O Lobo e a Cobra, Parte Dois



Capítulo VIII – O Lobo e a Cobra, Parte Dois.


 


Bem como Harry previra: Snape também sabia o feitiço do Guardião.


 


>>INÍCIO DE FLASHBACK<<


 


Durante uma de suas aulas práticas de magia avançada com Hefesto, seu professor o ensinava um feitiço novo.


-Feitiço do Guardião? – Perguntou Harry sem entender o feitiço.


-Sim Harry, o Guardião é o seu Guardião Espiritual, a forma máxima de sua personalidade transformada em energia pura, para lhe defender do que for. – Disse Hefesto. – Ele é semelhante ao feitiço do Patrono, só que é muito mais poderoso. O Patrono só serve contra Dementadores, Visgos do Diabo, e alguns outros seres, além de entregarem mensagens. Um guardião, dependendo da força do bruxo a quem pertence, é capaz de enfrentar um Trasgo sozinho.


-Então o Guardião é um Patrono bombado? – Perguntou Harry rindo.


-De forma alguma chame um Guardião de Patrono. O Guardião é alguém, o guardião é a sua própria vontade, sua personalidade e seu espírito. Um patrono é apenas uma lanterna em forma de animal que afugenta Dementadores. A única coisa que o Guardião não faz que o Patrono faça é enviar recados, pois isso seria humiliante. – Falou Hefesto.


-E como se conjura um Guardião? – Perguntou Harry.


-Não se conjura UM Guardião, se conjuro O Guardião, pois ele sempre está dentro da pessoa. Para se conjurar o Guardião, é muito difícil: deve-se saber quem você realmente é. Não se engane, isso não é fácil. Quem você REALMENTE é pode ser muito difícil para ser aceito pela pessoa às vezes. Reconhecer e admitir a sua verdadeira personalidade é o grande problema. – Explicou Hefesto. – Por isso Harry, antes de tentar conjurar o seu Guardião, quero que vá para casa e esta noite pense em quem você realmente é.


No outro dia, veio a resposta de Harry Potter:


-Sou aquele em quem foi confiado o Poder. Eu tenho a força necessária para mudar o mundo, para melhor ou para pior, e isto dependerá única e exclusivamente de mim. Sou o guardião do passado, do presente e do futuro. Sou aquele que vai, por livre e espontânea vontade, derrotar e eliminar Tom Riddle e seus adeptos. Sou aquele que trará a paz ao mundo, EU SOU HARRY POTTER!


-O feitiço é Expecto Guardius. Mas lembre-se: ele gasta MUITA energia para ser liberado, e consome mais energia, tanto mais quanto o tempo que ele ficar fora de seu corpo. – Foi a única coisa que Hefesto disse.


 


>>FIM DE FLASHBACK<<


 


E era graças a sua resposta à pergunta de Hefesto que seu Guardião era um lobo. Um lobo solitário, extremamente feroz e mordaz, mas ainda solitário. O que implicava, e ele sabia, que por mais que tivesse ajuda, por mais que tivesse amigos para apoiá-lo, o grande fardo ainda era seu. Era ele que deveria destruir Voldemort e seus adeptos, era ele que deveria trazer a paz ao mundo, e seria ele ao fazer isso, sozinho.


A batalha entre Guardiões era algo fulminante de se ver: dois seres espirituais de pura energia se enfrentando num combate mortal. Os bruxos deveriam sempre auxiliar seus gurdiões na batalha, enviando-lhes mais energia, e eventualmente impedindo qualquer um de chegar perto até a batalha terminar. Portanto, os bruxos geralmente não batalhavam contra seus oponentes uma vez que convocaram seus guardiões.


O primeiro movimento foi do lobo negro, que atacou a naja com suas patas ferozes, mas a cobra o repeliu com um golpe de cauda. E então, foi iniciada a briga de verdade. Era mordida aqui, rabada ali, patada aqui, constrição ali, e assim por diante.


Os animais combatiam com tal ira que pareciam que iam evaporar a cada investida. A luta estava muito parelha, e Harry se viu na necessidade de enviar apoio ao seu Guardião. E então, desabilitou suas trancas de poder, as que limitavam o seu poder ao de um Feiticeiro Nível Três e reajustou-a para Mago Nível Um.


A mudança foi tão brusca que até um tolo perceberia o aumento na luminosidade e no tamanho do lobo. Ele parecia liberar uma fumaça preta por todo o seu corpo.


E então rapidamente o lobo começou a sobrepujar a cobra, e todos viram isso, inclusive Snape.


[CORTE NO CAPÍTULO]


Snape enviou toda sua energia para a cobra, mas de nada adiantou: o lobo de Harry era superior.


E quando viu que Snape iria perder Harry absorveu seu guardião, e assim fez Snape. Ambos sentiram o estrago nos seus Guardiões, cada ferimento sentido em seu próprio corpo. E antes que Severo pudesse ter qualquer reação Harry atingiu-lhe com algumas azarações, fazendo com que o cabelo de Snape crescesse, e colocou uma parte extra no feitiço, que a caso Snape tentasse cortar seus cabelos, eles ficariam grandes de novo. Além disso, Harry aplicou em Severo uma azaração que lhe ampliava generosamente o nariz, em cerca de quatro centímetros.


Depois disso, atingiu Snape com um estupefaça e pegou sua varinha quando ela veio até ele.


-Fim de duelo, Severo Snape. – Disse Harry.


E então Dumbledore anunciou com a voz ampliada por um Sonorus:


-E o vencedor do duelo foi Harry Potter. Duzentos pontos para a Grifinória.


Foram aplausos de todos os lados. E então Harry logo se viu cercado de pessoas o parabenizando pela vitória fantástica sobre o professor, uma vez que todos achavam que um deles sairia morto dali.


-Calma gente! Muito obrigado, valeu pela força. Mas agora eu quero ser parabenizado por uma certa ruiva, se é que me entendem... – Disse ele.


-Ah é? É assim que você me vê, Potter? – Disse Gina, sua voz lhe vindo pelas costas.


Imediatamente ele virou e ela o abraçou intensamente. – Nunca mais me assuste assim!


-Está bem, vou tentar. – Falou ele suspirando e sabendo que isso foi o menor dos desafios que ele ainda enfrentaria para cumprir sua missão, mas sem vontade de falar isso para ela.


-E espero que consiga, para o seu próprio bem! – Advertiu ela.


-Harry, preciso falar com você. – Dumbledore estava definitivamente aflito.


-Como desejar, Professor. – Respondeu Harry.


E então Harry foi junto com Dumbledore até o seu escritório, e eles não trocaram uma palavra até que estivessem dentro da sala do diretor.


-O que foi aquilo, Harry? – Perguntou Dumbledore.


-O que especificamente, diretor? – Devolveu Harry desviando a pergunta.


-Me refiro a toda aquela magia avançada que você usou. Onde aprendeu? – Dumbledore estava inquisidor.


-Aprendi com quem eu deveria aprender. E, agora eu preciso falar seriamente com você diretor, como dos homens falando de política. – Disse Harry sério.


-Pois não, Potter. – Disse o diretor.


-Muito bem. Como você sabe, temos um inimigo em comum, Tom Riddle. Eu vou fazer de tudo para derrotá-lo, e você já está careca de saber de tudo isso. Mas você não ajudou em nada. – Disse Harry.


-E o que eu deveria ter feito?


-Deveria ter matado ele enquanto teve a oportunidade, diretor. Eu sei que ele veio lhe pedir emprego, e você negou isso a ele. Você deveria ter matado ele naquela época, e assim eu não precisaria ter de fazê-lo hoje. – Começou Harry. – Você o deveria ter matado, com certeza. Pois eu sei que você sabia que ele já era um criminoso, que ele já tinha seus Comensais e que ele cedo ou tarde iria começar o seu pequeno império. Como vê diretor, eu sou o que sou por sua causa, por seus erros, por sua incapacidade.


-Como ousas! Dizes que eu deveria ter matado ele? Eu não sou um assassino! – Gritou Dumbledore furioso.


-Ah não, Dumbledore? E quanto a sua pequena irmãzinha? – Perguntou Harry sarcástico.


-O que? Como você sabe dela? Aliás, como você sabe de tudo isso? – Perguntou Dumbledore assustado.


-Eu simplesmente sei, diretor. Não me pergunte coisas que eu não vou lhe responder. Eu sei de tudo isso e muito mais sobre o seu passado podre, pois estar “à frente” por longos três anos, dá muitas vantagens para saber o que se passa “atrás”. – Dumbledore entendeu imediatamente do que Harry estava falando sem falar, e ficou branco.


-O que vai fazer, me acusar? Eu ainda tenho a palavra mais forte que a sua, moleque! Ninguém acreditaria em você. – Dumbledore estava indignado.


-É, eu sei, mas não por muito tempo. De qualquer forma, quem disse que eu não posso provar o que estou falando, hein diretor?


-Impossível!


-Achas que é mesmo possível apagar todos os rastros, todos os rabos presos? Ah, não dá não. Não quando a tecnologia trouxa está fundida com a magia bruxa. Não definitivamente. Eu sei quem você realmente é Dumbledore, sua ratazana! – O que Harry disse foi além de uma ofensa, e ele sabia disse.


Dumbledore só não correu pois estava na sua própria sala. Impossível esse pivete souber sobre tudo. Inclusive isso! Mas ele sabe... Como isso foi acontecer. Oh Merlin, o que eu faço?


-O que quer para ficar quieto, então? – Perguntou ele resignado.


-Ah, finalmente. – Harry quase não acreditou na sua sorte. – Eu quero estar livre de interrogatórios sobre o que faço ou deixo de fazer em Hogwarts ou fora dela. No máximo podes me perguntar, mas jamais espere ou exija uma resposta. E também quero liberdade para recomeçar o treinamento da AD. Logo logo a guerra começará, e eu não quero ver nenhum aluno morto por causa da incompetência do diretor da escola.


-Que seja. Mas eu quero assistir os treinos. TODOS ELES. – Disse Dumbledore depois de ponderar um pouco.


-Então está combinado. – Disse Harry já anotando mentalmente de se lembrar de esquecer de avisar Dumbledore sobre alguns treinos especiais. – Tenho uma ruiva me esperando, Diretor.


E dizendo isso, voltou para sua Sala Comunal, sem acreditar na sua sorte, pois a única coisa que ele de fato sabia era sobre a irmã de Dumbledore, o resto ele só jogou verde, e de fato colhera maduro. Lembraria de mandar Zook procurar no passado do velho diretor.


 


OBS: Tanto no Cap VII quanto no VIII houveram cortes, e ambos serão publicados num capítulo especial. Trata-se de cenas fortes durante a luta entre Harry e Snape.


Falo isso por que seria muito forçado para a fanfic se eles saíssem no Avada um contra o outro. Mas para quem quiser ler, eu vou montar um cap especial só com a luta entre eles, mas será “A” Luta, não se enganem.


 


OFF: Próximo capítulo a ser postado é o Capítulo Especial, com os cortes, capítulo este que citei acima. Bem, em uma e meia praticamente postei quatro capítulos... Estou indo muito bem.


Cada vez está melhor escrever esta fic, e a cada novo capítulos novas oportunidades aparecem, novas idéias...


Estou feliz pois estou livre do PC, não sou mais viciado na máquina, assim tenho tempo para sentar e escrever no notebook.


Bom galera, se liguem: a partir do Capítulo Especial, os meus capítulos vão começar a aumentar, atendendo ao pedido do amigo que agora eu esqueçi o nome (estou com pressa para postar e n to com tempo para ir conferir o nome... malz ^^), e cada vez mais teremos surpresas, principalmente militares, pois eu não tenho muitos talentos para escrever drama e romance, mas sempre terá espaço para isso dentro de minhas fics.


Ah, só para adiantar, eu estive pensando em começar a escrever vários shortfics usando meu enredo, pois iria ficar show o Harry do jeito que está enfrentando diversas situações inusitadas, e caso alguém tenha sugestões, por favor poste um comentário aqui na fic.


Vou também começar a escrever (na verdade já comecei ^^) uma fic sobre Quadribol, então não deixem de acompanhar minhas outras fics.


 


Qualquer sugestão, crítica ou ELOGIO, coments.


 


Caso alguém tenha fanfics que gostaria de divulgar, eu gostaria que o fizesse aqui, pois ultimamente estou sem sorte em achar fics boas.


Eu curto de tudo, então "não se acanhem e carquem fogo!"


Pode até ser que a fic AINDA não está tão popular, mas é uma questão de tempo. Já passamos dos 100 leitores, e isso pelo menos para mim é uma marca considerável pelo menos na minha opinião.


 


Bem, eu adoro interação do leitor, então qualquer abobrinha que gostariam de compartilhar e discutir, COMENTS.


 


PS: Gosto de todos os tipos de fics, mas prefiro estilo a minha (Muita morte, derramamento de sangue e pancadaria) e sobre Quadribol.


 


Valeus!

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