Remus Lupin Wulf



CAPÍTULO 1



Londres 1821

Seu coração era o abismo do inferno mais profundo e escuro. Um lugar frio e amargo onde sonhos e esperanças há muito haviam sido destruídos. E sem sonhos, sem esperanças, por que ele se importava? Remus Lupin Wulf, o Marquês de Wulfglen, Conde de Bumont, movia-se livremente entre a sociedade, mas apenas como um fantasma – uma presença escura que assombrava as sombras dos vivos – esperando, sempre esperando, pelos pecados do passado o alcançar.

Embora tenha títulos e riqueza, a família Wulf foi amaldiçoada, o futuro deles exposto. Os homens nasceram para arriscar, testarem os limites de suas forças e de suas fraquezas. Ele não podia fazer nada disso. Uma existência normal para ele estava fora de cogitação. Apenas a sobrevivência o mantinha arrastando os pés. Um pé na frente do outro. Cambaleando sem cuidado a nenhuma direção particular. Oh! Ao inferno com isso, nem mesmo ele está com humor para seus pensamentos obscuros.

Nem estava entusiasmado ao se encontrar parado sozinho no primeiro baile da temporada em Greenleys, pressionado a estar entre a sociedade por tédio -não, tédio não, ele admitiu, mas pela simples necessidade de sentir a vida pululando ao redor dele. Ninguém ousava se aproximar dele. Ele era um homem envolto em mistério, assassinato e loucura. Mas ainda assim apenas um homem... ao menos por enquanto.

O som de risos femininos chegou aos ouvidos ultra-sensíveis de Remus. Que ele era o objeto de atenção de muitas mulheres não passou despercebido por ele. Ele não podia ignorar o odor da atração delas, o perfume físico do musk feminino escondido de muitos por um uso liberal de água de rosas.

Se ele fechasse os olhos e se concentrasse, ele poderia ouvir a palpitação excitada dos corações delas, o sangue correndo pelas suas veias. Mas Remus não se torturou com seus estranhos dons. Ele aceitou seu destino na vida, sua posição entre a sociedade, ou melhor, a falta dela.

Apesar do apelo misterioso que causa nas mulheres, nenhuma era corajosa o suficiente para se aproximar dele. Ele achava que era outra maldição que ele devia sofrer... ou talvez, simplesmente uma conseqüência daquela que já pairava sobre sua cabeça. A maldição da família. A maldição dos Wulfs.

- Lorde Wulf, que bom vê-lo, meu garoto. Mas por que você está aqui sozinho e aborrecido? Você deveria estar perseguindo jovenzinhas ou ao menos ir a uma das salas lá do fundo jogar cartas com os outros cavalheiros.

Um raro sorriso tomou forma nos lábios de Remus. Ele olhou para baixo na direção dos olhos desbotados da Duquesa Mãe de Brayberry. A dama era uma velha amiga da família e a única mulher de sangue azul de Londres que não era tão esperta de se aproximar dele. Ela gostava de causar tumulto na sociedade por recusar a se afastar dele como todos os outros fizeram. E por isso ele era grato.

- O problema em perseguir jovenzinhas hoje em dia, Sua Graça, é que elas simplesmente se recusam a correr, ele provocou. Os velhos nas salas dos fundos são ainda menos esportivos. Eles podem muito bem me passar o dinheiro e acabar com o jogo.

A risada crepitada da duquesa se elevou acima do burburinho de conversas e ela o golpeou com o leque.

- Você é um demônio, Remus, meu menino. Embora você pareça um anjo. E o contraste, eu acho – ela adicionou correndo seus olhos desbotados sobre ele – é o que as mulheres acham fascinante.

Era sua indiferença, e Remus sabia bem disso. Tudo o que ele tinha de fazer era se mostrar realmente interessado em uma senhorita da sociedade e ela correria para as montanhas. O passado de sua família, os rumores, o mistério, a intriga de tudo isso, era o que atraia as mulheres para ele como mariposas para a luz – mas também as mantinha a uma distancia segura.

- Você conheceu sua nova vizinha? - A duquesa mãe cortou seus pensamentos. Os cabelos dela estavam diminuindo, ele notou do alto de seu porte acima dela. Ele podia ver seu couro cabeludo abaixo das finas tranças de cabelos grisalhos afastados de seu rosto.

Remus não sabia que tinha novos vizinhos. Ele nem conhecia o anterior. Chapman, ele achava que esse era o nome, e nenhum deles trocou sequer uma palavra desde que o homem e sua mãe fixaram residência há dez anos atrás.

- Chapman vendeu sua casa?

Ela sacudiu sua cabeça. – Não é dele para vender. Sua mãe, a duquesa, recebeu a casa de seu falecido marido, o Duque de Montrose. Durante sua ausência, a irmã de criação de Chapman veio morar com ele. A garota estava escondida no campo a maior parte de sua vida. Agora que seu pai morreu, ela deve assumir seu lugar na sociedade. Ela é uma herdeira. Claro que ela tem dinheiro. Mas você pode ter uma chance com ela.

- Uma chance para fazer o que? – ele perguntou com desdém - Se não for para nada indecente, como a senhora bem sabe, dada minha má reputação, eu não estou interessado.

Seus lábios finos estremeceram como se ela fingisse achar sua resposta chocante.

- Garoto safado. Eu estou falando de um possível compromisso. Você ainda tem títulos, propriedades, e riqueza. Eu não me importo para o que a sociedade decidiu; uma garota pode encontrar coisa pior. Se você se aproximar dela e roubar seu coração com essa sua aparência magnífica antes de ela estar por aqui tempo suficiente para ouvir os rumores sobre sua pobre família, você pode ter uma chance com ela.

No mesmo tom seco ele perguntou:

- E o que a leva a acreditar que são apenas rumores? Talvez todos nós Wulfs sejamos tão loucos como dizem.

Ela o golpeou com o leque novamente, um pouco mais forte para ser brincadeira.

- Tolices. Você e seus irmãos fogosos não são nem um pouco loucos. Que esquema perfeito para permanecerem solteiros e manterem as mulheres caindo a seus pés ao mesmo tempo!

Mulheres raramente caiam a seus pés... a menos que estivessem morrendo. E não foi um irmão em particular que decidiu o curso atual de ação deles, foi um acordo feito por todos eles. Todos menos Sterling, o caçula, que deixou Londres pouco depois da primeira visita da maldição no lar dos Wulfs. Os irmãos restantes: Remus, Gabriel e Jackson fizeram um pacto – nenhum deles jamais entregaria seu coração a uma mulher.

O amor era supostamente a maldição e a chave. O que quer que seja que isso signifique. Tudo o que encontraram de referência sobre a maldição que caiu sobre a família foi um poema apagado colocado no meio de um livro que pertencera ao pai deles. Havia uma charada lá, supôs Remus, embora nenhum deles tenha sido capaz de decifrar a mensagem.

A duquesa mãe precisava ser lembrada de que ele e seus irmãos tinham mais a lidar aos olhos da sociedade:

-E aquele outro assunto? – ele perguntou – Aquele que aconteceu há apenas oito meses atrás? Aquele sobre o assassinato?

O brilho nos olhos da duquesa mãe diminuiu. Ela olhou ao redor como se com medo de que sua conversação pudesse ser ouvida.

- Você não se faz nenhum bem remexendo nesse assunto obscuro novamente, Lorde Wulf. Foi má sorte sua encontrar aquela pobre garota. Ninguém conseguiu provar nada. Você e seus irmãos têm álibis. O que você precisa é de uma esposa. Uma linda garota da sociedade que irá mostrar o erro desses rumores escusos sobre sua família. Seus pais, que Deus tenha piedade de suas almas, podem ter sido loucos, mas eu não vejo nada além de inteligência nesses seus olhos. Por que chamar os pecados deles sobre você? Deixe o passado morrer. Viva sua vida. Prove que esses esnobes estão errados.

Mas esse era o problema. A sociedade não estava errada sobre Remus. Verdade, ele não matou a pobre mulher que ele encontrou moribunda em seu estábulo oito meses atrás, mas ele não estava tão certo de que o sangue dela não manchou o nome de sua família. E se um de seus irmãos estivesse mentindo? E se a mulher tivesse sido colocada lá de propósito, para trazer mais pecados obscuros sobre os irmãos Wulf?

Remus gastou os meses passados tentando provar a inocência de sua família apesar de tudo, mas o rastro para encontrar o assassino da mulher esfriou. A sociedade estava certa sobre os pais dele, contudo. Os dois enlouqueceram; a sociedade não sabia apenas o que os levou à beira da loucura. Remus sabia. Todos os irmãos sabiam.

- Lorde Wulf?

O som de seu nome sendo pronunciado interrompeu a conversação de Remus com a duquesa-mãe. A dama que o chamou estava em pé atrás dele e a sua voz arrepiou a parte de trás do pescoço dele. Algo em seu tom, a maciez dele, a leve textura rouca dele, cresceu ao redor e acima dele, e tocou um nervo. Ele se virou lentamente e encarou sua ruína face a face.

O que quer que fosse a visão de branco frente a ele, ela era puro pecado empacotado enganosamente e disfarçado de inocência. Se algum dia existiu uma mulher que poderia fazer um homem se esquecer de seus princípios, suas obrigações, suas promessas mais secretas, essa era ela. O sangue de Remus se transformou em fogo, sua virilha se apertou, e o céu ajudasse a moça, ela conseguiu fazer o que nenhuma antes dela tinha conseguido. No espaço de uma batida de coração ela o cativou totalmente.

- Detesto ser atirada – a jovem disse – mas não consegui ninguém que me apresentasse de forma apropriada ao senhor. Temo que tenha sido forçada a resolver o problema com minhas próprias mãos.

Remus tinha algo que ele gostaria que ela tomasse em suas mãos... e em sua boca e em sua parte mais profunda e doce. As palavras o abandonaram. Ele apenas a encarava... hipnotizado.

Os cabelos dela eram da cor de madeira. Seus lábios, cheios, vermelhos, maduros, convidativos, tentariam um santo. Os olhos do mais puro mel, e levemente oblíquos o encaravam a partir de cílios grossos e negros. Sua pele era pálida, macia e lisa – cremosa como a espuma em cima de um balde de leite. Ele a quis imediatamente. Não era uma reação que um homem que se orgulhava do próprio controle pudesse admitir.

- Você é ousada, minha querida - disse a duquesa mãe, visto que a voz de Remus parecia tê-lo abandonado. – Eu ouso dizer que seja qual for a escola preparatória que você freqüentou falhou miseravelmente no seu caso.

Ainda o encarando ousadamente, a jovem respondeu:

- Eu vivi no campo a maior parte de minha vida. Desculpe-me pelas maneiras rudes, mas o tempo é importante. Eu preciso da ajuda de Lorde Wulf em um assunto urgente.

Com seu sangue em fogo, seus sentidos rodando, Remus momentaneamente se esqueceu de seu juramento, seu pacto, suas obrigações. Esse era uma mulher que poderia ter o mundo a seus pés apenas agitando seu dedinho, e ela necessitava da ajuda dele? O que ele poderia fazer por ela que sua aparência sem defeitos, seus brilhantes cabelos castanhos e sua boca pecaminosa não podiam?

Ele tentou, com muita dificuldade, diminuir o ritmo de seu coração palpitante e aparentar uma falsa fachada de controle.

- Como posso ajudá-la, Senhorita...?

- Granger – ela respondeu, sua voz um pouquinho ofegante. – Lady Hermione Granger.

- Ah, sua nova vizinha – interrompeu a duquesa mãe, relembrando a Remus que a velha senhora ainda participava da conversação. – A jovem herdeira que eu acabei de lhe mencionar, Remus.

- A geradora de descendentes – Lady Hermione corrigiu, e então corou quando percebeu ter revelado seu ressentimento. Rapidamente se recuperou – Já que somos mesmo vizinhos, Lorde Wulf, eu acho que seria desapropriado que dançássemos.

Com a atenção totalmente voltada para a jovem dama, Remus não havia percebido que a música havia começado. Seus pensamentos corriam desenfreados com todas as coisas que ele gostaria de fazer para e com Hermione Granger, mas dançar não estava no topo da lista.

Remus nunca dançava. Parecia não haver motivo. Os homens dançavam para agradar as mulheres ou para cortejá-las ou seduzi-las. Ele não tinha nenhuma intenção de fazer essas coisas. Ou não tinha até hoje à noite.

Ele não podia evitar que seus olhos vagassem por suas generosas curvas, curvas exibidas um tanto quanto escandalosamente pelo recorte baixo de seu decote. Ela notou seu interesse e, possivelmente, o desejo que estava estampado em seu rosto e, involuntariamente, deu um passo para trás, o que provava que ela tinha um pouco de bom senso. Então endireitou os ombros e deu um passo para frente novamente, o que foi a pior coisa que poderia ter feito.

Sua paixão aumentou - se é que paixão poderia ser comparada à reação que estava acontecendo na parte da frente de suas calças, o que parecia ser o caso neste momento. O que ela estava fazendo com ele? O que quer que fosse ele precisava por um fim nisso.

- Sinto muito, Lady Hermione, mas eu não danço, e não sou do tipo de fazer amizade com vizinhos. – Ele achou que sendo rude poderia afastá-la, mas ela o tocou no braço.

O leve contato o agitou. Seus sentidos tornaram-se afiados de um modo doloroso. Remus tinha consciência de tudo sobre ela – até o pulso batendo rápido na base de sua garganta. Ela estava amedrontada, mas determinada, e novamente essa combinação o intrigou.

Remus permitiu que a jovem o puxasse a uma pequena distancia da duquesa mãe, que fechou a cara por ter sido excluída da conversa.

- Você vai me fazer implorar? – Ela parou para molhar os lábios, e a visão de sua pequena língua rosada, sensualmente acariciando seus lábios quase o fez implorar realmente. – Você não pode ver que todos rirão de mim por causa de sua recusa? Apesar do que dizem de você, certamente nem mesmo você seria tão cruel!

- O que dizem de mim? – ele desafiou – Se ela sabia muito, saberia que, de acordo com os boatos, Lorde Wulf não tinha escrúpulos sobre fazer mulheres implorarem, e que de alguém suspeito de assassinato, de um homem amaldiçoado pela insanidade não se poderia esperar nenhum traço de compaixão.

- Eu sei que você é Remus Lupin Wulf, o Marquês de Wulfglen – um dos selvagens Wulfs de Londres. O mais velho de quatro irmãos. Temidos pelos homens, Proibidos para as mulheres. Um homem a quem nenhuma debutante jovem e decente deveria se associar.

Remus piscou para ela: - E você quer dançar comigo?

Ela endireitou os ombros e impulsionou os seios, ele supôs para mostrar coragem. Ele contemplou aqueles montes gêmeos quase saltando para fora e suas mãos coçaram de vontade de segurá-los.

- Eu quero mais do que dançar com o senhor, Lorde Wulf, - ela anunciou – eu ficaria enormemente agradecida se o senhor arruinasse minha reputação.

Remus lutou para manter sua expressão afetada, embora estivesse se sentindo como se um de seus fogosos cavalos tivesse acabado de chutá-lo no estômago. – Aqui? – ele perguntou.

A senhorita empinou o queixo para ele – Agora – ela insistiu. – Hoje a noite mesmo. Nesta casa, em frente de todas essas pessoas.

Seria um sonho bizarro? Remus estava quase se beliscando. Mulheres não faziam propostas a ele, ao menos, não esse tipo de mulher. Lady Hermione Granger, uma tentação de pessoa, era tão louca quanto se dizia que a família dele era, ou estava querendo algo. Ele desviou o olhar de sua boca tentadora e tentou se controlar. Era algo que ele fazia bem... se controlar.

Ele não perdia a cabeça por causa de anjos de cabelos castanhos. Perder a cabeça andava de mãos dadas com perder o coração, e Remus não podia arcar com isso... nunca.

- Você me ouviu, Lorde Wulf?

Já que parecia que todos no salão de baile tinham parado com seus próprios assuntos e agora os encaravam, Remus pegou-a pelo braço e a conduziu para a pista de dança. Sua cintura era incrivelmente pequena debaixo de sua mão. Começaram a dançar.

As pessoas ficaram chocadas por ver um Wulf dançar, mas Remus tentou se concentrar nos passos que foram ensinados a ele há tanto tempo atrás. Ele estava surpreso por se lembrar, mas se lembrava, e juntos, ele a jovem dama giravam, seus corpos em perfeita sintonia, quase como se um fosse a extensão do outro.

- Você dança muito bem – sua nova vizinha comentou, mordiscando seu grosso lábio inferior, - Mas eu tinha esperado mais.

- Mais? – De repente ele se sentiu um idiota que não conseguia formular uma sentença inteligente na presença dela.

- Você está me segurando de um modo muito apropriado – ela opinou. – Devido a sua reputação, eu pensei que o senhor seria menos formal. Não há nada de chocante com suas maneiras.

Remus sentiu que era seu dever esclarecê-la sobre a matéria.

- Somente o fato de você estar dançando comigo, eu lhe asseguro, é mais do que chocante para os presentes dessa noite. – Quando seu comentário não pareceu satisfazê-la, ele perguntou: - Você deseja que eu a seqüestre?

Suas sobrancelhas negras, perfeitamente assentadas em sua testa, enrugaram. Ela pressionou os lábios como se em consideração:

- Eu tinha esperado evitar medidas tão drásticas, mas agora considero que elas são realmente necessárias. Você faria? Quer dizer você se importaria muito?

Ele quase errou um passo. “Ele se importaria?” Seria a jovenzinha idiota? Não, ela não era idiota; seus lindos olhos vibravam com inteligência.

- Que jogo você está jogando, Lady Hermione?

Ao invés de responder, ela examinou a multidão. Ele, naturalmente, fez o mesmo, seu olhar atraído para um grupo de jovens debutantes que os encaravam, suas faces enrubescidas de excitação por vê-lo dançando. Seria a aproximação dela algum tipo de aposta entre amigas? Um desafio? Teria ela decidido fazer seu debut na sociedade em grande estilo?

Talvez ela apenas quisesse se fazer notar – uma noite que a distinguiria de todas as outras jovens damas lindas e disponíveis que tinham vindo para a temporada em Londres.

- Meus desejos são muito sinceros, Lorde Wulf – ela disse olhando para ele novamente. – Estou muito desapontada com suas boas maneiras até agora. Sua reputação não está sendo suficiente para minhas expectativas. Se o senhor não deseja me ajudar, talvez eu deva procurar outro que o faça.

Sua paixão diminuiu um pouco. Remus tinha passado os últimos dez anos sentindo o peso das piadas da sociedade. Ele não se importava de ser temido ou de ser falado, mas não seria feito de tolo. Quando a jovem começou a se afastar, como se fosse abandoná-lo na pista de dança, ele a puxou de encontro a si.

- Se é comprometimento o que você quer, você veio ao homem certo – ele afirmou a ela – E eu prometo que você não sairá desapontada. Não há nada de “insuficiente” em mim, Lady Hermione.

Ele a conduziu até o final da pista de dança, sua mente traçando planos de onde eles poderiam ter mais privacidade. Lady Hermione tolamente acendeu seu fogo. Ela jogou as luvas e se ela queria algo para se divertir com suas tolas amigas, ele faria com que ela o obtivesse.

~*~

N/A: Espero que tenham gostado, quem sabe com uma pequeno empurrãozinho eu não poste o próximo amanhã?

comentem. :}

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