Invasão a Mente de Alvo



— Rosa, você é uma pessoa com talento a mais, me explicou melhor que o professor! — Exclamou ele, com olhos arregalados e sorrindo ao ver que tinha conseguido em dois minutos o que não conseguiu em uma noite inteira.
— Infelizmente, só algumas pessoas são privilegiadas com a inteligência, Dan.
Os dois seguem para a aula, e são os primeiros a chegar. Somente Alvo Potter estava lá, sentado, a espera de que Harry chegasse. Daniel sentou ao lado do garoto, que parecia estar encantado com alguma coisa.
— Milagre você foi o primeiro a chegar em uma aula, Al. — Disse Daniel, que estava sentado com você.
— Acordei disposto. — Disse Alvo.
Os minutos foram se passando até que todos os alunos tinham chegado. Harry Potter entrou na sala com uma enorme capa arrastando no chão. Virou de frente para os alunos e sorriu simpaticamente. Somente os alunos da Grifinória esta-vam ali.
— Olá, eu gostaria que todos vocês abrissem os livros na página 365.
Todos fizeram o que Harry mandou, e este, com a varinha, escreveu no quadro.
“ABPAP”.
— Essas provas serão realizadas por mim no fim do ano. — Ele falou, sorrindo. — Avaliação de Bruxos do Primeiro Ano Preparados. Só passarão de ano em minha matéria quem tirar mais de sete nessa prova. Quem tirar menos, irão cumprir detenções e deveres escolares, além de estudo e muito treino. Aí realizarão outra prova, se perderem, repetem o primeiro ano. Entendido?
Todos os alunos acenaram que sim com a cabeça.
— Enfim, Rosa, leia o que está escrito aí.
Rosa desviou os olhos de Harry para seu livro, e começou a ler.
— Petrificus Totalus: Um feitiço avançado...
— Pronto. Vamos aprender esse feitiço hoje. — Harry, falou, criando com a varinha, uma estátua do diretor. — Faremos uma brincadeira. Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa, por que não entram.
Harry parecia adivinhar que os outros alunos estavam na porta. Todos entraram e se sentaram.
— Menos dez pontos para cada equipe. — Ele falou, assim, apontando a varinha pra estátua do professor Flitwick. — Quem acertar realizar o feitiço, ganha dez pontos. Vejam: Petrificus Totalus! — o professor foi petrificado.
Todos riram.
— Engraçado... Concentrem-se no Alvo, e falem com clareza sem pensar em outra coisa. — Disse Harry, sorrindo. — Formem fila.
Todos correram, e desordem tomou conta da sala, mas a fila se formou. A primeira era Laura Grimmer, Lufa-Lufa.
— Srta. Grimmer, por favor, repita o que eu fiz, e faça o que eu falei. — Ele disse, quando Escórpio gritou.
— VAI ERRAR!
— Menos dez pontos Sonserina!
Escórpio abaixou sua cabeça.
A garota apontou a varinha para a estátua do professor, recuperada do feitiço de Harry, e conjurou o seu. A estátua congelou e caiu no chão.
— Boa, boa. — Disse ele. — Dez pontos Lufa-Lufa. Rosa, venha.
Rosa deu alguns passos e ergueu a varinha.
— Vamos fa...
— Petrificus Totalus.
A estátua se petrificou, bateu na parede e quebrou-se. Harry ficou de boca aberta vendo aquilo, e acabou batendo palmas.
— Excelente! — Exclamou. — Melhor que sua mãe. Vinte Pontos Grifinória!
As outras casas ficaram com raiva mas nada adiantou.
— Longbottom!
Arthur deu um passo a frente, e congelou de medo. Não queria errar.
— Concentre-se e fale com clareza.
— Petrificus Toálios!
Com o feitiço conjurado errado, ele próprio se petrificou e caiu no chão. Todos riram muito da cena, e nem Harry agüentou.
— BURRO! — Exclamou Escórpio.
— Malfoy, cale a boca e aprenda a voar, idiota. — Disse Daniel, ali, a com os nervos a flor da pele.
Escórpio ficou irritado.
— Alvo, filho, venha.
Alvo deu passos a frente sorrindo, e facilmente conjurou o feitiço.
— Parabéns Al, 10 pontos Grifinória!

A aula acabou; e o tempo foi passando. As aulas do professor Malfoy eram extremamente irritantes, principalmente por que ele tinha marcação com Alvo devido ao fato de ter brigado com Harry. Mas Daniel, Alvo e Rosa estavam interessados em desvendar a história do diamante, do qual ouviu falar quando espiava a conversa de Harry e Flitwick.
— Rosa, perdemos muito tempo com besteiras.
— Que tipo de besteiras?
— Não se lembra? O Diamante?
— Alvo... Não temos nada a ver com isso.
— Concordo. — Daniel entrou na conversa.
— E é hora da aula de porções, aquele professor é insuportável. — Rosa disse isso enquanto derrubava seus livros. — Wingardium Leviôsa. — Disse ela, fazendo os seus livros voltarem as suas mãos. — Sinceramente, eu acho esse feitiço muito útil para nós. Nem sabemos muitos.
— Quando começa a copa de Quadribol? — Perguntou Daniel.
— Acho que daqui a uma semana. — Respondeu Alvo. — E eu não vou para a aula de poções hoje, descobri um livro muito importante.
— Se você não vai... — Disse Daniel.
— Nós também não. — Disse Rosa.
Os três, com o livro em mãos, correram para a biblioteca, quase vazia no momento. Sentaram, e começaram a ler um livro chamado “Uma Vida Pode Dar Trazer Outra?”.
— Vejam o que achei no livro:

“Vidas Fundidas Trazem Outra

Enfim, um mistério solucionado. No século XVII, bruxos poderosos, como Larry Peverell, uniram suas vidas e seus poderes para criarem um minério que desse vida a outra. Somente herdeiros desses bruxos usam a ferramenta, que é um diamante. Acredita-se que hoje está destruída, sendo que seu último possuidor foi Alvo Dumbledore. Há também uma suspeita de que o tal minério, que ressuscita quem está morto, esteja escondida em Hogwarts, mas isso é uma história, e ninguém sabe se é verdade ou não.

O Diamante

Semelhante a pedra da ressurreição, que fica no anel de Servolo Gaunt, só que maior, o diamante tem o poder de trazer de volta pessoas a vida. Suspeita-se que o bisavô de Dumbledore, Sillas, estava entre os criadores do diamante, fazendo assim com que Dumbledore tivesse o direito de usá-la. Este disse em uma pequena entrevista antiga ao profeta diário que a pedra fora destruída, pois continha muito poder e quem a usasse poderia morrer rapidamente. Acompanhe agora a entrevista.

Entrevistador: Dumbledore, existe realmente a pedra?
Dumbledore: Sim, existe.
Entrevistador: Você já a usou?
Dumbledore: Já, e quase morri.
Entrevistador: Podemos saber com quem?
Dumbledore: Nunca contarei.
Entrevistador: Você ainda está com ela?
Dumbledore: Não.
Entrevistador: O que realmente aconteceu?
Dumbledore: A destruí com a espada de Grifinória. Ela atrairia e mataria muita gente.
Entrevistador: Obrigado pela entrevista, Alvo.
Dumbledore: De nada, estarei sempre aqui se quiser outra”.

— O que acham? — Perguntou Alvo, fechando e guardando seu livro.
— Que a pedra foi destruída! — Exclamou Rosa.
— Claro que não! — Disse Daniel. — Dumbledore está mentindo na entrevista, a pedra está em Hogwarts, por que Flitwick estaria tão preocupado, e ouvimos a conversa deles. Prova-se que a pedra ainda existe, e tem gente de olho nela, disso eu tenho certeza, Al.
Alvo ergueu a sobrancelha.
— Eu acho que é o professor Malfoy. – Disse Alvo. — Eu confio em meu pai, ele não ia agredir o Professor daquela forma sem motivo, Igor estava realmente provocando meu pai e ele descontou. Provocando dessa maneira, ou seja, ameaçando fazer alguma coisa. Acho que seja pegar o diamante.
Rosa concordou que sim com a cabeça.
— Faz sentido.
— Vamos procurar a pedra. — Disse Alvo. — Isso quer dizer, o Diamante.
Rosa jogou seus cabelos no rosto. Fez um som de impaciência com a boca e deu um tapa na cabeça de Alvo.
— Tampinha, não nesta idade. — Ela falou.
— Al, somos fracos ainda, seja lá quem quer pegar a pedra ou pra que quer pegar, seu pai sabe do assunto e pode resolver sozinho. — Disse Daniel.
— Não, ele não vai conseguir, eu sei que não. — Disse Alvo.
— Ele quem? — Perguntou Daniel.
— O IGOR!
Rosa fez um som de silêncio com a boca, pondo o dedo a frente.
— Isso é uma suspeita!
— Não para mim. — Disse Alvo, empolgado. — Eu vou provar que o Igor quer pegar o diamante.
Ninguém percebeu, mas Igor passava por trás de Alvo naquele instante, e lhe chamou a atenção tocando em suas costas. Alvo virou lentamente a cabeça para trás. Rosa engoliu em seco, e Daniel não sabia se ria ou se chorava.
— Que diamante, Potter?
Alvo que engoliu em seco desta vez.
— Nada, professor, imagina, eu não falaria mal do senhor, foi somente um sonho. — Disse Alvo.
— Um sonho em que eu pegava um diamante?
Alvo tentou achar a desculpa mais óbvia. Acabou gaguejando quando ia mentir.
— É, mais ou menos, se eu for lhe contar vai demorar muito tempo, então, deixe isso para outra hora, professor. — Disse Alvo, dando um sorriso extremamente falso.
— Eu tenho tempo, conte agora o seu sonho, garoto. — Disse o professor, cruzando os braços. Alvo estava sentado, e olhava para ele dando um sorriso, falso e irritante.
O garoto não sabia o que fazer. Viu seu mundo cair naquele instante. Rosa, teve uma idéia brilhante naquele momento, e salvou Alvo de uma boa fria.
— Mas nós não, temos aula agora, senhor. — Disse ela, recolhendo seu livro. — Vamos Daniel, e vamos Alvo, se não chegaremos atrasados e isso não é bom.
Os três se levantaram e já iam saindo, quando Igor disse as ultimas palavras.
— Menos dez pontos Grifinória.
Os três pararam. Alvo virou os olhos. Daniel sentiu vontade de quebrar a cara do professor. Rosa nem ficou surpresa, pois sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra. Se retiraram sem responder o professor.
— Esses três estão sabendo coisa demais.
Ele pensou bastante.
— O que eles estão pensando, que chegam aos nossos pés? — Se perguntou Igor. De repente, ele sumiu e reapareceu em uma casa muito estranha. Estava li um homem branco igual papel, cabelos longos, e lábios roxos.
— O que lhe traz aqui, Igor? — Perguntou o homem.
— Senhor, lhe trago notícias. — Disse ele, abaixando a cabeça.
O homem sorriu maliciosamente.
— Espero que sejam boas.
— Infelizmente, não.
O homem levantou-se muito irritado. Pegou um cajado a seu lado, e apontou ele para Igor, que ficou tremendo de medo. O homem o fitava de forma extremamente má.
— Se você fracassou em alguma coisa, pode ter certe-za de que são os últimos instantes de sua vida. — Disse o homem, impaciente esperando resposta.
— O filho do Harry Potter, e dois amigos, estão descobrindo a verdade, sabem que alguém quer pegar o diamante e suspeitam de mim. — Disse o homem. Suden deuo um forte chute em Igor, que desabou e bateu a cabeça no chão. Foi muito doloroso.
Igor gemia de dor.
— Ah! — Exclamou Igor. — Suden...
Suden bateu agora com o cajado no rosto de Igor.
— NÃO ME CHAME DE SUDEN! — Exclamou, chutando-o novamente. — Crucio!
Igor era torturado.
— Por que me bate? — Perguntou Igor, entre gemidos de dores.
— VOCÊ DEIXOU ELES DESCOBRIREM! E EM CHAME SOMENTE DE SENHOR!
Igor sentia que sua coluna iria se quebrar.
— Eu nunca disse uma palavra sobre isso na escola!
Suden encerrou o feitiço.
— Idiota... Faça alguma coisa. — Falou ele, dando as costas, jogando para trás uma enorme capa preta e sorrindo maliciosamente.
— O que?
Suden pensou e respondeu.
— Invada a mente dele, e faça-o esquecer de tudo isso que descobriram, se é que DESCOBRIRAM! — Exclamou, irritado. — Potter deve saber disso...
— Não, o garoto quer ser famoso como o pai e fazer tudo sozinho. — Disse Igor.
— Certo, faça o que mandei, hoje à noite.
— Claro, meu senhor.

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