O começo
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O começo
- Vamos Gina você esta atrasando a todos. Não temos o dia todo,temos que ir logo e voltar antes do anoitecer – falou a senhora ruiva irritada.
- Já vou!!
- Virginia Weasley! AGORA! Ou esqueça por que você vai ficar. – o clima de era tenso, e devido as circunstancias era aconselhável não irritar a Sra.Weasley.
Após todos se reunirem na cozinha da toca, foram escoltados pela guarda da ordem até o beco diagonal.
As ruas do beco diagonal estavam praticamente desertas. A animação e encanto que Harry conhecera em seus onze anos não existia mais.Quando o ministério finalmente tomou conta da volta de Lord Voldemort o pânico foi geral. As pessoas ficaram reclusas em suas casas, uma das mais poderosas armas do lord das trevas funcionava com perfeição. Medo.Os ataques não tinham começado, somente alguns desaparecimentos,os quais mal eram publicados no profeta diário.Afinal o ministro tentava amenizar a situação,mas mesmo assim todos o temiam como na primeira vez.
- Proteçao contra bruxos das trevas!! 9 galeões! Amuletos e poções ! – vendia um velho bruxo com seus produtos espalhados em uma trouxa cinza na calçada.
Ainda existia quem tomava os tempos de guerra como incentivo para lucrar.
“Parece com Mundungos!” – um sorriso brotara no rosto do rapaz ao lembrar dos momentos alegres que passara com alguns membros da ordem na casa de Sirius no ano anterior .Mas o sorriso morreu ao se lembrar que esse tempo passou e que nunca mais veria o padrinho.
Decidido a voltar o quanto antes para StoneHenge,seguiu ate a floreios e borrões.O vendedor o encarava com curiosidade, parecia um pouco desconfiado. A cicatriz não estava visível graças ao cabelo que ao longo do verão crescera. Provavelmente o capuz negro o assustara. Pagou o que devia e rapidamente saiu da loja.Comprou mais alguns ingrediente que faltavam na farmácia, ir ate a travessa do tranco.
- Francamente se eu estivesse a trabalho gostaria de apreender todas aquelas bugigangas ! – falou o patriarca Weasley – O pior de tudo é que existem bruxos desesperados, em pânico que acreditam cegamente que os amuletos funcionam !É claro, quando bolinhas azuis começam a surgir no corpo, ou quando descobrem que tem um rabo percebem que foram enganados.
- E o que você acha de seus filhos venderem esse tipo de bugiganga?
- Molly, os gêmeos não vendem os logros aproveitando o medo das pessoas. Eles não enganam ninguém .
- Ahh. Não é o futuro que eu imaginei. Podiam estar no ministério. – disse a senhora Weasley cabisbaixa.
Rony,Hermione e Gina andavam lado a lado sem se importar com a conversa paralela.
- Ainda não entendo por que ele sumiu, nenhuma carta o verão todo. Eu entendo o que ele esta passando mas não esta fácil pra ninguém .
- Hermione, o Harry não sumiria se não tivesse um bom motivo. Ele ficou todo estranho depois da conversa com o professor Dumbledore. Ele parecia tão zangado, decepcionado.
- Eu não me importo com os motivos, so espero que ele esteja bem . É o que importa afinal.
Tudo era empoeirado e a loja tinha mais objetos do que seu tamanho permitia. Foi entrando tentando não derrubar nenhuma pilha de livros , ou esbarrar nos pequenos armários. Ao fundo da loja estava sentando um homem muito velho e curvado. Seu nariz era fino e parecia quebrado,seus olhos azuis eram tempestuosos muito diferente dos olhos azuis serenos do diretor de Hogwarts.Suas roupas pareciam mais velhas do que ele próprio.
- Prefiro que o senhor tire o capuz se não se importar – disse o velho com um pequeno sorriso cínico nos lábios.
- Prefiro continuar com ele – retrucou Harry – é claro se o senhor não se importar. Eu prefiro não ser reconhecido.
- Deve estar atrás de alguma coisa muito suspeita em tempos como esse então. Estou certo?
- Suspeita ou não, é valiosa.E eu sei que você vai me ajudar. – falou tirando uma saca de moedas de ouro de dentro da capa.
- É claro.E no que eu posso ajuda-lo?
- Quero tudo que você tem sobre Horcruxes.
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