O lago vermelho
CAPÍTULO 14 - O lago vermelho
Dino chegou ao Saguão de Entrada, ansioso e ao mesmo tempo receoso, temendo ser visto por alguém. A idéia de um encontro noturno não tinha sido uma boa idéia. No Saguão escuro tudo parecia perigoso. Ele sentia-se mal, nauseado, com o coração na mão e a impressão de que, em qualquer momento, algo oculto nas sombras saltaria em seu encontro.
Passos ecoaram no Saguão de Entrada, tão de repente que o menino deu um salto. Depois respirou fundo, procurando manter o controle. E se fosse Cho? O que ela diria se o visse daquele jeito, tão medroso e se assustando com qualquer coisa?
Silêncio. Os passos que ele tinha ouvido desapareceram. Aquilo o deixou ainda mais assustado. Olhou ao redor, mas não viu nada de diferente. Tudo estava no mesmo lugar.
Suspirou. Delírios de sua mente assustada é claro. Não dizem que as piores assombrações são nossas próprias mentes que criam? Ele cruzou os braços e pôs na mente que não se assustaria com mais nenhuma bobagem. Estava se comportando como uma criancinha assustada!
Num repente, ele sentiu um movimento frutivo às costas, acompanhado de uma lufada de ar frio, indicando movimento. Não teve tempo de observar o que era. Sentiu os braços serem apertados com força e um objeto frio encostar-se em sua garganta. Abaixando os olhos ele viu a lâmina brilhante e perigosa de uma faca.
Seria Cho fazendo uma brincadeira? Não, ele não tinha coragem de perguntar. Nnao tinha coragem sequer de engolir a própria saliva. Qualquer coisa que fizesse com que sua garganta se movimentasse estava fora dos seus planos. A idéia daquela faca atravessar seu pescoço era terrível.
-Não esboce qualquer reação – falou a voz sinistra às suas costas, uma voz que ele nunca ouvira. – Ou eu enfio essa faca aqui nesse seu pescoço com o maior prazer.
As pernas de Dino bambeavam. O suor frio começava a escorrer pela testa, enquanto ele se esforçava para permanecer imóvel.
-Agora, siga diretinho cada passo que eu mandar – falou a voz. – Comece a caminhar, agora!
Como um cachorrinho adestrado, Dino seguiu obedientemente. Estava disposto a seguir cada passo que aquele louco lhe ordenasse para poupar sua vida. E se aquilo fosse apenas uma brincadeira de mau gosto? E se fosse alguém querendo zoar com a cara dele?
-Quem é você? – perguntou Dino.
A pergunta foi respondida com um corte feito pela faca bem no braço do garoto. Dino gemeu de dor, enquanto sentia as mangas das vestes serem empapadas por um líquido estranho.
-Apenas caminhe – ordenou a voz.
Enquanto a dor se espalhava por seu braço e o sangue colava a maga das vestes ao braço, ele percebia que aquilo realmente era sério. Não era uma brincadeira. Com um nó desagradável no estômago, Dino percebeu que era a mesma pessoa que matara Pansy, Snape e Miss Reynolds. E estava ali, perto dele, num lugar deserto e escuro, aemacando-o com uma faca. Qual destino esperar senão a morte?
O assassino continuava guiando o garoto:
-Vamos dar uma voltinha pelos jardins.
A porta foi empurrada e os dois foram envolvidos pelo ar gelado da noite. O tremor de medo de Dino misturou-se ao tremor de frio.
-Não pare de andar! – vociferou o assassino. – Continue! Vamos!
Dino continuou, enquanto o homicida continuava dando as coordenadas do caminho que o garoto teria que seguir. Com aquela faca na garganta, o deserto dos jardins e o caminho que o assassino estava querendo seguir, Dino percebeu que estaria morto em pouco tempo.
Por dentro, em seu pensamento, torcia secretamente para que Cho, ao chegar ao Saguão, notasse os pingos de sangue que escorreram de seu braço, e seguisse a pista vermelha. Quem sabe, ao avista-lo junto ao assassino, ela comunicasse à direção...
Caminharam mais um pouco no terreno às escuras, sobre a grama gelada, as árvores com seus galhos ameaçadores esvoaçando com o vento. Andaram mais um pouco, e a terrível possibilidade que passara pela mente de Dino se concluiu.
O assassino o tinha levado até o lago de Hogwarts.
Como se viessem trazidas pelo vento noturno até os seus ouvidos, o enigma na lista negra entrou em sua mente, saindo da caixinha de recordações, com clareza.
Os olhos de Dino quase saltaram das órbitas, quando cada sílaba reboou em seu cérebro.
Ar, ar, ar... Onde estarás? O procurarás e não o encontrarás.
Seu corpo tornou-se quente. Lágrimas formaram-se em seus olhos, como se o destino terrível agora estivesse certo.
Pararam próximos à margem. Com os olhos arregalados, Dino avistou a faca do assassino novamente. O criminoso postou-se na frente dele e, manejando a faca, cortou rapidamente a perna do garoto. Dino contorceu-se. Sentia o sangue sendo esguichado, após o contato pavoroso com a lâmina gelada. Depois, um novo corte em seu braço. A dor era muito intensa. Ele nunca havia sentido tanta dor...
Depois o assassino baixou a faca, pegando a varinha do bolso. Conjurou cordas, que amarraram o corpo de Dino. Elas enlaçaram os pulsos do garoto, depois envolvendo os tornozelos. Ele perdeu o equilíbrio e caiu contra a grama gelada. A máscara carnavalesca do assassino brilhou quando o luar bateu de encontro a ela. Ele tentou ver as pupilas que se ocultavam nas fendas, mas não conseguiu. O assassino começou a puxar o corpo dele na direção do lago.
Dino foi obrigado a levantar. O criminoso deu uma risadinha nas suas costas e o empurrou com tudo para dentro da água.
O pavor dentro de Dino foi inexplicável. Ele mergulhou para o fundo, impotente para nadar. O medo tomou conta de todo o seu corpo. Tentou mexer os pulsos, mas estes estavam completamente imobilizados. Precisava de alguma ação... Fazer alguma coisa, lutar pela vida...
Mas era impossível. Não, ele não queria morrer... Segurou a respiração, olhando para cima.
Enquanto os pulmões quase explodiam, Dino viu a máscara contorcida pela água do assassino, do lado de cima. De repente o assassino a tirou. Mesmo através da água ele reconheceu quem estava lá, olhando para a morte dele, se divertindo.
Dino tentou novamente lutar contra a morte. Ele sabia quem era o assassino, queria alertar para os outros, avisar para as pessoas da lista quem era, que o assassino estava entre eles... Queria ajudar, evitar novas mortes...
Mas sua respiração tornou-se insuportável de segurar. O oxigênio não foi encontrado quando ele soltou a respiração... Ao seu redor, a água tornava-se vermelha...
A última visão de Dino foi o rosto do assassino, que lhe lançava um sorriso.
* * *
Draco e Kevin trombaram próximos ao salão comunal da Sonserina. Ambos gritaram ao se chocarem, apavorados.
-Você é louco, Draco? – perguntou Kevin, levantando-se rapidamente. – Deixou-me pra trás, sozinho, no escuro...
-Não tenho culpa se você não tem capacidade para me acompanhar.
-Queria ficar sozinho por acaso?
-Por que, está me acusando de alguma coisa, Wallace?
-Esquece... Agora vamos entrar logo. Estou cansado.
Os dois entraram na sala comunal e foram dormir.
* * *
Jennifer e James encontraram-se no Saguão de Entrada, ambos resfolegantes.
-Encontrou algum sinal de Christian ou Laurie? – perguntou James.
-Nenhum... Estou ficando preocupada, James. Sei lá... O clima da escola está tão sinistro, esses crimes misteriosos, e se... O que é aquilo?
Jennifer apontou para os pingos sobre o chão do Saguão. Cautelosos, ela e James levaram as mãos aos bolsos e puxaram as varinhas. James disse Lumus e o foco de luz da varinha iluminou o líquido vermelho viscoso. Gotas de sangue. Um rastro vermelho que ia a direção das portas de entrada.
-Meu Deus... – murmurou James.
-Acho que alguém foi assassinado... Ah será que foi um deles?
-Tomara que não. Mas vamos sair daqui. Agora!
Os dois saíram em disparada, temerosos. Correram sem parar, parando somente no corredor das estátuas, ao chegarem em frente à entrada do salão comunal da Corvinal. Disseram a senha, e, ao entrarem, deram de cara com Laurie Sawyer sorrindo.
-Sua doida! – protestou Jennifer. – Viu o que você fez? Por ser tão infantil?
-Do que está falando? – disse Laurie, tranqüilamente.
-Um rastro de sangue no Saguão de Entrada – falou James. – Christian foi te procurar, pode ter sido assassinado.
Naquele instante, o salão comunal se abriu. Christian entrou, cansado, mas inteiro. Todos suspiraram de alívio. Christian franziu a testa.
-Por que esse suspiro? – olhou para Laurie e fechou a cara. – Onde você estava, sua louca?
-Pertinho. Escondi-me atrás da estátua de Gryffindor, aqui no corredor.
-Alguém foi assassinado, Christian – falou Jennifer para o amigo. – Eu e James vimos sangue no saguão de entrada.
-Nossa... Vocês não viram ninguém por lá?
-Eu vi uma pessoa – respondeu James. Todos olharam para ele. – Pode ter sido assassinada, não sei... Num dos corredores, vi uma das gêmeas Patil.
-Padma – falou Laurie, sorrindo.
-Como você sabe? – indagou Christian.
-Porque eu vi. Enquanto estava escondida. Além de vocês, Cho Chang saiu, e Padma Patil também.
Mas o mais interessante foi Padma. Digamos que ela tinha algo no bolso.
-O que? – perguntaram todos.
-Não deu pra ver direito. Mas parecia ser uma faca.
Um momento de silêncio.
-Mais uma das histórias fantásticas de Laurie – zombou Christian. – Agora, se alguém morreu ou não, só saberemos amanhã. É melhor irmos dormir.
-É verdade – disse Laurie, enquanto todos davam as costas.
Christian deitou-se, exausto, mas não conseguiu adormecer. Será que Laurie estava dizendo a verdade. Olhou para a cama de James, mas o amigo já dormia. Queria discutir o assunto. Tentou dormir novamente, mas não conseguiu. Desistiu, levantando-se e saindo do dormitório.
Quando ia até o salão comunal, trombou com outra pessoa. Era Jennifer.
-Que susto! – disse ele.
-É. Eu estou sem sono... Acho que você também.
-Jennifer... – uma idéia surgiu na mente dele. – Acho que estamos sem sono pelo mesmo motivo: curiosidade. Você pode subir no dormitório onde Padma dorme e ver se encontra uma faca nos pertences dela. Eu não posso, já que não é permitido a entrada de garotos. Que tal?
-Pode ser perigoso... – hesitou ela. – Mas tudo bem.
Jennifer sumiu. Christian ficou esperando, com ansiedade. Depois de alguns minutos, ela reapareceu, com os olhos arregalados.
Estendeu a mão para Christian. Nela havia uma faca de tamanho médio, com cabo de madeira, e com a lâmina suja de sangue. Os dois encararam o objeto, estupefatos. Christian pediu que Jennifer colocasse no lugar, antes que Padma acordasse e percebesse o desaparecimento.
Eles acharam que aquilo curaria a insônia, mas estavam enganados. Ela aumentou, pois os dois, envolvidos nos próprios pensamentos, pensavam o que uma faca suja de sangue estaria fazendo na mala de Padma Patil.
* * *
Hermione levantou-se cedo na outra manhã, planejando uma visita a Harry e Rony na ala hospitalar. Mas só foi pisar fora da sala comunal para constatar que a atmosfera estava estranha.
Comentários entre alunos, rodinhas agrupadas em sussurros. Mione franziu a testa e sentiu um ar frio embrulhar-lhe o estômago, imaginando que algo terrível poderia ter acontecido...
Foi até o Saguão de Entrada e encontrou mais alunos aos cochichos. A amoria saia para os jardins. O que tivesse acontecido, tudo indicava que era lá. Mione correu pelo gramado, com o coração aos pulos, receosa. Acompanhou a trajetória que todos os alunos pareciam seguir.
Encontrou uma multidão próxima à margem do lago. Correu, abriu caminho por entre os inúmeros curiosos e levantou a cabeça para enxergar.
O cenário que presenciou era o pior possível.
O lago estava tingido de vermelho, num cenário macabro. De quem seria aquele sangue? Era o que ela mais temia. Num dos lados da margem, estavam Dumbledore e outros professores. Dumbledore apontava a varinha para a água, com concentração. Primeiro surgiram bolhas em certo ponto, depois a água vermelha tornou-se agitada, e em seguida um corpo levitou de dentro. Mione levou as mãos à boca para sufocar um grito.
Era Dino Thomas. Mas estava quase irreconhecível. A face estava pálida, mas com uma tonalidade roxa e inchada. Os pulsos estavam amarrados, assim como os tornozelos, e havia cortes em certas partes do corpo.
Mione sentiu pontadas fortes no peito. Aquilo fora de uma barbárie sem limites, uma crueldade animal. Michael devia ter jogado Dino no lago, amarrado. Mione imaginou a situação do garoto. O pânico que ele teria sentido. Em busca de ar, a agonia de não poder respirar, de não poder lutar pela vida.
Uma morte terrível.
-É horrível, não é? – falou uma voz ao seu lado.
Ela olhou. Era um rapaz com o uniforme da Sonserina. Ele pensou que o conhecia de algum lugar...
-Você também está na lista, não está? – perguntou ele para Mione, sem tirar os olhos do corpo de Dino, que agora era trazido até a margem.
-Sim – respondeu Mione, finalmente lembrando do rapaz. – Você é...
-Sheppard. Charles Sheppard... Que morte terrível. Eles precisam prender logo esse criminoso.
-É verdade. Mas será complicado descobrir quem é...
-Eu sei quem é. Ou melhor, quem são.
Mione franziu a testa, olhando bem para o rosto do jovem.
-Como pode saber? Afinal, Hogwarts tem tanta gente... Pode ser qualquer um. Você acha que é alguém, não é?
-Não, não é acho. Eu sei. Tenho certeza.
-Então... qual o nome?
-Draco Malfoy, tendo como cúmplice Kevin Wallace, ou vice-versa, ainda não sei.
-Como pode ter tanta certeza?
-Você deve saber que eu sou da Sonserina, assim como os dois. Bom... Ontem à noite eu ouvi vozes na sala comunal e fui espionar. Encontrei quem? Draco e Kevin! Planejando sair da sala, e com uma conversa particularmente interessante. Eles diziam assim:
“Pegou tudo?”.
“Acho que agora podemos ir”.
-E depois saíram da sala comunal. E essa conversa era feita em sussurros, num diálogo nervoso. Eles estavam muito ansiosos. Pensei em segui-los, mas achei que seria uma tarefa muito tola. Imagine, sair atrás dos dois assassinos...
-Talvez não sejam eles...
-Talvez? É óbvio que eles estavam se aprontando para cometer o crime. Eu tenho certeza de que foram eles que mataram o Dino, e os outros também, claro. Eu ainda vou provar. Pode acreditar. Eu sou Charles Sheppard. Nunca estou errado.
O corpo de Dino estava sendo embrulhado naquele momento. Mione deu as costas, sem se despedir do rapaz. A arrogância dele a irritara. Ainda enojada pelo espetáculo grotesco do lago vermelho, Hermione entrou no castelo, indo até a ala hospitalar.
* * *
-Eu sabia que iria acontecer alguma coisa – descontrolou-se Rony, quando Hermione lhe deu a notícia.
-Pois é... Nossa, Rony. Estou péssima. Foi horrível ver aquele lago... Vermelho de sangue.
-Ele é muito mau, Mione. Já ia matar o pobre do Dino afogado. De tão sádico, cortou o pobrezinho só para ver o lago ficar vermelho!
Mione lançou um olhar para a cama de Harry.
-E ele? Como está?
-Madame Pomfrey disse que está bem melhor. Ela misturou técnicas cirúrgicas de trouxas com tratamentos bruxos. Falou que mais algum tempo e ele despertará.
-Não vejo a hora... Precisamos estar juntos em momentos tão complicados...
-A minha alta vai ser hoje. Madame Pomfrey disse que só devo passar o dia aqui na ala hospitalar. Após o fim das aulas, você pode vir me buscar, para eu não sair sozinho.
-Claro que venho! Agora tenho que ir. Logo começam as aulas. Tchau.
Mione deu um beijo no rosto dele e saiu. Um sorriso surgiu nos lábios de Rony.
* * *
Hermione passou o dia na maior expectativa. Na hora do almoço, não resistiu e passou pela ala hospitalar. Quando estava saindo, encontrou com Úrsula num corredor próximo.
-Hermione! – falou Úrsula, num tom trágico. – Fiquei sabendo do que aconteceu... Lamento muito. Como o Rony está?
-O Rony está melhor. O Harry que sofreu mais, mas já está melhorando também.
-Eu queria fazer uma visita para eles... Qual o horário que é permitido a visita?
-Nos intervalos das aulas. Você pode visitar o Harry, porque o Rony vai receber alta hoje à noite.
-Que bom!
-É. Eu vou buscá-lo logo depois do término do horário letivo. Tenho que ir, Úrsula. Estou atrasada. Obrigada pela preocupação.
Úrsula sorriu até que Mione lhe deu as costas. O sorriso continuava, mas agora carregava um brilho sinistro. Ela caminhou até um corredor próximo, deserto, onde Draco e Kevin a esperavam.
-E então? – indagou Draco. – Descobriu o horário que ela vem pra esses lados.
-Sim. Após o período letivo ela vai vir buscar o meu amor... Imunda! Nojenta! Mas isso vai durar pouco tempo... Afinal, depois de hoje, ela vai cair de amores pelo heróico Kevin Wallace...
Ela gargalhou de repente, dando um susto nos comparsas.
* * *
De noite, Mione subiu em disparada até a sala comunal para guardar o material e depois desceu na mesma velocidade, para ir buscar Rony.
Seguiu o percurso de sempre, porém, mais animada, quando ouviu uma voz sinistra chamá-la de um corredor paralelo.
-Hermione...
Mione estancou. Sentiu o coração disparar e olhou para o corredor. Ele mergulhava na escuridão, não permitindo que seus olhos enxergassem além.
-Hermione...
Mione levou a mão ao bolso e puxou a varinha. Ordenou Lumus, e um raio de luz surgiu. Guiada por ele, ela entrou no corredor. Com passos lentos.
-Quem está aí?
Nenhuma resposta. Mais uma vez...
-Hermione...
Com o coração os pulos, ela procurava o dono da voz. Sentiu-se mal, estava se arrependendo de ter entrado ali, quando algo pulou da dobra escura desse corredor, tão subitamente que a derrubou no chão.
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