Capitulo XII – O Chamado da To
Harry puxou Gina para o sofá aninhando-a em seus braços de maneira carinhosa.
- Então meu amor, onde paramos?
- Paramos na parte em que eu tenho que subir para não me atrasar amanhã.
- Mas Gina... Só mais um pouco. – ele pediu manhoso.
- AH Harry, não faz esta cara vai. Você sabe que eu não resisto.
- Então fica minha ruiva linda. – ele disse sedutoramente.
- Eu preciso dormir meu amor, senão amanhã não me agüento de pé.
- Juro que só quero mais um beijo.
- Só um?
- Juro.
- Olha lá em Potter, só mais um beijo e ponto.
Ele confirmou com a cabeça e tomou seus lábios. O beijo de Harry era indescritível para ela, era doce, carinhoso, único.
Perderam-se naquele beijo e era como se tivessem sido enviados para uma outra dimensão.
Harry e Gina se amavam já a muito tempo e só agora podiam estar juntos e isso fazia os ter uma necessidade maior de contato e isso vinha acontecendo a cada beijo sem que eles mesmo se dessem conta. E não foi diferente naquele momento onde suas mãos acabaram confundindo os caminhos e trilhando os corpos de cada um.
Harry já não conseguia mais se conter, aquela ruiva o deixava louco.
Sem notar Harry passeou as mãos por baixo de Gina acariciando-a no bumbum e ela apertou o abraço em volta de si. Os beijos estavam cada vez mais intensos e eles se perdiam naquela sensação maravilhosa de estarem nos braços um do outro. Apenas quando o ar se fez necessário eles notaram como estavam e Gina corou.
- Bom amor, agora tenho que ir. – ela disse ofegante.
- Sim minha ruiva, mas por que você ta tão coradinha?
- Ah amor, alguém podia nos ver aqui né?
- Gina, eu te quero cada dia mais sabia?
- Não é diferente comigo amor. Eu só tenho medo que nos vejam.
- Gina, você acha que eu estou passando dos limites? – ele perguntou temeroso.
- Não meu amor, eu te amo e nossa historia não é recente, se você quer ficar comigo pra sempre como eu quero ficar com você, então não estamos fazendo nada errado. – ela disse seria.
- Ah Gina, eu te amo, não quero que pense que estou te desrespeitando.
- Você nunca me desrespeitaria com seu toque meu amor, você me faz muito feliz assim.
O moreno riu.
- Agora me deixa ir, senão amanhã eu me atraso e não vai ser nada bom perder o primeiro dia de aulas não acha?
- Sim. Eu acho.
Eles trocaram mais um beijo apaixonado.
- Te amo Gina.
- também te amo Harry. Boa noite.
- Boa noite linda, eu vou sonhar com você.
Harry a esperou subir e depois tomou o rumo de seu dormitório, parecia mais estar flutuando.
Harry acordou no dia seguinte com muito bom humor, seria seu primeiro dia de aula. Conheceria neste ano professores novos, estava ansioso principalmente em conhecer os novos professores de defesa contra as artes das trevas e de poções.
Quando levantou viu que Rony já não estava mais na cama: “Efeito Hermione” – pensou.
Harry vestiu-se e desceu, não achou ninguém no salão comunal e imaginou que já estavam todos na mesa do café.
Dirigiu-se até e encontrou seus amigos.
- Pensei que não acordaria mais. – exclamou um ruivo muito animado.
De Gina e Hermione, recebeu apenas um largo sorriso.
Eles estavam conversando animadamente, quando Nigel chegou esbaforido.
- Harry! Harry ! A professora Mcgonagal está te procurando. Ela me disse que queria que você fosse a sala dela o mais rápido possível.
- Mas o que será que a professora Mcgonagal quer? – Falou Harry surpreso.
- Não faço a menor idéia. – Disse Rony.
- É melhor ir até lá antes que comecem as aulas e você se atrase. – Advertiu Hermione.
Harry apressou-se em engolir seu suco de abobora e se encaminhou até a sala de Mcgonagal.
Chegando lá, ele disse a senha e entrou.
- Ah senhor Potter! Queria mesmo falar com o senhor.
- Professora, algum problema?
- Na verdade, não sei se o senhor encarará isso como um problema, tem relação com o quadribol.
- Quadribol? - Perguntou Harry confuso.
- Sim. Haverá o torneio de quadribol este ano, e normalmente a casa da Grifinória irá participar.
- Que ótimo!
- Sim senhor Potter, e o senhor será o capitão do time este ano.
- Eu? – Harry exclamou surpreso.
- Naturalmente, o senhor é o mais indicado para isso, e isso é que se torna um problema.
- Como assim professora?
- O time da Grifinória, se resume a você e a senhorita Cátia Bell e o senhor Weasley, senhor Potter. Precisamos de novos jogadores e que precisam ser treinados rápido.
- É verdade. Faz dois anos que não jogo e não sei como está o time.
- Então senhor Potter, apresse-se em encontrar os jogadores, se quiser, libero o campo para vocês ainda hoje.
- Claro que sim professora, muito obrigado.
Harry saiu muito entusiasmado em ser o novo capitão do time de quadribol, mas sabia o que isso representava, lembrava bem das neuroses de Olívio Wood.
Correu até o salão comunal afim de encontrar os amigos e contar a novidade, mas encontrou uma sala vazia e lembrou que o primeiro tempo seria de defesa contra as artes das trevas onde eles conheceriam o novo professor.
Harry correu até a sala, mas para sua surpresa o professor ainda não havia chegado. Correu até a carteira que Gina guardara para ele. A ruiva estava muito empolgada em ter sua primeira aula ao lado dos amigos e ao lado de Harry.
Eles se cumprimentaram com um beijo tímido, mas isso foi o suficiente para despertar algumas reações dos alunos presentes na sala, a Grifinória dividia a aula com a Lufa-Lufa e algumas meninas estavam vidradas olhando para Harry.
A dispersão acabou quando eles viram alguém entrar na sala, todos esperavam um homem, velho, parecido com Moody, para ocupar o cargo de DCAT, porém para a surpresa de todos surgiu uma mulher, bonita, morena, com uma estatura média, olhos castanho- claros e uma pose decididamente de líder. A mulher aparentava não ter mais que 36 anos.
Quando ela se prostrou diante de todos na sala falou.
- Boa Noite a todos. Meu nome é Julliane MacKinnon.
Harry franziu o cenho ao lembrar o nome, tinha algo familiar nele.
A morena continuou.
- Sou sua nova professora de defesa contra as artes das trevas, e espero que desta vez o cargo permaneça ocupado por mais que um ano, já que eu não pretendo ajudar bruxos das trevas, não tenho nada que outros professores possam usar contra mim e me tirar daqui como fizeram com o maravilhosos Remo Lupin, e não pretendo morrer tão cedo.
As palavras da mulher arrancaram gargalhadas da turma.
Ela correu os olhos pela sala.
- Não preciso dizer que sei quem você é rapaz. – apontou pra Harry, aliás seria um insulto a sua historia.
Harry limitou-se a rir.
- Porém quero dizer que estou muito honrada em dividir a sala não só com você, mas com ela. – apontou para Hermione.
A morena corou.
- senhorita Granger, quero lhe dizer que é um prazer não apenas por tudo o que você fez, mas pelo que seu nome representa aos professores desta escola. Ouvi de todos eles sem exceção que a senhorita é a bruxa mais brilhante que já esteve entre os Grifinórios em décadas. Gente fui da Grifinória.
Todos riram.
- Com respeito a todas as outras casas, mas quero dizer que a casa de Godric merece esta honra, a honra de tê-la lá. E senhorita Granger, se não for tomar seu tempo, gostaria de conversar com você depois sobre umas idéias que tive ao saber que seria sua professora.
Hermione apenas afirmou com a cabeça muito empolgada.
- Ronald Weasley! – ela exclamou e o ruivo ficou escarlate. – Seus pais são excelentes aurores, fieis a verdade e a justiça e creio que você não nega nada o sangue deles não é? Os Weasleys são bravos, sempre foram, ah sim, soube também que é um grande goleiro de quadribol. Espero mesmo que escolha a carreira de auror, mas se for pender para o quadribol mesmo, por favor, defenda os Chudley, meu time do coração é obvio.
Mas uma vez a sala irrompeu em risos.
- Por fim, não menos importante outra grande Weasley. Ginevra! – Gina ficou rubra ao ouvir o nome. – Eu sei de tudo o que passou aqui tentando pegar a espada de Godric, sempre leal a justiça Gina, você fora muitas vezes tachada, até pelos seus irmãos Carlinhos e Gui, como uma criança indefesa, mas você é uma bruxa extraordinária, forte e decidida. Não podia fazer escolha melhor Harry.
Eles coraram juntos.
- Bom quero adiantar a vocês que a casa de Godric é mais especial que vocês imaginam, e mais especial ainda em relação a pessoas especiais. Nunca se surpreendam com o que pode ocorrer lá.
- Agora voltando a aula, vamos fazer uma grande revisão, pois pelo que eu saiba vocês estão bem perdidos nesta matéria. Não se enganem comigo, sou amiga de todos, mas não admito preguiça e enrolações, vocês têm NIEMS este ano e vão prestá-los com louvor.
Os pensamentos dos quatro pareceram se fundir. Aquela professora era no mínimo interessante. Claro que eles ficaram bastante lisonjeados pelos elogios, mas estes anos de luta e medo os fizeram desconfiar até do rosto mais angelical, e esta atenção extrema da parte da nova professora logo no primeiro dia foi recebida por todos com cautela.
A primeira aula transcorrer normalmente, praticaram azarações e feitiços escudo, e os alunos que pertenceram a Armada de Dumbledore se saíram melhores que os outros.
Os meninos ainda tiveram transfiguração e feitiços naquele dia. Para Rony e Harry, a montanha de exercícios pedidos pelos professores era um exagero:
- Vocês pensaram mesmo que teriam tratamento especial não foi?
Perguntou Gina provocativa.
- Ah qual é, é nosso primeiro dia, já temos tudo isso pra fazer. Que saco! – exclamou Rony. – Mione...
- Nem pensar Ronald Weasley! – ela exclamou – Não pense que por que somos namorados você vai copiar meus deveres.
- Ah...
Neste instante Nigel entrou esbaforido.
- Harry! Ron! Hermione! Gina! – ele fez questão de chamar os quatro. – A falar quer McGonagal com vocês.
- Ãhn???? – responderam os quatro de uma vez.
O garoto respirou fundo.
- A McGonagal quer falar com vocês.
- de Novo? Perguntou Harry!
- Com os quatro? – questionou Gina.
E para as duas respostas foram positivas.
- Bom, vamos lá ver o que é. – disse Hermione.
Eles seguiram apressados para a sala da diretoria.
Ao chegar lá Minerva ordenou que se aproximassem.
- Meninos, Alvo tinha muitas excentricidades de segredos. Coisas das quais ele não compartilhava com ninguém. – os meninos olhavam atentamente. – Não se isso é mais uma excentricidade, mais um segredo ou um agrado. Mas antes de morrer, ele me pediu que ao fim da guerra, eu lhes entregasse algo.
Ela estendeu uma caixa para cada um.
- Alvo sempre acreditou que a vitoria seria sua Harry.
Eles abriram a caixa e descobriram um colar em cada uma.
O colar de Rony era azul brilhante, o De Harry Amarelo ouro, o de Gina Vermelho sangue e o de Hermione Verde intenso.
- professora o que significa isso? – perguntou Harry.
- Não queridos, o que eu posso dizer é que estas são as pedras de Yamatsu, são pedras que segundo a antiguidade possuíam o poder de comunicação e revelação. Não sei muito mais pois a cidade de Yamatsu sumiu e poucas pedras restaram, na verdade as restantes nunca mostraram nada de tão extraordinário além de mudanças de cor. Realmente não sei por que Alvo pediu que lhes entregasse isso. Terão que descobrir sozinhos.
Eles afirmaram com a cabeça e seguiram de volta para o dormitório.
Depois de namorarem um pouco, os casais foram dormir.
O dia seguinte prometia muitas emoções, Harry faria a escolha do restante do time de quadribol e faria o primeiro treino como capitão.
Depois de três horas de muita agitação, o moreno conseguiu definir o novo time, formado por: Ele, como apanhador e capitão, Rony com Goleiro, Cátia Bell, Gina Weasley e Demelza Robins como artilheiras, Cadu Coote e Jaquito Peakes como batedores e muito contra a vontade do moreno Dino Thomas conseguiu vaga para reserva como artilheiro.
Durante todo o treino, Dino não parou de olhar e nem de fazer elogios a Gina, Harry em contrapartida não perdia uma oportunidade de beijar e abraçar a ruiva, quando ela fazia algo muito bom, ou até mesmo uma jogada normal, mas sempre com muito cuidado pra que ela não percebesse, pois Gina era muito temperamental e se ela desconfiasse que Harry estava fazendo aquilo para provocar Dino... Bom, ele preferia não pensar nas conseqüências e agir com cautela.
O dia seguiu rápido, eram muitas as tarefas a serem realizadas, depois do jantar os garotos nem conseguiram ficar muito tempo no salão comunal, estavam muito cansados do dia intenso e só desejavam cama.
Eles dormiam profundamente quando sentiram os colares esquentarem muito, a luz de cada um ficou muito viva, muito forte.
Hermione foi a primeira a perceber e quando viu aquilo se assustou um pouco, afinal McGonagal havia dito que eles nunca demonstraram nada além de uma mudança de cor. Chamou Gina que reparou que o dela também estava muito quente e forte.
Elas resolveram descer para dar um jeito de chamar Harry e Rony, mas nem foi preciso, os meninos já estava no salão comunal igualmente confusos com o comportamento de suas correntes que também brilhavam sem parar.
Ainda da escada Hermione disse:
- Meninos! O de vocês também?
- Sim, está muito quente e a luz muito forte, o que será isso? – disse Rony.
Mas não foi preciso muito para descobrir, bastou que ficassem próximos, a menos de um metro um do outro que os colares suspenderam se no ar formando um X e lançaram para o centro daquele X a luz que vinha de cada um. Quando as luzes se fundiram no centro uma melodia baixa surgiu por todo o salão, parecia mais um chamado.
Continuaram olhando o centro das luzes, abobalhados com os efeitos quando viram um desenho se formar. A torre de Astronomia de Hogwarts, onde travaram uma batalha no sexto ano.
As luzes sustentaram o desenho por um tempo e depois findaram fazendo os colares voltarem ao normal.
- Mas o que significa isso? – Perguntou Harry?
- Acho que estava querendo nos dizer algo sobre a torre. – Disse Hermione.
- Mione, eu acho que foi um chamado, devemos ir até a torre. – Gina falou séria.
- Mas Gina, se sairmos uma hora destas...
- Ah Ron, nem vem, vocês já fizeram isso varias vezes, e se quisermos descobrir o que é, temos que ir até a torre.
- Como faremos? – perguntou Rony.
- Bom, temos minha capa, e o Mapa do maroto também. Podemos tentar. – Completou Harry.
E assim fizeram. Harry e Gina seguiram na capa, enquanto Ron e Mione usaram o mapa, já que eles eram monitores e poderiam dar uma desculpa se fossem pegos fora da cama.
Conseguiram chegar os quatro a torre.
Estavam todos muito cautelosos, pois os anos de medo ainda ao os deixava sentir-se seguros.
Ficaram um tempo se olhando sem saber o que fazer.
Nada acontecia.
Hermione já estava ficando nervosa, quando num ato impensado segurou o pingente da sua corrente e ela acendeu.
Os outros olharam espantados, mas fizeram o mesmo.
Quando todos tocaram os pingentes e eles acenderam em conjunto os quatro soltaram devagar, os pingentes suspenderam de novo no ar, mas desta vez miraram uma das paredes da torre e lançaram as luzes, estas luzes pareciam formar uma frase.
Quando terminou, novamente os colares voltaram ao normal.
Havia se formado uma frase na parede:
“Que o toque do herdeiro revele o segredo”
- O herdeiro deve ser um de nós. – Disse Gina
- Vai lá Harry – Disse Rony.
- Por que eu?
- Sei lá, mas depois de tudo aquilo de eleito, você também pode ser o herdeiro né?
Harry fez careta, mas colocou a mão sobre a frase.
A parede fez um barulho, mas nada aconteceu.
- Vai você agora. – o moreno disse pra Rony.
Rony tocou e novamente a parede fez barulho e parou.
O mesmo se repetiu com Hermione e Gina.
- Não é nenhum de nós – Disse Harry.
- OU... – A morena começou.
- OU o que Mione? – Perguntou Rony.
- Ou todos nós.
- Como assim Mione – perguntou Harry.
- Mione tem razão. – disse Gina – Quando cada um de nós tocou a parede ela fez barulho, talvez se nós quatro tocarmos...
- Mas como saber se isso não é perigoso? – perguntou Rony temeroso.
- ao há como saber,mas acho que isso funciona como um feitiço de genética.
- Como assim – perguntaram os três a Hermione.
- Bom, o feitiço de genética não tem nada haver com sangue ou família. São herdeiros escolhidos e enfeitiçados que têm direito a herdar segredos por meio do seu toque. Talvez tenha um código em cada um de nós, e quando juntamos ele se completa. Aconteceu o mesmo com as correntes duas vezes. Precisaremos tocar a parede pra saber.
Os quatro aproximaram-se da parede e contaram até três, depois disso, tocaram.
A parede estremeceu e uma fenda se abriu. Dava pra ver um objeto lá dentro.
Gina pegou e viu que era um pergaminho onde estava escrito.
“James e Lílian Potter”
- Meus pais? – Harry perguntou confuso.
- Abra Harry, isso com certeza é pra você.
O moreno olhou um tanto reticente, mas concordou.
Quando Harry abriu o pergaminho um forte clarão tomou toda a torre e os quatro foram sugados para uma outra dimensão.
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Laurenita e Marcella, mais uma vez gostaria de agradecer por estarem acompanhando a fic. Isso é muito importante, mais importante ainda é saber que voces estão curtindo.
Com certeza James e Lily aparecerão agora no próximo capitulo e harry vai ter muitas surpresas.
Espero que curtam este capitulo e me desculpem a demora. eu viajei no feriado e o trabalho me deixou pouco tempo pra realizar este capitulo.
Espero mesmo que curtam.
BJos.
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