Welcome To The Jungle
*** Capítulo 18 – Welcome To The Jungle
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“Bem vinda à selva
Nós temos diversão e jogos
Nós temos tudo que você quer
Querida, nós sabemos os nomes..
Na selva
Bem vinda à selva
Veja enquanto ela te coloca de joelhos
Eu quero te ver sangrar”
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Era uma sensação claustrofóbica... Ali, no escuro, sentindo no rosto um ar quente e pesado, com as paredes tão próximas ao seu corpo, com apenas uma pequena fresta, por onde entrava uma certa claridade, permitindo que seus olhos observassem a cena do lado de fora. No entanto, tudo aquilo era estranho... Não conseguia se lembrar do porque de um lugar apertado a incomodar tanto, não era de seu feitio temer algo parecido, e muito menos o escuro. Mas o que a deixava ainda mais intrigada, era o fato de também não conseguir se lembrar de como havia ido parar ali, naquele armário, dentro da sala da diretoria. Entretanto, todo o seu raciocínio á respeito da própria situação, foi interrompido por vozes altas, vindas do lado de fora, chamando a sua atenção. A menina expiou pela fresta, e pode ver a diretora de Hogwarts, Minerva McGonagall, em meio á uma acalorada reunião com seus professores.
- ... Um absurdo! Não podemos dar tantos créditos a um devaneio desses... – Dizia a senhora.
- E por que não? – Interferiu Lupin. – Essa não seria a primeira vez que a professora Trellwaney faz uma profecia autentica.
- É totalmente diferente dessa vez... – Disse Minerva. – Estamos em tempos de paz. Nada tem acontecido desde que vocês-sabem-quem caiu. Além do mais, já se passaram nove anos desde que Sibila fez essa profecia.
- Bom... – Começou Hermione. – Ela disse que haveria anos de paz, e só depois que, hum... Vocês sabem.
- Por favor, Granger... Admiro-me logo você, dizer tal coisa. – Repreendeu a diretora.
- Estou apenas sendo racional diretora. – Voltou a falar a professora de transfiguração. – Não me parece sensato ignorar as palavras da professora Trellwaney, prefiro prevenir a remediar... Por isso, mesmo que pareça loucura, devemos nos manter atentos pra qualquer tipo de anormalidade. Temos que nos assegurar que esses nossos dias de paz continuarão assim, devemos isso á aqueles que se sacrificaram para que estivéssemos aqui hoje. – Concluiu emocionada.
- Tem razão Hermione. Mesmo que nada tenha acontecido, é esse o nosso dever. – Concordou Longbottom.
- Eu não acredito que estão fazendo tanto alarde, só por causa de uma velha louca que resolveu falar demais... – Resmungou o professor de poções.
- Tenha mais respeito Malfoy! – Alterou-se Lupin. – Você não tem o direito de...
- Senhores, por favor. – Interveio McGonagall, antes que mais uma discussão começasse. – Muito bem, você esta certa Granger... – Suspirou. – Vamos retirar nossas memórias e mandar para o ministério. Tenho certeza que eles serão capazes de lhe dar com isso melhor que nós.
Admirada, a garota assistiu todas as pessoas daquela sala, usarem as próprias varinhas para retirarem da cabeça fios prateados, que foram todos colocados dentro de uma esfera luminescente, o que atiçou ainda mais a sua curiosidade. Por isso, ela se inclinou sobre a madeira á sua frente, prestando atenção nas palavras que se formavam, saídas da boca da mulher, cujo rosto estava estampado na bola de vidro, segura nas mãos da diretora.
- Aquele-que-não-deve-ser-nomeado e a criança marcada, encontraram seu destino... Longos serão os dias de paz! A roda dos anos irá girar e girar...
Um baque surdo chamou a atenção de todos, que voltaram o olhar curioso para a criança que acabara de cair ao chão, saída de dentro de um dos armários. Constrangida, a menina esperou pela bronca, que para a sua surpresa nunca veio. Ao invés disso, o meio gigante Hagred, a levantou do chão mostrando no rosto um gentil sorriso.
- Oh... Quem diria que estaria escondida aí. Com certeza eu nunca te encontraria. – Falou amavelmente, enquanto encaminhava-se para a saída, levando a menina pela mão.
Tudo era muito estranho. Desde de quando o professor de trato de criaturas mágicas brincava de se esconder com ela? Porque ninguém ali a repreendeu por estar na sala da diretora? O que significava tudo aquilo? Confusa ela olhou para trás, onde os professores ainda se concentravam na tarefa inusitada, como se nunca tivessem sido interrompidos por ela.
- Mas uma aliança será formada e as casas irão voltar... Quatro vão ser as marcas que vão mostrar aqueles que podem vencer as trevas... Quatro vão ser as forças da aliança que juntas serão testadas; longo será o caminho e grande...
O homem ao seu lado não parava de falar um instante sequer, mas a garota não lhe dava atenção, estava concentrada nas palavras estranhas daquela mulher, que só agora ela reconhecia ser a professora de adivinhação. No entanto, quando passou pela porta, essa se fechou, e não foi possível terminar de ouvir o que a professora dizia, por mais que tivesse vontade. Do lado de fora, o corredor estava escuro, mergulhado no mais completo breu, não era possível saber onde estava... E para aumentar ainda mais a aflição da menina, ela percebeu, assustada, que estava sozinha. Onde tinha ido o professor que estava á seu lado? Caminhou insegura durante algum tempo, procurando nos bolsos de sua roupa, pela varinha, que não encontrou. Chamou alto por alguém que pudesse ajudá-la, mas ninguém respondeu... Foi quando reparou em alguns pontos luminosos á sua frente, e apressada se encaminhou até eles. Agora ela sabia onde estava, aquele era o salão principal do castelo, e os pontos de luz eram os placares que indicavam os pontos das casas de Hogwarts, Grifinória, Lufa-lufa, Corvinal e Sonserina. A garota olhou ao redor, tentando encontrar uma resposta para toda aquela loucura, mas desistiu ao ver seu próprio reflexo em um espelho próximo... Aquela não era ela, era Sophie, sua amiga. Por que se via de tal forma? O que significava tudo aquilo?
- Kayla... – Chamou a imagem refletida no espelho. – Kayla...
- O que... O que está acontecendo? – Perguntou receosa.
- Hihihihihi... Não se preocupe, está tudo bem. – Tornou em voz tranqüila. – Você só precisa confiar em mim...
- Mas, onde estamos? O que...
- Essa é minha lembrança. – Explicou. - Tudo o que viu até aqui, fui eu quem viveu... Queria que você soubesse, por isso te mostrei.
- Sua lembrança? – Perguntou confusa. – Mas como isso é possível? Como é que...
- Kayla, me escuta! – Cortou um tanto quanto alterada. – Confie em mim, faça o que eu digo. – Continuou voltando ao seu tom de voz habitual. – Por favor...
- Eu confio em você, sabe que sim... Sophie... – Choramingou. – Você desapareceu. Onde estava? Eu fiquei preocupada... Pensei que algo de ruim tinha te acontecido.
- Você é muito gentil Kayla... Mas eu estou bem, hihihihi... E vou ficar ainda melhor se você fizer um favor para mim. – Sorriu.
- Favor?
- Sim... Eu preciso que você peque aquele meu cordão. Sabe de qual estou falando, você sempre o adorou.
- Tudo bem, eu pego pra você. E depois o que eu faço?
- Nada... Apenas peque.
- Depois disso você vai voltar? Tá todo mundo preocupado com você. O Peter não te machucou não é!?
- Não fale do Peter! – Gritou. – Não tem esse direito, entendeu? Ninguém tem!
- Me desculpe, eu não queria...
- Está tudo bem Kayla, tudo bem... – Controlou-se. – Apenas faça o que eu te pedi, e tudo ficará bem, te prometo.
- Ok. Eu faço. – Falou a menina ao abrir os olhos.
Kayla olhou ao redor, e se viu ainda deitada em sua cama, no dormitório da Corvinal. Se sentiu incomodada com isso, não queria estar ainda deitada. Isso lhe dava uma sensação estranha que não conseguia entender, por isso levantou-se rápido, ainda com a lembrança vaga do sonho estranho que acabara de ter, para ficar um bom tempo, andando em círculos pelo quarto, tentando se lembrar de alguma coisa, que ela sabia ser importante, mas o que? Talvez, se falasse com as outras meninas que foram para o hospital com a sua amiga, quem sabe assim, não conseguisse saber de algo...
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A rotina em Hogwarts estava um tanto quanto diferente naquele mês. Algumas dessas mudanças chatearam bastante os alunos, que tiveram as visitas á Hosgemead suspensas, tendo horários restritos e toque de recolher, no entanto, outras modificações na rotina chegaram até a agradar, principalmente quando os monitores tiveram as suas patrulhas noturnas canceladas, sendo substituídos pelos aurores, que agora transitavam dia e noite pelos corredores do castelo, sempre atentos às atitudes dos alunos, ou a qualquer tipo de coisa que fosse suspeita. Entretanto, o que tanto incomodou Sarah e companhia á dias atrás, atualmente sequer dava traços de ter existido.
- Ah, fala sério! – Resmungou Estelar. – Como assim, vocês não perceberam nada de estranho? Eu fui lá, tô te falando Ted! Vi essas pessoas na reunião. Como elas podem não saber de nada?
- Presta atenção Estelar, eu vou te explicar mais uma vez. – Disse o auror pacientemente. – Nós investigamos cada uma das pessoas que você e as outras meninas indicaram, mas não descobrimos nada. Eles não se lembram de reunião, de livro, ou de qualquer outra coisa que tivesse haver com tudo isso...
- Besteira! Eles estão mentindo. – Exasperou-se.
- Não, não estão. – Suspirou o rapaz. – Sabe que temos meios para saber se alguém está mentindo, e te garanto que eles falaram a verdade. Verificamos as memórias...
- Grande coisa... Memórias podem ser alteradas ou até apagadas. – Falou com convicção.
- Eu sei disso. Mas não podemos fazer nada... Precisamos de provas para acusar alguém, e não temos nenhuma, pelo menos não contra os alunos. Eles não fizeram nada.
- Ahh... Por Merlin! Vocês são muito otários! – Irritou-se. – Se não tem provas, arranja uma. Não é possível que tudo acabe assim... O Peter mais a turminha dele estavam fazendo merdinha, e das grandes, tenho certeza! Vocês deveriam acreditar em nós e prender logo todos eles.
- As coisas não funcionam assim... – Tentou argumentar o rapaz, porém foi prontamente interrompido pela irmã.
- Dá-se um jeito! Vocês são aurores treinados... Sei lá, ameacem, intimidem, qualquer coisa.
- Estelar presta atenção! Existem leis, e nós não podemos quebrá-las, temos que dar o exemplo.
- Ta bom, ta bom... Vai nessa e você roda na primeira missão decente que tiver. Esses comensais não vão ter pena de você, então não tenha pena deles, porque isso é burrice.
- Comensais? De onde você tirou isso? – Questionou.
- Oras... Pra mim qualquer maluco vestido de preto, doidinho para matar alguém é um comensal, igualzinho nos tempos do Voldmort.
- Não fala esse nome, sabe que eu não gosto. – Pediu ele, sentindo-se desconfortável.
- Que seja... Mas é sério, isso não pode passar assim sem uma solução. Um estudante lançou sem o menor problema uma maldição imperdoável, e depois sumiu sem deixar rastros... Já pensou no que ele pode estar armando agora? Se ele voltar, com todos aqueles dementadores, que tirou eu não sei de onde, ele...
A Grifinória continuou com suas reclamações e teorias, falando de forma ininterrupta, totalmente compenetrada no seu discurso, por isso não percebeu quando seu irmão desviou a atenção, sem dar ouvidos á uma palavra sequer que dizia. Ted manteve-se alheio á tudo, enquanto observava o caminhar tranqüilo de Sarah Malfoy, se prendendo em cada detalhe dos poucos movimentos da menina. “Quando foi que ela ficou tão bonita? Lembro de quando era só uma criança, igual a minha irmã...” Pensava ele distraído. “Mas agora ela está tão diferente, tão mais adulta. Hum... Eu não deveria estar olhando assim para ela, afinal de contas ela ainda tem a idade da Estelar, e não deve ser...”.
- Ei Ted! – Chamou Estelar, interrompendo o raciocínio do rapaz. – Ted! Ta me escutando?
- Eu, é... Hum, claro que estou. – Mentiu.
- Ta porra nenhuma, o que você tanto olha pra lá? – Perguntou, ao mesmo tempo, procurava ao redor aquilo que entretinha o irmão. – Eu não acredito! – Exclamou ao localizar Sarah. – Credo Ted! Você ta babando desse jeito na Malfoy!?
- Não seja ridícula! Eu não estou babando em ninguém... – Desconversou.
- Ah, não... – Debochou. – Só se eu não te conhecesse. Por Merlin! Isso é loucura, sabia!? Como é que você pode? Esse tipo de coisa deveria ser proibido. – Reclamou sem esconder a sua insatisfação.
- Não seja tão infantil Estelar. Não existe a menor razão para fazer esse tipo de escândalo. – Afirmou o ex-grifinório, no entanto para convencer mais a si mesmo do que a irmã. – Além do mais você sempre foi a primeira a fazer piada com esse tipo de coisa... Não sei por que, logo a gora, está com tantos ciúmes!?
- Ciúmes eu!? Ah, não fala merda Ted! – Tornou a menina com desdém.
Logo em seguida Estelar se afastou, com passos rápidos e punhos cerrados, largando o outro para trás sem entender, até que também decidiu sair, e voltar para o trabalho de patrulha. “Onde já se viu!? Meu irmão afim da Sarah.” Pensava a menina chateada enquanto seguia pelos corredores do castelo, de cabeça baixa, sem prestar atenção ao redor. “Isso é, é... Ah, eu sei lá! Mas isso não ta certo.”
- Ai! – Disseram duas vozes ao mesmo tempo.
- Oba, eu queria mesmo falar com você. – Animou-se Kayla ao reconhecer a Grifinória. – Sabe, eu...
- Escuta, é... Hum... Como é mesmo o seu nome?
- É Kayla. – Falou simpática.
- Certo Kayla. Eu não posso falar com você agora, ta!? Depois você me procura...
- Mas é importante. – Argumentou a outra.
- Já disse que agora não dá! – Pontuou com firmeza, para logo em seguida virar-se, voltando a caminhar, sem se importar com os protestos da Corvinal.
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Já fazia algum tempo que Kayla estava percorrendo os terrenos de Hogwarts, na sua busca pela última das três garotas, que ficaram internadas juntas com a sua amiga Sophie. Ela já havia encontrado Estelar, mas essa a dispensou rapidamente, enquanto Sarah simplesmente a ignorou, por isso, só restava Melanie, que na opinião da Corvinal, parecia ter se escondido do mundo, uma vez que não conseguia encontrá-la em nenhum lugar. Talvez, fosse mais esperto esperar por uma das aulas que tinham juntas, mas a menina não conseguia controlar a sensação de urgência que tinha, por esta razão estava tão empenhada em achar a Lufa-lufa. Enquanto caminhava pelo jardim, cansada e desanimada, Kayla escutou uma melodia, muito bonita na verdade, que chamou sua atenção, por isso apurou os ouvidos e seguiu na direção de onde vinha o som, e surpresa, ela encontrou quem tanto procurava.
- Até que enfim! – Exclamou satisfeita. – Eu já estava cansada de tanto andar. – Falou aproximando-se do casal.
- Drumont!? – Surpreendeu-se Melanie.
- Ai nem, pode me chamar de Kayla mesmo. – Sorriu.
- Aconteceu alguma coisa?- Perguntou Gustavo, colocando de lado o violão que antes tocava.
- Não. Quer dizer... Ah, eu não sei direito. – Começou a menina atrapalhada. – Na verdade, eu queria falar da Sophie, é que eu estou preocupada com ela, sabe!? E como vocês ficaram juntas no hospital, eu pensei que talvez, pudesse me dizer alguma coisa. – Concluiu, finalmente dizendo aquilo que vinha ensaiando mentalmente desde cedo.
- Bom, nesse caso, eu vou deixar vocês duas conversarem sozinhas. – Falou o rapaz. – Vou indo Mel, depois a gente se fala. – Ele se despediu da namorada e se afastou das garotas, indo na direção do castelo.
- Eu não atrapalhei nada não, né!? – Perguntou Kayla desatenta. – Quer saber!? – Animou-se. – Você tem sorte! Esse seu namorado é um gatinho, chega a dar inveja. – Completou com inocência.
- Hum... Então, o que você queria falar da Sophie? – Quis saber a outra, satisfeita por ter um motivo para mudar de assunto.
- Ah, é, verdade! – Sorriu. – É que, eu queria saber, se ela falou alguma coisa pra vocês lá no hospital. Sabe, a Sophie não sumiria assim do nada, então eu acho que ela possa estar em perigo, e queria poder fazer alguma coisa para ajudar. – Disse preocupada.
- Escuta Kayla, eu vou ser sincera com você. – Respondeu a outra. – A gente bem que tentou saber de alguma coisa, mas ela não disse nada. E mesmo que tivesse dito, eu não acho que ajudaria agora, porque realmente acredito que a Sophie saiu daquele hospital, e não foi seqüestrada ou algo do tipo. Se eu estiver certa, ela saiu de lá para ir atrás do Peter. – Concluiu.
- Poxa vida... – Suspirou. – Até agora não acredito como o Peter pode ser tão malvado. E se ele fizer algo de ruim com a Sophie? – Alarmou-se.
- Eu duvido. – Pontuou a Lufa-lufa. – O Peter não machucaria a Sophie, isso eu garanto. Mas e você? Ela nunca te disse nada? Afinal, estavam quase sempre juntas...
- Não, não disse nada. Quer dizer... Só o sonho, mas eu não...
- Que sonho? – Perguntou interessada.
- No sonho que tive essa noite... Ela apareceu, e me pediu para fazer alguma coisa, mas eu não consigo me lembrar. – Explicou de forma aéria.
- Certo... – Tornou Melanie meio frustrada. – Vamos fazer o seguinte. Você dormia no mesmo quarto que ela, não é!? Ótimo. – Continuou após ver a outra confirmar. – Você vai até o quarto, e procura por qualquer coisa estranha que ela tenha guardado lá...
- Por que?
- Porque sim! Talvez encontremos alguma coisa importante, não sei, mas temos que tentar.
- Tudo bem, se você diz, eu posso fazer isso. – Concordou a menina.
- Que bom! – Sorriu satisfeita. - Estamos combinadas então. Qualquer coisa você me procura.
- Tudo bem. Procuro sim.
Melanie ainda ficou um tempo dando atenção aos devaneios da Corvinal, que resolveu discorrer sobre o seu assunto favorito, meninos, até se cansar e finalmente ir embora, deixando-a sozinha, muito satisfeita consigo mesma, afinal, ter acesso às coisas da Sophie, poderia revelar algo importante. Era bem verdade, que a Lufa-lufa adoraria dividir com Sarah e Estelar, as suas novas, e quem sabe até, futuras descobertas, mas achava ser bem difícil voltarem a ser o time de antes, principalmente depois da briga que tiveram á três dias atrás. Mas de certa forma, sabia que não precisava se preocupar, pois tinha certeza que as outras duas também estavam, cada uma de seu jeito, buscando por explicações.
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Naquela noite, dentro da sala da direção, outra reunião acontecia, onde novamente, assuntos como a segurança de Hogwarts e o andamento das investigações eram discutidos. Para falar a verdade, essas reuniões estavam ficando, cada vez mais repetitivas e enfadonhas, por isso, por mais que se esforçasse, Hermione Granger não conseguia se manter atenta, ao contrário disso, ficava com o pensamento longe, divagando sobre os mais variados assuntos. Foi quando o professor Draco se remexeu impaciente em sua cadeira, que a mulher se permitiu observá-lo, lá sentado, cheio de pose, tão fingidamente interessado nas palavras da diretora, que falava á minutos ininterruptos. Para ela, era estranho se lembrar de alguns dias atrás, quando Estelar e as outras meninas ainda estavam internadas no Sant Mung´s, por isso, sem perceber, dedicou ao homem um olhar mais atento, analisando-o. “Quem diria que o Malfoy também tem sentimentos... Eu sempre achei que ele sequer se importava com alguém além dele mesmo, mas me enganei.” Pensava ela, recordando da postura preocupada e descontrolada, do sempre tão frio professor.
- O que você tanto olha para o Malfoy? – Cochichou Neville ao seu lado, sobressaltando-a.
- Eu... Eu não sei do que você está falando. – Tentou desconversar.
Envergonhada, ela tentou voltar à atenção para o assunto que era discutido na reunião, mas durante o milésimo de tempo, que levou para olhar de Malfoy para a diretora, ela percebeu que o professor de poções, agora a observava, o que só serviu para aumentar ainda mais a quentura de suas bochechas. “Por Merlin! Eu não quero nem saber o que está passando pela cabeça dele agora...” Pensou preocupada, agora mantendo o olhar fixo em Minerva, decidida a participar de fato, da discussão em pauta.
“Maldita reunião... Todo esse bla bla bla inútil” Pensava o professor Malfoy desde que entrara. Ele estava odiando cada vez mais essas reuniões intermináveis. Porém permanecia impassível, fingindo interesse. De vez em quando, passeava o olhar pelos outros professores, tentando ler suas expressões, era um hobby que mantinha nessas reuniões, pelo menos era mais interessante do que ficar ouvindo Mcgonagall discursando sobre qualquer coisa. Nesse momento ele mantinha seu olhar em Longbotton, sempre com cara de bobo, seguindo com o olhar a diretora, concordando às vezes com o que ela dizia. “Longbotton é um otário fracassado... É o único que presta atenção no que a diretora diz... ah o bobalhão do Hagrid também se junta ao grupo... Só faltava a Trelawney, ai sim o trio bizarro ia ficar completo...” O professor riu com o próprio pensamento. Seu olhar se moveu para Granger parada ao lado do professor de herbologia, ela parecia distraída. “O que será que tirou a concentração da sabe-tudo?” Ele se perguntou olhando mais interessado. Por uns minutos observou a expressão da mulher, suas feições estavam entediadas, tanto quando as dele. “Então ela é humana afinal...” Sorriu. “Pois para não se entediar com essa reunião, só sendo uma ameba como o Longbotton.” Draco ajeitou um fio de cabelo que pairou em seu rosto. “É claro que ela é humana... Se não andasse tão mal vestida e penteasse o cabelo de vez em quanto, até que seria bonitinha...” “Quer dizer... Até que ela penteia o cabelo, mas ela não penteia de verdade... Deveria fazer mais do que amarrar tudo em um coque...” “Droga, que se dane o cabelo dela! Melhor prestar a atenção na reunião...”
Pensou direcionando sua atenção ao que a diretora dizia, porém não conseguiu prender seu olhar na senhora, retornando o olhar para a professora de transfiguração, era mais divertido criticar o senso de moda dela... “Ou a falta dele” Seus pensamentos foram interrompidos quando percebeu que ela o observava. “Hum... O que será que a Granger está pensando?” Ele observou o professor ao seu lado comentar algo, a mulher rapidamente lhe responder e se voltar para a diretora, mas Draco reparou no segundo em que ela o olhou, cruzando os olhares. “Haha Granger, tá querendo tirar uma casquinha... He, que caiam pedras do céu, antes que isso aconteça...” Definitivamente, após esse momento descontraído na mente de Malfoy, a reunião seria bem menos desagradável para ele.
Após quase duas horas, finalmente a reunião entre o corpo docente de Hogwarts e os aurores do ministério, chegou ao fim. Cansadas e sonolentas as pessoas se retiraram, umas para os seus quartos, outras para os seus afazeres.
- Boa noite Mione. Até amanhã! – Disse o professor de herbologia ao se separar da amiga em um dos corredores.
- Boa noite. – Respondeu ela gentilmente.
Hermione continuou o seu caminho, sozinha e distraída, com os pensamentos á mil por hora. Definitivamente rever conceitos, depois de todos esses anos, era demasiadamente complicado. Para ser franca, era muito mais fácil, quando Malfoy era só um tipo de trasgo egocêntrico e egoísta.
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- Mas como assim?! Isso é impossível! Bloqueie tudo! Não quero saber! A partir de agora nenhum galeão sequer será retirado da conta sem minha autorização! – Draco Malfoy esbravejava enquanto zanzava de um canto a outro de sua sala. – Entendeu?! – Finalizou com um berro, que assustou o duende que estava do outro lado da lareira.
- Sim senhor Malfoy. – Respondeu meio contrariado, o duende que gerenciava a conta dos Malfoy’s em Gringotes sabia que teria problemas quando a senhora Malfoy descobrisse que estava proibida de fazer retiradas.
- Ótimo! – Terminou Draco, desfazendo a comunicação por rede de flú.
- Pai, francamente, isso não vai te favorecer... – Comentou Sarah, que estava jogada de forma despretensiosa na poltrona de seu pai, com os pés apoiados em sua mesa. O professor olhou a filha, reparando em sua postura largada. – Você deveria relaxar... – Completou a menina.
- Que raios de linguajar é esse?! – Disse se aproximando dela. – E tire os pés de minha mesa! – Esbravejou retirando com um tapa os pés da filha de cima da mesa.
- Pai, o senhor sabe que a Pansy sempre foi assim, se não quisesse dor de cabeça, que não tivesse dado assas a cobra... – Falou de forma tranqüila em meio à de um longo bocejo, que fora seguido de uma igualmente longa espreguiçada.
O homem que já questionava a atitude da garota se sentou diante dela, observando-a. Sarah não se incomodou, continuou a folhear a revista sem ler de fato seu conteúdo, continuando sua fala. - A questão é que o senhor a deixou fazer o que quer... Agora não dá para reclamar. Daqui a pouco nós vamos mesmo ter que construir uma segunda mansão para colocar tudo o que ela compra...
- Você está se divertindo com isso não é? – Draco ergueu sua sobrancelha.
- Como o senhor adivinhou? – Sorriu Sarah. – Minhas melhores lembranças são as da Pansy chegando no natal com gravatas e suéteres natalinos para o senhor e para o vovô. – A menina começou a rir abertamente. – O vovô jogava todos na lareira.
- Nossa, como isso é divertido Sarah. – Comentou o homem com um tom sarcástico tipicamente Malfoy. – Pra você é claro... – Completou, fazendo a revista que a filha tinha em mãos explodir em milhares de papeizinhos picados, fazendo-os voar todos na direção da garota.
- Nossa pai... Que modos são esses?
- Eu prefiro chamar isso de vingança... Bem ao estilo Malfoy, trapaceira e suja... – Falou orgulhoso.
- Há, pai conta outra. – Respondeu rindo, retirando os papeis de seu cabelo.
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Já havia se passado um pouco mais de uma semana, e ainda assim, Melanie, Estelar e Sarah, continuavam a manter distância umas das outras, cada qual por um motivo diferente e particular. Sarah estava decidida á se manter longe das outras duas, simplesmente porque estavam começando a ficarem íntimas demais, e isso de forma alguma a agradava, já que sempre preferiu a solidão. Já a Lufa-lufa, tinha fixado a idéia de só voltar a falar com as meninas, quando elas parecem com as brigas infantis, enquanto Estelar, bom para falar a verdade, a menina já tinha se esquecido da maioria das palavras trocadas na sala precisa, exceto apenas, por dois únicos pontos que ainda a incomodavam. O primeiro deles, era o fato da Sonserina ter dito coisas tão perturbadoras ao seu respeito, e por isso ainda estava um pouco magoada, mas de certa forma, entre elas sempre foi assim, então no fundo sabia que as coisas se arrumariam, como sempre acontecia, mas para ser sincera, na opinião da Grifinória, dessa vez estava demorando demais. No entanto, no momento ela estava mais preocupada em resolver o segundo assunto que a incomodava, e era por essa razão que ela estava ali, plantada próxima à entrada do salão comunal da Lufa-lufa.
- Ei, Estelar! O que você está fazendo aqui? – Perguntou Kayla interessada, ao avistar a menina.
- Esperando uma pessoa, e você? – Falou com simplicidade.
- Eu acabei de me encontrar com uma pessoa. – Respondeu divertida.
- Ah... – Sorriu. – Entendi! Mas no meu caso é diferente.
- Certo então, bom... – Disse distraída, acompanhando com o olhar um Lufa-lufa que passava, vindo da mesma direção que ela. - Eu tenho que ir. Até outra hora. – Despediu-se já se virando para sair.
- Kayla! – Chamou, sendo prontamente atendida. – É que, bem... Eu queria te pedir desculpas por ter sido grossa com você outro dia. Então, me desculpe! – Completou.
- Ih nem, não esquenta com isso... Está tudo bem. – Tornou de forma gentil.
As meninas ainda trocaram alguns sorrisos antes da Corvinal se retirar, deixando Estelar novamente sozinha, até que um grupo de alunos entrou no corredor, e no meio deles, ela reconheceu os cabelos chamativos de Melanie.
- Mel... – Chamou insegura.
A Lufa-lufa se virou calmamente, e encarou a menina à sua frente. Estelar se aproximou em silêncio, ganhando tempo até que as outras pessoas se afastassem, para só então começar a falar o que queria.
- Eu vim até aqui porque, bom... Me perdoe! Mel, eu não queria ter acertado você. É que a Sarah falou coisas tão feias que eu perdi o controle. Eu só te vi quando já era tarde demais... Me desculpe. – Choramingou.
- Tudo bem Estelar! – Suspirou Melanie. – A Sarah realmente pegou pesado dessa vez, mas ainda assim, vocês precisam parar com essa rivalidade boba entre vocês, antes que acabem provocando algo sério de verdade.
- Eu sei. – Respondeu a outra resignada. – Mas é difícil, entende!?
- Difícil ou não, vocês vão ter que dar um jeito... – Disse seriamente.
- Ta bom. – Falou Estelar em tom baixo, um tanto quanto desconcertada.
A Grifinória suspirou e se virou, preparando-se para sair, quando Melanie á segurou pela mão, para em seguida dar-lhe um forte abraço.
- Não precisa ficar assim, eu não estou chateada com você... Foi um acidente, está tudo bem. – Sorriu.
- Obrigada. – Sussurrou a outra aliviada.
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Naquela sexta-feira, durante á tarde, Grifinórios e Sonserinos do quinto ano, teriam a sua primeira aula com o novo professor de Hogwarts, Daniel Power, orientador profissional, por isso, assim como havia pedido, os alunos se reuniam em frente ao lago negro, onde o homem já os aguardava. Pouco a pouco, todos chegaram, e sorridente, o professor iniciou o seu discurso de apresentação, sendo prontamente aceito, principalmente pelas meninas, que viam no homem, de postura firme e altiva, uma versão morena e mais simpática, do professor Malfoy.
- Sei que é um pouco estranho, entrar um novo professor no meio do ano... – Dizia Daniel. – Mas eu estava resolvendo algumas questões pessoais antes de vir para cá. Assim, eu posso me dedicar totalmente ao meu trabalho, exatamente do jeito que gosto. – Sorriu. – Muito bem, á princípio eu quero que todos vocês se apresentem, dizendo aquilo que gostam de fazer, as matérias favoritas, e o que profissão pretendem seguir depois de se formarem. Vou começar com a Sonserina, então á medida que eu for chamando os nomes, por favor, se levantem e façam o que eu disse.
E assim, de um em um os Sonserinos foram se apresentando, seguindo exatamente as instruções do professor, que fazia questão de comentar, ou esclarecer as dúvidas dos alunos á cerca das diferentes carreiras.
- A próxima é a senhorita Malfoy. – Anunciou ele. – Ah, sim, finalmente vou conhecer a tão bem falada filha do professor Malfoy. E então, querida, o que tem a nos dizer?
- Nada. – Respondeu secamente.
- Ora, isso é impossível... Vamos lá, não seja tímida. O que você mais gosta de fazer nos horários livres? Qual é a sua matéria favorita? Pelo que me disseram você lê bastante, e tem as melhores notas em poções.
- Se o senhor já sabe as respostas, então não tem necessidade de fazer essas perguntas. – Resmungou Sarah sem a menor vontade de participar de tudo aquilo.
- Muito bem... – Sorriu. – Que profissão você pretende seguir?
- Eu não sei. – Pontuo.
- Bom, é exatamente para isso que eu estou aqui. Tenho certeza, que depois das minhas aulas, você vai saber exatamente o que vai querer para o seu futuro. Agora, vamos para a Grifinória, vocês já sabem o que fazer, certo!?
E mais uma vez, o processo se repetiu, até que o novo professor, chegou á letra “L” da sua lista de chamadas.
- Estelar Lupin. – Falou. – Ah, aí está você. Conheço a sua mãe do ministério, ela costuma falar bastante sobre você e seu irmão, aliais ele já é formado como auror, certo!?
- Pois é... – Respondeu a menina de má vontade.
- Porque está tão séria? Pelas histórias que já ouvi á seu respeito, sempre achei que fosse alguém bastante sorridente.
“Eu não vou com a sua cara...” Pensava Estelar, enquanto exibia no rosto um sorriso forçado, louca para sair logo dali, por isso, antes mesmo do homem lhe perguntar algo, ela começou a falar:
- Você já sabe o meu nome, então resumindo, eu odeio estudar e odeio livros... Gasto meu tempo fazendo bagunça e cumprindo detenção, adoro voar, e de vez em quando, criar brigas só por diversão. Sou ótima em defesa contra as artes das trevas, porque será né!? – Debochou. – E quando eu sair daqui vou ser auror, só para chutar a bunda desses malucos que andam por aí, achando legal fazer merdinha. – Concluiu séria.
- Auror! Era de se esperar... – Comentou satisfeito. - Certo, vamos continuar.
Durante mais algum tempo, a aula seguiu da mesma forma, até que as apresentações foram concluídas, e o professor decidiu separar as casas da Grifinória e da Sonserina, estabelecendo entre elas uma certa distância.
- Já que a maioria, principalmente Grifinórios, citaram a profissão de auror, eu vou fazer com vocês, o mesmo exercício do pessoal do sétimo ano. Por isso, dividido de acordo com as casas, vocês serão times, cujo objetivo é neutralizar o adversário. – Informou causando euforia entre os estudantes. – Mas prestem atenção, nada de feitiços estuporantes ou qualquer coisa parecida. Usem apenas “Expeliarmos” e algumas outras azarações simples. Estão prontos? Muito bem, ao meu comando, comecem!
Imediatamente os alunos começaram os duelos, transformando o antes pacífico campo gramado em uma espécie de arena de duelos simultâneos, no entanto, todos seguiam as regras especificadas pelo professor Power, uma vez que o homem fazia questão de passear entre os duelistas, protegido por um feitiço escudo, enquanto se certificava á respeito da obediência dos estudantes.
Como duas cargas opostas, Sarah e Estelar foram atraídas uma pela outra, iniciando uma verdadeira batalha, onde nenhuma das duas estava disposta a perder. Os feitiços eram lançados com voracidade, acertando grama, pedras e árvores, quando elas desviavam ou se protegiam, arremessando ao redor fagulhas coloridas, poeira e terra, fazendo toda a cena parecer ainda mais perfeita. Ambas se movimentavam habilmente, ignorando todo o resto, como se não existisse qualquer outra pessoa ali, além delas duas, por isso não prestarão atenção em Daniel, que ás olhava esquecido do restante dos alunos. “Elas são realmente incríveis!” Pensou o homem admirado, sem esconder o sorriso que se formou em sua face.
- EXPELIARMOS! – Gritou Sarah sem muito vigor, sabendo que de nada adiantaria, já estava começando a ficar cansada.
Atento o professor observou Estelar movimentar-se para desviar do feitiço, no entanto a garota tropeçou em uma depressão do terreno, e se desequilibrou, o que lhe custou à varinha, que foi arrancada de sua mão, quando foi atingida pelo feitiço da Sonserina. O professor Power lamentou mentalmente por um duelo tão rico em habilidade e competitividade, terminar assim, por um simples descuido da Grifinória. Ele já se preparava para anunciar que a menina estava fora do exercício, quando, abismado, viu Estelar se lançar sobre a filha do professor Malfoy, derrubando-a no chão. Como já havia acontecido diversas vezes antes, Sarah esqueceu-se de que era uma bruxa, aceitando prontamente a provocação da outra, e assim, ambas rolaram pelo chão trocando tapas e ofensas. “Isso tudo não é só por uma simples rivalidade de casas, existe mais coisa nessa competição toda”. Pensou Daniel sensato, ao olhar, sem reação, Sarah e Estelar brigarem feito dois moleques.
- Ei, meninas! Por favor, se controlem. – Pediu o homem, após passar o momento de choque. – Vocês não...
- BOMBARDA! – Alguém gritou próximo ao professor, interrompendo-o.
O feitiço voou ligeiro, indo atingir o chão, muito perto das garotas, que surpresas, pararam de se digladiar, para entender o que tinha acabado de acontecer. A Sonserina chegou a abrir a boca para reclamar, mas o rapaz não lhe deu tempo, lançando outro feitiço, que só não acertou Estelar, porque ela se abaixou, prensando Sarah, que estava embaixo dela, ao solo.
- Ei! – Exclamaram as duas ao mesmo tempo, olhando indignadas para o atacante.
- Já que ninguém aqui teve coragem... – Debochou o Sonserino. – Eu mesmo vou dar um jeito de acabar com essa necessidade ridícula, que vocês duas tem de aparecer. – Concluiu ele de forma superior.
Tudo que se seguiu foi muito rápido... A um segundo atrás, Estelar estava sentada sobre as pernas de Sarah, e no outro, já estava rolando para o lado, em busca de sua varinha. Enquanto isso, Malfoy se erguia ao mesmo tempo, que tentava acertar o ágil rapaz com um feitiço, que foi habilmente bloqueado. No entanto, ele não foi capaz de se desviar á tempo de um segundo, lançado por Estelar, indo assim a nocaute. Daí por diante, as garotas se tornaram o alvo principal de todos os outros estudantes, que pareciam querer descontar ali, toda a confusão que juntas, ambas já haviam criado. Tudo se tornou um tanto quanto estranho, já que nunca alguém, que houvesse estudado em Hogwarts, imaginaria ver as casas da Grifinória e Sonserina, agindo juntas, á favor de um objetivo em comum. Ainda assim, foi isso que aconteceu, e de ambos os lados na verdade. De um lado Lupin e Malfoy, e do outro todo o resto dos alunos, que ainda estavam participando do exercício.
O professor ficava cada vez mais admirado, com toda a cena que se acontecia perante os seus olhos, ainda assim, não foi surpresa para ele, quando as duas meninas, foram às únicas a permanecerem em pé, e com uma varinha em punho, enquanto todos os outros estavam, em condições contrárias. Afinal, não era segredo para ninguém, que elas já haviam duelado, em uma disputa desleal de vida ou morte, contra homens adultos e com muito mais experiência, o que fazia de toda aquela situação, uma brincadeira de criança, tanto para elas, ou para Melanie e Sophie, caso estivessem ali.
- Maravilhoso! – Exclamou ele. – Vocês duas realmente fazem jus á todos os elogios que receberam. Foi inacreditável, como rapidamente conseguiram reverter à situação. Estão de parabéns garotas. – Elogiou, aproximando-se para apertar as mãos de Sarah e Estelar. – Fico feliz em poder dar aula para pessoas como vocês... Superaram as minhas expectativas. – Sorriu.
As meninas, surpresas com a reação do professor, não tiveram reação, além de exibir um sorriso forçado e cheio de desconfiança.
- Atenção! – Chamou ele. – Todos foram muito bem. Espero que tenham gostado da aula... – Começou se dirigindo a turma. – Nos veremos logo, a classe está dispensada. Até a próxima.
Pouco a pouco, as pessoas foram se retirando, em rumo ao castelo, algumas satisfeitas com seu desempenho, outras nem tanto.
- Por favor... Senhorita Lupin, Senhorita Malfoy! – Chamou. – Eu tenho uma proposta para vocês. – Disse gentil. – Adoraria que participassem dos exercícios que preparei para os estudantes do sétimo ano, já que é óbvio, que estão muito acima do nível dos alunos, do ano de vocês. O que acham?
Por um momento, elas trocaram olhares curiosos, como se esperassem uma pela resposta da outra.
- Hum... Pode ser. - Falou Sarah desinteressada.
- É. – Completou a outra.
- Que ótimo! Fico satisfeito... Então às sete horas, hoje à noite, junto à cabana do professor Hagred. – Informou antes de se afastar, indo dar atenção aos demais estudantes que ainda permaneciam no jardim.
- Esse professor é muito estranho... Eu realmente não gosto dele. – Resmungou Estelar.
- Você não é a única. – Tornou a Sonserina.
- Ei, Sarah, escuta. – Começou a menina, puxando a outra para poder falar próximo ao seu ouvido. – Pode ser bobagem, mas esse tal de Power... Ele tem um cheiro muito parecido com o do Peter. – Disse, claramente conseguindo a atenção de Sarah. – O que você acha? Eu não quero parecer paranóica, sabe!? Mas é muito estranho, ele nos elogiar tanto assim. Isso nunca aconteceu antes...
- Só no seu caso, que é fiasco como aluna. – Alfinetou a garota.
- Mas o que...
- Calma! – Pontuou Sarah, antes da outra continuar. – Isso não vem ao caso agora. E de qualquer forma, concordo com você. O comportamento desse professor é sim suspeito. – Concluiu séria.
- Por isso, nós vamos até esse tal exercício do sétimo ano, e ver qual é a dele. – Completou Estelar convicta.
“Hum... Algo me diz que mais uma vez, vamos arrumar confusão” Pensou Maloy preocupada, no entanto, sem demonstrar, por isso ela se limitou a concordar com um meneio de cabeça, para a satisfação da outra.
Então, lembrando-se da briga, a Grifinória se virou e apertou o passo, deixando Sarah um pouco mais atrás, e á uma certa distância, elas fizeram o caminho de volta ao castelo, em silêncio, porém antes de chegaram de fato a entrada, a Sonserina resolveu se manifestar.
- Lupin. – Chamou incerta.
- Fala... – Disse de forma simples, sem parar de andar.
- Na sala precisa. Aquele dia. Eu não devia ter dito aquelas coisas, com relação a sua condição. – Falou.
Mesmo que não gostasse de admitir, sabia que seus argumentos com relação a Grifinória foram desleais. E ela que sempre abominara esse tipo de coisa suja, tipicamente Malfoy, tinha se tornado tão suja quanto eles... Tentaria reparar isso.
De imediato Estelar parou, voltando-se para a outra. Ela simplesmente não estava acreditando naquilo tudo, Sarah estava mesmo pedindo desculpas? Algo assim nunca tinha acontecido antes...
- Eu... Ah... – A menina, confusa, não sabia nem o que dizer. – Sarah. – Suspirou. – Deixa pra lá! Eu também falei muitas coisas ruins pra você...
- Não. Eu me igualei ao meu pai, quando ofendi você daquela forma. Me igualei ao meu pai, implicando com algo assim. – Sarah estava séria. – Você não é uma aberração. E eu também nunca pesei isso ao seu respeito.
- Não seja boba... – Sorriu realmente feliz por estarem tendo aquela conversa. – Ser como seu pai não deve ser tão mal assim. Além do mais, ele é lindo! Imagina só uma versão mais nova dele. – Descontraiu, afinal, se a Sonserina havia se desculpado, não existia mais razão para pesares, ela já tinha esquecido as ofensas. – Se você tiver um irmão escondido por aí me apresenta, porque eu estou aceitando. Se bem que, de um jeito ou de outro, nós vamos acabar como cunhadas, no que depender do Ted. Já reparou em como ele não tira os olhos de você?
- Lupin, eu me retratei com você, com relação a minha atitude, porque assim achei que devia. Mas isso não quer dizer que eu vou sentar com você, tomar chá e contar as últimas fofocas... – Falou séria, porém ligeiramente vermelha, pela menção do nome do irmão da Grifinória.
- É uma pena... – Disse exibindo um sorriso maroto. – Eu poderia te ajudar com o Ted sabe!? Porque, por mais que seja estranho, eu ainda prefiro você a aquelas “patricinhas” metidas que ele arruma... – Completou, agora já se acostumando a idéia de algum dia isso chegar a acontecer.
- Lupin. Isso nunca irá acontecer. – A sonserina relaxou sua expressão. – Acho prudente você não ficar falando essas coisas em tom alto, uma vez que meu pai te mataria, por insinuar uma coisa dessas.
- Besteira... Não tem porque nos preocuparmos com isso. – Tranqüilizou. – Até porque, se depois de todo esse tempo, você ainda fica toda emocionada só de olhar para o meu irmão, isso quer dizer, que realmente gosta dele, e caso algo entre vocês realmente aconteça, acredito que brigaria com seu pai por causa do Ted, igualzinho naqueles contos românticos. E se vocês sobrevivessem à fúria Malfoy, teriam uma história e tanto para contar. – Falou distraída, enquanto deixava a sua imaginação correr solta.
- Nossa Lupin, é incrível como pode caber tanta besteira nessa sua cabeça... – Sarah fingiu colocar o dedo na boca, como se provocasse o vômito. – Bléééé... Coisas melosas como essas, nunca vão acontecer comigo! E sem falar que eu não fiquei emocionada por ter visto seu irmão. Não sei da onde você tirou isso. – Falou acelerando o passo, já adentrando as dependências do castelo.
- Se você diz... – Tornou dando de ombros.
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Á noite, Estelar Lupin e Sarah Malfoy, receberam autorizações especiais, para participarem da aula com o professor Daniel, que seria realizada em uma parte da floresta proibida, devidamente preparada para isso, pelos aurores do ministério, que montaram uma espécie de barreira mágica, demarcando o perímetro em que os alunos deveriam ficar.
- Sejam bem vindos. – Saudou Power, assim que todos se reuniram. – Essa noite, teremos algumas presenças ilustres por aqui, por isso não vejo a necessidade para apresentações, uma vez que todos aqui conhecem as filhas dos professores Lupin e Malfoy. – Falou indicando as garotas paradas próximas á uma frondosa árvore. “Se continuar a me exibir de jeito, juro que te lanço um feitiço”. Pensou Sarah, muito contrariada. – Todos aqui já conhecem as regras, por isso nada de trapaças ou qualquer tipo de gracinha. Meninas... –Chamou. – É a mesma coisa de hoje cedo, com a diferença de que podem usar feitiços estuporantes. – Informou gentilmente. – Então, ao soar da primeira sineta separem-se. E assim que ela tocar uma segunda vez, comecem. Vence aquele que permanecer em pé. Prontos? Já! – Anunciou, simultaneamente com o som estridente produzido por sua varinha.
Rapidamente os estudantes se separaram, adentrando a floresta, enquanto Estelar agarrava firmemente um dos braços da Sonserina, arrastando-a consigo.
- Vamos ficar juntas. Não vamos dar o mole de nos separar para esse cara, seja ele quem for. – Informou atípicamente séria.
- Você realmente tem a necessidade de estar perto da minha pessoa, não é Lupin!? – Debochou Sarah, fazendo a outra rolar os olhos.
Por um tempo elas caminharam tranqüilas, passando com facilidade por um ou outro Grifinório desavisado, escutando a uma certa distância, o som dos duelos que aconteciam. No entanto, isso não ás interessava, afinal, o que queriam mesmo, era observar o estranho professor, e quem sabe até, dar uma olhada, onde antes aconteciam as reuniões presididas por Peter Dragon. Depois de um tempo, Sarah teve a idéia de lançar sobre elas um feitiço silenciador, para que pudessem andar despreocupadas, sabendo que ninguém as ouviria. Por isso, distraídas, não perceberam quando uma dupla, composta por um rapaz e uma moça, se aproximou, ás atacando.
- ESTUPEFAÇA! – Gritou a menina.
Por muito pouco, Sarah conseguiu escapar do feitiço, se jogando atrás de uma árvore próxima de onde começou a duelar, protegida pelo grosso tronco.
- Lupin você... Droga! Onde você se enviou? – Exasperou-se a Sonserina, ao olhar para os lados e não encontrar a parceira de combate.
Estava complicado se defender e atacar ao mesmo tempo, o terreno era muito irregular, e Malfoy quase não tinha tempo para pensar em seu próximo passo, por isso apenas seguia o instinto. Era estranho, mas a sensação de estar sozinha, não permitia que a sua segurança fosse tão convicta quanto das outras duas vezes, por esta razão, ela amaldiçoava mentalmente a Grifinória por ter sumido. Mas foi quando um grito agudo ecoou por perto, que a garota teve a oportunidade de sair detrás da árvore á tempo de ver Estelar, esmurrar a outra menina, levando-a ao chão após desferir o segundo soco.
- Lupin!! – Sarah gritou ao ver o rapaz apontar a sua varinha para a garota.
Sem ter como se defender, a Grifinória foi atingida em cheio pelo feitiço, que a levantou do chão, mantendo-a suspensa no ar, de ponta-cabeça, ao bel prazer de seu oponente.
- Solta ela! – Ordenou a Sonserina. – ESTUPEFAÇA! – Berrou com gana.
Espertamente, o Grifinório usou Estelar como escudo, jogando-a sobre a outra menina, derrubando as duas, que rolaram á baixo por um barranco próximo. Ainda assim, o feitiço estuporante chegou a atingir o rapaz de raspão, sendo o suficiente para fazê-lo cair desacordado.
Depois de alguns minutos, Sarah e Estelar, chegaram ao fim da depressão, sujas e esfarrapadas, completamente mal humoradas.
- Cacete Sarah! Sai de cima... – Reclamou.
- Mas que porcaria foi aquela? – Perguntou a outra, levantando-se. – O que você tem na cabeça Lupin? A culpa de tudo isso é sua! Por que não amaldiçoou aquela garota ao invés de bater nela?
- Porque eu perdi a minha varinha, foi por isso. – Explicou, agora também em pé, enquanto retirava do cabelo algumas folhas secas. – E onde nós estamos afinal? – Quis saber olhando ao redor.
- Que pergunta idiota Lupin! É óbvio que estamos na flo... Ô merda!
- O que foi? – Preocupou-se.
- Nós saímos da barreira que os aurores fizeram. – Explicou Sarah alarmada.
Em silêncio, as duas olharam para os lados, sabiam exatamente o que significava estar dentro da floresta proibida á noite, sem uma devida proteção.
- Sarah, eu acho melhor a gente...
A garota não teve tempo de concluir o que diria, pois uma enorme aranha surgiu, saída de algum ponto obscuro da floresta, deixando-a estática.
- Estupora ela... – Foi tudo que Estelar conseguiu sussurrar, sem nem ao menos tirar os olhos do aracnídeo que as espreitava.
- Eu também perdi a varinha quando caí. – Choramingou.
Elas se viraram uma para a outra, trocando olhares cheios de apreensão, quando, como se atraída pelo medo das alunas, a aranha atacou, seguindo aos saltos na direção delas, que como única opção, se abraçaram e gritaram desesperadas, esperando pelo momento em que seriam alcançadas. Entretanto, isso não aconteceu, e sem entender, elas abriram os olhos ao escutarem um barulho alto, e sentirem o chão tremer.
- Vocês estão bem? – Perguntou Daniel visivelmente preocupado.
Sarah e Estelar olharam-se mais uma vez, e ao perceberem que estavam abraçadas, se afastaram imediatamente uma da outra, tomadas pelo constrangimento da situação. “Merlin! Godric deve estar se revirando no túmulo agora... Grandes Grifinória que eu sou, gritando feito um bebezinho assustado. Isso é vergonhoso!”. Lamentou-se Estelar em pensamento.
- Estamos bem. – Respondeu a Sonserina de forma seca, desejando muito poder sair logo daquele lugar.
- Que bom... – Disse o homem aliviado.
- Hum... Obrigada professor. – Falou Lupin ao reparar na gigantesca aranha apagada a alguns metros, sendo socorrida por Hagred.
- Mas afinal, como vocês chegaram aqui? – Quis saber o professor Power.
- Nós caímos. – Explicou a Grifinória.
- Céus que perigo! Ainda bem que a barreira tinha um alarme para o caso de alguém passar por ela... – Comentou. – Venham, vamos voltar. Não quero nenhum aluno fora do salão comunal depois das nove horas. – Completou.
Daniel guiou, atenciosamente, as meninas pelo caminho de volta, parando vez ou outra para explicar o incidente para os aurores responsáveis pela segurança do colégio, que não paravam de aparecer, saídos das mais diferentes direções. O que para Estelar, serviu para reforçar a idéia de que o ministério estava fazendo de tudo, para assegurar a continuidade da paz em Hogwarts, por mais que o grande responsável pelo audacioso ataque, ainda estivesse desaparecido. Ainda assim, depois de passado o susto, a Grifinória não pode evitar sorrir, afinal, ao que parecia, ela e Sarah haviam voltado ao que eram antes, e sinceramente, isso a deixava satisfeita. Já a Sonserina , mantinha o seu olhar examinador, fixo sobre o professor Power, prestando atenção em todos os detalhes de seus movimentos, expressões e palavras, o que de certa forma ajudava a menina esquecer de seu orgulho ferido, e assim, no final das contas, só conseguiu pensar, que estivera enganada a respeito do homem.
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- E então? – Perguntou Melanie ansiosa.
- Nada... Eu não encontrei nada de estranho ou qualquer coisa do tipo. – Respondeu a Corvinal, deixando a outra visivelmente desanimada.
- Você tem certeza Kayla? Procurou direito?
- Procurei! Olhei tudo e não tinha nada. Mas é estranho... Eu tenho a sensação de que estou esquecendo de alguma coisa. Sei lá... Não consigo me lembrar. – Lamentou-se.
- É... – Suspirou a Lufa-lufa. – Você precisa prestar mais atenção, ficar atenta, quem sabe assim não acaba se lembrando. – Falou tentando ser paciente. – Bom, eu tenho que ir agora. Depois a gente se fala. Tchau! – Despediu-se.
- Tchau nem. – Sorriu a outra.
Melanie saiu frustrada, arrastando os pés, voltando para o castelo, deixando a Corvinal sozinha nos jardins. Distraidamente, Kayla começou a caminhar, até que um grupo de rapazes passou por ela, fazendo algazarra, deslocando algumas pedrinhas do chão, fazendo-as rolarem até atingirem os pés da garota, que pela primeira vez, ignorou os meninos, enquanto observava concentrada, as pequenas pedras espalhadas pelo chão.
- A pedra! – Exclamou ela derrepente, lembrando-se do que Sophie havia pedido a ela no sonho.
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N/A(Bárbara): Bom... Antes de qualquer coisa, a Sarah não é um monstro!! Vocês viram!! Tenho que defender, pois ela foi injustiçada pelo bem da fic!! Outra coisa!! A Sarah não abraçou a Estelar por vontade própria!! (Nem pela minha) Foi outro sacrifício pelo bem da fic... Mas deixo claro o meu protesto quanto a isso (o abraço...)
N/A(Ariene): Ah dá um tempo vai! A Sarah nem foi tão injustiçada assim... Fico com pena é da Estelar, que teve que ouvir aquelas coisas horríveis logo dela. E mesmo assim, é óbvio que a Sarah está muito longe de ser um mostro, e mesmo que fosse, acho que ela ainda teria a mesma quantidade de fãs, afinal, todos amam a Sarah! (E eu também) E fala sério, como assim ela não quis abraçar a Estelar!? Tenho certeza que bem no fundinho ela gostou, então admita logo que elas se amam, pq eu já dei o braço a torcer... A Estelar adora a Sarah! Isso sem contar que ela é uma Lupin, então aproveita boba, que ela te ajuda com o Ted. Rsrsrsrsrsrsrsrsrs...
N/A(Ariene)²: Ok, já chega de zoar a Sarah! Vamos falar do capítulo. Em primeiro lugar, eu tenho dizer isso: Que fofo, elas fizeram as pazes!! Confesso que fiquei com uma dor no coração quando escrevemos a cena da briga, afinal, ficou muito pesada... E que sonho bizarro foi aquele que a Kayla teve heim? Eu diria que no mínimo preocupante. Ah, nesse capítulo vocês também conheceram um novo personagem, o professor Daniel Power, como disse a Melanie anteriormente "O bonitão"! Hahahahaha... Seguinte gente. Sei que já disse isso antes, mas vale a pena lembrar. Fiquem ligados em todos os acontecimentos, pq nada que escrevemos agora é por acaso, e em algum momento vocês vão acabar entendendo isso.
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Welcome To The Jungle (Guns N' Roses)
Bem vinda à selva
Nós temos diversão e jogos
Nós temos tudo que você quer
Querida, nós sabemos os nomes
Nós somos as pessoas que podem encontrar
Tudo que você possa querer
Se você tiver o dinheiro, querida,
Nós temos sua doença
Na selva
Bem vinda à selva
Veja enquanto ela te coloca de joelhos
Eu quero te ver sangrar
Bem vinda à selva
Nós a enfrentamos dia após dia
Se você a quiser você vai sangrar
Mas é o preço que você paga
E você é uma garota muito sexy
Que é muito difícil de satisfazer
Você pode experimentar as luzes brilhantes
Mas não vai tê-las de graça
Na selva
Bem vinda a selva
Sinta meu, meu chicote
Eu, eu quero te ver gritar
Bem vinda à selva
Fica pior a cada dia
Você aprende a viver como um animal
Na selva onde jogamos
Se você quer ter tudo que vê
Você consegue eventualmente
Você pode ter tudo o que quer
Mas é melhor você não conseguir de mim
E quando você está alto você nunca
Nunca quer descer
Descer tanto
Descer...
Você sabe onde está?
Você está na selva, baby
Você vai morrer
Na selva
Bem vinda à selva
Veja ela te colocar
Ela vai te colocar para baixo
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