Paixão e Indiferença



Draco ainda ficou uns minutos olhando abobalhado para a porta mesmo depois da garota sair. Aquele beijo foi diferente, não era como quando beijava Pansy ou qualquer uma daquelas garotas fáceis e atiradas. Fechou os olhos lembrando-se do gosto do seu beijo, os lábios doces dela movendo-se ansiosos com os seus, suas línguas se entrelaçando... Foi despertado de seu devaneio pelo barulho de uma coruja que arranhava a janela. Foi até lá e percebeu que já devia ser hora do almoço. Sorriu ao pegar o pergaminho que estava amarrado na perna da coruja. Sentou-se no sofá e leu o pergaminho:

“Draco,

Peça a Valentine voltar para a sala comunal agora. Ela perdeu todas as aulas da manhã pra ficar com você.

Hermione”


Draco estranhou. Ali tinha. Valentine tinha saído dali nas primeiras horas da manhã. Onde estaria ela? Resolveu ele mesmo procurá-la. Mas antes falaria com Hermione. Correu até o salão procurando alguém que pudesse ajudá-lo. Achou uma garota que era da Grifinória. Foi até ela e decidiu se apresentar antes.

- Com licença – chamou ele educadamente – Meu nome pe Draco Malfoy. – e estendeu a mão.

- Prazer – respondeu a menina apertando a mão dele – Posso te ajudar em alguma coisa?

- Sim, preciso falar com Hermione Granger.

- Claro, eu te levo até ela – disse com um sorriso – E, a propósito, me chamo Jess Pattinson!

Ele seguiu a grifinória até um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.

- Como eu nunca te vi aqui antes Jess? – perguntou o sonserino enquanto a garota sussurrou alguma coisa para o quadro que girou mostrando uma passagem.

- Vim da Escola de Magia e Bruxaria da Amazônia – respondeu de dentro da sala – Espere aqui!

Ele esperou por uns momentos e logo uma cabeleira castanha apareceu.

- O que você tá fazendo aqui Draco? - e olhou para os lados – Cadê aquela loira acéfala? Ela perdeu tanta coisa!

- Olha, ela saiu do meu quarto muito cedo. Pra mim ela já tinha ido às aulas.

Jess olhou para Draco maliciosamente, examinando o loiro de cima a baixo.

- Bem, essa é minha deixa pra sair – e dizendo isso sorriu e piscou para Draco e saiu, fazendo seus compridos e definidos cachos castanhos dançarem ao vento.

Olhando a garota com certo desprezo, Hermione voltou-se para Draco.

- Temos que achá-la.

- Eu vou pelos andares de cima e você pelos de baixo. – resolveu ele.

A menina assentiu. Então foram os dois. Hermione vasculhou toda à parte de baixo do castelo e não a encontrou.
Draco estava desesperado. O dia já estava acabando e ele não desistira de procurá-la. Acabou por ir a Torre de Astronomia. Não que esperasse encontrá-la ali, mas era o lugar que ele se sentia melhor. Talvez tivesse uma ideia. Abriu a porta lentamente, ainda perdido em pensamentos. Só então percebeu que havia alguém ali. Mas estava tão escuro que ele não conseguiu distinguir quem era. Seja quem fosse, não percebeu que ele entrara.

- Lumus! – murmurou.

A luz da varinha se acendeu e refletiu um fulgor prateado. Ao examinar melhor viu que a pessoa tinha uma cabeleira loura e se sentava na mureta, parecia prestes a se jogar.

- Valentine? – chamou ele assustado.

Mudando a luz de posição, ele viu que era mesmo a francesa que estava ali.

- Valentine! – chamou ele novamente desesperado – Desce daí, por favor.

A garota virou-se lentamente encarando ele. A bela face estava marcada por lágrimas, mas ela não tinha mais o que chorar. Ao ver o estado dela, Draco chorou. Algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto enquanto fazia com que ela descesse, mesmo que essa tenha relutado. Limpou as lágrimas, não melhoraria em nada se ela o visse daquele jeito.
Mesmo fora do muro, ela não se virava para encará-lo. Então um lampejo prateado o avisou. Virou-a com um pouco de violência e viu que ela virava um punhal nas mãos. Examinando a menina a luz vacilante da varinha, viu vários cortes, inclusive nos pulsos e nas mãos. O punhal estava sujo de sangue.
Controlando-se para não chorar novamente, ele a levou até a torre da Grifinória.
Vê-la naquele estado o destruíra. Ela não estava triste, nem brava. Perdera seu jeito arrogante e prepotente. Ela estava fraca e desprotegida, estava desamparada. Doía vê-la daquele jeito. Gostaria de saber o que aconteceu pra fazê-la ficar assim. Mataria quando descobrisse quem foi.
Chegou em frente àquele horrível retrato. Não tinha a senha. Não importava, gritaria até que alguém viesse. Foi quando Draco percebeu que Valentine desmaiara. Estava prestes a explodir o quadro com a varinha quando Hermione apareceu, toda desgrenhada.

- Ah, você está aí! Procurei ela por toda Hogsmead e... – então viu que Draco carregava Valentine – O que houve?

Ele contou resumidamente pra ela.

- Meu Merlin! – e falou apressada a senha para o quadro que se abriu – Leve ela lá pra cima.


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Ela estava se sentindo estranha. Como se tivesse ficado inconsciente por um longo tempo. Abriu os olhos e viu que estava em sua cama. Sorriu pensando ter sido um pesadelo. Mas o sorriso se desfez ao ver os olhos castanhos de Hermione fitando-a com preocupação.


- Você está bem? – perguntou a castanha olhando-a como se fosse ter um acesso.

- Claro, porque não estaria? – indagou Valentine.

- Então eu posso avisar o Draco?

Com a menção do nome dele tudo voltou a cabeça dela em uma velocidade estonteante. O beijo, Harry, as palavras, a torre, o punhal, Draco...
Ao lembrar-se começou a chorar compulsivamente. Hermione desesperada enviou uma coruja a Draco, que apareceu ali na janela pouco depois. Entrou no dormitório e viu o estado da loira. Sentou-se ao lado dela e a abraçou. Ela sentiu-se um lixo por chorar assim por outro, mas não conseguia parar. Algum tempo depois ela parou. Não porque não tinha mais vontade, mas sim porque ela não tinha mais lágrimas.

- Desculpe por ter visto isso – soluçou Valentine para Draco – Não precisava ficar.

- Não foi nada – disse – Eu sempre vou estar por perto quando você precisar.

- Mas o que foi que aconteceu – mas ao ver que ela abaixara a cabeça continuou – Sei que foi algo com o Potter e te prometo que vou tentar não matar ele.

Mesmo sem querer, ela deu meio sorriso. Respirou fundo e contou. Contou tudo, em detalhes. Valentine percebeu, que em alguns momentos da narrativa, Draco cerrou os punhos com tanta força que suas veias saltaram. Quando terminou, ele estava de cabeça baixa, fitando os joelhos. Após alguns minutos, inesperadamente, Draco a beijou. Foi um beijo apaixonado, mas ao mesmo tempo cuidadoso era a demonstração de que ele estava ali com ela e nada poderia fazê-lo deixar de amá-la.
Ficaram um tempo abraçados até que Draco lembrou que a menina precisava comer. Pegou a vassoura com que tinha ido ao dormitório e foi até a janela.

- Te vejo lá em baixou – deu um selinho nela e saiu.

Valentine aproveitou a saída de Draco para melhorar seu estado deplorável. Pegou seu uniforme no malão e foi para o banheiro. Tomou um longo banho, se vestiu e desceu.
Draco a esperava encostado em uma parede perto da porta. O loiro escultura usava a camisa branca do uniforme aberta, mostrando os músculos definidos por baixo da gravata verde e prata.

- Meu Merlin – gemeu a garota baixinho – Como ele pode ser tão perfeito?

Draco ai ver a expressão da grifa, riu-se e resolveu provocá-la ainda mais. Jogou o cabelo e abriu mais a blusa. Ao ver que ela ofegou, seu sorriso de alargou.
Valentine parou de frente a ele, que tinha um sorriso malicioso nos lábios.

- Vamos entrar – disse o loiro pegando na mão dela.

Ao entrarem no Salão Principal, uma chuva de sussurros acompanhou o casal. Garotas lançavam olhares ferinos a Valentine ao mesmo tempo em que os meninos matavam Draco com os olhos.

- Elas vão me matar, tudo por sua causa! – murmurou ela para o loiro.

- Não vão não amorzinho – disse ele beijando o pescoço dela.

Ela tremeu levemente, e se soltou da mão dele.

- Vou pra minha mesa – e foi.

Chegando lá viu o olhar confuso de Rony, o raivoso de Harry e o feliz de Hermione. Foi até o lugar vago ao lado da castanha e sentou-se. Olhava para o sonserino loiro do outro lado, enquanto conversava com Rony e Mione.
Duas ou três vezes, Harry parecia querer falar com ela, mas a francesa não deu oportunidade.
Quando estava quase terminando de comer, ouviu chamar seu nome.


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N/A: Colega's, parte triste e depressiva nesse cap. agradecimentos as bandas MCR e 30 seconds to mars por falar de uma dot que eu nunca senti, me proporcionando escrever esse cap. ah e também aos meus profs. por não prestarem atenção em mim, deixando minha mente vagar, fazendo-me escrever um cap. decente XD
N/I: eu quero meu Cedric /Jess *:
N/A²: Poderia parar de comentar Jess? É nota da AUTORA não da INTRUSA. ¬¬'
N/A³: a fiic é originalmente escrita por mim en um caderno durante minhas aulas *cof falta do que fazer cofcof* então as minhas amiqinha *cof Jessica cofcof* ficam se intrometendo na fiic --'
N/I²: me deixa ser feliz! só quero meu amorzinho /Jess
N/A³+¹: Próximo cap. novos personagens, capa nova ainda hoje amr's. vai ter montagem com os persogangens /eusei

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