My annoying person.
Estávamos jantando e Ron reclamando do meu estudo com Malfoy.
- Ron, pare de agir como o Harry. – Eu disse. – Eu não sou a Hermione para você poder palpitar no que eu faço.
- Não entendi. – Hermione disse começando a ficar vermelha.
- Nem eu. – Ron já estava vermelho.
- Oh, achei que vocês eram um casal. – Eu disse, Harry começou a rir.
- Não mesmo! – Ron disse.
- É, seria descer muito o nível depois de Krum ter me levado ao Baile. – Hermione disse desprezando.
Ron ficou calado.
- Vocês dois definitivamente soam como um casal. – Eu disse e Harry começou a gargalhar.
- Cale a boca Potter! – Hermione e Ron disseram juntos.
- Louise está completamente certa. – Harry disse. – Essa foi boa.
- Eu sempre tenho razão. É tipo um sexto sentido sabe... – Eu ia falando.
- Vocês querem parar? – Hermione estava realmente tímida.
- Você tem algum sexto sentido sobre você e Malfoy também, Louise? – Ron me perguntou nervoso e vermelho.
- Não... Não sei. Meu sexto sentido só funciona com as outras pessoas. – Eu respondi.
Harry parou de rir e começou a comer. Eu fiz o mesmo.
Precisava tocar no ponto fraco, Ron? Claro que precisava, do contrário não seria você, não é mesmo?
- Bem, terminei! Agora eu vou e ir para a Biblioteca. – Eu disse e me levantei. – Até mais.
Estava caminhando para fora do Salão Principal quando Draco apareceu atrás de mim.
- Oi. – Ele disse sorrindo.
- Oi. – Respondi. – Já vamos estudar?
- Claro. – Ele me respondeu. – Quer que eu leve seus livros?
- Ahm... Ok. – Eu disse entregando meus livros para ele.
“Isso é tããão 1990!” eu pensei. Mas era fofo.
- E então, o que está achando até agora de Hogwarts? – Ele me perguntou.
- Legal, aqui é legal. – Eu disse.
- Só legal? – Ele me perguntou.
- Olha, eu acho que tudo depende da circunstância. E na que eu estou, apesar das coisas muito legais que tem aqui... Harry Potter atrás de mim o tempo todo achando que é meu pai... – Eu disse para conseguir a confiança dele.
- Então você vai estudar comigo para irritar o Potter? – Ele me perguntou.
- Não. – Respondi.
Ele parou de andar e olhou para mim, sorrindo.
- Não? – Ele perguntou.
- A parte de irritar ele me agrada, é claro. Você já o irritou? É divertido. – Eu disse.
- É, eu sei. – Ele me disse. – Eu já fiz muito isso. É realmente divertido.
- Então. Juntei o útil ao agradável. Ou o agradável ao divertido... Não sei. – Eu disse.
Fomos para a Biblioteca e, teoricamente estudamos. Teoricamente porque, entre uma poção e outra, Draco me perguntava do que eu gostava e como era minha vida antes de Hogwarts.
Eu já havia estudado durante uma hora e meia com Malfoy e, quando o sono bateu eu resolvi ir embora.
- Quando é que a gente pode estudar de novo? – Draco me perguntou.
- A gente conversa amanhã, pode ser? – Eu disse bocejando.
- Claro. – Draco me respondeu. – Eu te acompanho.
Ele pegou meus materiais e foi caminhando comigo em direção ao meu quarto.
Ao chegar nas escadas que levavam ao meu quarto, avistei Harry sentado em uma delas, lendo um livro.
- Harry, o que você está fazendo aqui? – Eu perguntei.
- Tenho que te mostrar algo. – Ele me disse.
- Obrigada Draco. – Eu disse pegando meus materiais que ele havia carregado e dando-lhe um beijo no rosto. – Boa noite.
- Boa noite, Louise. – Ele me disse sorrindo.
Subi as escadas e abri a porta do meu quarto.
- Entre Potter. – Eu disse.
Ele entrou com um sorriso contrariado.
Após eu fechar a porta ele olhou para mim indignado.
- Potter? – Ele me perguntou.
-Eu tenho que fingir que não gosto de você, o que será verdade se você continuar me vigiando. – Eu disse.
Ele sorriu.
- Sente-se. – eu disse à ele antes de colocar minhas coisas na mesa que Snape fizera questão que eu tivesse no meu quarto para meus estudos.
- Como foi seu estudo com Malfoy? – Ele me perguntou já sentado em minha cama.
- Foi para isso que você veio, não é? – Perguntei me sentando ao lado de Harry.
- Não, foi por isso. – Ele levantou um livro bem grande.
- Essa foi a desculpa que você arranjou para descobrir até que horas eu iria estudar com o Draco? – Eu perguntei.
- Não. – Ele me disse abrindo o livro.
- Você mente muito mal Harry... – Eu disse.
- Louise, é sério. – Ele me mostrou uma página.
- O que é isso? – Eu perguntei olhando a página, mas não a lendo.
- É para isso que eles te querem. – Ele me disse.
- Para isso o que? – Eu peguei o livro.
- Hermione disse que, pela forma como Voldemort agiu, ela supõe que ele acredite nessa premonição feita há muito tempo. Ele acredita que, por estar muito fraco eu conseguirei matá-lo e, a única forma de impedir isso será se ele conseguir ter alguém ao lado dele, para me matar. – Harry disse. – Ele acredita que esse alguém é você.
- Ele acha que eu vou te matar? – Eu perguntei à Harry.
- A gente acha que sim. – Ele disse.
- Hm. – Eu disse. – O infeliz mata a minha mãe e espera que eu mate meu... - Não sabia como classificar Harry então disse: - Pessoa irritante. Ele não é muito esperto, não é mesmo?
- Pessoa irritante? – Ele me perguntou.
- É, irritante como um irmão, porém que não é meu irmão. – Eu disse. – Pessoa irritante.
- Você é estranha. – Ele se levantou e pegou o livro que tinha um grande escrito na capa “Catálogo de Profecias Desde o Início dos Tempos”. – Boa noite, “Pessoa irritante”.
- Boa noite, Pessoa! – Eu respondi.
Ele saiu do meu quarto e eu fui, finalmente, dormir.
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