Harry VS Igor Malfoy



Harry Potter saiu da sala dos professores perplexo, com o que, provavelmente, ouvira do diretor. O professor viu os mesmos vultos que os garotos tinham visto passarem ali. De repente, o vulto realmente mostra a sua identidade, mostrando ser Igor Malfoy, irmão de Lúcio Malfoy, e Tio-Avô de Escórpio Malfoy.
— Harry Potter?
— Igor Malfoy.
— Você me conhece... — Ia dizendo ele, rodeando Harry de forma extremamente rápida, por feitiços. — Meu sobrinho Draco sempre teve ódio de você.
Igor só se diferenciava do irmão Lúcio pelo tamanho de seu cabelo. Lúcio tinha cabelos longos, Igor tinhas os cabe-los parecidíssimos com o de Escórpio.
— Eu sei, e já ouvi falar em você, não se diferencia no caráter com os outros Malfoys. — Disse Harry, procurando achar Igor, que corria rápido ao redor dele.
— Eu só gostaria de dizer que os dias de paz em Hogwarts, acabaram.
— E eu posso saber por que? Você não vai conseguir, sozinho, derrotar-nos e destruir esta escola, Igor, você não vai conseguirl, sabe por que? Por que você está sozinho!
Igor deu altas gargalhadas.
— O que está querendo, Igor, acordar todos e se entre-gar? — Perguntou Harry, que não entendia o motivo da falta de preocupação de Igor. Ele era mal, e não entendia por que Flitwick admitiu que o homem entrasse e ensinasse naquela escola.
— Em primeiro lugar, Potter, eu não estou sozinho, estou cercado de comensais e você vai descobrir por que. — Ele disse, parando de correr. Encostou em Harry, com as mãos abertas.
Harry se assustou. Sua cicatriz estava doendo muito.
— Comensais?
— Em breve você descobrirá, Potter, que mesmo você derrotando o Lorde das Trevas, ele deixou seguidores que a-giam em silêncio. — Explicava Igor. — Você é muito tolo, Potter, nunca pensei que quem derrotou o grande Lord das Trevas fosse tão burro, sinceramente.
— Não me chame de burro! — Harry deu um grito e apontou a varinha para Igor. — Agora, você está acabado, eu vou contar tudo ao Flitwick, e você será preso e demitido!
Igor gargalhou mais uma vez. Os professores foram acordando e se vestindo para ir conferir o que estava acontecendo.
— Nunca tive medo dele, sabia? — Igor cruzava os braços. — Eu posso lhe garantir que o último ano que viu o Flitwick vivo, Potter.
Harry arregalou seus olhos. Estava preocupado. Estaria Igor armando um assassinato a Flitwick?
— Como é que é? — Harry exclamou. Igor ria sem parar. — Você matou o Professor Flitwick?
— Mais ou menos. — Ele falou, voltando a rodear Harry, mas devagar desta vez. — E nunca acreditaram quando você contou uma história. Eu lembro disso quando em 1996, Potter e Dumbledore eram mentirosos. Eu lembro sim, Potter. Nunca aconteceu uma ocasião em que acreditaram em você. Você sempre foi desprezível, ridículo, fraco e vulnerável, Voldemort sabia disso. Eu odeio você, sabia? Ninguém nunca vai acreditar em você, que mesmo sempre falando a verdade, será sempre considerado o mentiroso, e eu assumirei a direção desta escola, e a levarei a falência!
— Eu nunca deixarei que você faça isso, não enquanto eu for vivo. — Exclamou Harry, apontando a varinha para Igor e disparando um feitiço. — Expelliarmus!
— Protego!
Harry foi atingido pelo próprio feitiço e lançado longe. Caiu de cabeça no chão e quase fica inconsciente.
— Você não vai me vencer tão fácil.
Naquele momento, chegaram no local todos os professores. Harry não prestou atenção e estuporou Igor, que se fez de vítima. Ninguém viu Igor falar e se revelar. Apenas Harry ficou como acusado.
— Muito bonito, Harry Potter. — Disse Minerva Mc-gonagall, sem óculos. — A este horário, acordando a todos, e ainda por cima, agredindo professores!
Harry se irritou. Jogou a varinha no chão e se encami-nhou para perto da vice diretora. Deveria ter pensado direito, mas não o fez. Perdeu a cabeça e pensou no que Igor havia lhe dito, que ninguém acreditou, nem acredita e nem vai acreditar no que ele diz.
— Professora, eu só me vinguei.
— Vingança? — Perguntou Minerva, com muita raiva. Era um momento de clima extremamente péssimo para os pro-fessores. — Essa palavra, nunca nem irá se assemelhar a nos-as escola, Potter. Você sempre foi atrevido e esperto, mas eu esperava que tivesse mudado.
Harry abaixou a cabeça, fazendo com a boca, um som de decepção. Minerva falava com um tom muito soberbo.
— Desculpa, não vai acontecer de novo, eu juro.
Todos se retiraram, mas Igor chegou perto do ouvido de Harry, e falou bem baixinho, de forma com que somente os dois pudessem ouvir.
— Está vendo? — Falou Igor, irritando Harry.
Harry fechou e apertou as mãos, não conseguia conter a raiva, e estava quase para dar um murro na cara de Igor, que continuava lhe irritando. Sua maior vontade era que Minerva vira-se e prestasse atenção no que Igor falava naquele instante.
— Ninguém acredita em você.
— Malfoy, saia daqui antes que lhe dê um soco. — Disse Harry, pegando a varinha.
— É só o começo. — Disse Igor, antes de se afastar.
No outro dia, a primeira página do profeta diário era:
Harry Potter se envolve em escândalo.
O famoso e lendário bruxo, que assim ficou por derrotar Lord Voldemort, se envolveu em um escândalo na madrugada.
Potter agrediu com magia o professor de Runas Antigas de Hogwarts, Igor Malfoy. Calcula-se que Harry Potter foi inimigo do sobrinho de Malfoy, Draco. Estaria Potter fazendo isso somente para se vingar? Ou por que foi provocado? O motivo, só um dos dois pode nos responder!
Rita Skeeter.
— Víbora! — Exclamou Harry, chutando a parede. — O tempo não levou a ruindade dela, está velha e ruim como sempre foi, fuxiqueira... CASSILDA!
— Nossa, Harry, se contenha! — Exclamou Gina, que estava em Hogwarts, junto a Rony e Hermione.
— O que realmente aconteceu, Harry? — Perguntou Hermione. Estavam sentados em um banco na sala de Harry — Eu sei que ele te fez alguma coisa pra você agredi-lo.
Harry passou a mao na testa, limpando o suor. Estava com muito ódio, e não sabia se tinha mais ódio de Rita Skeeter ou de Igor Malfoy naquele instante.
— Flitwick me chamou e me contou umas coisas sinistras lá dentro. — foi contando, mas logo foi interrompido por Rony.
— Que coisas sinistras são essas, seu melhor amigo pode saber? — Perguntou ele, rindo.
— Nossa, Rony, uma dessa foi muito apelada, mano. — Disse Gina, acariciando Harry.
— Eu conto depois. — Disse Harry. Dessa vez nin-guém o interrompeu. — Aí, ele veio dizendo que os anos de paz em Hogwarts acabaram, que era o último ano que eu via o Flitwick vivo, e que não estava sozinho nos planos de acabar com a escola.
— Como é que é? — Perguntou Rony. — Ele é algum tipo de pscicopata? — Sua raiva correndo com o seu sangue no corpo. — Isso sim que é Malfoy, nossa senhora!
— E por que a Minerva ficou irritada com você? — Perguntou Hermione, meio que sem entender nada. — Afinal, você só estava se vingando, não é?
— Acabei dizendo essa palavra, Mione. — Disse Harry. — E ela ficou mais brava ainda.
— Nossa... Como você foi burro.
— RONY! — Reclamou Gina, que ainda estava abra-çada ao marido. — DÁ PRA SER AMIGO DO HARRY AGORA?
— Ele jamais irá destruir Hogwarts, não enquanto esti-vermos aqui. — Disse Mione, que estava abraçada com Rony.
Harry abraçou Hermione e deixou Gina com um pouco de ciúmes, embora nada aconteceu nem aconteceria, Harry não amava Hermione, e nunca sentiu sentimentos românticos por ela.
Gina virou o rosto de Harry para ela e lhe deu um caloroso beijo.
— É isso aí.
— E Harry, conte agora qual o assunto sinistro.
Harry então, ficou mais preocupado.
— Quando...

Os meses foram passando rápido. Os alunos estavam empolga-dos com as aulas, e principalmente com as de Harry Potter. Daniel era o maior fã dele na escola.
O Inverno estava se aproximando, e começava a esfriar nas terras de Hogwarts. Todos estavam andando com casacos e cachecóis. Era a primeira aula de vôo para a turma de Alvo. Uma professora estranha ensinava. Ela não tinha sido apresen-tada por Flitwick. A mulher era muito alta, mais ou menos do mesmo tamanho de Hagrid. Acharam que ela era gigante, mas a dúvida não foi respondida. Seus cabelos eram negros, amar-rados em rabo de cavalo. Era muito bonita, e estava com muita maquiagem, o que deixou o seu rosto perfeito.
Os alunos do primeiro ano estavam ali, todos com uni-forma de vôo, e com suas vassouras nas mãos. Alvo tinha uma “Dery 2017”, uma nova vassoura que chegara as lojas bruxas. Diziam que era a melhor vassoura, que era muito mais rápido. Alvo não sonhava queria ser jogador de quadribol como eu pai, e se recebesse o convite, era muito capaz de rejeitar. Thiago era o atual apanhador da Grifinória, e jogava muito bem. Grifinória havia sido campeã invicta no ano que se passou, graças a ele, que achava o pomo de ouro muito rápido, como Harry.
— Coloquem suas vassouras a sua direita no chão, alunos. — Disse ela, e os alunos realizaram o mandado. Daniel estava com medo da professora.
— Por que está com medo? — Perguntou Alvo.
— Ela me dá arrepios. — Respondeu, meio que gaguejando, o garoto Daniel.
A professora olhou para os dois que conversavam. Es-tes abaixaram suas cabeças.
— Acho que Potter e Weasley estão querendo perder pontos sem ganhar. — Disse a professora, irritada.
— Se ela soubesse que temos -10 pontos. — Disse Daniel, muito baixinho. Alvo riu.
— Agora, digam com clareza, e com a mão sobre ela, SUBA. — A professora falou isso, e sua vassoura subiu e parou em sua mão direita.
Todos os alunos tentaram. O primeiro a conseguir foi Escórpio, o segundo Alvo, o terceiro Rosa e o quarto Daniel. Depois disso, uma garota de nome Hinata, da Corvinal, fez uma excelente magia, e fez a vassoura rodeá-la.
— Não estamos aqui para brincadeiras, senhorita Robinson, menos dez pontos para Corvinal. — Ela exclamou.
Daniel riu.
— Não somos mais os únicos.
Foi até que todos conseguiram, e somente Arthur Longbottom teve dificuldades com a vassoura.
— Agora, todos irão treinar vôo. Montem nas varinhas e subam alguns centímetros, somente alguns centímetros. — Disse a professora. Os alunos começaram a realizar o mandato, mas Arthur estava com dificuldades em fazê-lo. — Está preci-sando de ajuda, Senhro Longbottom.
Escórpio, e seus amigos, Ryan e Taylor, caíram na gargalhada.
— O Longbottom não sabe voar! — Exclamara, os três juntos.
Aquelas pirraças deixaram a professora muito irritada. Esta cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha, deixando a outra baixa.
— E você sabe? — Perguntou, irônica. — Por que se souber, pode voar agora, Draco.
Todos riram.
— É... — Disse Escórpio.
— Voe, Malfoy, e mostre para todos o seu talento. — Disse a professora, vendo Escórpio subir em sua vassoura novinha.
Malfoy subiu na vassoura e começou a flutuar. Quando mais subia, mais ia ficando com medo. A vassoura começava a aumentar a velocidade, e ele acabou perdendo controle.A vassoura agora estava voando sozinha. Caiu e ficou pendurado com as duas mãos. Passou pela estátua de um homem com as espadas, onde seu casaco ficou enganchado. De repente, escorregou e caiu de cabeça pro chão. Na queda, passou por uma árvore, e um galho rasgou suas calças, enganchando-a na árvore. Todos estavam as gargalhadas. Quando Escórpio ia cair no chão, a professora impediu.
— Levillicorpus!
Agora controlava o corpo de Escórpio com a varinha, colocando-o lentamente no chão.
— Você vai ver, vou contar tudo ao meu pai, sua ve-lha, horrorosa e rabujenta!
Escórpio saiu correndo somente de cueca para a escola de magia. Todos estavam rindo da sua cara, quando a professo-ra o respondeu.
— Mais nova, mais educada e mais bonita que a sua mãe, garoto mimado! — Ela exclamou, e não conseguiu manter o riso.
Começou a nevar. Era inverno em Hogwarts. Os alunos do primeiro ano estavam chegando para uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Rosa e Daniel estavam juntos.
— Viu o Alvo hoje, Dan? — Ela perguntou, tropicando e derrubando seus livros no chão.
— Sinceramente não. — Ele disse, vendo que Rosa procurava uma coisa em suas vestes.
A Granger tirou uma varinha de suas vestes e apontou para os livros, girando e sacudindo:
— Wingardium Leviôsa!
Os livros subiram levemente e pararam em suas mãos.
— Você não é uma garota normal, eu tenho certeza.
Rosa deu um sorriso sedutor.
— Eu sou, mas de vez em quando não pareço. — Sorriu mais uma vez e voltou a caminhar.
Dan estava perplexo.
— Eu passei a noite inteira tentando realizar esse feitiço. — Ele falou. — O Al conseguiu, mas eu não.
Rosa parou, fez com a boca um som de impaciência, puxou das mãos de Daniel seus livros, e jogou todos no chão.
— IDIOTAA!
Rosa sorriu.
— Gire, sacuda, concentre-se, e pronuncie corretamente, é fácil. — Ela falou. — Concentre-se no seu ponto principal, e você vai ver como é fácil, Dan.
Daniel puxou sua varinha das vestes e apontou a varinha para seus livros.
— Wingardium Leviôsa!
Sem êxito.
— MERDA, FUNCIONA!
Rosa riu.
— Tente de novo.
— Wingardium Leviôsa!
Os livros flutuaram e pararam em suas mãos, deixando-o bem mais feliz do que já estava por ter Harry Potter como professor.

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