Medalhão Atlante




- Alguma idéia? – sussurrou Harry ao pé do ouvido de Elisabeth. – Nenhuma? – ele cutucou sarcástico.
- Vai pro inferno! – ela respondeu no mesmo tom do garoto. Greyback se virou.
- Bem... Vejo que o casalzinho aqui resolveu brigar. Não acho que seja uma boa hora pra isso.
- Quer saber... isso não vai levar vocês a lugar nenhum. – falou a mulher dando um passo a frente.
- Como é?!
- Você quer chamar O Lorde, certo?! E o que vai ganhar com isso? Absolutamente nada. Mas se nos deixar ir, eu poderei fazê-lo ganhar algum status, quem sabe até se tornar o preferido Dele.
- CALA A BOCA! Sua traidora do sangue. – falou MacNair cuspindo no chão.
- Continue! – ordenou Greyback.
- Thamam. É isso o que o seu senhor realmente quer, o que ele tanto procura. E eu sei onde está.
- Me diga...
- Não adiantaria. Apenas dois de nós, pode por a mão no medalhão.
- O dragão branco e o dragão negro. – falou Hermione pra si mesma.
- Isso mesmo! Potter e eu!
Greyback soltou uma gargalhada e aproximando-se da mulher segurou-a pelo cabelo puxando sua cabeça pra trás.
- E você realmente acha que eu vou acreditar em você?
- Prossiga... chame seu mestre. Pergunte a ele.
- Porque você?
- Eu sou filha Dele! Eu tenho seu sangue em minhas veias e a morte em minhas mãos. Eu sou a escuridão... – Greyback olhou para os reféns analisando cada palavra dita por aquela mulher, em seguida soltou-a e fez sinal para que os Comensais agarrassem Hermione e Lupin.
- Vocês tem doze horas pra me entregar o medalhão. Levarei os outros dois como garantia.
- NÃO!!! – Harry foi partir pra cima dele, mas Elisabeth colocou o braço na sua frente para impedi-lo.
- Leve-os. – ela disse.
- Que? – Harry estava abismado com a atitude dela.
- Mas avise ao seu mestre que entregarei o medalhão se recebe-los de volta... vivos e sem um arranhão. Entendeu?!
Com mais um sinal de Greyback, todos desaparataram do lugar.
- É melhor não estar brincando loira. Ou eu mesmo te mato! – e ele se transformou em lobisomem saindo com seu uivo preenchendo o ar.

- É melhor nos apressarmos. Já vai escurecer e... – mas Elisabeth não conseguiu completar sua frase sendo atingida por um soco no maxilar que a fez perder o equilíbrio. – Está louco, garoto?
Harry partiu com mais um soco, mas Elisabeth desviou do golpe segurando seu braço e torcendo-o para as costas do garoto.
- Vou repetir a pergunta... Você está louco? – a mulher soltou-o. Harry virou-se para encará-la.
- Você é como Ele. A única coisa que importa pra ti é se vai continuar viva ou não, nunca se importou com ninguém.
- Se eu não me importasse, todos vocês já estariam mortos. Pense nisso.
- Isso é o que você quer que acreditem. Essa é a imagem que você quer passar. Mas agora eu entendi... agora eu vi quem é a verdadeira Elisabeth.
- Sério? E quem eu sou realmente? Me diga. Estou curiosa.
- Você é uma jogadora. Uma assassina calculista que mede cada palavra dita pra que ela se encaixe perfeitamente nas situações. Você nem ao menos tem sentimentos. Você é um animal. Pior do que isso... porque até mesmo os animais sabem o que é ter sentimentos e não abandonam os filhos a própria sorte.
Elisabeth agarrou Harry pelo pescoço e o empurrou fazendo seu corpo chocar-se com uma arvore.
- Primeiro: não me julgue antes de saber a história toda. E segundo: eu acabei de salvar a vida de nós quatro. Então antes de sair atacando, tente ao menos agradecer.
- Salvar? Quem você acha que salvou? Você os entregou a Voldemort e pra que? Pra continuar viva!
- Pense Potter! Nós temos algo que Voldemort quer e Ele algo que nós queremos. É uma simples matemática da troca. Enquanto tivermos o medalhão nas mãos, Hermione e Lupin estarão vivos.
- E que garantias tu tem de que Ele cumprirá sua parte no acordo?
- Que garantias Ele tem de que cumprirei a minha? Bem vindo ao jogo, Potter! – Ela o soltou e caminhou de volta ao Gringotes. – Caso tenha esquecido, nós só temos doze horas.
- Eu odeio essa mulher! – reclamou baixinho.
- Eu ouvi isso!

Chegando na entrada do banco a visão era de uma batalha infernal. Corpos de lobisomens jaziam pelo assoalho de pedra. Elisabeth e Harry olhavam bestificados para aquilo, era necessário desviar de alguns monstros para conseguir penetrar no lugar.
- Mas o que aconteceu aqui? – perguntou Elisabeth, sua voz chamando a atenção do grupo que permanecia aglomerado a um canto.
- HARRY! – Gina soltou o irmão e correu atirando-se nos braços do garoto.
- Gina! Você está bem? Estão todos bem?
- Onde estão Hermione... – perguntou Fred.
- E Lupin? – concluiu Jorge. Harry olhou para Elisabeth.

*****************************************************
N/A: Gente foi mal a demora... eu estive atucanada mesmo, com as mesmas coisas de sempre e ainda estou ensaiando a peça de conclusão do meu curso, então to quase pirando.
Mas vou tentar o máximo continuar a história.
Esse capítulo foi curtinho, mas é só pra marcar o meu retorno. Os próximos serão melhores e maiores.
mais uma vez desculpem a demora.
Kira

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.