Capítulo 05



Capítulo 05 ou
Novas cores




- Pode ficar tranqüilo, David... – falou Teddy segurando o riso. – Vick é como uma irmã pra mim...


- Ela é como uma irmã, mas não é de verdade! – falou David irritado. – Nada impede que vocês se apaixonem!


Tarde demais colega, eu já estou apaixonada!


- David! Dá pra cala a boca? – perguntei tentando ficar calma. – Quero ver o filme!


- Então desgruda dele! – falou autoritário.


Ah! Isso já é demais!


- Por que eu deveria? – perguntei me sentando de repente, todos nos observavam, esperando a resposta dele.


- Por que você é a minha...


- Desde quando eu sou sua? – perguntei muito irritada.


Ele ficou me olhando meio assustado, mas logo se recuperou...


- Vick, se acalme... minha linda... – falou com uma voz doce. – Você só está estressada... Relaxe...


- Eu não estou estressada! Estou irritada! – falei, ignorando Teddy me dizendo pra me acalmar. – Irritada com você!


- Comigo, amor? Mas por quê? – perguntou inocentemente.


Cara, essa carinha de inocente que ele faz me dá uma raiva!


- Vick... Chega... – falou Teddy perto do meu ouvido. Isso teve alguns efeitos, como calafrios, palpitação, e uma distração momentânea...


Respirei fundo me controlando. David ainda me encarava com um sorrisinho idiota nos lábios.


- David! Primeiro: Eu não sou sua! Segundo: Nós não temos, nunca tivemos e nunca teremos nada! Terceiro: Eu sou livre pra me abraçar com qualquer um, inclusive o meu primo! E quarto: Eu vou sair com uma pessoa quarta-feira e espero que você não se intrometa! – falei muito séria. – Entendido?


Ele não respondeu. Me ignorou totalmente... Legal, muito maduro da parte dele, não acham? Mas se era assim, tudo bem! Melhor ser ignorada, do que ser tratada como namorada ou propriedade dele!  Me deitei novamente e continuei a ver o filme... Mas depois disso, o filme não teve mais tanta graça... Mas ainda deu pra rir um pouquinho.


 


 


- Vick, não precisava falar daquele jeito... – falou Teddy mais tarde, enquanto subíamos as escadas.


- Queria que eu falasse como? – perguntei. – Eu não gosto de ser tratada como uma propriedade! Nem meu namorado vai poder me tratar assim, que dirá um garoto que se acha meu namorado, ou alguma coisa do tipo!  


- Por que não dá uma chance a ele? – perguntou sem me encarar.


- Porque ele é irritante, se acha muito, e o principal, quer mandar em mim! – falei séria. – E não adianta vir com esse papo, eu vou sair com o Peter e não com ele!


Teddy ficou sério e meio carrancudo, e não abriu mais a boca até entrar no quarto e só me dizer um seco: “Boa noite, Vick”. Como ele é teimoso, hein... Mas fica tão lindo teimoso! Tão charmoso! Ah...


- Vick! – chamou Kim na porta do quarto dela. – Vem cá!


- Ok...


Todas as meninas estavam lá. Sem exceção. E todas me encaravam estranhamente, e eu não fazia idéia do por que...


- Desembuchem! – falei fechando a porta e sentando no chão ao lado da July.


- Você vai sair com o Peter, mesmo? – perguntou Kim.


- Sim, eu vou...


- Mas você ainda gosta do Teddy, certo? – perguntou Cassie.


- Sim, eu gosto...


- Então, por que vai sair com o Peter? – perguntou July.


- Porque sim... Sabe ele é bonito e parece muito legal... – falei meio distraída, lembrando dos olhinhos lindos dele. – E eu me sinto estranhamente atraída por ele!


- Falei! – disse Cassie fazendo uma dancinha esquisita com as mãos. – Eu sabia que tinha atração no meio! Me devem um galeão cada uma!


- Vocês apostaram as minhas custas? – perguntei me fingindo ofendida.


- É... – resmungou Kim pagando o galeão a Cassie.


- O que vocês apostaram exatamente?


- Que você estava querendo irritar o Teddy, tipo, fazer um ciuminho... – falou July.


- Há! Se ele sentisse ciúmes, mas ele não sente... – falei meio triste, ainda deprime sabe...


- Eu acho que sente! – falou Kim. – Toda essa irritação, essa fachada de: instinto dizendo que o Peter não é boa coisa... e todo o blábláblá, só pode ser ciúme...


- Num é... – funguei. – O conheço, não é ciúme... Ele está irritado, principalmente, porque não gosta de ser contrariado, como eu to fazendo!


- Se você acha... – disse Cassie levantando. – Eu vou para o meu quarto...


- Também vou... – falou July bocejando em seguida. – Estou com soninho...


- Vick... – chamou Kim baixinho. – Quero conversar com você!


- Fala! – eu disse assim que as meninas fecharam a porta depois de saírem.


- Estou com um problema... – suspirou Kim.


- Que problema? – perguntei quando ela não disse mais nada.


- Você com certeza vai me dá o maior sermão, mas eu preciso falar pra alguém... – ela começou a tagarelar, rápido demais. – Pode nem ser nada, ou pode ser algo extremamente importante e... não sei... se nesse caso seria maravilhoso, normalmente é, mas... Ai... Acho que seria maravilhoso de qualquer forma, mas...


- Kim! Pára de enrolar! Fala de uma vez... – eu estava começando a ficar preocupada, a Kim só fica nesse estado tagarela quando está muito, mas muito nervosa.


- Vick, minha menstruação está atrasada! – ela resmungou num fôlego só. – Duas semanas... E... Eu acho que posso...


- Kim! Você não está achando que... Mas... Como? Quando?... – eu estava confusa e chocada. Muito chocada!


- Naquele passeio a Hogsmead... Quando eu e o Marcus decidimos voltar pro castelo mais cedo... – ela falou baixinho. – Então...


- Ai Meu Merlin! – eu sussurrei. – Mas vocês pareciam, sei lá, vocês vivam brigando... Voltaram separados para o castelo e tudo! Diziam se odiar...


- Nos odiamos, eu acho... – ela murmurou séria. – Mas já faz um tempo que a gente tá meio que vivendo entre tapas e agarramentos... Só que... naquele dia o agarramento foi mais longe...


- Deixa ver se entendi! Você e o Marcus se odeiam e se sentem atraídos, ao mesmo tempo?


- É... algo do gênero! – ela falou corada.


- Seria romântico, se a situação não fosse séria!


- Nha! – ela fez uma careta.


- Sente enjôos?


- Não... Mas, de qualquer forma, nem todas as grávidas sentem enjôos...


- Verdade! – cara, que complicação! – Vamos comprar um teste de gravidez...


- Aqueles trouxas?


- É... Só pra ter uma idéia... – eu já estava levantando. – Vamos!


- Agora?


- Sim! Sem ninguém saber... – falei a puxando pra fora do quarto. – Amanhã vamos estar com todo mundo, melhor não fazer alarde!


- Mas esses testes são confiáveis? – ela estava branca e gelada, como mármore.


- Não sei... Mas é melhor do que ficar simplesmente esperando a menstruação! – falei descendo as escadas rapidamente. – Anda!


Peguei as chaves do carro e fomos para a garagem.


- Você dirige? – perguntou Kim de repente. Ops...


- Não! Droga! Devia ter insistido mais com o meu pai! – por que ele tem que ser tão super protetor? – E agora?


- Vamos deixar pra outro dia... – ela resmungou.


- Não! – eu olhei pra ela, ela estava muito pálida. – Você está com medo de saber?


- Vick! Eu posso estar grávida! – ela resmungou séria. – Isso não é uma coisa simples!


- Por isso mesmo, quanto antes soubermos melhor! – eu falei a encarando. – Fique aqui!


- Aonde você vai?


- Chamar o Ted! – ele era o único em quem eu confiava para isso.


- Não! Eu não quero que ninguém saiba! – ela disse me segurando pelo braço. – Viick! Por favor...


- Kim! O Ted não vai falar pra ninguém! – sussurrei. – Confie em mim, e nele!


- Ele não é perfeito como você o pinta! – resmungou Kim. – Ele comete erros, ele pode contar...


- Mas não vai! Senão eu mesma cuido dele! – falei sombriamente. – Eu já volto!


Subi correndo as escadas, e parei na porta do quarto de Teddy, bati seguidas vezes até que ele abrisse a porta, me encarando assustado.


- O que houve? – perguntou preocupado.


- Preciso ir ao vilarejo com a Kim. – falei tomando cuidado de botar um leve tom de urgência na voz. – Mas nenhuma de nós dirige...


- Pra que vocês precisam ir lá? – perguntou arqueando uma das sobrancelhas.


- Coisa de garota... – falei dando de ombros.


- E o que exatamente seria essa coisa? – como assim, ele é garoto, não precisa saber especificamente!


- Ted... Só leva a gente, por favor! – pedi.


- Se não me disser pra que, não vou levar! – falou cruzando os braços.


- Eu preciso de um remédio pra cólicas! Feliz? – perguntei irritada.


- Nenhuma das meninas tem?


- Não!


- Vick, deixa de ser fresca! Você vai me fazer tirar o carro e ir até o povoado pra comprar um remédio pra cólica? – perguntou.


- Por favor! – pedi fazendo bico. – Tá doendo muito!


Só pra dar veracidade a questão, dei um gemidinho de dor e pus a mão na barriga. Eu não sou muito boa em mentiras, mas de um tempo pra cá aprendi a atuar um pouquinho pelo menos, então acho que fui convincente o suficiente.


- Ok! Ok! Você é muito fresca, sabia? – perguntou calçando o tênis.


- Você diz isso por que nunca sentiu cólica! – reclamei fingindo uma careta de dor.


Kim estava apoiada na parede, pálida como um fantasma. Sua expressão não era das melhores, com certeza ainda não confiava no que estávamos fazendo. Mas nós tínhamos que saber, e o mais rápido possível! Não é?


- Kim? Você também está com cólicas? – perguntou Teddy, que cara-de-pau!


- Está! – falei me controlando para não parecer desesperada.


- Nunca te vi tão pálida... Tem certeza de que não é nada? Só cólica?


- Tenho... – resmungou Kim me encarando interrogativamente. – É sempre assim...


Nós entramos no carro, Teddy dirigindo, eu no banco do carona e Kim atrás. Fomos em total e completo silêncio. O único som no carro era o da nossa respiração, nem nos demos ao trabalho de ligar o rádio. Kim estava pensativa olhando a paisagem pela janela, Teddy estava concentrado na estrada, e pela cara, em pensamentos não muito agradáveis, e eu, bem eu fui simplesmente olhando ora pra um, ora pra outro, sem nem sequer ousar falar algo.


Ele parou o carro próximo a única farmácia que ficava aberta durante a noite. Eu e Kim fomos até lá e compramos dois daqueles exames, só pra ter certeza absoluta, e compramos um remedinho pra cólica, pra disfarçar. Eu guardei os exames na bolsa e voltamos para o carro. Teddy estava sério, estranhamente sério.


- Victoire! – chamou uma voz as minhas costas, me assustando.


Ao me virar me deparei com um Peter sorridente montado numa moto muito linda. Era incrível como ele ficava lindo e charmoso naquela moto! Dava um ar de Bad Boy! Tão atraente!


- Oi, Peter! – falei me aproximando da moto.


- O que faz por aqui há essa hora? – perguntou.


- Vim comprar um remédio pra cólica... – falei dando de ombros. – E você?


- Só dando uma volta... Pra relaxar! – falou sorrindo, um sorriso de covinhas, eu não consegui não sorrir junto.


- Vick! Vamos! – chamou Teddy irritado.


- Se quiser eu te levo, e a gente pode dar umas voltas por ai... – falou Peter me olhando meio de lado, na expectativa. Eu estava tentada a aceitar, mas precisava ir com Kim, para dar apoio... Sabe como é! Por isso, e só por isso que eu recusei o convite.


- Melhor não... – falei, e o sorriso dele diminui um pouco. – Não estou muito bem, cólica sabe... Não seria uma boa companhia... – fingi uma careta de dor.


- Oh! Então tá... Mas você seria uma ótima companhia de qualquer jeito... – falou me deixando corada. – Te vejo na quarta, né?


- Claro! – falei começando a me dirigir para o carro. – Aonde nós vamos?


Eu estava realmente curiosa quanto a isso, não tinha muito pra se fazer nessa cidade.


- Vai ser surpresa! – falou sorrindo, um sorriso encantador. – Você não tem hora pra voltar, tem?


- Não... – falei não entendendo muito bem o que aquilo significava.


- Ótimo! Até mais, Victoire! – falou indo embora.


Entrei no carro e me deparei com a carranca gigantesca de Teddy. Mesmo com aquela cara ele era lindo... E aquele brilho intenso e meio assassino em seus olhos o deixava sexy! Seus cabelos, que ele estava mantendo num castanho claro que eu adorava, ficaram negros, muito negros, chegavam a ter um fulgor azulado! E seus olhos assumiram uma estranha coloração avermelhada, que eu desconhecia. Isso só poderia significar uma coisa: que ele estava muito, mas muito irritado mesmo! Mas que irritado ele estava furioso, possesso... Não me admiraria se ele espancasse alguém no estado em que ele estava.


- Podemos ir... – falei, três minutos depois, quando percebi que Teddy não deu partida, nem parecia que iria dar.


Eu juro que ouvi um rosnado saindo do peito dele! Aquilo me pegou de surpresa, o olhei confusa e assustada, mas ele me ignorou e saiu com o carro. Um silêncio mortal reinou entre nós até chegarmos a casa. Teddy ainda estava naquele estado psicopata dele, e isso estava realmente me assustando!


Eu e Kim saímos apressadas e fomos para o banheiro. Ela ainda fez um pouco de drama, não querendo fazer o exame trouxa, mas no fim fez...


- Agora é só esperar um pouco... – falei com a bula na mão.


- Vick, eu estou com medo! – Kim resmungou nervosa. – Eu sei que é uma coisa maravilhosa e tudo mais, mas não quero estar grávida, não agora...


- Eu sei Kim, eu sei... – falei sentando no chão. – Espero que da próxima vez você se cuide...


- Eu sei que fiz uma grande idiotice... – falou deprimida. – Não vou fazer mais isso... Eu juro!


- Pro seu próprio bem, espero que faça isso! Que cumpra essa promessa... – falei dando um longo suspiro. – Por que você decidiu falar comigo, e não com a Cassie ou com a July?


- Se eu falasse com a Cassie ela daria pulinhos de felicidade, sabe como ela é... Não focaria no problema, apenas faria festa... E a July me daria uma bronca, um longo sermão e não faria nada pra me ajudar... Já você, você me obrigou a tomar uma atitude, a melhor atitude... E você não dá sermão sem sentido... Você dá uma bronca séria!


- Hum... – resmunguei, eu não tinha idéia do que falar!


- Você é a única de nós todas que toma as rédeas das situações sérias, que age ao invés de só pensar e lamentar...


- Nem sempre eu ajo assim... – resmunguei.


- Só quando se trata do Ted, mas desde o principio você tentou esquecê-lo e viver da melhor forma possível! Você só não encontrou a pessoa certa, para te ajudar a esquecer...


Eu sorri. Isso provavelmente era verdade. Kim nunca mentia sobre coisas assim...


- Vamos ver então se você vai ser mamãe e eu madrinha... – falei analisando os exames malucos.


- Então, o que deu? – perguntou Kim nervosa. – Fala logo! Não me deixe nessa angustia! Anda Vick!


- Se acalme! – falei ao ver minha amiga ficando histérica.


- Então fala logo de uma vez o que deu nesse teste doido!


- Fique tranqüila, não é dessa vez que eu vou dizer: Parabéns você vai ser mamãe!


- Sério? – perguntou suspirando aliviada. – Oh! Graças a Merlin!


- Pena... Ainda não vou ser madrinha... – falei sorrindo.


Kim riu alegre.


- Eu não estou preparada para ser mãe! – falou.


Jogamos os testes no lixo e saímos do banheiro. Kim foi silenciosamente para seu quarto, enquanto eu me dirigia para o meu. Qual não foi minha surpresa ao me deparar com Teddy esperando por mim lá dentro. Seus olhos avermelhados faiscando no escuro.


- Ted, você quer me matar de susto? – perguntei me recuperando do susto inicial. Não é nada saudável ver um par de olhos vermelhos faiscantes no escuro do seu quarto!


- Vick, eu estou falando muito sério! – falou ele com uma voz rouca sinistra e sexy. – Você não pode sair com o Peter!


- De novo esse assunto? – perguntei. Aquilo já tava cansando!


- Se for necessário eu te prendo aqui! – falou, e ele estava sério, muito sério!


- Se for necessário eu fujo! – falei também séria. – Você não tem o direito de me impedir!


- Eu só quero o seu bem! E ele não é boa coisa! – falou sombriamente. – Eu sinto isso, Vick!


- Para com isso tá! É só um preconceito idiota! O que é agora, só por que ele anda de moto?                         


- Não! Alguma coisa não está certa com ele! – falou vindo até mim com passos duros. – É como se um alarme soasse na minha cabeça, dizendo que algo está errado!


- Ignore!


- Não dá! – falou me agarrando pelos ombros. – Eu gosto demais de você pra deixar se meter nisso!


- Nisso o que? – perguntei assustada pela forma meio bruta e possessiva com que ele me segurava.


- Eu não sei o que é! – falou frustrado. – E não quero que você descubra!


- Não vou descobrir, sabe por quê? Por que não tem nada demais a ser descoberto! – falei séria. – Quem poderia descobrir algo estranho seria ele, afinal eu sou uma bruxa...


- É diferente! – falou apertando os meus ombros. – Ele, eu não sei... É alguma coisa obscura, perigosa...


- Chega disso Teddy! – falei encarando aquelas íris, elas estavam negras, com o contorno vermelho. Nunca o tinha visto naquele estado. – Se acalme! Não vai acontecer nada!


- Isso mesmo, porque você não vai sair com ele! – falou muito sério.


Eu suspirei cansada encarando o chão. Eu amava Teddy Lupin mais do que a minha própria vida, mas ele estava se tornando irritante e repetitivo com aquele papo. Senti as suas mãos afrouxarem nos meus ombros, até estarem apenas apoiadas. Quando o encarei novamente seus olhos estavam verdes, profundamente verdes, seus cabelos estavam levemente arroxeados. Ele estava lindo. Incrivelmente lindo... Eu simplesmente me perdi naqueles olhos tão profundos. Era como mergulhar num mar de sentimentos intensos e que eu desconhecia qual eram, mas não tinha importância. Era muito bom mergulhar neles!


- Victoire... – murmurou Teddy numa voz extremamente rouca, mas diferente de antes, agora ele estava sendo doce e meigo, eu acho.


Senti sua mão direita escorregar do meu ombro até a minha cintura, acariciando suave e lentamente todo o caminho até lá, onde me enlaçou me fazendo colar nele. É incrível como nossos corpos se encaixam perfeitamente... Parece que fomos feitos um para o outro, mas eu sabia que não era assim!


A outra mão escorregou pela minha nuca até se embrenhar em meus cabelos, os segurando firme e delicadamente. Eu me senti perdida com aquilo... Todos os efeitos que Teddy causava em mim me invadiram de uma só vez. Encarei aqueles olhos tão perfeitos com dúvida, o que ele pretendia, era mais uma tentativa de me fazer prometer que não sairia com o Peter? Porque eu não iria prometer! Não mesmo!


- Ted o que está fazendo? – perguntei numa voz fraca. Eu estava gostando daquilo, toda aquela proximidade... Eu me sentia em meio às nuvens! Mas eu sabia que não era real, uma vozinha insistia em me lembrar disso.


Aqueles olhos verdes brilhantes me encararam decididos. Eu dava tudo naquele momento para saber o que aquele verde tão lindo significava... E eu sabia que significava algo diferente, porque eu sabia de cor o que cada cor significava se tratando de Teddy!


Mas não o verde, o verde era uma novidade, assim como aquele tom arroxeado do seu cabelo!


- Ted? – perguntei num sussurro.


Ele aproximou mais nossos corpos, se é que isso é possível, e aproximou o rosto do meu, lentamente.


Oh Deus, por que ele faz essas coisas comigo?            


 


N/a: Oiiie! Espero que gostem do capitulo!! Comentem para me dizer o que acharam, sim??
Obrigado a todos que comentaram! *-*
agradecimento especial a Istéfani M. pela capa!!! ;D
Bjuuuuuuuus!!!!

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