CAPÍTULO XVI



CAPÍTULO XVI

Ninguém sabia nada.
Suspirando de impaciência, Rony passou a mão pelos cabelos. A primeira impressão era de que os habitantes do feudo, dos cavaleiros deixados por Voldemort aos mais humildes aldeões, todos conspiravam contra ele. Mas isso não fazia sentido. Todos estavam tendo o suficiente para comer e Rony providenciava os consertos necessários nas cercas e nas habitações. Se aquelas pessoas trabalhassem com afinco, o feudo prosperaria. Quem poderia ser contra isso? Então ele balançou a cabeça. Para uma pessoa sensível, a coisa toda era inacreditável e frustrante.
Encostando-se na parede do antigo quarto de Serle, onde havia interrogado cada uma das pessoas presentes ao salão, Rony procurou pensar no problema logicamente. Se não era insatisfação, o que podia causar a revolta daquela gente? Fidelidade a uma outra pessoa? Rony balançou a cabeça. Há muito tempo havia descoberto que Voldemort tinha sido universalmente odiado, enquanto a filha dele, infelizmente, conquistava bem poucas simpatias.
Montgomery? Serle? Rony não conseguia pensar em nenhum aliado óbvio do grosseiro cavaleiro ou do repulsivo ladrão. Mesmo assim os moradores do castelo mantinham a boca fechada, com medo de falar. Outra vez ele balançou a cabeça, sem ver motivo para aquela cautela. Não se achava um homem grosseiro e não havia cometido nenhuma violência desde a chegada. Por Deus! Havia até poupado a vida de Serle, quando qualquer um outro teria mandado decapitar o tratante por traição.
Talvez fosse o nome Potter que deixasse as pessoas temerosas. Embora raramente Rony pensasse nisso, sabia que o pai era um homem bem conhecido em todo o reino. O nome Campion significava poder e riqueza, duas coisas que causavam medo e ressentimento entre os ignorantes.
Afastando-se da parede Rony apagou a última vela, sentindo cansaço mental e físico. Talvez os cavaleiros de Harry pudessem descobrir o que o senhor do feudo não conseguia, pensou, com abatimento. Já era tarde e ele não queria fazer muito estardalhaço de uma coisa que podia ser até uma brincadeira de criança. Era hora de ir para a cama.
O pensamento fez com que Rony sorrisse pela primeira vez em muitas horas. Hermione esperava no quarto e ele se lembrava bem da pele macia dela, do cheiro de almíscar, dos gemidos que ela havia emitido ao fazer amor com ele.
Rapidamente Rony se retirou do antigo quarto do mordomo, atravessou o salão e subiu a escada. Embora a perspectiva de se encontrar com ela o excitasse, foi com cuidado que ele entrou no quarto, não querendo fazer barulho caso ela estivesse dormindo. Segurando uma única vela acesa, aproximou-se da cama e olhou para ela com uma surpreendente sensação de propriedade. Os cabelos se espalhavam pelo travesseiro e pelo rosto dela, o que o deixou com o coração acelerado. Inclinando-se ele ergueu uma longa mecha e apertou-a entre os dedos. Os fios eram macios. Maleáveis. Cheios de vida.
Exatamente como Hermione.
Olhando outra vez para ela, Rony franziu a testa quando viu um tecido branco por baixo dos escuros cabelos. Ela estava usando a camisa de baixo, o que o deixou estranhamente desapontado. Havia pensado que, depois que eles haviam se amado no bosque, naquela manhã, ela não precisava mais dormir vestida. Mas muita coisa havia acontecido desde então.
Rony ficou pensativo. Depois de ser chamada de bruxa, Hermione havia se fechado em si mesma. Só ele sabia que a armadura da esposa não era tão rígida quanto parecia, e esse pensamento o deixou com sentimento de culpa. Hermione havia parecido tão feroz que todos podiam pensar que ela era mesmo assim, mas ele sabia que não. Devia ter feito mais por ela.
Durante toda a refeição ela se mantivera em silêncio e, em vez de tentar reanimá-la, Rony havia se ocupado em planejar o que faria, pensando apenas em descobrir o culpado. Teria feito melhor preocupando-se com a esposa, já que os interrogatórios não resultaram em nada.
Suspirando, Rony percebeu que não estava acostumado com o papel de marido. Mas procuraria se aperfeiçoar. Com um sorriso amargo, pensou que talvez só precisasse de prática. Mas muita prática.
Deixando a vela acesa ele se despiu e deitou-se ao lado da esposa.

Rony levantou-se cedo, inquieto para encontrar algum tipo de explicação para o incidente do dia anterior e para a contínua hostilidade das pessoas do lugar. Depois de um último e demorado olhar à esposa, que dormia pacificamente, saiu do quarto. Mal chegou ao salão, viu os cavaleiros de Harry, que esperavam perto da escada, muito sérios.
- O que foi? - ele perguntou. - Descobriram alguma coisa?
Os dois homens trocaram um olhar cauteloso, como se relutassem em falar. Rony lembrou-se dos inúteis interrogatórios da noite anterior e ficou ainda mais frustrados.
- Bem, vamos para o antigo quarto do mordomo. - disse. - Talvez um pouco de privacidade faça com que vocês soltem á língua.
Já marchando pelo salão Rony ordenou a um servo que levasse pão e cerveja ao pequeno cômodo. Entrando no quarto, sentou-se numa barrica e ficou esperando até que a comida e a bebida foram entregues. Finalmente, encostou-se na parede e ergueu as sobrancelhas.
- E então? O que têm para me contar?
Outra vez os dois cavaleiros se entreolharam antes que Talebot tomasse a palavra.
- Ouvimos poucas coisas além de boatos e suposições.
- Andam falando muitas coisas. - disse Malcolm, ocupando-se em arrancar um pedaço de pão, como se não quisesse enfrentar o olhar de Rony.
- Então vocês não descobriram mais do que eu, que não consegui convencer ninguém a dizer nada. - concluiu Rony.
Talebot, que ignorou a comida, pigarreou antes de falar.
- Talvez as pessoas temam a sua reação.
Rony passou a mão nos cabelos. Também tinha essa impressão, mas não via motivo para o fato.
Mas por quê? Tenho sido sempre justo. Na verdade, não consigo ver um só motivo para essa brincadeira.
Outra vez Malcolm pareceu constrangido.
- Não se trata de uma brincadeira, mas de uma ameaça para que o senhor deixe o feudo. - disse.
Rony suspirou, também sem ver razão para que alguém quisesse a partida dele.
- Talvez o senhor deva mesmo partir, pelo menos por algum tempo. - sugeriu Tafebot. - É sabido que seu irmão o receberá muito bem em Wessex.
Rony riu ao ouvir a sugestão.
- Quer que eu fuja de um pedaço de carne podre espetado numa flecha esquisita? Você só pode estar brincando!
Ele não se dobraria a ameaças, menos ainda a uma tão ridícula.
Talebot não achou graça e olhou para ele muito sério.
- O senhor diz que não vê nenhum motivo, mas há uma pessoa aqui que se beneficiaria com a sua partida, sim, mais ainda com a sua morte.
- Quem? - perguntou Rony.
Ah, ele queria muito saber quem era a tal pessoa. Finalmente desmascararia o inimigo e acabaria com aquele mistério. Embora Malcolm mantivesse a cabeça abaixada, Talebot olhou nos olhos dele quando deu a resposta.
- Sua esposa.
Rony começou a se levantar, mas controlou-se. Mesmo assim, rogou uma praga antes de se sentar novamente. Precisava deixar de lado os sentimentos pessoais e usar a lógica para defender Hermione.
- Mas o que ela ganharia? O castelo? A herança que já é dela? - inquiriu, desdenhando daquele absurdo. - O rei não permitiria que uma mulher sozinha dirigisse esta propriedade e simplesmente a casaria com um outro.
A idéia fez com que Rony sentisse um gosto ruim na boca e jurasse que não deixaria que Hermione se casasse com um outro.
- Será que ele faria isso? - perguntou Talebot. - Pode ser que, depois de enterrar vários maridos, a viúva conquiste a liberdade. Há certas coisas muito poderosas, mais até do que a vontade de um rei.
Rony soltou uma gargalhada.
- Você está dizendo bobagens!
- Será que estou? - discordou o cavaleiro. - Aquela flecha é menor do que as conhecidas, tem o tamanho certo para uma mulher. E sua esposa é conhecida pela habilidade com armas.
Rony ficou boquiaberto quando ouviu aquilo, mas o homem de Harry prosseguiu.
- E, quando a examinei mais de perto, ela me pareceu coberta por alguma substância fétida, talvez beladona.
- O simples toque naquilo pode matar um homem. - cochichou Malcolm.
Rony balançou a cabeça, irritado com o rumo que aquela conversa estava tomando.
Ignorando o companheiro, Talebot prosseguiu.
- Quanto examinei o artefato, descobri que a flecha não tinha a pena comum às outras, mas sim pena de coruja. Pena de coruja. - ele repetiu, como se desse muita importância à descoberta.
- Pois é. - concordou Malcolm, sempre falando em tom confidencial. - É sabido que essas coisas são usadas na prática de magia nega. A pena de coruja, a tinta preta, o veneno, o sacrifício
O homem inclinou-se para a frente, como se hesitasse em falar mais alto.
- Obviamente estamos enfrentando um caso de bruxaria.
Rony levantou-se tão rapidamente que Malcolm recuou um passo.
- Vocês estão chamando a minha esposa de bruxa? - ele inquiriu, numa voz baixa mas ameaçadora.
Embora se achasse bem diferente do Lobo, aqueles cavaleiros deviam estar vendo alguma semelhança, porque imediatamente empalideceram.
- Não, meu lorde. - apressou-se em dizer Malcolm. - É só que essas coisas são praticadas por mulheres, não por homens.
Rony adiantou-se um passo, precisando de muito autocontroIe para não partir para o ataque. A vontade dele era acabar com aqueles dois. Sim, esmagaria sem piedade qualquer um que falasse mal de Hermione. Se isso significasse abater todos os residentes daquelas terras, então que fosse assim, pensou, com justa revolta.
- Não quero insultá-lo, meu lorde, mas o Lobo me deu a incumbência de proteger o irmão dele. - declarou Talebot. - Por isso não ficarei tranqüilo enquanto sua esposa tiver certos privilégios.
Rony ficou olhando para o homem, espantado tanto com a insolência como com a exigência. Aquele era um cavaleiro, alto e forte, um guerreiro temperado em duras batalhas, um homem capaz de dar conta de uma horda de soldados infantes. No entanto…
- Está com medo de minha esposa? - inquiriu Rony incrédulo.
Talebot apertou os lábios, parecendo ofendido, mas não respondeu negativamente.
- Considerando as ameaças que ela já lhe fez, acho que seria prudente aprisioná-la, pelo menos por enquanto.
Sentindo uma renovada onda de raiva, Rony fechou os dedos no cabo da espada, mas conteve-se a tempo. Ele, o mais calmo dos Potter, queria obrigar aquele homem a se ajoelhar. Imediatamente. Fazê-lo rastejar diante de Hermione pedindo desculpas. E a única coisa que o impedia de fazer isso já era a suspeita de que Hermione não apoiaria a ação. Ela cultivava o medo dos outros por algum motivo, alguma coisa que ele ainda não conseguia entender, algo que escondia dos olhos dos outros a verdadeira mulher que era, menos dos dele. E tudo devia continuar assim até que ela resolvesse mudar.
Devagar, com alguma relutância, Rony soltou o cabo da espada e recuou um passo. Os cavaleiros de Harry ficaram visivelmente aliviados e ele concluiu que pelo menos não podia acusá-los de se descuidarem na vigilância. No entanto, na ânsia de protegê-lo, estavam sendo atrapalhados pela própria ignorância, como tantos outros.
- Não, não vou aprisionar minha esposa baseado apenas numa pena de coruja. - declarou Rony. - Também não vou fugir dessa tal ameaça. Portanto, sugiro que vocês investiguem outras pessoas em busca do nosso culpado. A menos que estejam com muito medo. - acrescentou, erguendo as sobrancelhas numa deliberada provocação. - Nesse caso, estarão liberados para voltar para meu irmão.
Depois que os cavaleiros sacudiram a cabeça e juraram fidelidade, Rony os dispensou, impaciente. Sentou-se novamente no barril e encostou-se na parede, outra vez pensando no que tinha sido deixado em cima da cadeira dele. Se fosse apenas uma brincadeira, agora havia adquirido outra dimensão, graças à imaginação fértil dos incultos. Mas se não fosse… seria preciso resolver logo o problema antes que ele se tornasse insolúvel.
Suspirando, Rony pôs a mente para funcionar em busca de uma explicação. Pensou novamente em Montgomery e Serle, agora procurando não descartá-los como suspeitos com a mesma rapidez de antes. Pensando bem, era muito possível que um daqueles dois fosse o culpado.
Quanto à outra possibilidade… Não, era impensável.

Ignorando a ameaça contra ele, Rony passou os dias seguintes seguindo a rotina de sempre, apesar dos receios dos homens de Harry. Os dois o seguiam como sombras, recomendando que não comesse no salão nem ficasse no meio de muita gente. Na verdade, pareciam querer fazê-lo prisioneiro, mas ele não daria essa satisfação a quem queria prejudicá-lo.
Também não puniria Hermione pela perfídia de uma outra pessoa. Assim sendo, passou as noites fazendo amor com a esposa, enquanto durante o dia fazia questão de se encontrar freqüentemente com ela. Aqui e ali, arranjava algumas horas para ficar sozinho com ela, ocasiões em que atuava como professor.
Hermione era inteligente, muito mais do que ele havia imaginado, e Rony se viu sentindo orgulho dela, tanto quanto havia sentido dos irmãos mais jovens. Era uma aluna aplicada, com tanta sede de saber que às vezes ele ficava olhando para ela, cativado por aquela brilhante e linda moça, tão diferente da mulher com quem havia se casado. Mesmo assim, quanto mais se aproximava dela, mais percebia as diferenças que os separavam, como um abismo que ele não pudesse… ou não quisesse transpor.
Essa tensão era aumentada pela escuridão que parecia ter caído sobre o castelo como um manto mortuário. Os residentes pareciam assustados, como se esperassem que a qualquer momento acontecesse alguma coisa por causa da presença do lorde. Um período de chuvas não melhorou a situação, deixando as pessoas nervosas e os campos encharcados.
Sentado à mesa enquanto esperava que o jantar fosse servido, Rony sentia que era observado furtivamente, todos o culpando pela chuva. Afinal de contas, ele havia ignorado a clara advertência para que partisse, causando a cólera da bruxa! Rony mexeu-se na cadeira. Já estava perdendo a paciência com aquela idiotice. Qualquer um que visse um sapo se achava perseguido por algum espírito maligno, quando era evidente que os animais simplesmente proliferavam por causa das poças de água que estavam se formando.
Suspirando, Rony olhou para os dois guarda-costas de prontidão. Não muito diferente dos camponeses, aqueles dois não tomavam as refeições juntamente com ele, ficando logo atrás como duas sentinelas, como se ele fosse um inválido que não pudesse se defender! Era uma situação irritante, que o deixava com os nervos à flor da pele.
Rony ficou desesperado, sentindo-se com as mãos amarradas e enraivecido com isso. Às vezes pensava em empunhar a espada e cortar a cabeça de todas as pessoas num raio de um quilômetro. Isso resolveria o problema. Resolveria mesmo? Por mais culto que fosse, ele ainda não fazia idéia de onde podia se esconder o inimigo nem de quem podia ser, e isso o irritava muito.
Que tipo de covarde atacaria para se esconder em seguida? A resposta em que pensou deixou Rony com a cabeça latejando, porque ele se lembrava muito bem das táticas que o pai de Hermione havia usado contra o Lobo. Recusando-se a seguir aquele linha de pensamento, perguntou-se se por acaso Montgomery ou Serle não estavam pondo em prática o que haviam aprendido com Voldemort. Teriam eles realmente deixado as terras do feudo ou estaria um daqueles cretinos bem diante do nariz dele?
Com saudade, Rony pensou em Wessex e em Campion, mas não fugiria de um cretino, por mais que a esposa dele estivesse sofrendo. Não admitiria diante dos irmãos que não era capaz de agarrar um vilão solitário.
Outra vez Rony suspirou. Era verão e ele queria passar mais dias românticos com a esposa, sozinho com ela na campina, mas aquele breve interlúdio parecia ter acontecido há uma eternidade.
Onde estava Hermione? Enquanto agradecia ao servo que punha uma bandeja diante dele, Rony reparou que ela não estava por perto. Para evitar especulações, ele havia pedido que ela fizesse sempre as refeições no salão, mas Hermione estava atrasada. Outra vez. Bem, a comida estava ali e ele não pretendia subir a escada à procura dela… certamente seguido pelos dois anjos da guarda.
Resolvendo não esperar, Rony pegou a faca e cortou um suculento pedaço de carne, apenas para ser retido pela voz baixa de Talebot.
- Deixe-me experimentar antes, meu lorde. A comida pode estar envenenada.
Rony voltou-se e olhou para o homem, muito surpreso. A primeira reação dele foi rir, mas logo viu medo nos olhos do cavaleiro, além de disposição para o sacrifício. O homem estava disposto a comer uma coisa que achava poder matá-lo, e merecia respeito por isso, embora ele não desse crédito à suspeita.
Sem saber como lidar com a situação, Rony hesitou por alguns instantes. Depois inclinou-se e jogou o pedaço de carne para um dos cachorros que circulavam pelo salão. Exatamente naquele momento, quando estava abaixado, sentiu um estranho deslocamento de ar em cima da cabeça, logo seguido por um barulho seco.
- Meu lorde! Veio lá de cima, Talebot!
A voz que gritava era a de Malcolm. Logo depois Rony foi jogando ao chão, impelido pelo corpo pesado do cavaleiro. Depois de se soltar, com um resmungo enraivecido, olhou para a cadeira e arregalou os olhos. Uma flecha preta estava cravada no encosto do assento, bem na altura de onde estava o peito dele.
- Não toquem nela! - gritou Malcolm para a multidão que se formou em volta da mesa, embora ninguém ali parecesse disposto a chegar perto da flecha. - A ponta está envenenada.
A palavra logo ecoou no salão, juntamente com a acusação de bruxaria, e Rony sentiu o pânico se espalhando como uma doença contagiosa. Abriu a boca para se pronunciar contra aquilo, mas também sentiu um estremecimento ao olhar para a flecha cravada no lugar onde ele tinha estado. Não era uma arma simples, mas sim algo feito por alguém muito perverso.
Quem? Rony calculou a trajetória da flecha pela posição em que estava cravada na madeira e concluiu que ela havia partido do compartimento de vigia, localizado perto do teto abobadado. Hermione dizia que o pai dela costumava usar aquele lugar para vigiar os hóspedes, mas quem mais poderia ter conhecimento daquele espaço, que ficava no fim do corredor do primeiro andar? Um dos antigos cavaleiros de Voldemort? O arqueiro precisaria ter muita habilidade para atingir o alvo de uma distância tão grande.
Vozes de elevaram e Rony se voltou para o lado da escada. Talebot, que havia corrido na direção do arqueiro, agora retornava, e não estava sozinho. Aparentemente o cavaleiro de Harry havia chegado ao compartimento secreto a tempo de agarrar o criminoso. Finalmente! Rony aprumou-se, pronto para encarar o inimigo.
Tão rapidamente quanto havia subido, porém, o ânimo dele desabou. Ao ver um tecido amarelo, Rony adivinhou quem Talebot estava arrastando. E logo ele ouviu os comentários das pessoas presentes, que também reconheciam quem o cavaleiro havia aprisionado.
Era Hermione.



N/A: Mais um capitulo hoje pra voces... Espero que tenham tido uma excelente pascoa... Sem enrolações, obrigado a todos que leram e por favor, comentem. Abraços a rodos.

Agradecimentos especiais:

Raquel Pereira: ta quase no fim sim, só mais tres capitulos e de brinde um epilogo pra voces... Beijos.

Srtª Granger: que bom que gostou, as coisas agora ficaram complicadas pra Hermione, e ela realmente agora é totalmente do Rony, Abraços e beijos.

Bianca: só mais tres capitulos, é uma pena... o Rony finalmente conquistou a Hermione completamente, mas agora a coisa ficou braba pro lado da Mione, e agora o que será que vai acontecer. Beijos.

Kamy Potter: agradeço pelos elogios e fico muito feliz por voce estar gostando tanto da fic, ah eu duvido muito que eu seria um anjo que caiu, mas tudo é possivel não é mesmo? Mais uma vez obrigado pelos elogios e espero que tenha gostado desse novo capitulo. Beijos.

(-( Duda Pirini )-): que bom que voce gostou, realmente a mancada foi muito favoravel para ele, que soube dar a volta por cima e recuperar a confiança da Hermione... tá no fim sim, são apenas mais tres capitulos e um epilogo, agora quanto a outras longas, não vou garantir nada pra agora, porque e tenho outras longas e eu estou precisando de um pouco de tempo pra continuar atualizando as fics e mantendo a vida em sintonia, mas eu pretendo arrumar um tempo pra uma outra... Beijos.

Juliee Malfoy: a Mione revelou uma parte dela que ninguem conhecia e o Rony mostrou porque ele era considerado o mais sensato dos irmaos. A mione timida foi mesmo um show. Beijos.

Clara Eringer: a Hermione finalmente resolveu dar uma chance ao Rony e percebeu que não se arrependeria, agora as coisas vao ficar um pouco mais complicadas e o Rony vai aprender na marra o valor da Mione, e principalmente a não ter duvidas do amor que sente por ela. Beijos.

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