Bruxos X lobisomens



- É tão claro quanto a água. Estamos sob ataque de Comensais, por quanto tempo ainda conseguiremos permanecer escondidos? Três dias? Três meses? Mais cedo ou mais tarde eles irão nos encontrar... – dizia Dino caminhando de um lado a outro da sala. - ...Harry saiu daqui e nos deixou sozinhos, se realmente se importasse ele teria ao menos nos dito onde iria. E agora perdemos Lupin, Elisabeth e Hermione...
- Nós não o perdemos... – começou Fred.
- Claro que não. Eles saíram e... – tentou Jorge mas foi interrompido por Dino.
- E logo voltam? Qual é. Vocês ainda acreditam nisso?! Eles estão preocupados em salvar a própria pele. E nós deveríamos estar tão preocupados quanto eles.
- Então você sugere que a gente vá até Londres, e depois? O que você acha que vai acontecer quando conseguirmos atravessar a passagem? Nós nem ao menos sabemos onde devemos ir... – perguntou Rony ficando de frente pra Dino.
- Você tem medo Rony. Porque sempre viveu a sombra do Potter. Só que agora, ele não está aqui pra te ajudar...
- E você acha que ‘fugir’ é a atitude mais corajosa. – defendeu Jorge postando-se ao lado do irmão.
- Bem... Pra mim a atitude mais corajosa seria ficar e lutar. – concluiu Fred também se colocando ao lado de Rony. Gina por sua vez caminha até Dino.
- A questão aqui não é quem é corajoso ou não. A questão é o que vamos fazer agora, e se – ela falou mais alto interrompendo a tentativa frustrada de Rony de falar. – a resposta for ‘irmos pra Londres’ então iremos todos juntos. A única coisa que temos que ter em mente agora é que devemos permanecer juntos se quisermos sobreviver.
- Eu não vou a lugar nenhum. Não vou sair daqui sem a Mione ou o resto do grupo. – disse Rony.
- Eu voto pra sairmos em busca deles. – disse Jorge erguendo a mão.
- Dois! – Fred ergueu também, sendo seguido por Rony.
- Três contra dois... vocês perderam. – comunicou Fred.
- Isso não é uma votação. Eu irei pra Londres, com ou sem vocês. – e virou-se para sair da sala.
- Estupefaça! – e o jato vermelho atingiu as costas de Dino fazendo-o desmaiar. – Ele irá me agradecer mais tarde! – concluiu Gina abaixando a varinha. E virando-se pros irmãos continuou. – E então... qual é o plano?
Fred, Jorge e Rony olhavam espantados para a irmã. – o que foi? – ela perguntou.
- Isso foi fantástico! – exclamou Fred e todos começaram a rir da situação.

Um uivo vindo da rua fez todos se calarem. Em seus olhos o pavor começou a tomar conta e imediatamente todos olharam pra janela.
- Greyback! – sussurrou Gina.
- Acorde o Dino. Temos que sair daqui! – disse Rony, mais um uivo e Gina correu até o garoto.
- Ennervate! – o garoto nem se mexeu.
- O que houve? Porque ele não acordou? – perguntou Rony nervoso.
- Eu não sei! Ennervate! – ela tentou de novo e nada. Outro uivo mostrou a presença mais próxima do lobisomem.
- VAMOS GINA! – gritou Jorge nervoso.
- ENNERVATE! ENNERVATE! ENNE... – e o garoto acordou olhando pra todos como se perguntasse onde estava exatamente. – Jorge me ajude a levantá-lo. – o irmão veio em auxílio. Fred olhava impaciente pra janela. Rony foi a auxílio de Jorge e ambos levantaram Dino que ainda sentia as pernas fracas pelo feitiço estuporante.
De repente um lobisomem pula pra dentro da sala quebrando a janela caindo na direção de Fred.
- PETRIFICUS TOTALUS! – grita Gina. O monstro desaba sobre o corpo de Fred totalmente paralisado. O garoto o empurra com dificuldade pro lado e se levanta. Sem dizer mais nada todos saem correndo da sala do Gringotes.

Ao virarem para o saguão de mármore, o grupo dá de cara com dois lobisomens bloqueando a entrada e mais uma dúzia descendo pelas paredes do hall.
- ESTUPEFAÇA! – gritou Dino para um dos monstros que pulava ao seu encontro atingindo-o em cheio no peito.
- POR AQUI! – Rony vai até uma das centenas de porta do saguão que levam ao subsolo. – BOMBARDA! – a sétima porta a sua frente explode e o grupo entra correndo sendo seguidos de perto pelos lobisomens.
A passagem estreita de pedra obrigava o grupo a correr de dois em dois, sendo Gina e Rony na frente seguidos por Dino e Fred e Jorge fechando o comboio.
- INCENDIUM! – Gina lançou o feitiço sobre os archotes do corredor fazendo-os acenderem em carreira. Ela se vira e lança novamente – INCENDIUM! – Jorge se abaixa para não ser acertado pelo jato de luz que acerta a porta de entrada bloqueando-a com um pequeno incêndio.
Ao longe um vagonete podia ser visto tendo o corpo de um duende velho preso a ele. O grupo passa pelo vagonete e é pego de surpresa por uma explosão. O teto desaba revelando um buraco ao qual dois monstros penetram.
- IMPEDIMENTA! – Rony lança contra um deles. Gina o puxa pelo braço e o grupo todo dá meia volta, no momento em que o segundo monstro cai no subsolo.
Eles viram a primeira esquerda. Mais uma explosão os impedi de continuar.
- POR AQUI! – grita Dino parado perto de uma porta escancarada. Gina é a primeira a passar por ele, seguida pelos irmãos. Dino fecha a porta e apontando a varinha grita – COLLOPORTUS!
A porta dava para uma escadaria ao qual eles subiram um a um tendo Gina como líder.
Uma terceira explosão e a porta atrás deles é destruída liberando a passagem. Fred pára e olha pra trás, sendo imitado por Rony. Eles trocam olhares entre si e voltam a subir a escadaria com rapidez.
Ao chegar ao final, gina abre a porta e pra sua surpresa ela os leva diretamente para a entrada de mármore. Todos param. A sua frente um exército de monstros os observa. Gina e Rony se entreolham e como se conversassem em silêncio concordam com o próximo passo a ser dado.
- ESTUPEFAÇA! – Gina lança o primeiro feitiço sendo seguido pelos companheiros.
Um lobisomem pula sobre Dino derrubando-o ao chão. – NÃO! PETRIFICUS TOTALUS! – grita Gina correndo ao seu encontro. Outro a segue correndo e quando ela abaixa para ver o ferimento do amigo, o lobisomem pula pronto a mordê-la, mas é atingido por um feixe vermelho sendo arremessado longe.
Dino coloca a mão sobre um corte em seu pescoço. – você está bem? – pergunta Gina ajudando-o a se levantar, ele concorda com a cabeça.
- GINA CUIDADO! – a voz de Jorge a faz virar a tempo de impedir o ataque de um animal lançando-o longe com um feitiço. – A PORTA ESTÁ DESBLOQUEADA!
A menina olha para as portas duplas de prata e entendendo o recado, corre com Dino até elas, com Jorge dando-lhes cobertura.
Jorge é atacado pelas costas e vira-se para se defender, deixando assim, o caminho livre para atacarem Dino e Gina. Um dos lobisomens que atacava Rony olha para a dupla e jogando o garoto contra a parede corre até eles soltando um alto uivo. Ele pula sobre Gina. Sua varinha rola de suas mãos caindo por um dos buracos abertos por eles outrora.
- NÃO! – ela grita, e com o braço ainda estendido ela olha para o oponente, uma grossa baba misturada com sangue escorrendo por seus afiados dentes. Ela sente como se o mundo ficasse em câmera lenta e tudo o que viveu até ali passou por sua cabeça. A imagem de sua família, de seus amigos, de Harry, misturando-se aos gritos agoniados de Rony e Dino ao seu lado penetraram sua mente... Decidida ela gritou com todo ar que tinha nos pulmões – ACCIO VARINHA! – a varinha voou ao seu encontro, e ao senti-la entre os dedos, ela fincou o objeto na pele do desgraçado com força – AVADA KEDAVRA! – o corpo dele foi arremessado indo bater de encontro ao lobisomem que atacava Jorge. – AVADA KEDAVRA! – e ela continuou impetuosamente atirando contra todos aqueles que feriam quem ela mais amava naquela vida. A raiva dando-lhe força pra permanecer em pé e encarar qualquer um que cruzasse seu caminho.
Quando o último lobisomem foi abatido, ela continuava com a varinha em riste, olhando pro corpo inerte dele sobre o carpete vermelho de sangue.
- Acabou Gina... Acabou! – disse Dino colocando a mão sobre seu braço abaixando-o com delicadeza.
Aos poucos todos foram se reunindo novamente. Rony mancava e ao chegar perto da irmã ela desabou em seu colo, o choro lavando seu rosto manchado pela morte.

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N/A: olá Trinity... calma, tudo vai ser explicado no seu determinado tempo. Só quero te dizer uma coisinha: não tem nenhum motivo aparente pro Harry e pra Elisabeth se odiarem tanto, tipo... é como se o santo deles não batessem entende?! Eu mesma, tenho uma colega no meu trabalho que eu não consigo olhar pra cara dela e ela não me suporta, e isso que nunca aconteceu nenhum desentendimento entre a gente pra acarretar isso, a gente simplesmente não se suporta.
Mas calma... eu não disse que a situação entre os dois vai ficar assim até o final da fic... espere e verá...
beijinhos e obrigada pelas palavras, como eu disse pro Marcelo nessas horas dificeis que eu me torno mais critiva pois quero ficar escrevendo pra não pensar no assunto.

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