Reencontro e Batalha
N/A: Capítulo mais curto, motivo explicado no final. Numa parte do capítulo tem um aviso de cenas fortes, e eu não quero ter de reclassificar minha fic por um pedaço de capítulo, então eu coloquei um aviso. Espero que entendam. Passada a parte forte há um outro aviso dizendo que o restinho do cap é livre.
Boa leitura.
Capítulo II – Reencontro e Batalha
Harry Potter acordou no hotel trouxa que estava hospedado há mais de 2 meses. Hoje era a “Grande Noite”, pensou ele. Levantou, tomou um banho gelado, vestiu seu traje especial (sobretudo preto, calça jeans preta folgada, botas de combate escondidas por dentro das calças, parecendo sapatos normais) e começou a se preparar mentalmente para o que aconteceria durante a noite.
“Concerteza será complicado explicar a eles.” - Pensou ele. – “No mínimo vão me chamar de maluco, mas eu tenho que tentar.”
Ficou boa parte da manhã e da tarde meditando, e quando chegou o finalzinho da tarde aparatou em Ottery St. Catchpole, a vila na qual ficava a casa dos Weasleys.
“Quanta saudade daqui. Quem diria que fazem 3 anos e 3 meses que parti para aquele lugar.” – Pensou ele emocionado.
Pegou sua capa de invisibilidade, deixando-a a mão, e foi caminhando em direção à Toca. Quando estava perto o suficiente para avistar o telhado da casa, colocou sua capa. Chegando perto da casa, viu Rony e Hermione fazendo planos para animar o seu “eu” que estava trancado no quarto, e seu coração apertou. Ele estava com muita saudade de todos, e não podia negar isso. Ele sabia que seria uma verdadeira tortura até a hora do jantar.
Aproximando-se do portão, diminuiu seu nível de poder o máximo que pôde, para evitar ser detectado antes da hora, e liberou a entrada na casa desativando para si os feitiços de proteção dela.
”Não é à toa que os Comensais entraram na Toca facilmente, que defesas básicas. Vou ter que melhorá-las depois desta noite. Mas por enquanto tem que ficar assim.” Pensou ele, criticando quem fez os feitiços de proteção da casa. ”No mínimo foi o Dumbledore. Que velho amador.”
Ao entrar na casa viu a Sra. Weasley preparando o jantar, e ele sentiu falta dela querendo lhe socar comida goela abaixo. Ficou ali oculto observando-a. Mas foi quando uma linda ruiva entrou na cozinha que suas pernas quase falharam. Gina estava linda, e ele não pode esquecer da carta que ela mandara a ele quando ele ainda estava nos Dursleys, e um nó se formou em sua garganta. Pegou o papel onde estava a carta (estranhamente ele sempre carregava-a com ele depois de a receber) e leu-a, atenciosamente pela milésima vez:
”Caro Harry,
Nunca fui muito boa em me expressar, ainda mais quando se trata de você, e você sabe disso. Mas eu não pude ignorar a grande perda que você teve, e tenho certeza de que está precisando de apoio. Bem, alguém já deve ter te contado que eu gosto de você, não é mesmo? Bem, eu ainda gosto. Mas não é aquela admiração que eu tinha pelo famoso Harry Potter, aquele que desbancou Aquele-que-não-deve-ser-nomeado com apenas um ano de idade. Eu estou apaixonada pelo que você se tornou, o Harry que eu conheço e gostaria de conhecer melhor algum dia.
Pode ser verdade que não é o melhor momento para se falar nisso, mas é a verdade. Saiba Harry, que você pode contar comigo como amiga, para ter um ombro nas horas difíceis, sempre estarei aqui para isso, mas também gostaria de um dia saber se poderei ter a certeza de que você também conta comigo como ‘algo a mais’.
Eu detestaria ter de te perder, ainda mais agora, que você está passando por estas coisas difíceis, eu não gostaria de te encontrar triste quando chegar aqui em casa, mas sei que também certas coisas não são possíveis.
Aguardo então a sua chegada e espero que um dia possamos estar juntos.
Eternamente sua,
Gina Weasley.”
Quando terminou e viu ela ali olhando o vazio com um olhar triste, pensando provavelmente no Harry que estava ali em cima, ele ficou completamente triste, e com vontade de matar a si mesmo. O que diabos ele estava fazendo que não estava ao lado daquela ruiva que tanto o queria? Ah, é verdade, ele estava chorando a morte de Sírius, mas Sírius não gostaria que ele ficasse deste jeito. Demorou para ele entender isso, e agora ele pagava por isso. Quem sabe se ele não tivesse ficado tão deprimido a ponto de ser levado à Toca e ser quase morto por Bellatriz Lestrange ele não precisaria estar ali, fazendo o que estava fazendo, sabendo o que aconteceria no fim? É, até hoje, muito tempo depois de sua “chegada” no “futuro”, ele ainda se perguntava isso. Se dependesse dele, ele iria fazer com que tal futuro ao qual ele foi levado jamais exista.
E com pensamentos conflitantes o tempo passou muito rápido para Harry Potter, que estava ainda na cozinha, e percebeu quando todos, inclusive ele mesmo, vieram para a mesa de jantar. Estava chegando sua hora. Olhou para si mesmo, que estava com uma cara muito abatida e teve vontade de rir.
“Se ‘ele’ soubesse o que está o esperando para depois do jantar.” – Pensou ele segurando a risada.
Ele fora instruído de não se mostrar antes do seu eu ter definitivamente ido embora, caso contrário, poderia causar um grande dano no mundo em si, e ele não queria nem pensar o que poderia acontecer.
Se aproximou da janela que ficava ao lado da porta para ter uma melhor visão de tudo. Quinze minutos depois, viu 5 Comensais da Morte aparatando no portão e desativando as defesas da casa. Uma vez feito isso, aparataram de novo no jardim e adentraram a casa estoporando o Sr. Weasley. Harry viu toda a cena se repetir: Bellatriz falando, o Avada Kedavra lançado por ele nela, o Comensal idiota que se jogou na frente de sua Maldição morrendo em seguida, tudo, até a hora em que ela o atacou com sua Maldição da Morte, e Harry sumiu numa bola de energia branca que emanava de seu corpo.
”É agora!” - Pensou ele.
Um segundo depois de seu “antigo eu” ter sumido, ele se revela saindo da capa, com a varinha em punho, e aponta para o rosto de Bellatriz, lançando um Sectumsempra silenciosamente, e um sorriso maléfico tomou conta do seu rosto quando ele viu o desespero dela quando ela percebeu estar sem a orelha e o olho esquerdo, além de vários outros cortes na face.
Apontando sua varinha para o chão lançou um Petrificus Tottalus també silenciosamente que paralizou todos na casa com sua exceção. Estava rindo, quando falou:
-Ora, ora. Senão os ‘valentes’ Comensais da Morte atacando a mim e a minha família durante um jantar, de forma desonrosa e traiçoeira. – Começou ele com seu olhar ficando sério. – Agora, meus caros Comensais da Covardia, vocês vão aprender uma coisa que se chama desonra. Vou ensinar vocês a atacar alguém desonrosamente, e adivinha? Vou mostrar em vocês.
-Agora, meus caros servos do mestiço, acompanhem minha matemática, por favor. Vocês eram em cinco, não é mesmo? Ah, esqueci que vocês não conseguem falar. – Continua ele rindo. – Pois bem, um eu matei quando vocês chegaram. Sim! Eu sou o Potter, estranho não? O que? Eu pareço mais velho? É uma longa história que um dia talvez eu conte ao mestiço no dia em que aquela cobra sair da toca e vir me pegar. Continuando, sobraram quatro. Um será necessário para enviar ao Ministério, para eles não chiarem. Outro vai ser necessário para interrogatório após inúmeras e incontáveis sessões de tortura. Este já está destinado, será você Bellatriz. Você pagará o mal que fez ao mundo, e principalmente pelo mal que faria se tivesse me acertado aquela Maldição. Senão vejamos. Então, segundo meus cálculos, sobraram dois para morrerem agora de um jeito inusitado. Mas, infelizmente, eu terei de mandar um aviso ao mestiço, então, um de vocês será ‘levemente’ torturado apenas, e depois será solto. Quem quer ser o torturado? – Pergunta ele com uma cara diabólica.
-Ah, ninguém? Eu sabia que a covardia de vocês falaria mais alto. – Nisso ele saca sua DE (Desert Eagle) e atira na testa de um dos Comensais, fazendo pedaços de crânio e cérebro serem misturados com um monte de sangue ao chão limpo da Toca. – Bem, como vocês não se decidiram, eu escolhi quem morre. Agora, você! – Ele aponta para um dos Comensais. – Você será enviado ao ministério. E o outro irá para o mestiço. Ótimo! Agora que temos os lugares definidos, iremos dar uma volta por aí, pois ninguém aqui merece ver o que vai acontecer. – Fala ele apontado para os Weasleys e para Hermione. Com um feitiço ele remove os dois corpos, e deixa o chão da Toca intacto. Chega perto dos Comensais ainda paralisados, os estopora e depois libera o feitiço que prendia os seus amigos.
-Sinto muito por isso. Explicações mais tarde. Não falem com ninguém a respeito, nem mesmo com Dumbledore. Eu já volto. – E nisso aparata sem nem dar chance de algum dos estupefatos presentes se pronunciarem.
Esta seria uma longa noite.
Aparatando numa floresta nos EUA, Harry pega as varinhas dos comensais e as incinera. Depois amarra os três em poderosas cordas e vai na frente do que seria levado ao Ministério que ainda estava dormindo.
-Bem. Parabéns meu chapa! Teve sorte. Enervate! – E Harry altera a memória do Comensal, tirando as partes “sangrentas” e “mortíferas” de sua memória do que havia acontecido durante a noite. Não seria prudente alertar todo mundo do novo estado de Harry Potter. – Muito bem. Agora vá.
E nisso Harry utiliza um feitiço muito útil que aprendera no futuro: o de Indução Aparatatória.
>>INÍCIO DE FLASHBACK<<
Harry Potter estava com Hefesto, seu ‘Mestre Mago’, treinando Magia, como fazia todas as tardes nos últimos 2 anos desde que estava na ARCI. Foi quando Hefesto falou.
-Muito bem, você está indo melhor do que eu esperava. Agora, vou lhe ensinar um feitiço muito útil, principalmente para quando você estiver se ocultando das autoridades. É o Feitiço de Indução Aparatatória. É simples: basta que você tenha uma pessoa em mente, ela tem que estar perto de você, e dentro de seu alcance de visão. Depois imagine aonde você gostaria que ela estivesse. Naturalmente, tem que ser uma pessoa viva e algum lugar existente no nosso mundo. Feito isso, concentre sua magia e focalize ‘Homenum Aparato’, que se você souber fazer isso corretamente a pessoa será transportada para o local desejado como se fosse aparatação. – Falou ele.
-E feitiços de proteção? – Pergunta Harry a Hefesto.
-De nada adiantam, uma vez que o único feitiço que funciona contra este é uma armadilha com o Feitiço de Extinção. E quem acha que algum dragão tentaria aparatar no meio da sua sala? É, ninguém. Por isso, quando ensinar este feitiço adiante quando voltar, tenha certeza de proteger sua casa com uma destas armadilhas, pois nunca se sabe. – Respondeu ele.
-Vou me lembrar disso. – Disse Harry.
-Agora, eu prendi ontem uns inimigos especialmente para você treinar este feitiço, então aproveite! Eu tive muito trabalho em tentar não matá-los. – Fala Hefesto rindo.
E então Harry começa a treinar o feitiço, e percebe porque usar inimigos para treinar: no começo, ele sempre estrunchava quem estava tentando transportar. Mas depois de algumas horas conseguiu aprender o feitiço corretamente.
>>FIM DE FLASHBACK<<
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ATENÇÃO! ESTA PARTE DO CAPÍTULO CONTÉM ‘CENAS’ FORTES DE TORTURA, SE VOCÊ ACHA QUE NÃO LHE CABE LER SOBRE TAL CONTEÚDO, APENAS DÊ ‘PAGE DOWN’ ATÉ O AVISO DO FINAL DA PARTE DE ‘CENAS’ FORTES.
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Então mentalizou o Ministério e focalizou ‘Homenum Aparato’ e milésimos de segundo depois o Comensal sumiu dali e foi aparecer no átrio do Ministério da Magia com uma mensagem anônima de Harry nele, e Harry sabia que isso daria o que falar. Depois acordou Bellatriz e o outro Comensal e falou:
-Muito bem, agora que estamos a sós, eu vou começar com Bellatriz. Preste bem atenção nisso Comensal, que é isso que você vai mostrar ao seu lorde mestiço.
Se virou para Bellatriz, que estava sangrando no rosto devido ao seu Sectumsempra, conjurou um alicate, e arrancou a unha do dedo mínimo esquerdo da mão de Bellatriz, fazendo-a urrar de dor.
-Já está doendo Bella? – Perguntou Harry num tom sarcástico – Pois nós nem começamos ainda.
E assim foi arrancando unha por unha da mão esquerda, e quando terminou, passou para a mão direita, e a cada unha arrancada eram exclamações agonizas de Bellatriz. No final da mão direita ela desmaiou de dor.
-Qual é Belinha? Já?? – Perguntou Harry com a voz irônica. – Enervate! – E Bella acordou. – Agora você vai aprender a não desmaiar quando alguém a tortura. Crucio! – Durante dez agonizantes segundos Bellatriz foi torturada pela Maldição, até que Harry parou. Bellatriz estava ofegando muito. – Bem, muito bem. Agora, nós vamos continuar. Eu tenho um feitiço novo, que eu gostaria de testar em você, você se importa? – E sem esperar a resposta que viria (ou não), Harry mentalizou uma variação do Sectumsempra que havia aprendido com Hefesto, e milhares de pequenos cortes não graves tomaram conta do corpo de Bellatriz, destruindo suas roupas e pele se rasgarem, fazendo-a desmaiar.
Rapidamente Harry a reanimou, e conjurou um pote, uma garrafa de ‘Absinto’ (bebida muito forte, sendo que algumas garrafas tem até 84% de volume alcoólico. NÃO BEBAM ISSO!), e sal grosso temperado (especial para churrasco, pelo menos aqui no RS tem para vender, e não se esqueçam que Harry passou um tempo no Brasil). Misturou tudo com um sorriso diabólico e jogou sobre todo o corpo de Bellatriz, fazendo-a desmaiar de dor. Aquilo ardia como o inferno. Nem uma Maldição da Dor era tão forte assim. Harry sondou a mente de Bellatriz e percebeu que ela estava mergulhada na loucura. Não havia mais porque torturar ela. Se não fosse Bellatriz, Harry teria pena dela agora. Desferiu um ‘golpe de misericordia’.
-Avada Kedavra. – Falou Harry sem esboçar emoção nenhuma quando o corpo de Bellatiz ficou estático, sabendo que ficaria assim para sempre.
E então, Harry olhou para o Comensal que assistiu a tudo e falou severamente:
-VOCÊ! – E o Comensal urinou-se de tanto medo que tinha de Harry e do que ele havia feito. – Você vai me contar o que eu quero saber não vai? Se me contar, eu prometo que te mando inteiro pro mestiço.
-V-vou sim... – Respondeu ele hesitante.
-Ótimo, e não tente mentir para mim. Nem a melhor oclumência escapa do meu ataque mental. Sei o que você está pensando, então não minta nas respostas. – Falou Harry friamente. – Pergunta nº 1: Onde está o mestiço que se auto-intitula Lorde Voldemort?
-Er, não sei. É sério, eu não sei! Ele nunca fala pessoalmente com agente, só por mensagens. – Respondeu o Comensal.
-E aonde vocês iriam levar os Weasleys? – Pergunta Harry.
-Isso só a Bellatriz sabia. – Responde o Comensal.
-Eu estou quase mudando de idéia quanto a te mandar inteiro. Me diga, agora, o nome de todos os Comensais que você conhece, não me esconda nenhum, que talvez eu cumpro com minha promessa. – Fala Harry duramente.
-Sim, eles são... – e o Comensal libera uma grande lista de pessoas e lugares que Harry visitaria no futuro. Ele ficou contente com a resposta do Comensal, mesmo sem esboçar isso. Ele teria bastante serviço em breve. – Muito bem, agora eu vou te soltar. Vou também lhe estoporar, e quando você acordar, vai estar sem a lembrança do interrogatório, e é bom que conte tudo o que viu ao mestiço, que senão eu posso não ser tão generoso da próxima vez. – Conclui Harry.
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FIM DO AVISO DE CENAS FORTES, PODE CONTINUAR A LER O CAPÍTULO NORMALMENTE A PARTIR DE AGORA.
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Ele estoporou o Comensal e o liberou das cordas, e depois disso, desaparatou, indo em rumo da Toca. Ele teria um grande serviço pela frente agora explicando aos seus amigos o que estava acontecendo. Só de pensar nisso seu estômago já embrulhou.
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Bem, foi isso. Eu resolvi cortar este capítulo para deixar ele só com um assunto, que era o da ‘luta’ contra os Comensais, e o próximo fica com outro assunto que é a tentativa de Harry para explicar-se para seus amigos, e principalmente para a Gina.
No próximo capítulo muitas revelações e bastante H/G pra quem curte.
Próximo Capítulo:
‘Capítulo III – “Pra Mim Não Faz Diferença!”’
Coments:
Laurenita – obrigado. Vou tentar postar pelo menos um cap por semana. E com certeza muito H/G para o próximo cap, mas de um jeito inovador. Gina é bem mais adulta do que parece. Pelo menos na minha fic. ^^
TiuToddy – valeu cara. Espero que goste deste outro também, e do próximo, e do outro... Hehe xD
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