilamente. Rimos um monte, dormimos, vimos filme, tiramos fotos e comemos um monte durante a viagem. Uma hora eu acordei com a cabeça em cima do ombro de Draco, sua cabeça em cima da minha e nossas mãos entrelaçadas. Foi fofo.
— Está pronta? — perguntou ele tapando meus olhos na hora em que estávamos na porta do aeroporto. Assenti com a cabeça. — Toronto, aqui estamos! — ele soltou-me e eu fiquei abismada com a beleza do aeroporto e da cidade, era simplesmente lindo.
Ficamos na casa da tia trouxa de Draco. A amiga dele, Jennifer, era linda. Cabelos louros lisos, com perfeitos cachos nas pontas até a cintura, olhos azuis, face angelical, pele bronzeada, magra, bonita de corpo, da minha altura, simpática, mas convencida demais. Sem falar que ela ficava jogando charme para cima dele o tempo todo. Isso me deixou me remoendo de ciúmes.
Por que Draco havia me trazido aqui? Para acabar comigo no meio da festa para ficar com essa “amiga” dele, já que ela é linda, loira e maravilhosamente bonita? Aquelas indiretas dela estavam acabando comigo. Ela ficava dando em cima do meu menino o tempo todo!
— Ai, Draco! Estava morrendo de saudades! — ela pulou no pescoço dele. — Você sabe que eu sempre sinto muita falta de ti, não é mesmo? — ela estava usando uma blusa com um decote extremamente grande e ficava indo para cima do meu sonserino, sempre se encostando a ele, tentando o fazer olhar para aquele decote. Ridículo! Ela é uma legítima piranha, isso sim!
— Ahn... Claro. Jen, eu queria te apresentar Hermione Granger, a minha namorada. — disse El sem jeito, pegando minha mão. O sorriso daquela loira de farmácia derreteu no momento em que a última palavra dele ecoou pela sala. Ela saiu de perto dele com uma expressão de raiva. Eu tentei até ser amigável, dando um “oi, tudo bem? É um prazer te conhecer.”, mas ela não quis mais ser tão simpática quanto foi com Draco.
Depois de acomodados, Draco me agarrou pela cintura olhando nos meus olhos antes de me beijar calmamente. Um pigarro nos interrompeu:
— Ahn, Draco, poderia falar um momentinho com você à sós? — ela disse aquelas duas palavras hostilmente para mim, frisando-as.
— Claro, Jen. — como sempre, bem simpático. Mas comigo ele falou carinhosamente: — Só um minutinho, morena.
Se ele pensava que eu iria ficar quietinha e não estar nem aí para o que aquela vadia ia falar para o meu namorado, estava enganado. Através do fino espaço separando a porta encostada e a parede, eu podia vê-los e ouvi-los muito bem.
Já peguei o bonde andando. Ela tentava beijá-lo (safada, cachorra, sem vergonha!), mas ele não deixou.
— Ficou louca, Jennifer? Eu tenho namorada sabia?
— Fiquei louca sim, Draco. Louquinha por você. Não acredito que você está namorando aquela garota sem sal da Granger. Fala sério, ela é sangue-ruim! — ela deixou uma alça de sua blusa cair “acidentalmente” deixando a mostra sua marquinha de biquíni e uma parte de seu sutiã. Ainda bem que Draco não está apaixonado por ela.
— A garota sem sal, como você diz, é a garota mais incrível que já conheci em toda a minha vida. Ela é inteligente, linda, cuidadosa, engraçada, companheira e é quem eu amo. Nunca mais a chame de sangue-ruim na minha frente. Posso tê-la chamado assim no passado, mas me arrependo profundamente de algum dia ter tido esse pensamento preconceituoso. Por favor, não me envergonhe com isso. Você pode ser uma veela, mas eu não gosto de você como você gosta de mim, Jen. Tente entender. — então está explicado o porquê de ela ser tão bonita: ela é uma veela. Mas uma veela muito piriguete, isso sim.
As roupas dela já formavam uma parte da “biscatez” dela: minissaia rodada com certa de 9 cm, blusa cor de rosa de alcinha super decotada com um pouco da barriga de fora revelando um piercing com o COELHINHO DA PLAYBOY (essa foi demais! É uma biscati, e das brabas!), salto plataforma. Convencida, atirada e atrevida completam a outra parte. Vai me dizer que não é uma vadia mesmo?
Bem, voltando ao papo deles no corredor, o rosto dela se contorceu em raiva com as palavras dele. Ela o empurrou, afastando-se dele também.
— Então quer dizer que você vai me trocar por aquela dali? Você vai trocar tudo isso — ela fez sinal para o próprio corpo — por aquilo? — e apontou para o quarto onde eu me encontrava.
— Eu nunca tive você, nem você nunca me teve, Jen. Considere esse papo por encerrado, por favor. Não vou mais discutir com você. — Draco veio na direção do quarto.
Peguei uma revista que tinha em cima da minha mala, sentei-me na cama e abri em qualquer página, fingindo que estava lendo compenetradamente.
— Amor — olhei para frente e ali estava aquele oceano cinza. Ele estava de cócoras a minha frente, apoiando as mãos em minhas coxas. —, me beije, por favor. — não precisou nem pedir duas vezes. Quando me dei por mim, já estava de pé (como eu fiquei assim mesmo?), com uma mão em sua nuca e a outra ao lado de seu rosto. — Eu te amo tanto... — disse enquanto nossas testas estavam coladas, nossos narizes encostavam-se vez que outra, as mãos dele estavam ao lado do meu pescoço, assim como as minhas estavam nele. Coloquei o dedo entre seus lábios, fechando-os.
— Shh, eu te amo muito... Mas não tenho nem palavras para descrever o quanto.
Jennifer me fuzilava com o olhar durante o tempo todo que ficou na casa da tia de Draco. Graças aos céus, às 20h, sua mãe veio buscá-la. É incrível como a filha consegue ser exatamente o contrário da mãe. A mãe de Jennifer era bonita sim, mas não tanto quanto ela. Em compensação a parte de dentro de Christina (esse é o nome dela) era linda.
Durante o jantar inteiro, os primos de Draco me secaram. Eles não eram de se jogar fora, na verdade. Luke era o mais velho, 17 anos, cabelos cacheados cor de mel, olhos castanhos, um pouco mais alto que o meu loiro. Guto ou Gustavo tinha 16, cabelos pretos até os ombros, lisos, presos em um rabo-de-cavalo, alto o bastante para jogar basquete pela NBA e tão musculoso que parecia ter engolido um armário. Ai, ai, Draco, se eu não te amasse tanto assim (N/A: talvez não visse flores por onde eu vim... ashashash desculpa, não me contive XP).
Luke até tentou chegar em mim, mas graças a Merlin Draco apareceu na hora exata dizendo que era melhor irmos dormir, pois amanhã seria um longo dia. Com certeza, ele na erraria nesse ponto.
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