Capitulo XI – Esclarecendo as



Chegaram ao castelo de Hogwarts, tudo estava igual, nem ao menos parecia que aquele lugar havia sido palco de guerras tão duras.
A imponência do castelo era a mesma.
Sentaram-se á mesa da Grifinória e puderam observar que ainda haviam muitos rostos conhecidos ali. Neville, Luna, Cho, Simas, Terencio Boot, Córmaco McLaggen, Lino Jordan, Denis Creevey, Colin Creevey, Lilá Brown, as irmãs Patil e muitos outros.
Alguns por simplesmente não poderem retornar ao castelo, outros por não terem a mesma capacidade que Gina, mas independente do motivo, estavam lá e o ano letivo estava começando pra todos eles.
Os quatro estavam sentados à mesa no salão principal, aquele lugar trazia muitas lembranças a todos, à frente dos alunos Minerva McGonagal, agora diretora de Hogwarts fazia o possível para controlar o burburinho que era bastante grande, não só pela presença do trio de ouro (como ficaram mundialmente conhecidos) como também pela presença de Draco Malfoy na mesa da Sonserina.
Draco e Narcisa foram inocentados pelo ministério com uma grande contribuição de Harry que depôs em favor dela, deixando claro que sabia que não era sua plena intenção ajuda-lo, mas ele também revelou que sem a ajuda de Narcisa ele não teria sobrevivido, bem como a sua total certeza de que Draco não era um comensal e sim forçado a ser por Voldemort e seu Pai. Lucio Malfoy fora condenado a Askaban por todos os crimes cometidos por ele tanto na primeira quanto na segunda guerra bruxa. Draco foi aceito de novo em Hogwarts, mas Minerva deixou bem claro que olharia todos os passos dele.
Harry, Gina, Rony e Hermione não puderam deixar de sentir um certo incomodo por terem tantos olhares em cima de si. Nem Rony, sempre tão deslumbrado com a fama estava gostando. E gostava menos ainda de ter tantos olhares voltados para a morena ao seu lado.
Gina por sua vez tentava de todas as formas controlar-se na cadeira para não azarar Cho, já que ao seu entender a oriental não parava de lançar olhares e sorrisos para Harry.
Minerva terminou suas boas vindas e recomendações habituais, assim como Dumbledore fazia antes de iniciar o assunto mais esperado por todos.
- Este ano Hogwarts é a mesma apenas na aparência, quase todos aqui presentes viveram uma experiência intensa aqui mesmo neste local. Mas é um ano de mudanças, um ano de paz e de esperança em uma vida melhor. Todos ainda estamos feridos pela guerra, pela dor de perder pessoas que amamos, mas ainda assim fortificados por esta dor. Alguns aqui já deveriam estar dando um rumo em suas carreiras, mas terão que estudar novamente por não poderem completar o ano, portanto mirem todas as suas energias nisso, para os alunos do sétimo ano, este ano é decisivo, o ano dos NIEMS e nós não vamos dar condições especiais para ninguém. – Falou isso olhando diretamente para Harry e Rony. – Sei que muitas são as perguntas que vocês tem na mente, uma delas está relacionada ao senhor Draco Malfoy da Sonserina. – Draco remexeu-se na cadeira e houve um pequeno burburinho. – Devo avisar-lhes que o senhor Draco Malfoy, assim como sua mãe foram inocentados de todas as acusações, portanto exijo que ele seja tratado como um aluno desta escola e não como um marginal sendo que a pena para um ato como este será bastante severa.
Sei também que vocês se perguntam muito sobre as aventura vividas pelos senhores Potter, Weasley e Granger neste ultimo ano – os três se entreolharam envergonhados e houve mais um burburinho seguido de um silencio bastante severo de Minerva. – Por conta disso, dei aos três direito de esclarecerem as coisas de uma vez e na frente de todos, pois assim como os outros alunos do sétimo ano, eles precisam se concentrar nos NIEMS e eu não vou querer que importunem seus colegas com este assunto pro resto do ano.
Portanto senhores, aproximem-se, a palavra é de vocês.

Os três levantaram, Gina ficou sentada, harry deu dois passos até ver que a ruiva não se mexera do lugar e ainda estava olhando para Cho com uma expressão nada amigável.
O Moreno voltou e pegou sua mão fazendo-a se levantar e falou em seu ouvido.
- Preciso de você lá comigo, vem.
- Mas Harry... – ela tentou argumentar.
- Por favor Gina, eu preciso de você.
Sem mais resistências Gina seguiu o trio até a frente de todos.
Ainda seguro nas mãos de Gina e atraindo todas as atenções femininas para as mãos entrelaçadas, Harry tomou a palavra.
- Aconteceram muitas coisas neste ultimo ano, eu fui perseguido, tratado como marginal. Perseguiram meus amigos, minha família. Rony abriu mão da família, Gina dos estudos Hermione dos pais. Todos nós fizemos o sacrifício necessário para que Voldemort sucumbisse. Isso não nos torna melhores que aqueles que lutaram aqui, neste lugar, apenas sabemos mais.
Muito do que me foi dito a fazer não será revelado, estivemos em contato com os mais diversos e perigosos tipos de magia negra e alguns segredos são mais seguros se não forem revelados, mas eu sei que existem perguntas sobre onde estávamos, por que o professor Severo Snape foi tratado com honrarias no funeral dos mortos – Houve burburinho á menção do nome de Snape. Harry aguardou mais um “silencio” de Minerva e continuou – Deixarei que Hermione explique o que houve, mas antes de dar a ela a palavra, quero apenas dizer aos meus amigos, a todos eles, mas especialmente ao Neville Longbottom e a Luna Lovegood que eu não teria conseguido isso sem vocês. Não existe o Herói Harry Potter, existem os heróis, os bravos heróis da Armada de Dumbledore. Neville, você é um homem ao qual eu tenho orgulho de chamar de meu amigo, você tem todas as qualidades de um Grifinório. Você é forte, leal corajoso meu amigo, assim como eu sofreu sem seus pais, mas lutou. Mesmo que muitos já lhe tenham dito o contrario ouça a mim, seu amigo, quando eu lhe digo o quanto você é especial – Os olhos de Neville encheram-se de lágrimas mas ele as segurou, não choraria na frente de toda Hogwarts – Luna, as pessoas judiavam de você, idiotizavam você, mas elas não tem idéia do quanto você é única. – ele virou para a frente encarando todos os alunos e falou forte – A DI LUA como vocês chamam esta garota, foi seqüestrada e presa por Voldemort – Draco mexeu-se inquieto de novo por lembrar de Luna presa na casa dele – Ela foi forte, ela suportou as ameaças e torturas de Bellatrix Lestrange em nome de todos os bruxos, portanto eu acho mais sensato se todos, principalmente aqueles que se acovardaram, se vocês respeitassem a Luna, pois ela vale muito mais do que muitos. – E ele encarou Luna novamente – Luna, eu quero lhe agradecer e dizer que você honra sua casa e o nome da sua família, e terá minha amizade para sempre. Agora Hermione pode falar.

Harry afastou-se ainda com as mãos entrelaçadas nas de Gina e deu espaço pra Hermione se adiantar, a morena respirou fundo, apertou a mão do ruivo ao seu lado e se adiantou com ele.

- Muita gente aqui como o Harry disse, se pergunta o que fizemos. Bem digamos que fizemos a nossa parte, assim como vocês fizeram a sua. Não vamos nos aprofundar nos artifícios que Voldemort utilizou para se tornar tão poderoso e por vezes parecer ser imortal.
Vou me ater agora na duvida que vocês têm sobre o professor Severo Snape.
Houve de novo um burburinho com a menção do nome do professor.
- O professor Snape, nunca foi um traidor. – Hermione tentou falar mais alto e as vozes foram se acalmando gradativamente. – Ele sempre foi fiel a Dumbledore, e antes que perguntem por que então ele matou o nosso diretor, ouçam. Snape fingia-se de comensal para ajudar a ordem, a morte do professor Dumbledore foi combinada pelos dois. – Mais burburinhos e Minerva teve de se esforçar muito para conte-lo desta vez. -
Hermione continuou.
- Por motivos que eu não posso revelar, mas sabendo que foi em combate contra o lord das trevas, Dumbledore estava morrendo, Harry presenciou pela penseira as ultimas lembranças do professor Snape. Ele matou dumbledore a pedido do mesmo, e enquanto esteve aqui o ano passado protegeu aqueles que aqui estavam. Ele salvou a vida de Gina, quando ela estava sendo torturada aqui mesmo neste castelo, ele matou Nagini a cobra de Voldemort. Snape mereceu como todos os outros heróis desta guerra ser honrado e a memória dele deve ser mantida intacta. Ele foi um professor brilhante. A Sonserina não deve se envergonhar do diretor que teve.
Por fim devo dizer que sei que muitos de vocês não gostam de nós, mas isso não faz diferença, não queremos recompensas ou regalias por nada, queremos apenas terminar os nossos estudos e seguir com nossas vidas. E é obvio que devo lembrar-lhes que não adianta perguntar mais do que revelamos, que nada será dito.
Rony e eu assim como Harry, queremos mais uma vez agradecer a todos que acreditaram, defenderam e nos protegeram com seu silencio.
Gina, Luna e Neville principalmente.
Somos todos grandes, somos todos sobreviventes, estamos todos marcados pela dor, mas somos todos vencedores e a partir de agora a vida recomeça para todos nós. Muito obrigada.

Quando Hermione terminou de falar, fora ovacionada pela grande maioria dos alunos ali. Colin que nunca perdera a mania tirava fotos freneticamente de todos eles.

Voltaram corados para a mesa da Grifinória onde tentaram ter uma refeição normal, mas era quase impossível. Todos olhavam para eles.
Resolveram então ir terminar o jantar no salão comunal da Grifinória, onde teriam mais paz.
Draco Malfoy também pareceu compartilhar da mesma idéia já que as pessoas estavam olhando para ele muito assustadas e sentando o mais longe possível.
Os quatro levantaram-se e seguiram para o salão comunal.
Os casais chegaram ao salão antes de todos, e resolveram aproveitar a calmaria. Hermione puxou um Rony muito reticente para uma mesa tentando convence-lo a adiantar a leitura de três capítulos do novo “Hogwarts uma História” antes que as aulas começassem definitivamente, o que não agradou em nada o ruivo, mas sob promessa de muitos beijos antes de dormirem ele acabou cedendo.
Harry e Gina sentaram-se próximos a lareira, o moreno encostou-se na parede e aconchegou a ruiva entre suas pernas e ficou ali, acariciando seus cabelos.
Ficaram assim um tempo, juntos, perdidos nas caricias.
Harry se pegava pensando em quanto tempo perdera longe do seu amor, da menina perfeita.
- Você sabia que eu adoro a cor que a sua pele fica com a luz da lareira iluminando ela? – ele disse distraído.
- É mesmo? – ela revidou com um sorriso.
- É sim, você é linda Gina.
- Você também é meu amor. Ainda bem que vamos ficar juntos o tempo todo agora.
- É? E por que seria isso?
- Simplesmente por que eu não sou cega e vi a cara daquelas meninas todas, principalmente da Chang quando nos viu de mãos dadas.
- Ah Gi! Vai começar?
- Não. Só estou avisando que pro bem dela, da saúde dela, é melhor ela ficar longe de você.
O moreno riu.
- Certo, mas vamos para de perder tempo com isso, vem aqui,
O moreno a puxou e lhe deu um beijo terno, carinhoso. Ele se perdia nos braços de Gina, se encontrava nos lábios dela. Era maravilhoso e era único estar com ela.
Ficaram ali, beijando-se discretamente e acariciando-se.
Hermione e Rony estavam na mesa, mas os livros já tinham sido esquecidos. Estavam muito concentrados em estudar “línguas”.
Mal ambos os casais perceberam quando os outros alunos foram entrando no salão comunal. Principalmente Harry e Gina que estavam tão empolgados com o beijo que até se assustaram quando viram o flash da câmera de Collin.
- Ai Collin! Que susto! – Gina exclamou.
- desculpe Gina, mas eu não podia perder esta.
- E Ai Collin?
- E Ai Harry? Sabe uma coisa? Eu sempre soube que vocês iam ficar juntos. Mesmo quando você disse que iria virar uma sacerdotisa casta por que já tinha perdido as esperanças do Harry te olhar Gina.
- Collin! – Gina Bradou.
Harry riu.
- Ah desculpa Gina. Bom eu vou indo, já falei demais.
- Collin! – Harry chamou. O garoto olhou pra trás, corado.
- Quando você estiver com a foto, me dá uma copia?
- Claro Harry.
Collin virou e subiu para o dormitório.
- Gina...
- Harry não começa ta? – a ruiva falou da cor dos seus cabelos.
- É sério Gi, você ia virar uma sacerdotisa?
- Harry...
- Não faz isso não. – ele disse manhoso e com a voz em sussurros ao pé do ouvido dela. – E como eu ficaria sem poder te tocar meu amor?
Gina sentiu um arrepio involuntário percorrer seu corpo.
Harry viu a expressão da ruiva e tomou seus lábios num beijo apaixonante. Perderam-se nos lábios um do outro, apenas parando quando ouviram um burburinho um tanto maior no local.
Gina virou-se e viu que as pessoas olhavam atentamente Rony e Hermione num beijo alucinado no sofá do salão comunal.

Alguns minutos antes...
Rony estava acariciando os cabelos da morena quando Lilá Brown entrou com Parvati Patil no salão comunal coma histeria de sempre. Ao ver o casal no sofá Lilá não perdeu tempo em provocar:
- Ei Granger! Você é monitora, que exemplo está dando aos menores em ficar se agarrando com o Uón Uón no sofá deste jeito.
- pare de me chamar assim Lilá. – Rony bradou.
A morena estreitou os olhos e respondeu simplesmente
- Você esta louca pra estar aqui no meu lugar agarrando o “Uón Uon” não é Lilá. – ela disse imitando a voz esganiçada da loira.
- Pelo menos eu não tive que implorar pra que um amigo meu se passasse por meu namorado só pra eu não levar fama de encalhada.
Hermione gargalhou.
- Então você acha que o Rony está fingindo?
- É o que se ouve em toda Hogwarts.
- Você finge muito bem amor. – Hermione disse insinuante pra Rony. – Vamos fingir mais um pouco.
Dizendo isso ela levou os lábios aos do ruivo e o beijou intensamente.
Neste instante, pôde-se ouvir gritos e exclamações de todos no salão.
Harry e Gina levantaram-se assustados e foram pra perto dos amigos, ainda viram o beijo dos dois.
Ao largar o ruivo, Hermione virou-se para Lilá e disse:
- Vai filmar Lilá?
- Você acha que venceu Granger?
- venci Rony? – a morena perguntou a ele com cara de inocente.
- Com certeza! – o ruivo exclamou rindo.
- viu?
- Espero que já tenha contado pra ele sobre seu pequeno problema, sabe como é, ele já viu algo perfeito e agora vai ter que se contentar com algo nom mínimo esquisito.
O sorriso de Hermione morreu.
Gina entendeu na hora o que Lilá quis dizer e se adiantou em defender a amiga.
- Lavender! Você não cansa de rastejar atrás do meu irmão não?
- Ginevra, olha só. Sabe Gina, você mudou muito mesmo, se escondia atrás daquela carcaça de menininha boba e purinha, mas agora ta colocando mesmo as garrinhas de fora.
- E o que você tem haver com isso? Deixa meu irmão em paz!
- Seu irmão é meu namorado!
- Eu não sou seu namorado Lilá, eu namoro a Mione.
- Você vai se arrepender de ter me trocado quando vir...
Ela não terminou por que Gina avançou sobre ela com os olhos em fúria e a varinha erguida na altura de seu peito.
- fale mais uma palavra e você ficará sem os seus maravilhosos dentes sua cadela!
Lilá recuou. Gina não era garota de ser provocada sem reação.
Parvati soltou um daqueles gritinhos irritantes e histéricos e Gina se voltou pra ela.
- O que é Patil? Quer show também? Gostou tanto do beijo do Ron e da Mione assim? Poso te dar o gostinho de ver de novo de um ângulo diferente.
Ela não respondeu.
- Todo mundo pra cima! – Gina gritou – Ou a Hermione vai dar detenção coletiva!
Os mais novos não esperaram duas vezes e correram ao ouvir o grito da ruiva. Alguns mais velhos teimaram por Gina não ser monitora, mas ela era osso duro de roer.
- Par cima agora! Ou então todos que ficarem irão limpar as masmorras na companhia de pirraça amanhã.
- Você não é monitora Weasley! – gritou um quintanista e Gina estreitou os olhos pra ele.
- Não, eu não sou, mas o meu irmão e minha cunhada são. Experimenta ficar fedelho.
O menino bufou e subiu.
- Eu vou Weasley, mas vou por que é nojento ver vocês juntos e não por que você ta mandando.
- Nojenta é essa sua cara de patricinha Lilá. Vai ver se eu tô na bola de cristal da Trelawney.
As pessoas que ainda estavam se encaminhando para as escadas começaram a rir e Lilá subiu enfurecida com Parvati em seu encalço.
- Besta! – a ruiva ainda proferiu.
Em minutos, apenas os dois casais estavam no salão.
- Mione, o que a Lilá quis dizer?
- nada Ron – Hermione ficou vermelha. – Acho melhor a gente subir.
- Ah não Mione! – ele protestou.
- Ah sim, Ron, temos aula amanha cedo. Vem. – a morena pegou nas mãos dele e se encaminhou pra escada. Deu-lhe um beijo demorado e subiu.
- E vocês, não vão não? – perguntou o ruivo a Harry e Gina.
- Daqui a pouco. – disse Harry.
- Olha lá o que você vai ficar fazendo com minha irmã Potter.
- Ah Rony, quer ir ver se eu to na bola de cristal também por favor?
- Junto com a Lilá? Ta Louco? A Hermione faz farofa Weasley de mim.
Todos riram.
- Boa noite casal.
- Boa noite. Disseram Juntos.
Rony sumiu da vista dos dois.
- Até que enfim ruivinha. Sós. – o moreno disse olhando marotamente a garoto que sorriu em retribuição.

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Pessoal queria muito pedir desculpas pela demora do post. vou tentar ser mais rapida.

Fico feliz que estejam gostando da Fic, quero muitos coments de vcs hein???

Quero agradecer a Presença frequente da Flavinha e da Laurenita aqui. Muito obrigada meninas.

Alice, Alícia e Kelly Potter. Muito obrigada pelos elogios meninas, A Lily e O Tioago apareceram pela primeira vez no próximo capitulo. Acompanhem a Fic, pois eu tenho certeza que quem curte o casal vai gostar.

Marcella Flor, muito obrigada pelo seu comentário viu? Fico imensamente feliz pela sua opinião. bjão grande a todas.

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