"Pra Mim Não Faz Diferença!"
N/A: Mais um capítulo. Este está meio dramático, mas faz parte da história. Pra quem curte H/G este deve estar perfeito, e eu aconselho que ouçam a música que eu coloquei ali enquanto lêem a parte que tem a letra, pois a música tem tudo a ver com o momento, a letra, tudo! Eu consegui achar a música perfeita para o momento. Espero que gostem.
Boa Leitura.
OBS: Galera, eu percebi que com este novo esquema da FeB os espaçamentos entre um "enter" e outro são gigantescos, e não tem como mudar isso, então por favor compreendam que não é minha culpa estar do jeito que está. Bem, qualquer irregularidade com algum cap anterior eu vou tentar padronizar, mas vamos ver no que vai dar.
Abraços. Agora sim, Boa Leitura.
Capítulo III – “Pra Mim Não Faz Diferença!”
Harry aparatou no portão da Toca. Ele sabia o que teria que fazer, e um frio tomou conta de seu interior. Mas era necessário. Por enquanto, nem todos eram de confiança, mas ele teria que dar uma chance pelo menos a Rony, Hermione e Gina. Como ele iria fazer os demais entenderem que ele nunca teve escolha? Como ele os faria entender que ele fez e faz o que tem que ser feito, só por causa deles e do mundo? Eles entenderiam que o destino de Harry Potter sempre seria ser o salvador de tudo, muito embora muitas vezes contra a vontade? E, afinal de contas, ele é um grifinório! Se ele fosse um sonserino até era de se entender que ele se acovardasse, mas nunca um grifinório.
Harry estava com muitos problemas, ele já não era definitivamente o garoto que partiu para o futuro. Ele não tinha mais quinze anos, ou tinha? Afinal, quantos anos ele tem? Droga, ele odeia quando se pega pensando nisso. No final das contas, este deve ser o maior mistério da vida dele. Ele nunca saberá sua idade ao certo. “Maldita viagem temporal”, pensou ele.
Andando vagarosamente como se carregasse um peso de vinte toneladas em cada perna, e num desânimo que ele não deixava mudar sua face séria e decidida, foi se aproximando da Toca. Sondou o local com seus poderes e percebeu que todos estavam na sala, e em silêncio, imaginou ele. Cada passo que dava seu coração apertava mais, fazer isso com os Weasleys, que tanto o haviam acolhido em sua casa quando ele não tinha nada, realmente era duro. Atacar inimigos, fazer tudo o que ele fez para a ARCI durante seu treinamento prático não eram um problema, pois inimigos existem para serem combatidos. Mas agora sacanear uma família tão pura era como se tivesse arrancando uma perna sua.
Mas ele não tinha escolha. O bem maior era mais importante do que isso. O que ele teria que fazer era inevitável, e ele sempre soube disso. Ele não poderia perder o disfarce perante a sociedade, por mais que Lord Voldemort já conhecesse seu novo ‘eu’. Ele queria amedrontar Voldemort, e só tinha um jeito de saber se estava funcionando, mas isso era uma coisa a ser feita depois da “Grande Conversa”.
Quando se deu conta, Harry já estava na porta, e delicadamente bateu na porta, ao que a Sra. Weasley atendeu, e com uma cara estranha o convidou a entrar. Ela estava apavorada, não com o que os Comensais iriam fazer, mas com o que Harry fez para detê-los. Ao ver o olhar dela Harry teve vontade de chorar, isso estava lhe cortando a alma. Será que eles nunca entenderiam que para se ter paz deve-se lutar na guerra? Eles nunca entenderiam que certas coisas devem ser feitas para outras melhores acontecerem? “Eles são muito puros ainda”, pensou Harry desanimado.
Ao chegar à sala, Harry deu uma olhada geral no pessoal. Todos estavam quietos, tensos, e com medo dele, aparentemente em unanimidade.
-Bem, de qualquer forma isso é muito complicado para mim, tanto quanto é para vocês – Começou Harry. – Mas eu infelizmente não posso sair dando bandeira por aí. Então, Sr. e Sra. Weasley, Fred e Jorge, por favor me perdoem por isso.
E sem dar chance nenhuma de ninguém reagir, Harry sacou sua varinha e usou um ‘Obliviate’ amplificado, fazendo com que a memória de Arthur, Molly, Fred e Jorge a respeito dos últimos dias mudassem. Para eles, agora Harry já havia chegado na sua casa neste estado físico ‘mais avantajado’, eles não se lembrariam mais sobre o jantar, só que ele transcorreu normalmente.
Ao terminar de alterar suas memórias, Harry deu um suspiro de tristeza e eles desmaiaram. Antes de Rony, Hermione ou Gina poderem falar qualquer coisa, Harry disse:
-Muito bem, vamos ir conversar em outro lugar, eles estão só dormindo. Eu alterei as memórias deles para eles não se lembrarem do que ocorreu hoje no jantar. Sinto muito. Agora se não se importam, eu conduzo a aparatação.
Harry estendeu a mão, e no início todos ficaram apreensivos, mas Gina foi a primeira a encostar em sua mão, e assim foi seguida por Rony e por último Hermione.
Harry escolhera um lugar especial para a conversa. Eles haviam aparatado em Godric’s Hollow, lugar onde Harry havia nascido. Durante sua estada na ARCI, ele descobriu várias coisas sobre seu passado, sobre seus pais e ancestrais. No início Rony e Hermione ficaram apreensivos, mas Harry apenas fez sinal para que eles o acompanhassem. Quando chegaram perto de uma casa em ruínas, Harry apontou para ela e disse:
-Eis minha casa. Ou ex-casa, como preferirem.
-Foi aqui que... – Começou Gina baixinho, mas ele a cortou.
-Sim. Foi aqui que Tom Riddle assassinou meus pais, e também foi aqui onde eu o derrotei pela primeira vez. Ou talvez minha mãe o derrotou. Isso continua um mistério para todos – Disse Harry, mas ele mentiu sobre a parte do mistério, ele sabia muito bem porquê, e que havia sido ele sim, e não sua mãe, como Dumbledore pensou.
-Porque nos trouxe aqui? – Perguntou Rony apreensivo.
-Porque não trazer? – Respondeu Harry com outra pergunta. – Bem meus amigos, agora é a hora das perguntas. Estou à disposição.
-Que diabos foi o que aconteceu hoje a noite? – Perguntou Hermione.
-Seja mais específica, Mione, pois por incrível que pareça, várias coisas aconteceram esta noite. – Respondeu Harry.
-Bem, talvez começando pela parte na qual aquela energia branca o cercou? – Perguntou Rony.
-Bem, eu vou falar a verdade. É difícil de acreditar, então eu não os culpo se não acreditarem em mim. – Começou Harry.
-Não importa, eu quero saber. – Falou Gina.
-Ótimo. Eu fui levado ao futuro por aquela bola de energia. – Respondeu Harry.
-Como assim? Ta me zuando? – Falou Rony sarcasticamente.
-Eu disse que vocês não acreditariam. – Disse Harry triste.
-Você tem que concordar que isso é no mínimo esquisito. – Falou Hermione.
-É muito esquisito. Mas é a verdade. – Disse Harry.
-O que as pessoas do futuro queriam com você? – Perguntou Gina.
-Aí é que está o ponto da questão. Eles queriam que eu vencesse a guerra, ou querem ainda, como preferirem. – Disse Harry.
-Como assim? – Perguntou Hermione sem entender.
-Mione, vou ser bem direto. Num dia, eu estava na Toca com meus amigos e no jantar eu sou atacado por Comensais, mas uma energia branca me ‘suga’ e me leva ao futuro, eu passo três anos lá e sou lançado de volta três meses antes do dia em que fui pego. – Disse Harry irritado. - Eu nem sei que idade eu tenho! – Harry se controlou um pouco e continuou – Desculpem-me. Isso é frustrante para mim. Mas eu não sei mesmo nem que idade eu tenho. Eu deveria ter 15 para 16, mas eu tenho corpo de alguém de 19 agora. Eu teria 19, mas antes de eu nem completar 16 eu fui pego e jogado três meses antes do dia em que fui pego. É muito confuso.
-Ah, entendi. – Falou Mione. – O que acontece é que como ninguém fez um tipo destes de viagem, digo, para o futuro, não se tem uma base para calcular ou até entender o que aconteceu com você. Você é um caso único, Harry. – Concluiu ela.
-É verdade. Mais alguma pergunta? – Pediu Harry.
-Porque você matou aquela gente toda lá? – Indagou Rony.
-Eles estavam lá para fazer isso com agente, o que você esperava que eu fizesse? Convidasse eles para se juntar a nós na mesa? – Respondeu Harry irônico.
-Você os matou Harry! Tirou a vida deles. Você sabe o que é isso? – Perguntou Hermione.
-Sei sim. Já tirei a vida de muita gente antes daqueles, e até o fim da guerra terei de tirar de mais gente ainda. – Falou Harry tranquilamente.
-Como assim!? Como você pode falar assim tão tranqüilo? Como pode decidir quem morre e quem não? O que aquela gente fez com o Harry que eu conheço? – Hermione estava quase chorando.
-Vou responder cada pergunta de uma vez. Como falo nisso tão tranqüilo? Eu não me importo em matar meus inimigos, não mais depois do que vi no futuro. Como decido quem morre e quem não morre? É simples minha amiga. Os culpados, os meus inimigos e as pessoas ruins morrem, e as outras eu protejo. O que fizeram com o Harry que você conhece? Eles me mostraram a verdade, coisa que CERTAS PESSOAS – fala Harry pensando em Dumbledore – só escondem o que fazem e nunca contam nada para agente.
Durante alguns minutos um silêncio se instaurou. Hermione chorava baixinho. Rony estava chocado demais para falar qualquer coisa. E Gina o encarava, até que ela disse:
-Porque apagar a memória de meus pais e irmãos?
-Sinceramente? Foi a coisa mais difícil e triste que eu já fiz em toda a minha vida. Eu adoro eles, eles nunca me fizeram nada, mas se vocês já estão deste jeito, imagina como eles ficariam. – Respondeu Harry amargurado.
-Deste jeito como? – Perguntou Gina.
-Espantados, com medo de mim, com nojo de mim, pensando que eu sou um monstro, sendo que o verdadeiro monstro está solto por aí matando gente inocente. – Falou Harry confuso.
-Eu não estou com medo de você, e você não é um monstro, você é o Harry. Estou assustada sim, mas poxa, você nem parece o Harry, se não fossem esses olhos e esse cabelo que eu conheço tão bem, eu não saberia quem é você. – Falou Gina, e Harry ficou surpreendentemente feliz por ouvir aquilo.
-É realmente tão complicado pra mim quanto é para vocês, acreditem. – Falou Harry.
-É, mas isso não muda o fato de que você matou os Comensais, e isso é errado. Eu não concordo com isso. – Falou Rony.
-Quem disse que é errado? – Perguntou Harry.
-Como assim? É claro que é errado! Quem tem que julgar as pessoas é o Ministério, não as demais pesoas. – Falou Hermione.
-Mione e suas respostas didáticas. Acorde, garota. Se o Ministério tivesse condições de fazer o que deveria ser feito, para começar meus pais não estariam mortos, muita gente não estaria morta, e acima de tudo o maior culpado é o Dumbledore! Sim! Eu vi coisas que vocês nem imaginam, e eu espero que vocês nunca tenham que ver. Tudo por causa do ‘Santo Ministério’ e o igualmente ‘Santo Dumbledore’ e seus propósitos surreais. Mas não estamos aqui para atribuir culpas. Mais alguma pergunta? – Perguntou Harry no final.
-O que você fez com os três Comensais que levou embora? – Perguntou Hermione.
Harry sabia que isto aconteceria, e para não ter que narrar e ser interrompido, colocou sua varinha na testa e retirou uma memória, soltando-a no ar e lançando um feitiço nela, que tinha o mesmo efeito de uma penseira. E assim os três viram tudo o que aconteceu: o Homem enviado ao Ministério, a tortura de Bellatriz e também o interrogatório do Comensal. A memória foi até a parte em que Harry aparata no portão da Toca.
-Satisfeitos? – Perguntou Harry sarcástico.
-Harry, o que você fez a Bellatriz foi cruel! Droga Harry! O que você conseguiu com isso? Só me responda isso. O que você ganhou torturando ela? – Gritou Rony.
-Mantenha a calma Rony, por favor. Se você quer mesmo saber só há um jeito de saber o que eu ganhei com isso, e eu vou saber depois da nossa conversa. – Fala ele apontando para a cicatriz.
-Como assim? – Perguntou Gina.
-Vocês não acham realmente que estes três anos no futuro eu fiquei coçando o saco e esperando eles me mandarem de volta, não é? Eu treinei duro, cada maldito dia que eu estive lá, e pelo menos para alguma coisa isso deve servir. Antes que vocês me perguntem, nem mesmo Dumbledore é páreo para mim atualmente. – Responde Harry tristonho.
-Então, ‘Todo Poderoso Potter’, você vai sair poraí matando todo mundo? Vai apontar para cada um e dizer: “Oh, com o poder que foi dado a mim, você é culpado! Avada Kedavra!”, ou “Oh, para você, trinta segundos de dor, contando a partir de agora, Crucio!”. É isso? Ou você vai chegar em você-sabe-quem e dizer: “Agora vai levar o troco pelo que fez a minha mamãezinha...” – Mas Rony não teve tempo de terminar, pois Harry foi envolto por uma energia negra, que cintilava ao seu redor, e seus olhos antes verdes ficaram igualmente negros, e a ‘energia’ acertou Rony que voou cinco metro longe.
-Parabéns Harry! Isso é o que você ganha. Parabéns. – Fala Hermione, e Harry percebeu o desprezo na sua voz. – Não tem mais nada para a gente aqui. Quero ir para casa.
Harry instantaneamente conjurou uma chave de portal para a Toca, muito triste ele entregou a Hermione e disse:
-Ótimo. Pelo menos me faça o favor de não tentar nada com os demais Weasleys. Você poderia acabar estragando tudo e os deixando loucos. – Ele tinha tantas coisas para dizer, mas não foi capaz de dizer mais nada.
Quando Hermione encostou em Rony que ainda estava no chão, todo dolorido, falou:
-Vamos Gina.
-Não. Eu vou ficar com o Harry um pouco, eu quero conversar com ele. – Falou Gina decidida.
-Não senhora! Você vai com a gente agora! – Gritou Hermione.
-Quem você pensa que é? Minha mãe? Vá embora como uma covarde, mas não conte comigo. – Gina estava toda vermelha de raiva.
-ELE É UM ASSASSINO! – Gritou Hermione a todos os pulmões.
-ELE É O HARRY! PU** QUE PARIU HERMIONE! SE PARA VOCÊ ELE É SÓ UM ASSASSINO, VÁ EMBORA! VOCÊ NÃO MERECE ESTAR AO LADO DELE! MAS EU DIGO E REPITO, NÃO CONTE COMIGO.– Gina sacou a varinha. Ela ia azarar Hermione até a morte.
Vendo isso e sem saber o que fazer direito, Harry correu na frente de Gina para impedir que ela fizesse qualquer coisa estúpida. Hermione e Rony estavam assustados, um dia isso iria passar, pelo menos foi o que Harry pensou. Segurou a mão de Gina e aparatou dali com ela.
Quando Gina abriu os olhos, estava em outro local. Ela nunca havia aparatado, e por isso estava um pouco enjoada. Olho para seu lado e viu Harry a encarando. Ela não soube dizer o que aquele olhar significava. Olhou ao redor e viu que estavam, numa vila, até um pouco familiar.
-Estamos em Hogsmeade, Gina. – Harry antecipou a pergunta dela.
-Por que aqui? – Perguntou ela um pouco seca. Estava irritada demais com Hermione.
-Porque nós precisamos conversar. Me acompanha até o Três Vassouras?
-Claro. – Respondeu ela.
Ao chegarem ao Três Vassouras, Harry conduz Gina até uma mesa vazia, e a convida a sentar. Pede um whisky de fogo para si e uma cerveja amanteigada para Gina. Faz um feitiço de silêncio para ninguém ouvir o que falariam, e fica olhando para Gina.
-E então? – pergunta ela. – Não me trouxe aqui para ficar me encarando, não é?
-Não mesmo. – Respondeu ele. Retirou um pedaço de papel do bolso, a carta de Gina, e entregou a ela. – Lembra-se? – Perguntou ele receoso.
-Claro que sim! Escrevi-a esses dias, mas ela parece tão velha nesse papel. – Responde ela sem entender.
-Gina, esta carta tem mais de três anos. – Responde Harry a olhando até o fundo da alma.
-Ah, a sua viagem. Então, para você, é como se não nos tivesse visto faz mais de três anos. – Começa ela.
-Isso mesmo. – Disse ele triste.
-E quando você tecnicamente volta e salva nossas vidas, tudo que ganhou da ingratidão de Rony e de Mione foi o medo e o desprezo. – Concluiu ela triste.
-Exatamente. – Falou ele suspirando.
-Eu juro que mato os dois. Que idiotas! – Fala ela irritada.
-Não, você não mata ninguém. Eles ainda são meus amigos, e seus também. Alem do mais, Rony é seu irmão! – Repreendeu-a Harry.
-É. Mas, estou curiosa. Se me permite fazer uma pergunta sobre o que aconteceu. – Falou ela.
-Pergunte. Eu prometo responder a verdade se eu puder. – Disse ele convicto.
-O que foi que eles te mostraram que te deixou tão triste assim? Digo, o pessoal do futuro. – Perguntou ela.
-Eles me mostraram o que o mundo se tornaria se eu tivesse morrido hoje. Me mostraram como tudo ficaria se Voldemort vencesse a guerra. Ele se tornou o imperador, e de uma certa forma que ainda não é bom lhe contar, ele ficou imortal. Por mais de 200 anos ele já era o imperador, e ninguém conseguia o destruir. A ARCI era quem combatia ele, e ela era formada por quase todas as raças livres que viviam no planeta. Elfos, não elfos domésticos, outro tipo de elfo, duendes, centauros, fadas, dezenas de raças. Mas todas elas foram perecendo, sendo que quando cheguei lá só haviam mais quatro. Voldemort era impiedoso, massacrava todos, e os trouxas não ficaram de fora. O Mundo Bruxo foi revelado e os trouxas iniciaram uma guerra contra Bruxos, e assim os bruxos que não estavam do lado de Voldemort sofriam dos dois lados, pois estavam no meio do conflito. No final, Voldemort conquistou os trouxas também, e assim ele criou o Império. Ele só não dominava partes da América do Sul e Central, da África e da Oceania. O resto era tudo dele. – Respondeu Harry.
-E além de treinar, o que você fez lá também? – Perguntou ela digerindo ainda todas as informações. Só de pensar era terrível, então imagina ter que viver aquilo.
-Lutei contra o Império. Eu também estava receoso quanto a matar os outros no início, mas eu fiquei com tanta raiva do que Voldemort fazia que eu resolvi abandonar as besteiras do Diretor. Além do mais, eu não tive escolha. Desde o dia em que cheguei lá eles me explicaram: ou eu matava meus inimigos, ou eles me jogavam de volta para o Avada de Bella, e todas as chances de salvar o mundo estavam perdidas. Eles me manipularam direitinho, eles me conheciam, mais do que qualquer um outro, mas eles me estudavam como se eu fosse uma lenda! Eu estava morto a mais de duzentos anos. Eles me prepararam uma ‘armadilha’ que eu não tive como escapar. E agora estou aqui. – Disse ele.
-E como pretende vencer a guerra? – Perguntou Gina entendendo tudo.
-Toda guerra precisa de dois exércitos, não é mesmo? Voldemort tem o dele, então só falta um para combatê-lo. – Respondeu Harry.
-Vai montar um exército Harry? – Perguntou Gina sem muita fé que ele conseguiria.
-Não. Rony e Hermione já montaram ele para mim ano passado, só vou mostrar a eles a verdade e dar a opção de combater ela para termos um mundo melhor. – Respondeu ele, ciente de que ela entenderia aonde queria chegar.
-A AD? Ta falando sério, Harry? – Perguntou Gina.
-Mais ou menos. AD é um nome muito ruim, para um exército sério. Vou mudar o nome. Mas, eu não vou obrigar eles a nada, quem quiser, terá a oportunidade de enfrentar Voldemort de igual para igual, e ninguém jamais irá pensar que Voldemort é um deus cruel e impiedoso. Ele é cruel e impiedoso sim, mas não é um deus. Ele pode ser combatido, e eu sei como, eu tenho como, mas sozinho eu não posso. – Falou Harry determinado.
-Você acha que eles vão aceitar? – Perguntou ela.
-Quem sabe, não é mesmo? Mas eu não te trouxe aqui para falar de meus planos, isso agente conversa em outra hora, se quiser. Vim para falar com você sobre a carta. – Disse Harry.
//MÚSICA: FAR AWAY – NICKELBACK.
//VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=AzYPz0ljtx0
This time, this place,
Misused, mistakes
Este tempo, este lugar
Esses desperdícios , esses erros
-O que você quer falar sobre isso? – Perguntou ela corada.
-Bem, era mesmo verdade o que estava escrito? – Perguntou ele sério, sem a olhar nos olhos.
-Sim. – Respondeu ela corada.
Too long, too late
Who was I to make you wait?
Tanto tempo, tão tarde
Quem era eu para te fazer esperar?
-Bem, eu sei que as coisas mudaram, mas... – Começou ele mais foi cortado por ela.
-Pra mim não faz diferença. – Disse ela baixinho.
-...você sabe que eu não sou muito bom em me expressar, mas... – Continuou ele sem nem ouvir o que ela disse.
-Pra mim não faz diferença. - Disse ela um pouco mais alto.
Just one chance, just one breath
Just in case there's just one left
'Cause you know, you know, you know...
Caso reste apenas um
Porque você sabe,
Você sabe, você sabe...
-...eu gostaria que você soubesse que se você ainda gosta de mim, estou pronto para aquele ‘algo a mais’. Mas eu vou entender perfeitamente se... – Continuou ele ainda sem ouvir o que ela disse.
-Pra mim não faz diferença. – Falou ela mais novamente foi cortada por ele.
-...você não quiser mais, até por que eu sou um assassino, segundo Hermione disse, e no final das contas ela tem razão, mas eu espero que não tenha importância, mas se tiver... – Continuou ele de novo sem ouvir o que ela disse.
CHORUS:
I love you
I loved you all along
I miss you
Been far away for far too long
I keep dreaming you'll be with me
And you'll never go
Stop breathing if I don't see you anymore
REFRÃO:
Que eu te amo
Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Estive afastado por muito tempo
Eu continuo sonhando que você estará comigo
E você nunca irá embora
Paro de respirar se
Eu não te ver mais
-PRA MIM NÃO FAZ DIFERENÇA HARRY JAMES POTTER! – Gritou ela a plenos pulmões e agora sim ele ouviu. Ficou olhando para ela, sem ter o que dizer.
Gina estava chorando, e Harry odiava isso. Ainda mais quando era por causa dele. Mesmo sendo a primeira vez que isso acontecia (pelo menos isso ele achava), mas mesmo assim estava partindo o coração dele ver ela chorando. Ergueu a cabeça dela delicadamente com seu dedo indicador para ela o olhar nos olhos, e disse para ela:
-Gina, me desculpe... Não queria que ficasse triste. – Disse ele com a voz meio sumida.
On my knees, I'll ask
Last chance for one last dance
De joelhos, eu pedirei
Uma última chance para uma última dança
-Estou bem. É que... Eu sempre sonhei com isto. Nunca imaginei que um dia aconteceria. É só isso. – Falou ela com a voz embargada.
'Cause with you, I'd withstand
All of hell to hold your hand
Porque com você, eu resistiria
A todo o inferno para segurar sua mão
Esta última frase dela sim, fez com que Harry quisesse morrer. Quanto tempo ele havia perdido? Que estúpido ele era. Tanto tempo que poderia ter tido esta linda ruiva para si, e o pior de tudo é que precisou ele ficar 3 anos fora para perceber quanto gostava dela. Cho Chang? Ela era só bonita.
I'd give it all
I'd give for us
Give anything but I won't give up
'Cause you know, you know, you know
Eu daria tudo por nós
Dou qualquer coisa, mas não desistirei
Porque você sabe
você sabe, você sabe...
Mas Gina era mais que isso. Harry gostava de Gina mais do que gostava de qualquer outra pessoa, e agora ele sabia disso. Mesmo seus dois melhores amigos tendo abandonado ele num momento tão difícil, ela estava ali para ele. Ela sempre esteve. Ele queria se matar nessa hora. “Ela sempre esteve aqui.” – Pensou ele.
CHORUS:
I love you
I loved you all along
I miss you
Been far away for far too long
I keep dreaming you'll be with me
And you'll never go
Stop breathing if I don't see you anymore
So far away (So far away)
Been far away for far too long
So far away (So far away)
Been far away for far too long
REFRÃO:
Que eu te amo
Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Estive afastado por muito tempo
Eu continuo sonhando que você estará comigo
E você nunca irá embora
Paro de respirar se
Eu não te ver mais
Tão longe
Estive afastado por muito tempo
Tão longe
Estive afastado por muito tempo
Mas você sabe , você sabe , você sabe...
Sem ter nenhuma palavra para expressar o que sentia, ou o que tinha vontade de fazer, Harry fez a única coisa que lhe pareceu cabível nesta hora: contornou a mesa rapidamente e beijou Gina. No início ela havia sido pega de surpresa (quem diria!), mas logo retribuiu o beijo, para o alívio de Harry. Para ele, nenhuma palavra poderia expressar o que estava sentindo agora. Felicidade, alegria, tranqüilidade, sorte, nenhuma dessas palavras tinham o menor significado perto do que ele sentia.
But you know
You know
You know
I wanted
I wanted you to stay
Cause I needed
I need to hear you say
Mas você sabe
Você sabe
Você sabe
Eu quis
Eu quis que você ficasse
Porque eu precisava
Porque eu preciso ouvir você dizer
Gina viu quando Harry contornou rapidamente a mesa e a beijou. Ela ficou aturdida, nunca imaginou que ele tomaria alguma atitude. Mas ele tomou. E que atitude, pensou ela. Retribuiu imediatamente o beijo, mas estava perdida, pela primeira vez ela não sabia o que fazer com um garoto. No ano passado ela havia saído com alguns garotos, mas só para chamar a atenção de Harry, mas esses garotos não chegavam nem perto do que ele era.
I love you
I loved you all along
I forgive you
For being away for far too long
Eu te amo
Eu te amei o tempo todo
E eu perdôo você
Por ficar tão longe por tanto tempo
Durante alguns minutos (ou horas, quem sabe?) eles ficaram ali, se beijando, mas de repente Gina delicadamente se separou dele, e ele a ficou encarando sem entender. “Será que ela não gostou? Eu sou tão ruim assim? Droga! Eu estraguei tudo!” pensou ele.
-Oh Harry... – Foi tudo o que a emocionada ruiva pôde dizer, e começou a chorar de novo.
-Me desculpe. Droga! Eu estraguei tudo, não foi? – Ele estava preocupado.
-Não, seu bobo. Eu não tenho palavras para expressar o que isso significou para mim. Estou perdida. – Disse ela.
So keep breathing
Cause I'm not leaving you anymore
Believe it Hold on to me and,
Never let me go
Então continue respirando
Por que eu não estou te deixando mais
Acredite em mim,
Segure-se em mim e nunca me solte.
-Bem, quem sabe então você não me deixa mostrar-lhe o caminho? Deixe-me ser seu guia, durante esta vida. Eu te amo Gina. – Disse ele.
-Meu guia? – Perguntou ela sem entender.
-Sim. Quer namorar comigo? – Perguntou ele completamente corado.
-Claro que sim! E você sabe disso. Eu também te amo Harry. – Falou ela emocionada.
Keep breathing
Cause I'm not leaving you anymore
Believe it, Hold on to me and, never let me go
Keep breathing, Hold on to me and, never let me go
Keep breathing, Hold on to me and, never let me go
Continue respirando
Porque eu não vou mais lhe abandonar
Acredite em mim, segure-se em mim e não me deixe mais ir
Continue respirando, segure-se em mim e não me deixe mais ir
Continue respirando, segure-se em mim e não me deixe mais ir
Mais um longo beijo ou dois, eles resolveram sair do Três Vassouras e ir para outro lugar, pois estava ficando tarde e eles estavam chamando a atenção. Harry aparatou com ela em Paris, a cidade da luz, e dali foram para um café romântico trouxa. Ao sentarem numa mesa, apenas com uma mão Harry fez discretamente um feitiço de silêncio, ao que surpreendeu Gina.
-Feitiços sem varinha? – Perguntou ela.
-Só os mais básicos. É muito difícil fazer eles. Em combate, por exemplo, eu não teria como usar isso, pois em um duelo, se for com um bruxo poderoso, necessita-se muita concentração, velocidade e mente limpa. Às vezes fazer feitiços assim complica. – Respondeu ele.
-Mas o que você vai fazer agora? Digo, sobre as férias. Vai tentar fazer as pazes com Rony e Hermione? – Perguntou ela.
-Não. Eles que brigaram comigo, e eles precisam de tempo para pensar. Só o tempo pode fazê-los entender a verdade. E assim eu darei tempo a eles. – Respondeu ele.
-Vai voltar lá pra casa para passar o resto das férias? – Ela estava com vontade que ele fosse, mas sabia a resposta.
-Não, Gina. Seu irmão e a Mione vão surtar se eu aparecer lá. Tecnicamente, eu já sou maior de idade, então vou ir morar no Largo Grimmauld. – Disse ele. – Sim Gina, a casa é minha. Eu tenho algum dinheiro por assim dizer, já que sou herdeiro dos Potter e dos Black, e além de tudo, meus mestres não me deixaram com uma mão na frente e outra atrás na minha volta. – Falou Harry.
-Bem, como agente vai se falar? Eu devo contar a todos que estamos namorando? – Perguntou ela.
-É melhor não. Seus irmãos são muito protetores, e eu não quero ter outro problema com o Rony antes de resolver este de agora. Para nos falarmos, bem, teremos que ter um código. E você deve ter uma coruja. Vou providenciar uma para você, não se preocupe. – Falou ele, mas ele conhecia o orgulho dos Weasleys.
-Eu não quero uma coruja, Harry. Não posso aceitar. – Disse ela.
-Deixe de bobagem, para mim não vai fazer diferença Gina, eu sou muito rico mesmo, porque não gastar meu dinheiro com quem eu amo? E se isso não te convence, considere um presente de início de namoro. Eu não aceito não como resposta, e afinal de contas, eu não agüentaria ficar sem falar com você. – Disse ele determinado.
-Está bem. Mas só desta vez, viu? – Conformou-se ela.
-Ok. Agora vamos ao código: eu serei “Raio-verde”, e você será “Ruiva”. Ta bom assim? – Perguntou ele.
-“Raio-verde”? – Perguntou ela rindo. – Bem, eu na tenho sugestão melhor, então vai este mesmo.
-Ótimo, assim, se alguém pegar as cartas, não vai entender mesmo. Agora, vamos à desculpa que você dará por chegar depois deles. – Disse ele. – Você ficou conversando comigo, e eu resolvi que vou ir para a Mansão Black. Isso porque eu queria esquecer de uma vez o que aconteceu ano passado, e assim eu aparatou com você no portão da Toca, e você vai lá e pega minhas coisas, dizendo que eu lhe pedi um favor. Seus pais não vão estranhar, e seu irmão vai achar que eu não quis mesmo entrar lá. Então, você leva minhas coisas lá fora, eu vou para o Largo Grimmauld, você diz que não sabe para onde eu fui, e agente se vê em Hogwarts. Me avise se você foi para o Beco, que agente pode se encontrar lá antes, se você quiser. – Disse ele.
-Muito bem. Está combinado. – Falou ela e lhe deu um beijo.
-Vamos lá então. – E eles aparataram.
Chegando à Toca, fizeram como o combinado. Meia hora depois Gina voltou com suas roupas e pertences, e ele se despediu dela e aparatou na frente de sua casa. “Sua casa”, pensou ele rindo.
Entrou e chamou por Monstro. Ele sabia que Monstro agora era seu, como sabia muitas outras coisas sobre tudo. Monstro apareceu com um olhar contrafeito, e Harry disse que iria morar ali a partir de agora. Monstro resmungou algo inaudível e estava indo para a cozinha, mas Harry pediu para ele ficar e disse:
-Monstro, eu sei que não gostava de Sírius, e tinha um ótimo motivo para isso. Sírius lhe tratava mal, e você não merecia isso. Sei que também não gosta de mim, mesmo eu não tendo feito nada a você, pelo menos não intencionalmente. Mas eu preciso confiar em você, e preciso saber que você é leal a mim. Então, Monstro, eu lhe peço desculpas, sinceras. Se há alguma coisa que eu possa fazer para você aceitar minhas desculpas, e me aceitar não como um mestre, mas como um amigo, é só falar. – Disse Harry sincero.
Monstro no início não conseguiu falar nada. Abriu e fechou a boca várias vezes, sem produzir um som. Ficou assim alguns segundos, mas depois acabou por dizer:
-Monstro gostaria que Harry Potter deixasse intacto o quarto da ex-mestra de Monstro.
-Muito bem, que assim seja. Você também pode dormir naquele quarto, se assim desejar. – Disse Harry. Ele sabia que havia conquistado a confiança do velho elfo agora.
-Obrigado, senhor Harry Potter. Mas Monstro não quer o quarto, só quer que ele fique como sempre foi. Muito obrigado senhor Harry Potter. – Disse ele emocionado.
-Ótimo, só não me chame mais de senhor. Sou seu amigo agora, e não seu senhor. – Falou Harry.
-Sim, senh..., digo, Harry Potter. – Falou Monstro feliz.
-Muito bem, meu amigo, agora, se você não se importar, a casa está meio suja. – Falou Harry.
-Sim, Monstro limpa a casa agora. – E dito isso Monstro foi cuidar da casa.
Harry não achou que seria assim tão fácil, e realmente às vezes uma conversa serve melhor do que uma bala na cabeça, realmente. Agora, ele tinha outra coisa para fazer. Uma coisa muito importante, uma coisa que envolvia seu inimigo.
Foi à sala e sentou-se no sofá, confortavelmente, e tentou entrar na mente de Voldemort. Percebeu que pelo que havia acontecido no ano anterior Voldemort resolveu bloquear sua mente para ele. Então, como havia aprendido com seu professor de Magia Mental, preparou uma armadilha para Voldemort. Discretamente anunciou sua presença na mente dele, e ficou aguardando sua presa cair na armadilha, enquanto lembrava dos ensinamentos de Hermes.
>>INÍCIO DO FLASHBACK<<
-O Magia Mental é uma arte tão poderosa quanto a Magia ‘Comum’. Lembre-se disso, Potter. – Disse Hermes. – Muitas vezes quando mais nada resolve, uma batalha mental pode lhe ser favorável, pois nem todos tem um treino neste tipo de magia, pois é muito complexo.
-Como funciona isso exatamente, mestre Hermes? – Perguntou Harry dedicado aos estudos. Ele estava literalmente aproveitando ao máximo seu tempo para se preparar para fazer o que só ele poderia fazer.
-A Mente Humana é uma das coisas mais complexas que se tem notícia, mais até do que o mistério da própria Magia. Dizem também que a magia dos bruxos vem de sua mente, e não de sua alma, como muitos dizem, mas isso são só teorias. Para uma teologia detalhada fale com Perseu, eu só vou lhe ensinar fatos concretos mesmo. – Respondeu Hermes.
-Sim, senhor. – Respondeu Harry.
-Muito bem, o princípio de toda a Magia Mental é que na sua mente, você que manda. Na sua mente, acontece o que você quer, e não o que os outros querem, a não que você seja sobrepujado, o que é outra conversa. – Disse Hermes escrevendo numa lousa improvisada. – Então, quando você estiver atacando alguém que pode ter chance de conhecer combate mental, seja sutil, sempre seja sutil. Não tente usar um elefante para derrubar uma muralha de pedra maciça de 5 metros de largura. Use uma aranha para escalá-la. Entende? – Perguntou ele.
-Sim, mestre Hermes. – Disse Harry.
-Muito bem. O que realmente conta é a criatividade, a versatilidade e a preparação. Sempre tenha dois ou três planos extras caso o primeiro venha a falhar. Isso é muito importante. Uma retirada estratégica não é vergonhosa, mas se tiver que correr, sempre corra armado e de frente para o inimigo. Jamais corra apavorado e de costas para seu inimigo. Lembre-se que estará na mente dele, onde ele pode te pegar se você estiver desprevenido. – Disse Hermes. – Agora, tenha uma coisa em mente: jamais ataque um inimigo do qual não pode vencer. Um erro destes pode ser o seu último em vida. Tenha certeza de lembrar disso.
-Sim, mestre Hermes. – Disse Harry. – Mas como atacar a mente de alguém?
-É simples, – respondeu ele – basta que você tenha conhecimento do lugar onde está, jamais esteja perdido na mente de seu inimigo, tenha sempre um jeito de voltar por onde veio, e você deve saber o que quer atacar. Se quiser extrair uma memória a força, é um procedimento diferente do que querer deixar o inimigo louco ou até usar o cérebro dele para comandar seu corpo. – Falou Hermes. – Sim! Se você toma controle da mente de seu inimigo, pode fazer com que ele trabalhe involuntariamente para seus propósitos. Funciona melhor que a Maldição Imperius, pois este método não tem erro, mas para fazer ele permanente, você deve instalar um ‘controle’ dentro da mente do oponente, como se fosse uma memória. Mas uma vez posto, saiba que não tem volta. Se alguém tentar retirar ele, vai fritar o cérebro da pessoa. – Concluiu ele.
-Entendo. Então se eu tiver o controle da mente deu um Comensal, dentre dez, eu posso fazê-lo atacar os outros nove estando eu camuflado e sem nem me expor, e assim os demais pensariam que o outro é um traidor ou ficou louco, e eu teria um lucro imenso na situação. Não é? – Disse Harry.
-Perfeito! – Disse Hermes animado. – Cinqüenta pontos para a Grifinória! – brincou ele.
E a partir deste dia as aulas de Magia Mental ficaram cada vez mais interessantes, enquanto Harry explorava cada vez mais os mistérios da mente humana, e ele sabia que nunca a entenderia por completo. Ninguém jamais entenderia.
>>FIM DO FLASHBACK<<
Não demorou muito e Tom mordeu a isca. Ele entrou em contato com o ‘estranho’, projetando um enorme ‘Hall’ no qual Ele manteve o estranho, e se apresentou:
“Quem ousa entrar em minha mente?” – Perguntou Voldemort.
“Aquele mesmo que ousou matar vários Comensais da Covardia e torturar barbaramente e depois matar Bellatriz Lestrange. Adivinha quem é?” – Falou Harry irônico, sem mostrar sua imagem, aparecendo como uma sombra.
“POTTER!” – Rosnou ele.
“Vejo que não gostou de meu presente, não é Tom? Que pena, eu até lhe daria o endereço da loja para trocar, mas eu a destrui também.” – Projetou Harry sorridente.
“Quando eu te pegar Potter...” – Começou ele, mas foi cortado por Harry.
“Aí é que está o ponto da questão. Ainda bem que tocou no assunto, Tom. A minha vida inteira você me perseguiu e me caçou, me incomodou e me encheu o saco, por assim dizer.” – Começou Harry. – “Mas agora eu uma novidade. O que aconteceu hoje a noite foi só um aviso. A partir de hoje, eu sou o caçador, e você é a caça. Não se engane, eu vou te pegar, e te estrinchar, vou fazer você guinchar como um porco no abate, e depois de muitas torturas você vai querer morrer, mas eu vou cortar todos os seus membros e vou lhe prender pelo pescoço em alguma cela de Azkaban, não sem antes ter feito dela uma prisão de verdade.” – Disse Harry seco. – “Da próxima vez que você cair numa armadilha tão básica, Tom, eu frito se cérebro. Até mais ver.” – E nisso Harry sai da mente de Voldemort, não sem antes ouvir o grito de raiva dele.
“Ótimo. Etapa um completa.” – Pensou Harry feliz.
Coments:
laurenita: Valeu. Eu poderia ficar umas 15 páginas só torturando a Bella, tal qual é meu conhecimento (sem falsa modéstia) e minha raiva dela para isso. Bem, eu não demorei muito pra postar, não foi? ^^ Bem, e você viu o que aconteceu quando ele tentou explicar. Acontece quando pessoas inocentes vêem o que os dois viram. Mas Gina estava lá. Você não tem noção de quanto a Gina vai ser importante para o Harry na história, pois ela é quem estará lá para ajudar ele, e não os seus ‘melhores amigos’. Quem bom que está gostando da fic.
Silvia Cecil: Obrigado. Eu tento escrever da melhor maneira possível, e da melhor maneira que minha ignorância me permite. Detesto, sinceramente, quando vou ler uma fic e ela está escrita no tradicional ‘internetês’, isso é realmente frustrante. Uma fic para ser boa de se ler tem que estar de acordo com a ortografia básica, e sempre de forma coerente. O mistério do primeiro cap irá permanecer por muito tempo, sendo revelado aos poucos, e já que gostas de mistérios, aí vai um para você: O Título da fic. “Harry Potter >>E<< o Andarilho do Tempo”. Há um motivo para não ser “Harry Potter >>O<< Andarilho do tempo”. Espero que entenda. A fic ta só no começo, e a parte de Magia Mental é só uma pequena fração do tipo de magia ultra-avançada que o Harry conhece e que futuramente irá passar adiante. Quanto a parte de a leitura fluir, eu tento fazer os capítulos mais ‘curtos e grossos’ que der, pois, assim não cancã a pessoa de ler. Se alguém quer detalhes nos mínimos, eu aconselho a ler Tolkien, que na minha opinião é um pouco chato, mas cada um cada um. Aqui no acervo da FeB já tem muitas fics que tem capítulos colossais, e que leva mais de um dia para ler alguns. Eu não quero fazer concorrência a essas fics. Eu prefiro algo bem mais objetivo, que cativa mais os leitores mesmo.
Abraços a todos, não se esqueçam: “Comentar lava a alma do Autor”. Até o próximo capítulo:
“Capítulo IV – Caçada”
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