Constatação
Havia 4 dias que Draco seguia a mesma rotina. Acordava muito cedo, ia até a Ala Hospitalar e ficava lá até a hora do café. Depois descia, comia, assistia às aulas e a cada intervalo que tinha ia vê-la. E após o jantar voltava lá e ficava por ali até que Madame Pomfrey o expulsava. Dormia tarde pensando nela, se ela ficaria bem.
Faziam 4 dias que Valentine estava desacordada pela força dos feitiços que a acertaram e também pelo sangue que perdeu. Draco e Harry receberam um mês de detenções, de uma McGonagall irada por terem nocauteado sua melhor aluna, e ainda perderam 150 pontos cada um para sua casa.
Mas nenhum desses castigos poderia fazer Draco se sentir pior do que já estava. Não que fosse a primeira pessoa que foi parar na Ala Hospitalar por causa dele, então porque ele estava mal daquele jeito? E porque cada vez que olhava para o rosto apático da garota era como se a Maldição Cruciatus lhe fosse lançada. Não podia amá-la, podia? Claro que não. Era amiga do Santo Potter e dos Wesley pobretões. Não ela, que apesar do sangue puríssimo, era defensora daquela sangue-ruim da Granger. Ela não amava, não podia. E ele não sofreria por ela, era um Malfoy. Draco limpou as lágrimas solitárias de seu rosto e tocou a face serena de Valentine. Não consegui enganar nem a si mesmo. Ele a amava e ia lutar por ela.
- Queria que estivesse bem – murmurou Draco, segurando a mão da menina.
Quando ia se levantar, sentiu uma leve pressão em seus dedos, que continuavam entrelaçados com a mão de Valentine. Ao se virar, não se deparou com o belo rosto apático, mas se viu encarando um par de confusos olhos azuis.
- Graças a Merlin – sussurrou o loiro quase em lágrimas – Vou chamar a enfermeira – disse a ela que se limitou a assentir.
Uma hora depois, uma verdadeira romaria invadiu a Ala Hospitalar para ver a recém-acordada Valentine. Todo o time de quadribol estava ali com muitos doces para a artilheira. Hermione também estava lá.
- Que bom que você acordou – falou Hermione com a voz fraquinha – Como você está se sentindo?
- Tonta – respondeu com um tom brincalhão – Mas na realidade o que foi que aconteceu? Que eu me lembre, me coloquei na frente para os dois não se socarem, e então não me lembro de mais nada.
Draco que até então estava parado quieto perto da porta, saiu da Ala Hospitalar. O que não passou despercebido a Valentine. Após explicada a história, Madame Pomfrey os expulsou.
Valentine queria ir atrás de Draco, saber o que o deixara tão preocupado, mas ela não sairia dali tão cedo.
Depois de mais 4 dias, ela foi liberada. Harry e Hermione, que tinham feito a pazes, foram buscá-la.
- Sabe Valentine – começou Hermione, que ajudava a menina a se vestir – O Draco ta muito mal.
Valentine parou o que fazia tamanho o susto.
- Draco?
- Sim, ele foi muito gentil comigo sabe e ele ta sofrendo muito – contou a castanha.
- Mas porque?
- Ele se culpa pelo que houve. Acha que não deveria ter se intrometido entre você e o Harry – a voz dela se quebrou.
- Ah Mi! Eu e o Harry não temos nada. Somos só amigos. E com o Draco, eu falo com ele.
Logo ela já estava vestida e então puderam descer os 3 para o Salão Principal. Ouve um pequeno rebuliço ao verem Valentine entrar no salão. Mas a menina procurava alguém na mesa da Sonserina, alguém que não estava lá. E isso não passou despercebido a Hermione.
- Eu te disse – sussurrou ela.
O resto do dia passou normal a Valentine. Só o quadribol, sua grande paixão ainda estava vetado.
Na hora do jantar, havia um assunto que não poderia esperar: Draco. O rapaz não apareceu em nenhuma das refeições e como não tinha nenhuma aula com ele naquele dia, não o viu. Segundo Madame Pomfrey, ele passava lá quase o dia todo, enquanto ela estava desacordada.
Decidida, ela levantou-se do banco a mesa da Grifinória e chamou Harry discretamente. Hermione lançou-lhe um olhar magoado, mas a loura limitou-se a piscar pra ela, que relaxou imediatamente.
Harry seguiu a menina até fora do Salão animadamente.
- Harry – começou – eu preciso te dizer uma coisa.
- Eu também Valentine – falou o moreno animado – Mas fala primeiro.
- Ta – respirou fundo e continuou – Preciso do Mapa do Maroto – despejou.
- Ah, era isso – respondeu Harry visivelmente muito desapontado. – Pega – e entregou a ela um pergaminho surrado.
- Obrigado Harry! – disse dando-lhe um beijo na face e saindo.
Ela correu sem parar até chegar à sala da monitoria. Vira no mapa que Draco estava ali. Criando coragem, a loura bateu na porta.
- Vá embora! – falou uma voz rouca e muito fraca.
- Sou eu Malfoy.
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N/A: gente isso é tipo uam prévia sabe.to com pouco tempo na neet e tá difícil. Como o meu boletim chegou hoje talvez eu não possa postar por um tempo. Então hoje, eu vou tirar essa fiic do esquecimento e colocar uns 3 capítulos antes dos meus pais chegarem *-* To procurando beta, alguém se candidata? Se quiser deixa comente e me adc no msn: [email protected]. Deixem coments, pra meu infeliz bolqueio acabar *-*
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N/A²: tá ai o resto do caap. Maalz a demora /cry' é que tava tendo que fazer umas paradas ae *-*
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