Resgate



- Gina. Gina. Gina
A garota abriu os olhos e se deparou com um par de olhos azuis.
- Dra... Draco – Ela falou tão fracamente que mais pareceu um sussurro.
- Eu vou te tirar daqui, eu prometo – A cabeça da ruiva pendia pro lado, ela não tinha forcas nenhuma para mantê-la erguida.
- Dra... Dra... Co... Po..ty – Ela tentava falar. Ela tinha que o avisar. Ele estava correndo perigo. Logo o outro garoto iria chegar.
- Esta tudo bem, não se preocupe. – O loiro tirou a varinha das vestes e apontou em direção das cordas
- Diffindo { Feitiço usado para cortar coisas. Potterish.com}. – A mão direita dela, agora estava livre, logo a mão esquerda e o pé esquerdo também. Mas antes que ele pudesse soltar o outro pé dela, algo o atingiu, o fazendo cair desacordado.
O loiro agora se encontrava na mesma situação que a menina. Agora os dois estavam amarrados.
- Draco, Draco – Gina o chamava. O esforço era tão grande, que ela não sabia como ainda agüentava.
- Gina – Ele gemeu baixinho – Você está bem? – A garota assentiu com a cabeça
- Como? Como você me encontrou? – Gina respirava fundo, e lambia os lábios secos, porem sua língua também se encontrava seca.
- Eu seguir o Potter. – O garoto se mexeu, e as cordas apertaram seus pulsos. Droga, como ele poderia ter se deixado ser pego? Agora o que iria acontecer com eles? Ele olhava para a esposa. Ela estava horrível. Draco apertou a mão, enraivado. O miserável iria pegar. Ele iria acabar com o Potter – Quando você não apareceu, eu sabia que tinha algo errado. E quando vi que o Potter estava muito feliz, desconfiei logo. Eu passei dois dias o seguindo, mas ele sempre conseguia me despistar.
Draco se inclinou um pouco tentando chegar mais perto dela. Apesar das cordas que lhe apertavam cada vez mais
- Me perdoe – Ele falou baixinho e ela o olhou - Sobre o que disse. Eu não deveria. Eu não me importo mais, depois de quase perder você, não importa que as pessoas saibam que esse filho não é meu. Ele não tem o meu sangue mais será um Malfoy
Gina se inclinou para ele que se inclinou mais, tocando sua testa na dela.
- Que cena tocante – Som de palmas ecoaram por todo o lugar
Os dois se endireitaram e olharam para frente, onde o moreno de olhos verdes se encontrava.
- O que você quer cicatriz? – ele perguntou com desprezo
- Ela sabe o que eu quero – Ele apontava para a garota que mordia o lábio – A sua liberdade e a dela não depende de mim. Não é mesmo ruivinha? – Draco rangeu os dentes. Mas depois se controlou. Não seria assim que ele conseguiria sair dali
- Não sabia que você era tão covarde ao ponto de prender uma mulher grávida. Imagina o que as pessoas vão dizer quando souberem que o grande heroizinho delas fez – Ele zombava do menino que estava começando a ficar alterado.
- Cala boca Malfoy, se não eu irei te machucar
- Como se você pudesse – O garoto riu – Você sempre foi uma menininha Potter. Sempre se escondendo de baixo das vestes de Dumbledore
- Dumbledore não esta aqui agora
- È então deve ser por isso que você esta fazendo merda – O garoto ria – Ah qual é Potter, você não consegue acertar uma. Seqüestrar uma mulher grávida. – Ele ria mais o que enfurecia o moreno.
- Ora seu ... – Ele se calou de repente
- Nem pra chingar alguém você presta – Draco ria muito. Apesar de não estar achando graça. Se ele estivesse em outra situação tudo seria realmente muito engraçado. Mas Gina estava ali, e ela estava em perigo.
- Você acha que muita coisa, mas não passa de um filhote de comensal nojento.
- Pelo menos eu eles estão vivos – Ele sorria exageradamente – E os Potter? Ah é mesmo, eles morreram.
- Seu maldito – O garoto gritou e tirou a varinha de dentro das vestes. – Quem você pensa que é para falar dos meus pais? – O menino estava transtornado e apontava a varinha para o loiro - Eu vou acabar com você Malfoy.
- Vai atacar alguém desarmado Potter? Seus pais não te ensinaram que é desonroso não? Ah é eles não podiam
Gina olhava para os dois garotos, que brigavam verbalmente. “Que droga o Malfoy pensa que esta fazendo?.” Ela estava exasperada, pois sabia que o moreno não estava em seu estado normal e podia fazer qualquer coisa com Draco se ele continuasse provocando.
- Você quer me enfrentar Malfoy? Você acha que consegui? – Harry gritava e ria sadicamente.
- Me dê a minha varinha Potter e assim você descobrir se eu consigo ou não
O moreno pareceu pensar um pouco e depois tirou a varinha do outro.
- Deffindo – Todas as cordas que prendia o loiro se partiram e ele se levantou. Harry arremessou a varinha dele no chão e Draco a pegou.
Os dois agora tinham suas respectivas varinhas em mão. Draco fez uma reverencia e que foi prontamente retribuída.
- Expelliarmus – Os dois gritaram juntos fazendo as varinhas voarem. Por uma fração de um segundo eles se encararam, mas logo desviaram os olhares atrás das varinhas. Draco viu a dele no chão, não estava tão longe assim. Ele correu até ela, ao mesmo tempo em que Harry corria para sua. Simultaneamente os dois giraram com a varinha em punho.
-Estupore – Harry gritou. Draco desviou por pouco. Agora era sua vez de atacar
- Estupefaça – Harry se jogou no chão para não ser atingido
- Draco, meu bebê – Ele começou a ouvir os gritos da menina e a olhou – Esta doendo Draco, dói muito. – Gina gritava. Mas não se mexia por causa das cordas.
- Deffindo. – Assim que ela as cordas de seus pulsos não a segurava mais ela pôs as mãos na barriga
- Atrás de você Draco – Gina gritou e o garoto se virou já soltando o feitiço
- Estupefaça - O raio vermelho saiu da varinha de Draco acertou em cheio o garoto que caiu desacordado.
- Draco, tem algo errado. Aiiii – Ela gritou, ainda com a mão na barriga – Meu bebê. – Draco olhou para as pernas da menina, de onde escorria sangue, só ai ele entendeu, que ela estava perdendo o bebê
- Calma, tudo vai ficar bem – Ele a pegou no colo, e saiu para fora do lugar.
Draco corria o mais rápido que podia, em direção a enfermaria do colégio. O garoto não ligava para nada, nem mesmo para os olhares assustados dos alunos por quem passava.
- Madame Pomfrey - Ele gritou assim que entrou na enfermaria
- O que foi?- A mulher veio ao seu encontro quando viu a ruiva em seus braços
- Ela esta perdendo o bebê – Ele respirava fundo tentando recuperar o fôlego
- Coloque-a aqui – A mulher indicou uma cama e saiu para pegar algumas porções
Ele estendeu o corpo da ruiva em cima da cama. Gina tinha os olhos fechados e respirava fundo, tentando ignorar a dor. Não podia se deixar vencer. Não podia. Não ia permitir. Seu filho não morreria. Esse foi seu ultimo pensamento

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