Trabalhando juntos




- Você está bem? – perguntou Harry baixando a varinha. Elisabeth olhava o corpo de Lestrange caído sobre um tronco de árvore.
- Se eu estou bem? Um raio verde passa raspando pela minha cabeça e por um triz não me acerta. Eu não estou nem perto de estar bem.
- Eu te salvei! – ela virou-se para olhá-lo.
- Oh... Você me salvou. E eu deveria agradecer por quase ter tido a minha cabeça decepada?!
- Deveria mesmo. E deveria se certificar de que realmente matou a pessoa e não simplesmente deixar o corpo com a varinha tão perto. Ela ia te atacar. E eu não tenho que ficar dando explicações a você. Eu te salvei diabos.
- Hum... Essa é uma boa história, quem sabe eu a use com meus netos se tu me deixar viva até lá. – ela começou a caminhar, ele a seguiu.
- Bem, talvez da próxima vez eu deixe te atacarem pelas costas.
- É mesmo?!
- Mesmo com todo mundo enchendo meu saco dizendo o quanto você é santa.
- Desculpe, mas até agora foi essa santa aqui que livrou a tua cara.
- Isso porque te convém. – ela parou e o encarou.
- Me convém? Você por acaso sabe com quem está falando seu fedelho imbecil?!
- Ofendida com que eu disse?
- Nem um pouco ofendida... Porque se eu estivesse realmente ofendida eu teria pegado a tua varinha e...
- HARRY! – Hermione correu até ele abraçando-o.
- Está tudo bem? – perguntou Lupin ao ver o olhar assassino que Elisabeth e Harry se trocavam.
- Lupin insistiu em vir atrás de você, eu não pude deixar ele vir sozinho então eu... Oh Meu Deus, Harry você está sangrando. O que aconteceu? – ela se aproximou para examinar o ferimento.
- Não foi nada! – disse Harry irritado se afastando da morena e seguindo o caminho por onde viera.
- Típico. Você sempre foge como um garotinho de quatro anos quando não consegue lidar com alguma situação. – Elisabeth o fizera parar.
- E o que você entende sobre isso sua...
- Harry, não termine essa frase. – pediu Lupin levantando o braço tentando acalmar os ânimos.
- O deixe terminar Remo. Não sei por que, mas ele sente certo prazer em me insultar. Talvez seja o único prazer que ele possui nessa vida. – Harry bateu palmas rindo debochadamente.
- Incrível a maneira como você sempre consegue sair como vítima da história.
- Tem certeza de que sou eu quem gosta de se vestir de vítima?
- CHEGA!!! – Lupin postara-se entre os dois. – Já é hora de vocês dois deixarem as picuinhas de lado se quiserem mesmo trabalhar juntos. Já é bastante sacrificante termos que nos esconder e fugir dos ataques de Comensais a ter que se preocupar se um de vocês vai atacar o outro sem motivo aparente.
- Seria mais fácil se uma das pessoas envolvidas não fosse submersa a mentira. – Harry erguia a voz. Trovões abafavam a conversa e isso tornava mais difícil para o quarteto escutar uns aos outros.
- Claro. Agora a culpa é toda minha. Quem sabe a gente publique no Profeta Diário uma nota dizendo; “Elisabeth Prym, a culpada pelo grupo de Harry Potter não conseguir trabalhar em conjunto.”. – falou em tom debochado.
- Eu tentei trabalhar contigo... eu tentei ouvir tudo o que você tinha a dizer. Mas de que adiantou? Você continuou escondendo metade das coisas sobre seu envolvimento com Voldemort. Se não fosse por Dumbledore eu jamais saberia que você era filha Dele.
- Você nunca me perguntou qual era meu real envolvimento com Voldemort.
- Do que diabos você está falando? Estava óbvio que eu queria saber.
- Mas nunca perguntou. Perguntou?
- O.k., mas isso não muda o fato de que você continuou escondendo a verdade sobre ele.
- Desculpe, mas adivinhação nunca foi meu forte na época em que eu estudava em Hogwarts.
- Você tinha que ter me contado sobre Voldemort. Caso tenha esquecido você mesma me disse que eu era o Escolhido, então era seu dever me comunicar tudo o que supunha que eu deveria saber. Ou seja, tudo!
- Quer saber Potter... Essa discussão vai levar séculos, e não temos esse tempo todo disponível no momento.
- Bem, e o que sugere? – ela suspira antes de responder.
- Precisamos de um tempo, o.k., uma trégua até essa loucura passar e então voltamos a discutir sobre o que eu deveria ou não ter te contado. Remo está certo. Precisamos trabalhar juntos se quisermos derrotar Voldemort. Precisamos de uma trégua! – ela concluiu estendendo a mão ao garoto.
Harry a olhou avaliando tudo o que acabara de ouvir. Por um lado ela estava certa, mas por outro... Ele respirou fundo, olhou em seus olhos e a contragosto estendeu o braço apertando sua mão.
- Uma trégua. Nada mais que isso.
- EXPELLIARMUS! – vários feixes de luz vermelha atravessaram a rua atingindo o grupo pegando-os desprevenidos. Crabbe, Goyle, Yaxle e MacNair circundaram o grupo cercando-os. MacNair catou as varinhas do chão que tinham sido remessadas longe e voltou a se juntar ao grupo.
- Ora, ora... o que temos aqui? – Greyback saltou de cima de um telhado parando de frente para Elisabeth. – Acho que o Lorde das Trevas ficará satisfeito com essa... – ele pegou seu cabelo e cheirou - ... apetitosa oferenda, hum? – todos riram, ele se afastou até Yaxle. – Chame Ele!
- Tem certeza. Ele ainda está fraco. Não gostará de ser chamado em vão...
- Chame Ele agora! – ordenou Greyback.
- Alguma idéia? – sussurrou Harry ao pé do ouvido de Elisabeth. A mulher apenas o olhou de soslaio para em seguida passar os olhos sobre cada um dos Comensais como se avaliasse a situação.
Eles eram quatro, mais aquele lobisomem infernal. Ela possuía um punhal e seus companheiros estavam totalmente desarmados. É, não seria fácil tirar eles daquela situação.

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N/A: Oh Trinity, tu não esperou eu molhar o bico, Elisabeth ainda tem muito o que fazer na história... espere e verá.
tentarei escrever o mais rápido possível o próximo capitulo pra não te deixar tão angustiada, o.k.?

Marcelo, valeu pela força... nessas horas eu tento ocupar minha cabeça com muita coisa pra não pensar... e a fic tá me ajudando muito nesse momento, que posso dizer, é o momento mais difícil da minha vida.
bem, espero que estejas gostando da fic...

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