Will you enjoy us?
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Duas semanas tinha se passado depois da reunião e já entravam em outubro. Louise Summer estava particularmante nervosa com o seu primeiro dia de aula. Havia acordado cedo para arrumar uma grande bolsa preta onde sempre guardava tudo, inclusive sua agenda, com alguns cadernos, lápiz, caneta e borrachas.
Adrian havia desejado boa sorte enquanto preparava o café da filha e havia acenado como uma mãe orgulhosa quando a filha sumiu pela lareira. Ela já estava se habituando a isso.
Summer chegou ao hospital cedo, e teve que esperar uns momentos até que uma enfermeira fosse procurar os formulários que ela havia preenchido para ter certeza que era ela mesma.
Enquanto esperava, uma menina usando vestido colorido e cachecol entrou na recepção carregando a mesma quantidade de livros que Luh carregava e pedira a outra recepcionista seus formulários.
Ela sentou-se em um dos bancos vazios e ficou encarando o nada enquanto também esperava. Porém, antes que Summer tomasse a decisão de ir falar com ela, Marlene Mckinnon apareceu de jaleco pelo longo corredor, o cabelo preso em um coque e um sorriso.
- Louise, vim trazer seu relatório eu mesma. Estava estageando e ouvi a senhora Hockok dizer que precisava deles. – Marlene falou entregando a papelada a Summer. – Vim desejar boa sorte.
- Obrigada. Acho que vou precisar. – Summer murmurou pegando sua papelada e olhando a menina de vestido com o canto dos olhos. – Aonde fica a sala mesmo?
- Vamos, eu te levo. – Marlene se ofereceu seguindo por um corredor do lado oposto do da onde viera.
Summer a seguiu decorando o caminha para não se perder. Atravessaram dois corredores, dois arcos onde haviam setas indicando os auditórios e subiram até o último andar, onde era a escola de Medibruxaria.
O lugar era bem equipado com luzes fortes e anatômicos por todos os lados com os mais variados tipos de doenças inofensivas. Algumas bancadas, onde os alunos poderiam sentar e escrever durante a aula, já estavam ocupadas.
Havia apenas uma vaga bem no meio da sala, e foi onde Louise se sentou. Havia lugar para mais uma pessoa ao seu lado. Mas, enquanto essa pessoa não chegava, Louise deixou seu material sobre a mesa e arrumou seu caderno trouxa sobre a mesa.
Cadernos eram muito mais práticos que pergaminhos, juntamente com lápiz e caneta. Alguns outros alunos faziam uma cara estranha para o material, como se ela fosse doida, mas logo voltavam a conversar.
- Bem, agora que você está na sala vou voltar para a minha ala. Quando você sair do curso estarei indo para a casa. Vou te esperar na cafeteria para que você me conte como foi. – Marlene falou saindo da sala e acenando por cima do ombro.
Ao mesmo tempo que Marlene saía, a menina do vestido entrava na sala e via que o único lugar vago era ao lado de Summer. Com um sorriso tímido, a loira adiantou-se e sentou ao lado da morena, sem olhar assustada para o material que não era típico.
- Oi! – Luh cumprimentou sorrindo. – Me chamo Louise Summer.
- Branca Ferrar. – Brance se apresentou com um sorriso.
Antes que pudessem dizer mais alguma coisa, um professor Medibruxo entrou na sala e exigiu a atenção de todos. Explicou como as aulas funcionariam, como os testes seriam aplicados e como haveria a aprovação.
Disse também que a pessoa com quem estivessem dividindo o bancada seria, a partir daquele momento, sua dupla pelo resto do semestre, e que não poderiam trocar e para isso anotou os nomes.
A aula trasncorreu calma e enquanto tinham algumas trocas de professores, Branca e Louise puderam conversar melhor e viram que tinham alguma coisas em comum. Branca havia estudado em uma escola de Magia e Bruxaria na Argentina e havia se mudado a pouco com a família.
Ao fim da aula, Branca se desculpou por ter que sair correndo, mas tinha que buscar a irmã mais nova, que era trouxa, na escola.
Summer desceu com ela todos os andares e despediram-se quando Branca saiu pela vitrine disfarçada e ela foi se encontrar com Marlene no refeitório.
A morena estava comendo um sanduiche, agora com cabelo solto e jeans. Ela sorriu ao ver que Summer chegava e apontou o lugar vago para ela.
Tomaram um rápido chocolate quente enquanto conversavam e Summer lhe contava tudo sobre o primeiro dia. Marlene deu algumas dicas sobre os professores e como agradá-los, o que Louise agradeceu muito e tratou de anotar em sua agenda.
- Por Mérlin, já está ficando tarde! – Marlene reclamou enquanto se levantava. – Tenho que ir para casa. Hoje é aniversário de meu irmão e vamos comemorar em família. Todos estarão lá hoje. Meus pais, meus avós e meus tios.
- Boa festa, então! – Summer desejou pegando seu casaco da cadeira e deixando uns galeões em cima da mesa.
- Oh, você não quer vir comigo? – Marlene ofereceu enquanto mexia em sua bolsa de moedas.
Summer ainda ficou meio pensativa, mas de repente sentiu um aperto no peito e achou melhor não ir,declinando do convite.
As duas seguiram até as ruas de Londres juntas e depois cada uma foi para um lado. Summer para casa, onde poderia contar como fora seu dia para os pais que estariam orgulhosos e Marlene para casa da família onde comemoraria o aniversário de seu irmão.
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Marlene aparatou em frente de casa e pôs-se a procurar a chave dentro de sua bolsa enquanto andava distraída pelo caminho até a construção, que estava estranhamente escura.
Ela abriu a porta com facilidade, e entrou, trancando-a atrás de si. Tateou levemente pela parede a procura do interruptor, mas assim que o encontrou descobriu que ele não funcionava.
Revirando os olhos, ela sacou a varinha de seu bolso do casaco e deixou a bolsa em cima do aparador ao lado da porta. Iluminando a sala com um Lumus, andou até a cozinha onde sua mãe deveria estar.
A casa estava estranhamente silenciosa. Ela esperava ao menos ouvir a balbúrdia que seus tios faziam, pelo menos no escuro.
A cozinha também estava vazia.
- Mãe? – ela chamou saindo para o jardim, que dava para uma linda colina onde apenas bruxos viviam.
Marlene parou ao ver o estado do jardim. As cadeiras ao redor de um lago estavam quebradas, as flores reviradas como se uma briga tivesse acontecido por ali. Estava mais escuro por ali, o que a empedia de ver muita coisa.
Avançando pelo grande gramado, ela continuo avançando até que viu alguém sentado em uma das cadeiras próxima a uma grande árvore onde seu avo havia construído um balanço para ela e o irmão.
- Thomas? – ela sussurrou aproximando-se da cadeira.
Marlene deu a volta, iluminando o máximo que podia. Era seu irmão....mas ele estava com um olhar fixo e pálido. Seu peito não se movia. Ele não respirava.
- Oh Meu Deus...Thomas! – gritou ao ver que o irmão não apresentava nenhum pulso.
Chorando, Marlene se afastou devagar, balançando a cabeça como se não pudesse acreditar no que estava vendo. Seu irmão não podia estar morto. Não.
Enquanto se virava para sair dali, esbarrou contra sua mãe e seu pai, que estavam deitados de mãos dadas próximos ao lago. Os dois apresentavam a mesma expressão sem vida que seu irmão.
Abafando outro grito que veio ao avistar seus tios a avós na outra margem, no mesmo estado lamentável que seus pais, Marlene voltou a entrar na casa e correr para fora, da onde poderia aparatar e ir procurar ajuda.
Quando estava quase alcançando a porta e sua mão podia sentir o metal contra seus dedos, algo duro cutucou sua nuca e a fez parar.
Uma risada debochada soou pela casa e fez com que os pelos na nuca de Marlene se arrepiassem, e antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, a pessoa que apontava a varinha para sua nuca e virou, prensando-a contra a parede e iluminou seu rosto.
- Tstststst....- Belatriz murmurou enquanto quebrava com o joelho a varinha de Marlene. – Você ia deixar os seus familiares aqui nessa casa horrorosa e ía sair correndo? – perguntou de forma debochada.
- Você matou minha família! – Marlene rosnou com a varinha contra a sua testa, mas imobilizada por um feitiço não verbal.
- Hun...- Belatriz fez um bico e voltou a sorrir. – Tive uma pequena ajuda, sim....mas vou confessar que matar o seu irmãozinho querido foi extremamente divertido.
Marlene tentou se mover, mas o esforço só serviu para fazer com que Belatriz pressionasse com mais força a varinha na testa dela.
- Mas, sabe o que foi melhor? Ele pedindo para que eu deixasse seus avós trouxas fora disso. – Belatriz continuou obviamente se divertindo com as memórias.
- Você é uma vaca sem coração! – Marlene gritou para logo depois levar um tapa na cara.
- Olha como você fala comigo, sua mestiça nojenta!- Belatriz gritou pressionando a varinha agora na bochecha dela.
- Quer que eu fale como? Como se você fosse a rainha das trevas? – Marlene debochou mesmo com a dor que começava a sentir pelo corpo.
- Quer saber? Estou afim de brincar um pouco com você. – Belatriz murmurou sorrindo e afastando-se de Marlene, para logo depois pegá-la pelos cabelos e levá-la até o centro da sala, onde jogou-a no chão.
Calmamente, como se a casa fosse sua, Belatriz sentou no sofá e colocou as pernas em cima da mesa de centro, girando distraidamente sua varinha entre seus dedos.
- Meu mestre me ensinou como usar uma maldição maravilhosa...- Belatriz começou como se conversasse com uma velha amiga. – É a maldição Cruciatos...
Ela começou apontando a varinha para a barriga de Marlene, como se imaginasse ser o melhor ângulo para atingí-la.
- Cruc...-Bella começou mas calou-se ao sentir que sua marca negra ardia em seu pulso.
Ela continuou com a varinha apontada por um tempo e inclinou a cabeça para o lado, como se decidisse o que varia com Marlene até que sorriu novamente, e colocou sua capa preta.
- Quais são sua últimas palavras? – Belatriz perguntou com uma voz de criança.
- Vai se fuder. – Marlene respondeu sorrindo.
Furiosa, Belatriz segurou a varinha com mais força e murmurou:
- Avada Kedavra.
A última coisa que Marlene viu depois de reparar que Belatriz saía pela porta era o jato de luz verde chegando mais perto, e a atingindo em cheio no peito.
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Quando Lily chegou junto com James a casa de Summer, Lyra já estava lá juntamente com Remus, onde Louise repousava a cabeça quase sem forças. As lágrimas estavam marcadas em seu rosto e não mais caíam.
Lyra estava sentada próxima a janela, com um copo de conhaque em suas mãos enquanto olhava para o nada e mordia o lábio inferior pensativa. Seu semblante estava carregado mas não desviavam muito a atenção para ela.
- Vamos gente. – Sirius chamou aparecendo na porta de casa. – O carro trouxa já está la fora para irmos ao enterro.
Remus ajudou Louise a levantar do sofá e a amparou até o lado de fora. Lily, gentilmente, despertou Lyra de seu mundo particular e a acompanhou para o carro.
Fizeram o caminho com Lily dirigindo, uma vez que ela possuía carteira de motorista. James ia ao seu lado e os outros 4 se expremiam no banco de trás do carro.
- Eu preciso falar uma coisa antes de irmos até a capela. – Summer falou com a voz rouca e separando-se do namorado.
Todos pararam ao lado do carro para ouvir o que ela diria .
- Por mais que eu não conhecesse a...a...Marlene. – falou com dificuldade.- ela me era muito cara. Me ajudou quando pôde e foi simpática. Sentirei falta dela.
Assim começou a chorar. Todas as abraçaram carinhosamente e Lyra a entregou um óculos escuros para esconder os olhos vermelhos. Juntos, seguiram para o funeral.
Como toda a família havia morrido na mesma noite, todos foram enterrados juntos. Inicialmente, Dumbledore disse algumas palavras em relação a família e elogiando, verdadeiramente emocionado, toda a família.
Alguns amigos mais íntimos também disseram algumas poucas palavras e finalmente a família, junta, foi enterrada sob fortes aplausos de todos presentes. Aos poucos, as pessoas foram embora, cumprimentando umas as outras e logo ninguém mais ficou no local, uma vez que a dor era muita.
Sirius conversou em voz baixa com Dumbledore durante alguns minutos enquanto o grupo se organizava para ir embora. Findada a descussão, ele voltou para perto do grupo, calado e meio taciturno.
- Lyra, você vem conosco para casa? – Lily perguntou depois que Summer, que agora cochilava cansada no ombro de Remus, foi posta no carro.
- Não. – ela respondeu ensaiando um sorriso. – Tenho que fazer uns favores para a minha mãe, que não quis vir ao enterro. E como ela está bem abatida achei que não custava nada fazer esse favor à ela.
- Tudo bem, então. Depois conversamos. – Lily respondeu entrando no carro e dando partida depois que Lyra acenou fracamente.
Quando o carro sumiu na curva, Lyra atravessou a rua e pôs seus óculos escuros, indo parar em um beco sem saída e aparatando para o centro de Londres, onde poderia entrar no Beco Diagonal.
Depois de fazer umas compras para a mãe e retirar umas capas novas dela em uma estilista no Beco, Lyra voltava para O Caldeirão Furado quando sentiu que uma mão pesada tapava sua boca e a puxava para um canto escuro.
- Malfoy . – ela murmurou com um sorriso de escárnio. – Sua noiva sabe que você anda me puxando para becos escuros e me prensando em paredes desse jeito? – ela provocou olhando-o debochadamente.
Malfoy afastou-se dela com um sorriso torto e cruzou os braços.
- Deixamos uma conversa inacabada e precisamos terminá-la. Hoje.
- Que motivos eu teria para querer ter uma conversa com você? – ela perguntou arqueando uma sobrancelha.
- Não se fasse de sonsa, Lyrazinha. Ponha a capa que eu sei que você pegou naquela loja e me siga. – Malfoy ordenou cobrindo seu próprio rosto com uma capa negra.
- Você estava me espionando?- Lyra perguntou idignada.
- Não. Apenas evitando que você fugisse. – ele respondeu seco.
Lyra revirou os olhos mas colocou a capa negra que comprar e escondeu o próprio rosto sob o capuz.
Estava muito quente andar com aquela capa preta por ali e por isso mesmo a dupla atraía alguns olhares tortos provenientes de quem passava na rua, mas continuaram a andar, Lyra seguindo Lucius enquanto resmungava para si mesma.
Lyra olhava para os lados sempre procurando uma maneira de fugir pelo meio da multidão, mas Malfoy estava sempre perto demais e parecia muito atento para qualquer movimentação. O jeito era ver o que ele queria e depois dar o fora.
- Nossa, a Travessa do Tranco. Estou impressionada. – ela murmurou irônica ao passarem por uma pequena viela com paredes sujas e vagabundos sentados em cima de caixotes.
Malfoy limitou-se a lançar-lhe um olhar gelados e prosseguir até o final de um beco. Pararam em frente ao que parecia ser uma hospedaria obscura e entraram. O homem que cuidava da recepção estava dormindo apoiado em um livro mofado.
Malfoy passou direto por ele, sem nem mesmo olhar em sua direção e subiu as escadas de madeira (que já estavam podres) até o último andar e entrou no único quarto de lá, que era a tentativa de ser uma suíte.
- Entre. – ele ordenou mantendo a porta aberta para Lyra, que parou atrás dele e cruzou os braços teimosamente.
- Não pretendo entrar em um quarto com você, obrigada. – ela respondeu sarcástica.
Malfoy não respondeu. Sua paciência para gracinhas não estavam em um bom nível. Ele apenas a segurou pela braço e a puxou para dentro do quarto, batendo e trancando a porta atrás de si.
Lyra, enrugando o nariz com o cheiro de mofo, sentou em um sofá que já estava meio carcomido pelas traças.
- Me diz uma coisa: você trás a Narcisa e esses hotéis? Porque eu tenho certeza que aquela frescurite em forma de pessoa não deitaria em uma cama dessas nem se o próprio Voldemort ordenasse.
Por um minuto, Lucius parecia que iria azarar Lyra, mas controlou-se antes que sua mão alcançasse a varinha.
- Não estou com você aqui para ter um caso. Você sabe muito bem porque está aqui. O Lord das Trevas está interessado na sua capacidade e até agora, sinceramente, não entendi o porquê, mas não vou contrariá-lo.
- Eu já não disse uma vez que me recusava a entrar nesse clubinho dele? – Lyra perguntou com cara de tédio enquanto eximanava as cortinas cheias de traças.
- Ele ainda espera receber um sim. – Lucius respondeu revirando os olhos.
Para ele, Lyra seria apenas mais um trabalho inútil.
- Me diga, novamente, por que eu deveria aceitar essa proposta? – Lyra perguntou ainda de costas para ele e com o olhar pensativo fixado na parede.
- Por vários motivos. Você é um sangue puro, srta Holand. Sua família tem influência em diversos setores no Ministério e você conseguiu engressar em um curso interessante. Suas notas na escola sempre foram excelentes e todos os professores são apaixonados pela sua inteligência. – ele respondeu em certo tom de nojo.
- Me conta uma novidade. – ela pediu virando-se para ele enquanto exibia a mesma cara de tédio educado que Louise às vezes usava.
- Tenho uma de que você vai gostar. – ele falou aproximando-se ameaçadoramente. – Você sabe muito bem que suas melhores amigas são nascidas trouxas e que meu mestre vai acabar com elas assim que tiver a oportunidade. Mas...se você se tornasse uma de nós, talvez as coisas ficassem mais simples para elas. E não pense que não podemos porque descobrimos onde moram. Além disso...se você não estiver conosco...estará contra nós e pode ter certeza que sua família será uma das primeiras a sofrer. Seu irmãozinho no topo da lista.
- Como você ousa usar meios tão baixos? – Lyra perguntou indignada enquanto resistia a tentação de socar o rosto perfeito de Malfoy.
- Porque você e sua teimosia Grifinória me obriga a isso. – ele respondeu com uma pontade de nojo na voz.
- Você não me pareceu enojado por uma Grifinória a uns anos atrás. – Lyra rosnou aproximando-se.
- A questão agora não é o que eu fiz ou deixei de fazer há alguns anos atrás. E o que você, srta Holanda, vai fazer agora. Eu quero uma resposta.
Lyra mordeu o lábio apreensiva e olhou para o lado enquanto pensava febrilmente em seus amigos e família. Seu futuro dependeria de sua resposta. E ela não estava muito certa se gostaria dela.
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- Como ela está se sentindo? – Lily perguntou a Remo quando ele finalmente desceu do quarto de Louise.
- Ela chorou mais um pouco. Mas voltou a dormir enquanto eu fazia carinho em seu cabelo. – ele respondeu esfregando o rosto cansado.
- Quando os pais dela voltam para casa, você sabe? – James perguntou abraçando Lily pela cintura.
-Daqui algumas horas. – Remus respondeu se sentando. – Eu vou ficar aqui com ela até que eles voltem. Não quero deixá-la sozinha.
- Entao, eu já vou. – Sirius anunciou levantando-se da poltrona aonde havia se acomodado e arrumando a blusa que estava toda amassada. – Dumbledore quer falar comigo lá na sede da ordem.
- Será que é alguma coisa importante? – Lily perguntou arqueando uma sobrancelha e deixando o olhar vagar.
- E por que ele não chamou a todos nós? – James perguntou com uma ponta de resentimento.
- Porque não deve ser muito importante. E vocês vão ficar sabendo, de qualquer jeito. – ele respondeu dando de ombros e abrindo a porta.
O vento estava gelado e entrou para casa fazendo com que a brasa que criptava na lareira tremulasse.
- Sinistro. – James comentou estremecendo.
- O dia hoje foi sinistro. – Lílian comentou abraçando-se mais ainda com o namorado. – Eu queria saber se Lyra está bem. Ela saiu por aí sozinha depois do enterro e até agora não deu notícias.
- Ela deve estar bem, Lily. Notícia ruim chega rápido. – Remus tranquilizou enquanto olhava o teto. – E a Ly sabe se cuidar.
- Eu espero que saiba mesmo. Louise já ficou arrasada por causa de Marlene, que conheceu a uns dias atrás, acho que seria o fim do mundo se dentre os outros agora Lyra moresse também. – Sirius respondeu prático. Lily arregalou os olhos levemente. - Bem, vou indo. Até mais tarde.
Sirius então saiu de casa fechando a porta atrás de si com delicadeza e indo até os fundos da onde poderia aparatar até a casa de Dumbledore sem ser visto por mais ninguém.
- O Sirius está meio sombrio hoje. – James comentou olhando a porta fechada.
- Acho que ele tem um mau pressentimento e você sabe como isso o encomoda, Pontas. – Remus respondeu dando de ombros.
- E, de qualquer maneira. – Lily falou sorrindo marota. – Nós vamos ficar sabendo o que Dumbledore queria com ele, então poderemos ver se ele tem razão.
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Sirius aparatou na frente da mansão e caminhou pela estradinha de pedra até chegar a enorme varando a bater nas enormes portas de madeira. O barulhou soou com um grande eco no hall e não demorou muitou para que um elfo ligeiro fosse abrir a porta.
- Entre, o sr Dumbledore já o espera no escritório. – ele anunciou guiando Sirius pelos corredores até o escritório de Dumbledore.
- Entre, por favor. – Dumbledore pediu quando bateram em sua porta.
O elfo deu espaço e Sirius entrou no ar aquecido do escritório, que como em Hogwarts, era cheio de bugigangas metálicas para a qual Sirius não via função. Mas Dumbledore era quem era e era um gênio. Devia ter alguma sentindo.
- Que bom que pôde vir. – Dumbledore murmurou guardando umas anotações que fazia em uma gaveta lateral de sua escrivaninha.
- O senhor parecia alarmado quando falou comigo no final da cerimônia dos Mckinnon. – Sirius comentou bagunçando os cabelos que estava ficando mais compridos.
- Receio que a conversa não seja a mais agradável. – Dumbledore anunciou pondo a mão nas temporas.
- Estou preparado. – Sirius respondeu dando de ombros.
- Você tem ciencia que os seus pais e a maior parte da sua família, com exceção de Andromedra que acabou de se casar com Ted Tonks e seu tio que le legou um apartamento, estão todos envolvidos com Voldemort e seus aliados?
- A mais plena ciencia. –ele respondeu bufando. – Mesmo quando eu ainda morava no Largo Grimauld eles eram descarados em relação a isso.
- Eu gostaria de fazer uma pergunta pessoal. – Dumbledore anunciou apoiando o queixo em suas mãos. – Você sabe, com certeza, do envolvimento de alguém de sua família entre o círculo maior de comensais?
Sirius reclinou-se um pouco em sua cadeira e apoiou a cabeça em suas mãos. Precisava refletor sobre as conversas que já havia ouvido.
- Eu tenho quase certeza...- ele começou depois de algus minutos. – Que minha prima Belatriz é uma das mais engajadas nesse círculo. Ela sempre fez tudo para ser a melhor e tinha uma interesse pavoroso na maldição Cruciatos. Além do mais estava lá no ataque a rua trouxa.
Dumbledore se retraiu levemente e anotou uma coisa em uma pergaminho enquanto Sirius voltava a seu silencio reflexivo.
- Algo mais?
- Bem...Narcisa não parece o tipo de pessoa que se envolviria a ponto de ganhar a Marca Negra. Ela apenas faz ou vai a onde o Malfoy está. Ela é louca por ele. – continuou estalando os dedos. – E meu irmão Regulos...sinceramente não sei. Ele não estava na briga na rua mas ele com certeza se esforça muito para ganhar a aprovação dos nossos pais.
- Compreendo. – Dumbledore respondeu balançando a cabeça levemente.
- Se me permiti a pergunta, professor, por que isso agora? – Sirius perguntou sem esperar por uma resposta.
- Porque eu estive na casa dos Mckinnon. – Dumbledore respondeu surpreendendo Sirius. – Gostava muito deles e estou com um grade desejo de descobrir quem os matou. E, depois do que você me disse, tenho quase certeza que sua prima Belatriz estava envolvida.
Sirius fechou a mão em um punho. Belatriz. Tinha que ser ela. Mas ela lhe pagaria um dia toda a tristeza que estava lhe causando.
- Desculpe por essa notícia. – Dumbledore pediu levantando-se.
- Eu já suspeitava. – Sirius respondeu levantando-se também. – Bem, se não precisa de mais nada acho que vou para a casa. James e Lily devem estar preocupados. Já não basta Lyra ter sumido depois do funeral.
Dumbledore o levou até a porta do escritório e parou com uma sobrancelha arqueada, olhando Sirius por cima dos óculos de meia lua.
- Lyra está sumida? – perguntou franzindo o cenho em uma expressão clara de preocupação.
- Não se preocupe, professor, ela daqui a pouco dá notícias. – Sirius respondeu dando de ombros.
- Desculpe interromper, Dumbledore. – um homem de cinquenta anos pediu enquanto chegava pelos corredores. – Vim o mais rápido possível do Ministério. Recebi novas notícias a pouco sobre umas famílias suspeitas.
- Oh, tudo bem. Mas antes, quero lhe apresentar Sirius Black- Dumbledore interrompeu sorrindo. O homem, baixinho perto dos dois, virou-se para Sirius receoso.
- Um Blalck? – indagou virando-se para Dumbledore, que riu.
- Ele é meio rebelde. – Dumbledore respondeu dando um sorrisinho. – Sirius, esse é um amigo meu de Hogwarts, Beijo Fenwik.
Sirius e Beijo trocaram um aperto de mão rapidamente e o mais velho girou nos calcanhares para encarar Dumbledore , perguntando, sutilmente, se eles poderiam conversas a sós através de olhares.
- Bem...eu acho que já vou indo. James e Remus devem estar se roendo de curiosidade. – Sirius falou percebendo que Dumbledore não precisava mais dele.
- Sirius, por favor, mande uma coruja para mim quando Lyra der notícias. – Dumbledore pediu dando passagem a Beijo, que entrou e sentou em uma poltrona próxima ao fogo.
Sirius apenas fez que sim com a cabeça e saiu da casa sem a compahia do elfo que o levara e satisfeito com o arranjo. Precisava pensar. Havia alguma coisa saindo errado naquela história toda.
O assunto que Dumbledore tinha não era tão importante quanto ele achou que seria, foi apenas uma confirmação das suspeitas que Dumbledore já tinha no assassinato dos Mckinnon. Mas então...por que ele estava tão angustiado?
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