I Wanna.
Mal Robert virou as costas eu fiz uma “malinha” e fui para o quarto onde ele dormia. Ver Patrick. Bati na porta delicadamente.
- Oi? Robert não está aqui. – Patrick disse quando abriu a porta e me viu.
- É eu sei seu babaca. – Eu disse entrando no quarto e caminhando para a cama do Alex. – Achei que você ia ficar muito solitário sem todos os garotos do seu quarto, que viajaram por serem atléticos e jogadores de quadribol e vim passar um tempo aqui.
- Insinuando que eu não sou atlético? – Ele disse me olhando maliciosamente.
“Não ceda tão fácil” Eu pensei.
- Costumava ser mais. – Eu disse deitando na cama de Alex de barriga para baixo e pegando um livro. – Mas não se incomode, só vou ficar aqui te fazendo companhia, e não te atazanar.
- Acho difícil vindo de você Sofia! – Ele havia se deitado ao meu lado. – Tá lendo o que?
- Um livro. – Eu disse irritantemente.
- Idiota. – Ele levantou a capa para ler o título do livro. – Esse livro é trouxa, minha mãe tem na estante dela... Ganhou do seu namorado?
Eu sempre sabia quando Pat me perguntava algo com a intenção de saber outra coisa. Esse era um exemplo clássico: Usando o livro para saber se eu estou namorando.
- Eu ganhei do Robert. – Eu fiz uma leve pausa para torturá-lo. – E ele não é meu namorado.
- Ainda não. – Pat disse se levantando da cama e caminhando para a janela.
- Isso te incomoda, não é? – Eu perguntei me levantando da cama e caminhando até ele.
- Cale a boca! – ele disse nervoso, me olhando.
Parei em frente a ele.
- Você sente ciúmes de mim. – Eu disse cruzando os braços e sorrindo provocativamente.
- Já disse para ficar quieta. – Ele começava a ficar vermelho.
- Assume e eu fico. – Eu disse.
- Claro que eu tenho ciúmes de você. Você é como uma irmã pra mim. – Ele disse.
Eu sorri fingindo que era aquilo que eu queria ouvir.
- Sabia! – Disse fingindo ter ganho uma batalha.
Voltei e me deitei na cama. Continuei lendo o livro até que resolvi dormir.
- Mas já? – Ele me perguntou.
- Sim. – Eu disse. – Estou cansada.
“E emburrada. Não quero ser como uma irmã pra você. A não ser que você pratique incesto.”
- Você vai dormir na cama do Alex? – Ele me perguntou.
- Sim, porque?
- Por nada, é que você sempre dorme na minha cama...
- É, porque Alex é gigante! – Eu disse. – Mesmo assim, não faz sentido nós dormirmos apertados se tem cama de sobra por aqui. – Eu lhe disse.
Ele não respondeu nada. Eu resolvi que era melhor dormir.
Estava quase pegando no sono quando vi que ele estava me observando, esperando eu dormir. Então tentei me manter acordada, fingindo que dormia.
Ele saiu do quarto e isso me enfureceu. Resolvi ficar acordada até ele voltar. Eu estava muito irritada. Onde é que ele poderia ter ido e com quem?
Daí exatos 47 minutos ele abriu a porta do quarto e eu estava sentada na cama dele. A luz estava apagada e ele entrou no quarto silenciosamente, provavelmente para não me acordar. Pobrezinho! Ele estava perto da cama quando, por culpa do vento que moveu a cortina, um mísero rastro de luz entrou no quarto, mostrando a silhueta da pessoa que estava na cama dele. Eu.
- Quem está aí? – Ele me perguntou em voz baixa, porem assustada.
- Eu né seu babaca! – Eu disse em voz alta, dando um tapa nele. – Onde é que o senhor estava?
- Sofia, que susto! – Ele me disse acendendo a luz.
- Eu te fiz uma pergunta. – Eu dei outro tapa nele.
- Pare de me bater! – Ele disse.
- Então me responde! – Eu dei outro tapa nele.
- Eu fui dar uma volta. – Ele disse.
- Com quem? – Perguntei cruzando os braços.
- Sofia, você é incrível! Eu saí por menos de uma hora para dizer que eu não podia ir em um encontro que eu havia marcado hoje porque você estava aqui e você fica com essas palhaçadas? Você é simplesmente a pessoa mais egoísta que eu conheço. Chega a ser maldade! – Ele disse nervoso. Eu nunca havia visto ele nervoso daquele jeito.
- De-desculpa. – Eu disse.
Ele já estava tirando sua camisa para colocar o pijama.
- Que seja Sofia. – Ele disse nervoso.
- Não, sério, desculpa. – Eu disse abraçando ele.
Parecia instantâneo, ele ficava bravo comigo, eu pedia desculpas, ele fazia esse draminha (que dessa vez não parecia drama), eu o abraçada e ele ficava bem. A diferença é que dessa vez ele estava sem camisa.
- Sofia... Tudo bem, deixa pra lá. – Patrick disse saindo do abraço da amiga.
- Qual o problema? – Sofia perguntou sem entender porque ele estava se afastando dela de maneira tão fria.
- Nenhum, estou com sono só. - Patrick disse e se deitou na cama.
Eu senti um impulso imenso de deitar ao lado dele, mas me contive. Eu apenas caminhei derrotada para a cama de Alex e tentei dormir. Tentei e fracassei.
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Queridos leitores, posso pedir para que vocês dêem uma passadinha na minha nova fic?
Damn Girl: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=35140
Espero que gostem e comentem MUITO!
Beijos da autora!
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