O Chapéu Seletor
- Bem...-Anunciou Minerva – Agora que o corpo docente foi devidamente apresentado, vamos á seleção dos alunos do primeiro ano! Louis Campbell.
- Sem dúvidas... Lufa-Lufa!
- James Smith.
- Hum... Sonserina!
- Lucilla Joan McEntry.
- Certamente Corvinal!
- Thiago James Pot...
- Grifinória!
- Alicia Leigh Graham.
- Sonserina!
- Victoria Ariela Weasley.
- Mais um Weasley? Grifinória!
Faltavam menos de 10 alunos para que Kate fosse chamada.
- Katherine Jane Granger.
- Hum... Difícil... Bem difícil...– O Chapéu falava baixo. Apenas Kate e os professores ouviam. – Hum...Interessante. Grifinória ou Sonserina... Interessante...
- Deve haver um engano. Só tenho sangue Grifinório.
- Vou fazer-lhe um favor. – Disse o Chapéu ignorando os protestos da garotinha - Dar-lhe-ei um presente: Sucesso. SONSERINA! –Disse a última palavra alta, para que todos ouvissem.
Abobada, Kate foi para a mesa da Sonserina com um falso sorriso. A Casa aplaudiu, animada como sempre.
Hermione não pode culpar a filha. Logicamente estranhara cair na Sonserina. Ela era uma Weasley, certo? Weasley sempre pertencem à Grifinória. Grifinória e Sonserina são Casas que não se misturam. O conceito sempre fora esse.
Flashback:
- Conta, Mione. A gente apóia seu namoro. Contanto que o cara seja legal, é claro!
- Onde você estava ontem e porque, Hermione Jane Granger?
Harry e Rony acompanharam-na da biblioteca aos jardins com as mesmas perguntas. Logo Ginny, toda animada, juntou-se ao grupo:
- Descobriram quem é o namorado secreto da Mione?
- Eu não tenho namorado secreto! Ontem eu fiquei estudando numa sala que achei vazia, me distraí e passei da hora.
- Sim, e ao mesmo tempo foi vista perto do Campo de Quadribol com “um cara alto de capa”. – Ginny citava a fofoca de Lilá Brow, que pela primeira vez, era verdadeira.
Hermione saiu correndo e rindo, não agüentava mais ser dissimulada. Os amigos a seguiam, mas no caminho, algo caiu do bolso da morena. Ginny foi mais rápida e pegou.
- Hum...Namorado que não existe mandando cartas... – Leu em voz alta o breve bilhete – “Granger, Granger... Seus amiguinhos já estão desconfiados? Tente ser mais discreta. Te encontro amanhã no corujal, às 20h? Deixe os beijos para depois. D.M.”.
- Quem é D.M.? – Os três indagaram em coro.
- Não conto. E vou desmarcar o corujal. – Foi embora depressa deixando-os atônitos.
No outro dia, a grifinória, a caminho de um encontro com Draco Malfoy, foi surpreendida pelo trio, que a puxou para um canto mais isolado do jardim.
- Não acredito que você está namorando um lufa! – Característico de Rony ir direto ao ponto.
- Ah?
- Com a capa invadimos o escritório da diretora Minerva, pegamos a lista e só existem três “D.M.s” no castelo. Esse lufa: Dennis Meredith; Um corvinal que toda a Hogwarts afirma ser gay: Danniel Morales e Draco Malfoy.
- Daí fomos por eliminação... – Um completava o outro satisfeito.
-...A menos que você esteja namorando Danniel Morales...
-...Que é comprometido com um tal de Philip...
-...Ou saindo com um Malfoy...
-...Seu namorado secreto é Dennis Meredith, lufa desastrado cuja feiúra compete com os restos em decomposição do “Tio Vold”. – Era comum ridicularizarem o ex-lorde das trevas.
Os três a encaravam, sorrindo satisfeitos. Chocada e contendo o riso, limitou-se ao silêncio.
Draco Malfoy ouvia tudo camuflado por árvores e resolveu sair de seu esconderijo. E enlaçando Hermione pela cintura, galante, questionou com falsa indignidade:
- Qual o problema da Granger sair com um Malfoy?
Indecisa entre a surpresa e o constrangimento, a morena não o repeliu.
-Tira a mão dela, seu...
-Querendo ou não, Weasley, eu sou o “namoradinho secreto” da Granger.
-Mione, diz que é mentira – O tom que Rony usou intercalava em suplicia e exigência.
-Não, Rony – Pronunciou-se a castanha pela primeira vez naquela manhã – Não é mentira.
Fim do Flashback.
Minerva tocou-lhe o ombro, trazendo-a de volta ao presente:
-Venha, querida. Vou mostrar-lhe seus aposentos. – Disse, amável como sempre.
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