Desespero



Gina não sabia o que faria agora. Sem casa, sem família, sem amigos. Havia pensado em procurar a Luna, mas lembrara que a menina havia viajado.O melhor que podia fazer era ir para Londres, lá teria muito mais chances de conseguir um trabalho. Estava determinada a seguir em frente
- Custe que custar, eu vou vencer – Ela repetia sempre, enquanto andava. Olhou para trás e não viu mais a toca.
O sol estava no auge, mas ela continuava andando pela estrada. Estava começando a sentir-se sufocada, o calor era muito, mas não podia parecer, tinha muito chão para andar. Londres estava a muitos quilômetros de distância, mas se conseguisse chegar até o vilarejo de Willow Witch poderia pegar o Nôitibus Andante. Lembrava de ter ouvido seu pai reclamar,porque o mais longe que eles iam era no pequeno vilajero bruxo. Estava se sentindo exausta, não conseguia dar mais nenhum passo, colocou a pequena mala no chao e sentou em cima. Respirava fundo, com a cabeca entre os joelhos se sentia enjoada. Ouviu um ruido estranho, mas familiar, parecia com uma coisa trouxa que seu pai tinha, não lembrava o nome. Caro, caru, algo desse tipo.Levantou a cabeça e comprovou que estava certa, uma dessas coisas vinha em sua direcão. Nem saiu do lugar, continuou sentada esperando que ele passase direto. Mas não foi isso que aconteceu. A coisa parou ao seu lado, de dentro dele um homem colocou a cabeça para fora.
- Vai pra onde? – O homem sorria para ela
- Londres – Ela disse timidamente
- Eu estou indo para lá se quiser uma carona, entra ai – Ela estava um pouco receosa. Não o conhecia. Pensou um pouco. Aquela poderia ser sua unica oportunidade
- Obrigada – Agradeceu e ele sorriu. Abriu a porta e pulou para dentro.
- Coloque o sinto – Ela meio atrapalhada tentou colocar, mas não conseguia, nao sabia mexer naquilo –Protinho – Ele havia predindo a fivela. Ela envergonhada agradeceu novamente.
- Eu sou o Jonh – Ele estendeu a mão e ela apertou
- Gina – Ele sorriu largando a mão dela.
- E então Gina o que você vai fazer em Londres? – Ele parecia não estar interresado realmente, mas mesmo assim ela sentia que não devia contar a verdade
- Estou indo visitar uma tia – Mentiu. Não sabia o , mas estava nervosa. Talvez fosse porque nunca havia estado tão próxima de um trouxa antes. Na verdade nunca havia falo com um deles, os únicos com que convivia era os de Hogwarts, e para ela, mesmo muitos mantendo seus costumes, eles eram mais bruxos que trouxas.
- Você não deveria ir sozinha é perigoso – Por um instante ela pensou ter visto algo em seu olhar. Um brilho estranho.
- Meus pais iram me encontrar lá – Ela sentia-se mal, desconfortável, não conseguia relaxar.
- Para onde estamos indo? – Ela perguntou ao vê-lo entrar em outra estrada.
- Estou pegando um atalho – Atalho? Alguma coisa estava errada, podia sentir.
A ruiva estava agoniada, não conseguia ficar quieta, algo a incomodava. Ele continuou andando um pouco até que parou.
- Porque paramos? – A garota engoliu em seco. Que Merlim a protegesse porque não estava gostando nada daquilo.
- Não se faça de inocente você sabe muito bem porque paramos – Ele tirou a tira de couro que o prendia sorrindo para ela, que engoliu em seco
- Não estou me fazendo de inocente, eu realmente não sei por que paramos – Ela não sabia, mas tinha uma idéia do que era. E por Merlim, aquela idéia não era boa.
- Não? – Ele arqueou uma sobrancelha – Então eu vou te mostrar – Ele sorriu malicioso a fazendo tremer
- Não precisa – Ela tentava o manter ocupado, enquanto suas mãos iam direto no cinto que aprendia
- Eu faço questão – Ele foi para cima dela, que rapidamente abriu a porta e tentou escapulir para fora.
- Onde você pensa que vai? – Ele segurou o braço dela a impedindo de fugir
- Me larga – Ela tentava soltar-se dele, que a segurou forte e a trouxe mais perto
- Relaxa gatinha,você vai gostar – Ele encostou seus lábios nos dela que se debatia, ele tentava aprofundar o beijo, mas ela não deixava. Ele a segurou forte e a fez abri a boca. Ela tinha nojo,não queria aquilo, mas ele a obrigava. Quando a língua dele entrou em sua boca, Gina só se viu com uma escolha. Ela encontro sua língua e com os dentes a mordeu o mais forte que pode. Automaticamente ele tirou as mãos dela para colocar na boca. Ao se vê livre Gina saiu do carro e correu. Não fazia idéia para onde estava indo, mas não iria parar por nada. Corria como se sua vida dependesse daquilo. E realmente dependia. Em sua frente, só se encontrava mato. Ela se embrenhou neles e parou.Agachada, respirava fundo e rapidamente, mas sem fazer barulho. Viu o homem vim em sua direção e tremeu
- Merda – Ela pode ouvi praguejar, e prendeu a respiração. Não podia ser encontrada. Apesar de estar próxima, ele não a viu e foi na direção em que veio. Gina assustada permaneceu naquele lugar. Não iria sair dali até ter certeza que não corria perigo algum.
A tarde já estava no fim e a garota ainda estava agachada no mesmo lugar. Já não agüenta mais, tinha os braços e as pernas doloridos e em seu estômago parecia que tinha um buraco de tão faminta que estava. Lentamente se levantou, olhando para todos os lados. Respirou aliviada quando percebeu que estava sozinha. Saiu de seu esconderijo
- Ai – Gemeu quando se espreguiçou. Todo seu corpo ardia. Mas não podia fazer nada, tinha que chegar ao vilarejo antes que a noite caísse só que não fazia a mínima idéia de onde estava.
Lembrando-se que havia entrado em uma estrada secundaria, achou melhor voltar para a principal. Claro que não pegaria mais nenhuma carona. Mas se a seguisse com certeza chegaria em algum lugar, Qual ela não sabia.
A noite já havia caído, e Gina agora estava na estrada principal, havia andado a tarde toda. Ela não fazia idéia de como conseguia se arrastar, pois não sentia mais nenhuma parte de seu corpo. Para piorar sua situação, havia começado a chover. Agora um aguaceiro caia, mas ela não se importava, até agradecia, porque molhada do jeito que estava não sentia mais calor. Ouviu um barulho estranho, parecia patas. Patas? Olhou para trás, nada via nada. Continuou andando, e o som continuava. Novamente olhou para trás, nada de novo. Voltou seu olhar para frente e quase caiu, uma carruagem vinha em sua direção e não parecia que iria parar. O condutor ao ver a garota puxou as rédeas dos cavalos que empenaram, mas havia sido tarde demais, pois a menina estava caída no chão

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