Olhos tempestuosos



N/A: Uma quente pequena NC pra vcs. =3
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CAPÍTULO 2



Lorde Wulf a conduziu através das portas duplas que estavam abertas para permitir que o ar noturno entrasse no salão de baile abafado. Deslumbrada pela sua própria ousadia, Hermione o seguiu por um pequeno jardim até a rua, onde as carruagens estavam estacionadas esperando por seus ocupantes retornarem do baile. Seu coração batia tão alto e rápido que ela pensou que poderia saltar de seu peito. Apesar de suas ações ousadas, seus joelhos tremiam. Ela estava desesperada, e o desespero quase sempre pode se disfarçar de coragem.

Quando Hermione localizou Remus Wulf entre os convidados do baile em Greenleys, ela imaginou que sua boca deveria ter caído e a baba ter escorrido pelo seu queixo. Ela nunca tinha visto um homem tão lindo. Ele era alto e magro, como um grande felino. Seus cabelos roçavam os ombros de seu casaco de corte perfeito e eram de uma rica cor dourada, recordando a ela de sua casa no interior onde o trigo crescia nos campos. Seus olhos eram castanho-azuis escuros, turbulentos como o céu num dia de tempestade.

Sua face era finamente entalhada, seu maxilar forte e quadrado. Sua boca apenas poderia ser descrita como perturbadora, seus lábios não eram nem grossos nem finos, mas sensualmente modelado. Suas sobrancelhas e cílios eram surpreendentemente escuros para um homem com seu tom de castanho, e sua pele era de um tom bronzeado, como se ele passasse grande parte do tempo ao ar livre. Quando ele chegou ao Greenleys todas as mulheres do salão o admiraram... Então começaram os suspiros.

Quando ela foi informada de seu nome, Hermione percebeu que ele era o vizinho de quem seu irmão de criação, Franklin, a havia mandado manter distância. Wulf tinha estado fora desde que ela chegara a Londres, mas seu retorno hoje a noite não poderia ter sido melhor para ela. Hermione tinha um plano. Um plano para arruinar os esquemas que seu irmão de criação tinha montado e, tinha esperança, ser mandada de volta para a propriedade que seu falecido pai tinha no interior, para onde ela queria tanto voltar.

- Thomas, desça daí e vá procurar algo para fazer – Wulf disse ao seu condutor quando chegou a sua carruagem.

O rosto de Hermione queimou. O que o condutor não iria pensar? Ela não podia pensar nisso. Não agora.

- Por quanto tempo, Vossa Senhoria? – o homem perguntou.

Wulf correu seus olhos castanhos-azuis tempestuosos por todo o corpo de Hermione do alto a baixo – Por um tempo.

Nervosa, Hermione olhou atrás deles em direção a casa. Franklin deveria estar procurando por ela e poderia estragar tudo.

- Não poderíamos andar por aí de carruagem durante, isto é, enquanto nós.. – ela não conseguiu completar o pensamento.

- Interessante – ele disse. – Mudanças de planos, Thomas. Leve-nos pelo quarteirão umas poucas vezes; então nos traga de volta quando me ouvir arranhar o teto.

Thomas acenou.

- Briggs está fora dividindo uma bebida com outros lacaios. Devo abrir a porta para o senhor, milorde?

- Não. Wulf abriu a porta da carruagem e, ao invés de ajudar Hermione a subir, ele a ergueu de um modo descuidado e a depositou dentro da carruagem. Ele subiu e bateu a porta.

O estranhamento do momento cresceu. Hermione não tinha idéia do que esperar. Ela sentia que Lorde Wulf estava zangado, mas zangado com o que? Ela havia se oferecido a ele. Não era isso que todo homem quer? Entrar embaixo das saias das mulheres na primeira oportunidade que tivessem?

De acordo com seu irmão de criação, isso era exatamente o que os homens queriam. A carruagem moveu-se para frente. Hermione olhou para a porta. Eles não estavam se movendo rápido o suficiente para que ela se machucasse caso decidisse saltar para fora.

- Você fez sua cama. Agora deve deitar nela.

Ela olhou para ele. O interior da carruagem estava na escuridão, as lâmpadas apagadas e ela não conseguia ver sua expressão.

- Minha oferta foi sincera. Eu cumprirei com minha parte na barganha até o fim.

Lorde Wulf suspirou: - Não estamos mais às vistas de ninguém do Greenleys. Não precisamos mais manter o faz de conta.

Faz de conta? Será que ele não tinha entendido seu convite? Hermione precisava que ele realizasse um serviço e pensou que ele tivesse entendido a troca. Ele a havia olhado anteriormente como se a desejasse demais. Todo o lugar onde os olhos dele tocaram ela sentia queimar, não com o calor do embaraço, mas como de algo mais. Algo para que sua existência protegida não a havia preparado. Algo travesso.

- Mas você deve aprender que nem todos os homens gostam que brinquem com eles. Eu sou um deles.

Então ele não acreditou que a oferta que ela fez era séria? Claro que não. Hermione supôs que era muito raro uma dama bem nascida se aproximar de um homem e solicitar que ele arruinasse sua reputação. Talvez ainda houvesse uma chance de ela desistir do caminho que havia escolhido.

- Talvez eu devesse ter pensado melhor no assunto. - ela admitiu. Na escuridão, ela voltou seus olhos para ele. - Se voltarmos a toda pressa, nossa saída ainda pode não ter sido percebida.

Ele riu, mas a resposta não pareceu sincera. - Sem chance de isso acontecer agora. Você queria um escândalo, Lady Hermione, e conseguiu. E você me usou para conseguir o que quer que pensa em ganhar. Embora, por minha vida, eu não consigo imaginar o que possa ser. Talvez você possa esclarecer para mim?

Hermione não podia. Não era da conta dele mesmo. Ela apenas tinha solicitado para ele que realizasse uma tarefa; depois disso, ela não precisava vê-lo novamente. Mas havia se aproximado dele com seu próprio ganho em mente. Retornar à liberdade. Escapar de seu irmão de criação e de seus planos tolos para ela. Escapar de Franklin a qualquer custo.

Sua coragem se renovou. Hermione disse:

- Estou surpresa de que precise de explicações, Lorde Wulf. Eu duvido que outro homem as pedisse. - Ela mais sentiu do que viu ele se voltar para olhá-la. Embora ela soubesse que ele não a podia ver, ela levantou o queixo - Eu pensei que podia contar com o senhor. O senhor...

Sua boca repentinamente encontrou a dela na escuridão. Ela estava falando, de modo que seus lábios estavam separados. Hermione tentou fechá-los, mas ele capturou seu queixo, segurando-a de modo a não permitir que ela se fechasse para ele. Ele tinha sabor de champanhe e morangos frescos.

O beijo era uma punição, como se para ensiná-la a lição de que precisava. A reação natural de Hermione foi de lutar. Um baixo lamento de medo escapou de sua boca aberta. Subitamente ele se afastou, encarando-a.

- Você está me machucando - ela murmurou.

Ele relaxou o aperto em seu queixo. As pontas de seus dedos percorrendo seu rosto, tão leves quanto o tremor de uma asa de borboleta. Lentamente, seu rosto se dirigiu para ela novamente. O roçar de seus lábios contra os dela dessa vez era gentil. Ela achou o repentino contraste mais perturbador do que quando ele usou de força bruta. Hermione estava habituada ao abuso. Ela não era perita em sedução. Mas, obviamente, ele era.

A língua dele traçou a linha de seu lábio inferior, morna, úmida, procurando. Algum instinto desenrolou dentro dela e ela se abriu toda para ele. A língua dele entrou em sua boca, provocando, explorando, incitando sensações chocantes que ela nunca tinha sentido antes.

- Deus, você é doce! - ele disse contra seus lábios, e o tom rouco de sua voz fez o calor correr por lugares muito íntimos.

Quando ele capturou sua boca novamente, ela o deixou guiá-la, seguindo seu exemplo e mostrando o modo como os lábios deles se uniam perfeitamente. Hermione tinha sido beijada apenas uma vez antes - o filho do jardineiro quando tinha doze anos. Seu primeiro beijo tinha sido estranho e inexpressivo. Esse não tinha nada a ver com aquele. Esse era algo como ela nunca tinha experimentado ou mesmo imaginado.

Ele inclinou sua boca de lado com a dela e aprofundou o beijo, e os braços dela fecharam-se ao redor do pescoço dele, seus dedos torcendo os longos e sedosos cabelos. Ela estava com problemas para respirar normalmente, e ele também, pelo som de suas respirações irregulares que enchiam o silêncio da carruagem. Ela estava, de repente, com todo o corpo tão quente que não se importava com o que ele fizesse com ela. Ela não se importava nem um pouco.

A carruagem caiu num sulco e o salto os separou. Hermione caiu no assento de costas, mas ele a seguiu num instante, quase em cima dela. Ela não conseguia dizer por que a visão dele agigantando-se sobre ela, seu rosto escondido pelas sombras, a excitou. Apenas que isso aconteceu. Ele libertou algo que estava dormente dentro dela por anos, e ela não tinha a menor idéia de como recuperar sua sanidade. Ele se curvou em direção a ela.

Os dentes dele arranharam seu pescoço, mandando arrepios pela sua espinha. Ele parou contra a forte pulsação na base de sua garganta. Que ele pudesse fazer isso por um instante a alarmou, ela não sabia por que. Então ele capturou sua boca novamente, e todos os pensamentos sobre medo desapareceram.

Quando de repente ele colocou as mãos em concha sobre seus seios, Hermione conseguiu recuperar um pouco do bom senso que havia sido roubado. Ela quase o empurrou para longe. Uma tolice, admitiu momentos depois. Se ela não permitisse que ele a tocasse intimamente, como, em nome de Deus, ela poderia conseguir que ele a arruinasse?

Determinada a ver sua reputação arruinada, ela se manteve quieta. Ele a beijou novamente - um beijo longo, lânguido que quase a fez esquecer onde ele estava descansando suas mãos... quase. O polegar dele se aprofundou dentro do decote baixo de seu vestido e brincou com seu mamilo. Ela se sacudiu automaticamente, mas a resposta não o deteve. Vagarosamente, seu polegar circulou o mamilo até que ele se levantasse endurecido como um seixo. A sensação extraiu um pequeno lamento de seus lábios. Ela arqueou as costas, como se pudesse se pressionar mais firmemente contra a mão dele.

Com a mente nublada pela paixão, ela não percebeu que ele havia escorregado as faixas de seu vestido pelos ombros até que o ar da noite acariciou sua pela fervente. Ela imediatamente tentou erguer seus braços para cobrir seus seios expostos. Antecipando sua reação, ele capturou seus pulsos, colocando-os acima da cabeça dela.

- Está com medo de mim? - ele perguntou

“Sim” - Hermione queria responder, mas não, não era totalmente verdade.
- Estou com medo do que você está me fazendo sentir! - ela respondeu.

- Você quer que eu pare?

Novamente, sua primeira resposta foi dizer “Sim”. A voz dele, naturalmente profunda, tinha diminuído um oitavo. O som se agitou sobre suas terminações nervosas e trouxe um anseio desesperado. Ela havia sentido anseio antes, por sua casa, por sua família, mas nunca por um homem. Ela deveria dizer a ele para parar, mas lutou contra os ensinamentos morais passado a ela. Hermione não podia pará-lo se ela realmente queria frustrar suas chances de arranjar um bom casamento. Que homem, em seu juízo perfeito, poderia querê-la uma vez que fosse de conhecimento geral que ela estava arruinada?

- Não. Por favor, não pare.

Ele hesitou por tempo suficiente para preocupá-la. E se ele se recusasse? O que ela faria, então? E como seria humilhante se oferecer a um homem que não a queria. Quando ele não continuou, ela se angustiou e pensou que talvez o problema não fosse com ela, mas com ele. Ela já tinha ouvido falar dessas coisas.

- Você tem problema com sua .. - ela não sabia como denominá-lo.

- Consciência? - ele perguntou

Ela se sentiu exposta, deitada seminua debaixo dele. O assunto tinha de ser resolvido, e rapidamente. Não havia sentido ficar latindo para a árvore errada.

- Você não consegue fazê-lo?

Ele se pressionou contra ela. - Não. Eu não tenho problema.

Remus Wulf poderia não ter problema, mas ela de repente tinha. Não tinha sido uma ostentação sem propósito quando ele disse que não tinha nada de insuficiente nele. Ela engoliu seu repentino temor.

- Então, continue, por favor. - ela o encorajou.

Bem devagar, ele abaixou sua cabeça para seus seios. Ele levou seu mamilo endurecido para dentro do recesso morno e molhado de sua boca e o sugou. Ela quase caiu do banco da carruagem. Ele a segurou e experimento um seio, depois o outro. Sua língua fazendo coisas indecentemente sensuais a seus mamilos, circulando, serpenteando e depois novamente o tragando para dentro da boca para sugá-lo.

Os músculos do estômago dela se apertaram, como se a boca dele passeando pelos seus seios estivesse de algum modo conectado a essa resposta. Mais embaixo, ela se sentia úmida e quente entre as pernas. Ela se arqueava contra ele e teria enrolado seus dedos entre os cabelos dele se seus braços não estivessem presos a seu lado. Ele se moveu para beijá-la novamente. E a língua dele se moveu mais profundamente dentro de sua boca, a boca dele pressionada contra a dela, criando um ritmo sensual que a deixava sem fôlego, tremendo, desesperada por algo mais.

Ela se projetava para ele - dolorida, ansiando, caindo em um abismo de sensações, consciente apenas dele, dela, do calor da resposta entre eles. Ele puxou seu vestido, afastando-o até a cintura.

No escuro, ele a deixou, sentando-se para lutar contra seu colarinho, então puxando sua camisa de suas calças justas. Enquanto se despia, ele olhava para ela. Hermione não conseguia ver suas feições claramente no interior escuro da carruagem, mas de um modo muito estranho ela conseguia ver seus olhos.

Eles brilhavam... como os olhos noturnos de um animal. Um arrepio levantou os pelos de seus braços. Suas mãos protegeram sua garganta, talvez num gesto inconsciente.

A luz de uma lâmpada de rua repentinamente iluminou o interior escuro da carruagem. Ela o viu claramente no clarão. Ele ainda estava lindo de tirar o fôlego, sua camisa aberta revelando a pele macia e bronzeada, mas seus olhos, eles não haviam mudado. Ainda estavam cheios de uma radiante luz azulada. Ela arfou com a estranha visão. Abruptamente ele olhou para além dela; então pegou sua bengala e a raspou no teto.

- Vista-se.

Ele praticamente rosnou as palavras para ela. Hermione se mexeu, envergonhada de que a luz da rua revelou seu estado de seminudez para ele ainda há pouco. Ela começou a puxar seu vestido para cima de seus seios, confusa pelo que tinha acontecido entre eles... e pelo que não tinha acontecido.

- Quando retornarmos, você vai direto para a sua carruagem e pedirá a seu condutor para levá-la para casa – ele instruiu. – Você não vai falar com ninguém. Eu enviarei uma mensagem a seu irmão de criação. Você passou mal, entendeu? Seu condutor a levou para casa tão logo eu a conduzi com segurança a sua carruagem.

Ela parou sua atrapalhada tentativa de se arrumar. Ele acabara de lhe dar um álibi que ela não queria.

- Você está dizendo o que eu devo dizer sobre onde eu estive e o que estive fazendo?

Arrumando as próprias roupas ele respondeu:

- Somente para as pessoas que importam. Certamente, partilhe suas experiências com suas jovens amigas em segredo. Eu espero ter-lhe dado o que desejava.

Ele não havia. Ela ainda era tão casta como quando deixou o baile de Greenleys com ele. Casta se não intocada. E Hermione não tinha amiga com quem compartilhar segredos. O que ele estava dizendo, e pior, por que ele não terminava o que havia começado?

- Você não me quer – ela entendeu de repente. Algo nela causava repulsa nele. Talvez seu atrevimento para com ele.

Wulf voltou a olhá-la, mas ela não podia ver seus olhos no escuro dessa vez. Ela se perguntou se os tinha visto brilhar de modo estranho para começar. Talvez tenha sido uma ilusão do luar.

- O jogo acabou, Lady Hermione. – seu tom de voz era frio, embora ela ainda sentisse o calor do corpo dele enroscado ao seu redor. – Eu joguei junto. Eu lhe dei a fofoca para contar a suas amiguinhas tolas. Eu tornei o seu debut na sociedade memorável. Fique contente por eu não lhe ter dado mais do que você barganhou.

A carruagem parou. Ele saltou e segurou a porta para ela. Hermione o permitiu ajudá-la a descer, muito confusa para fazer qualquer outra coisa a não ser segui-lo. Seus joelhos estavam fracos, uma reação tanto da paixão que partilharam anteriormente quanto do medo de enfrentar as conseqüências de seus atos. Remus a conduziu pela linha dos carros que aguardavam.

- Qual delas é a sua?

Ainda confusa Hermione apenas apontou para uma carruagem diretamente à frente. Ele a acompanhou até o veículo, abriu a porta e a ajudou a se instalar. Ela pensou que ele ia simplesmente bater a porta em sua cara e partir, mas ele parou, olhou-a do lado de fora da porta.

- Boa noite, Lady Hermione. O prazer foi... bem principalmente meu, de qualquer forma.

Ele fechou a porta. Hermione o ouviu instruir o condutor para levá-la para casa. A carruagem arrastou-se para frente. Ela se dirigiu a janela, puxou as cortinas e colocou a cabeça para fora. Remus ainda estava parado onde ela o havia deixado. Observando a carruagem partir.

Seus olhares se cruzaram. Ela viu que as pálidas brasas do desejo ainda queimavam em seus olhos, o rápido movimento de sobe e desce de seu peito, como se ele ainda estivesse lutando consigo mesmo. Ela podia ser inocente, mas sua inocência estava sumindo rapidamente. Ele a queria. Então por que ele havia parado? Por que ele não aceitou o que ela ofereceu a ele?

Apesar dos rumores sobre ele, teria ele realmente um senso de decência? Teria ele parado por seguir um código de ética de uma sociedade que o abandonara? Se fosse o caso, ela tinha escolhido muito errado hoje à noite. Se fosse o caso, ele estava enganando a alta sociedade por um longo período. A raiva substituiu a confusão e paixão que ainda queimava debaixo de sua pele.

Ele tinha brincado com ela. Pior, ele havia arruinado seus planos e ela teria de enfrentar sérias conseqüências por causa de seus atos de hoje à noite. Mas nada sério o suficiente para mandá-la de volta para o interior envergonhada, como ela havia esperado.

- Há um boato que eu não ouvi sobre você hoje à noite, Lorde Wulf – ela disse a si mesma. – Ninguém me disse que você era covarde.


~*~

N/A [2]: Bom, Espero que tenham gostado do banho de agua fria. (6)
O que será que vai acontecer quando o irmão da Mione descobrir? :T
Vcs só vão saber se comentarem. ^^




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