Seleção
Capitulo 12 – Seleção.
- Harry como você está? – perguntou Hagrid ao ver o menino desembarcar.
- Estou bem, Hagrid. Não sabia que você estaria aqui para nos receber. – disse ele, Rony estava assustado com o amigo por conversar tão intimamente com aquele homem grande.
- Sou o responsável por levar os alunos do primeiro ano para a escola. – disse o meio gigante.
- Certo. – respondeu o moreno se encaminhando para o lado em que Hagrid apontava.
Ali tinha barquinhos pequenos que cabiam até quatro pessoas, no caso de Hagrid só ele. Acabaram embaraçando com Hermione e Neville, seguindo para o castelo.
Quando todos avistaram a construção foi um suspiro só pela magnitude dela.
- Não sabia que o castelo era tão bonito e grande assim. – disse Hermione.
- É possível andar anos por ele e ainda descobrir coisas novas nele. – disse Harry, e vendo o espanto dos colegas completou. – Foi meu pai quem disse.
Eles desembaraçaram e logo foram recebidos pela Profa. McGonagall que realizou seu discurso sobre as casas e pontos.
No meio do discurso Neville encontra Trevor, recebendo um olhar irritado da professora.
Todos ficaram esperando a entrada no salão, meio nervosos pela seleção, menos Harry, que apesar de não saber como seria, sabia que não era necessário todo este estresse. Ele se aproxima de Hermione que sussurrava vários feitiços que ela tinha lido nos livros para poder demonstrar que sabia.
- Hermione, fica calma. Não é necessário nada disso. Eu não sei o que é, mas nunca que eles ia pedir para podermos realizar magia sem o prévio conhecimento de como fazê-lo, por isso estamos na escola. – disse ele.
- Então você deve ir para Corvinal. É tão inteligente. – disse a menina.
- Que nada, foi minha mãe quem disse isso para me acalmar, bem para mim funcionou.
- Ela deve ter sido da Corvinal.
- Não, ela diz que tem espírito Grifinório.
Neste instante a porta abre dando passagem para os alunos. Até mesmo Harry ficou impressionado com a beleza do salão. Ele já tinha estado lá em outras ocasiões e não tinha o visto deste jeito.
Olhando me volta ele acaba reparando na mesa dos professores bem a sua frente, onde estavam sentados seu pai, sua mãe e Remo. O que será que o Maroto fazia ali?
-Harry aquele ali não é o Remo? E o que os seus pais fazem aqui?
- Meus pais agora trabalham aqui. Minha mãe vai ser uma espécie de ligação entre a escola e o Departamento de Regulamentação Mágica. Sabe para evitar que ‘abusemos’ de nossos poderes. Papai veio pesquisar na biblioteca e melhorar a segurança. O Tio Remo, não tenho a mínima idéia. – respondeu Harry, mas o comentário do ruivo foi evitado pela voz da professora.
- Quando eu disser o nome de vocês, favor se sentar neste banco e colocar o chapéu.
Neste momento o chapéu começou a cantar uma canção exaltando os fundadores e suas casas. Harry ficou tentando descobrir qual seria a sua casa. Tiago se recusava a falar qual casa ele tinha ido, não querendo influenciar nada.
- Droga, os gêmeos me falaram que tínhamos que duelar com trasgos. – disse Rony.
- E você ainda acredita no que eles falam? Até a Lele desconfia deles. – disse Harry zuando o amigo.
- Não enche,Harry. – retrucou o ruivo.
- Granger, Hermione. – disse a professora.
- Boa Sorte. – Disse Harry para a menina. Recebendo um sorriso nervoso.
Pouco tempo depois de colocar o chapéu ele Grita Grifinória. A mesa vermelha aplaude a menina.
Seguindo a seqüência foram selecionados outros alunos, Harry deu graças a Merlin que Malfoy tinha ido para Sonserina, casa que ele não ia de jeito nenhum. Sendo que sua vez chegou depois que duas meninas gêmeas foram selecionadas uma para Grifinória e a outra para Corvinal.
- Potter, Harry. – disse a professora, seguida por um silencio mortal, aos poucos os cochichos começaram. Harry fez o que o pai tinha ensinado, ignorar.
Ele coloca o chapéu, que logo falou em sua cabeça:
“Uma mente poderosa e aventureira, não sei aonde te colocar
“Sonserina não. Sonserina não.” repetia ele na sua mente.
“Sonserina não, lá você poderia ser grande, mas sendo assim.
-Grifinória – grita o chapéu.
Harry olha logo para os pais e percebe a alegria e o orgulho deles. Ele tinha ido para a casa certa. Ele corre para a mesa se encontrando com os gêmeos. E ficou esperando pela seleção do Rony.
- Weasley, Rony.
O menino fica vermelho como seus cabelos e logo coloca o chapéu que não teve dúvidas nenhuma e o colocou junto com o amigo.
- Antes do jantar quero dizer algumas palavras. Pateta, Beliscão, Chupeta. – disse o diretor.
Na frente deles surgiram travessa de comida e eles não fizeram de rogado e começaram a comer.
Depois que parecia que eles terminaram, Dumbledore começou a dar os recados de começo do ano.
- Agora gostaria de apresentar o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Prof. Remo Lupin. – todos o aplaudiram. – Este ano teremos a honra de começar uma integração maior com o Ministério da Magia, teremos a partir de agora a presença da funcionária do Departamento de Regulamentação Mágica, Lilian Potter. E seu marido Tiago Potter fará algumas pesquisas, se alguém se interessar poderá se apresentar a ele e ganhar alguns pontos em alguma matéria. Eles têm o mesmo poder de um professor, podendo conceder e retirar pontos e aplicar detenções. Bom por hoje é só.
Percy como monitor se adianta e chama os alunos do primeiro ano. Mas Harry ficou esperando os pais que vinham em sua direção.
- Parabéns, filho. Também fui da Grifinória, mas não quer dizer que ficaríamos tristes se fosse para outra casa. – disse Tiago.
- Vê se não apronta muito. – disse Lilian abraçada ao filho. – Agora vai com o Percy, depois você mostra que conhece o castelo.
Ela empurra o filho na direção do monitor. Depois de vira para conversar com o marido.
- Eu gostaria de saber o que o chapéu disse para ele.
- Pela cara, foi o mesmo que falou para mim. – disse o Moreno indo para a saída do castelo.
- Mas eu não sei o que ele falou para você. – disse ela.
- É melhor assim. Eu só disse isso para Dumbledore depois que te resgatei da câmera, queria entender o que o Tom tinha me dito durante o duelo.
Harry e Rony corriam desesperados procurando a sala de transfiguração.
- Pensei que sabia o caminho. – disse Rony.
- Os caminhos eu sei, mas meu pai fez questão de esquecer de dizer para onde levavam. – disse Harry. – ele deve achar que eu tenho que fazer como todos os outros alunos. Descobrir por mim mesmo.
Eles entraram respirando de forma irregular na sala, onde Minerva os esperava impaciente.
- Sr Potter, Sr Wealey, finalmente chegaram. Será que devo transformar um de vocês em relógio, pois assim o outro chegará na hora.
- Nós nos perdemos. O Castelo é tão grande. – disse Harry com um sorriso nervoso no rosto.
- Então será melhor transformar em um mapa. Agora sentem-se.
- Se ele pelo mesmo me dissesse com quem esta o outro. – murmurou Harry, pensando que a professora não fosse ouvir.
- Você é mesmo igual aos seus pais, Sr Potter. – disse Minerva enquanto Harry recebia uma cara fechada de Hermione por estar atrasando a aula.
A aula começou com uma parte teórica e depois uma parte prática, onde deviam transformar um palito em alfinete.
Todos se esforçaram para conseguir realizar o feitiço, sendo que Hermione foi a única a conseguir mudar o material, e Harry conseguiu mudar a sua forma. Este na verdade parecia se esforçar para não conseguir.
- Bom, para uma primeira aula, acho que estamos bem. Mas acho que poderiam treinar um pouco para próxima aula, onde vocês já poderão executá-lo sem problemas. Sr Potter gostaria que você permanecesse. – disse a animaga ao dispensar a turma. E quando ficaram sozinhos voltou a falar. – Seu pai me disse que também se atrasou para a primeira aula, assim como o outro tinha se atrasado, parece mal de família. Sim eu seu toda a historia, ele me contou tudo que ele disse para o diretor e mais essa historia di seu primeiro dia de aula.
- Certo. – respondeu ele por não achar nada para falar.
- Mas me diga por que você não se esforçou para conseguir o feitiço, achei que você conseguiria.
- Simples. – disse ele retirando a varinha do bolso e executando o feitiço perfeitamente. – se eu conseguisse de primeira todos iam ficar me olhando como se fosse algo que não sou. Nem mesmo sei o que aconteceu naquela noite, se eu mostrar meus poderes agora, todos terão medo de mim e não terei amigos.
- Vejo que você está bem maduro, para sua idade. – disse ela surpresa.
- Aprendi olhando meu pai. Ele tem muito mais poder do que as pessoas imaginam, mas só mostra para a família. Eu me lembro do exame que ele fez quando eu era pequeno, a cara daquele auror que ele derrotou. Eu vi em uma penseira. – disse ele para evitar que a professora pensasse errado.
- Agora vai. Sua próxima aula é Feitiços, no quinto andar. – disse ela.
- Tchau, Tia Mimi. Tchau Pai. – disse ele acenando para o fundo da sala e saindo.
- Tchau, filho. – foi ouvido de lá.
- Tiago, que susto. – disse ela.
- Eu queria ver como ele se saia na primeira aula. Sabe como é pai coruja. – disse ele envergonhado.
- Sei bem. Seu pai seria assim. – disse ela o fazendo corar mais pela comparação. – e então como ele foi.
- Melhor que eu esperava. Ele já está diminuindo a intensidade dos feitiços pra evitar que eles se realizem. Comecei a fazer isso no quarto ano, mas ele fez isso por conta própria e o que é o melhor.
Harry estava sentado na mesa do salão principal jantando junto com Rony e Hermione, que não tinha se enturmado com as meninas do seu dormitório.
- Harry, cadê os seus pais? Achei que eles ficariam sempre na escola. – disse Rony.
- Eles não dormem na escola. Você se esqueceu que tenho uma irmã. Eles têm que ficar com ela também. Mas hoje eles foram jantar com os seus pais. – disse Harry.
- Vocês se conhecem há muito tempo? – perguntou Hermione, fazendo o ruivo fechar a cara por ela se intrometer na conversa deles.
- Sim. Desde que eu me lembro. Nossos pais ficaram amigos depois que eles me pegaram pra criar. – disse Harry. – Naquela época eu ainda era ruivo e as pessoas achavam que eu era da família, se bem que o papai fala que a mamãe é parente da mãe dele.
- Eu também não sabia que você tinha uma irmã. – disse a menina.
- Você deve se lembrar que até mês passado ninguém sabia que eu era um Potter. Então ninguém sabia dela. Ela nem liga pra isso, só tem quatro anos.
- Ela é uma gracinha, só não vai muito com a cara da minha irmã. – disse Rony se fazendo de especialista em Harry Potter, pois viveu a vida inteira do seu lado. Logo contando alguns casos para a morena, deixando o amigo com vergonha, mas se vingando contando coisas dele.
Tiago e Lilian aparataram em frente à Toca. Onde Gina e Letícia brincavam. As duas, ao verem os recém chegados, correm até eles.
-Quem bom que vocês chegaram. – disse Le ao pular em cima do pai e beijá-lo.
- Eu também estava com saudade minha rainha. – disse ele passando a menina para a mãe.
- Tio Tiago. Tia Lilian. Vou avisar a mamãe que vocês chegaram. – disse Gina depois de dar um beijinho nos dois.
Lilian fechou a cara ao ser chamada por ela mesma de Tia. Ela olhou para Tiago que ria com um olhar que dizia para ela se acostumar.
-Tiago. Lilian. Vocês demoraram. – disse Molly ao recepcioná-los na porta de casa. – Entrem estou terminando o jantar e Arthur mandou uma coruja dizendo que ia se atrasar um pouco.
- Não tem problema, Molly. Assim podemos ficar um pouco com a nossa filhota. – disse Lilian puxando a menina para o colo.
- Tio, como estão os meus irmãos em Hogwarts? – perguntou Gina de maneira meio displicente.
- Eles estão bem, Princesa. Percy está adorando ser monitor. Fica lembrando todos disso o tempo inteiro, mas é assim que ele se diverte. Os gêmeos estão tentando das suas mais a Minerva, professora de Transfiguração fica o tempo todo de olho neles. Eles tentaram tirar uma tampa de privada, mas o Flinch pegou em flagrante. Pena que ele não conseguiu provar nada e eles ainda não pegaram detenção. – Tiago via o brilho no olhar da menina crescer enquanto ele falava. Ele viu a mulher se afastar com a filha para conversarem sobre outro assunto, depois da pequena fechar a cara quando Gina sentou no colo do pai. – O Rony entrou para Grifinória, como o Harry. Eles chegaram atrasados para a primeira aula, mas estão se dando bem, se enturmaram rápido com algumas pessoas.
Gina ficou fazendo um monte de perguntas sobre a escola e de vez em quando deixava uma escapara sobre o filho dele. Ele ia respondendo tudo de forma calma e fingia não perceber as caretas feitas tanto por Letícia, por ciúmes do irmão, quanto da Lilian ao perceber que sempre fora muito obvia quanto aos seus sentimentos pelo garoto, menos quando estava perto dele quando ela congelava.
Lilian, ao perceber a cara da filha quando Gina senta no colo do Tiago para perguntar sobre a escola, puxa a menina para um canto e logo pergunta:
- Filha, por que você não gosta da Gina?
- Ela quer roubar o Harry d’eu. – disse ela emburrada, pois isso era obvio e sua mãe devia ter percebido. – Ela já tem tantos irmãos, então por que ela quer justo o meu.
Lilian ficou impressionada com o fato de Tiago conhecer tanto a filha. Ele não era assim antes.
- Minha filha, ela não quer roubar o Harry de você. Nunca vai tentar afastá-lo de você. Ela gosta dele, só isso. Ele só trata ela como trata você, minha filha. Que é diferente de como os irmãos a tratam. Eles não a deixam fazer nada, para ela não machucar. Mas o Harry deixa e está do lado dela para evitar que ela se machucar. Por exemplo, quando você pediu para voar na vassoura dele pela primeira vez, o que aconteceu?
- Ele falou que era perigoso, mas que eu podia voar na vassoira com ele. – disse ela meio emburrada ainda.
- Pois bem. Vocês voaram bem perto do chão no começo e depois que você foi se acostumando com ela e que ele subiu. Certo? – a menina confirmou com a cabeça. – e só depois de muito tempo ele deixou você ir sozinha na vassoura, mas sempre em outra ao seu lado. Com a Gina foi diferente, os meninos nunca deixaram ela voar, nem mesmo de carona. A primeira vez que ela voou foi lá em casa com o Harry. Ela tinha ido para lá porque os meninos tinham pegado uma gripe forte e a tia Molly não queria que ela pegasse. Você tinha um ano. E seu irmão fez o mesmo que fez com você, a levou para um passeio. Eu quase morri do coração quando vi, mas seu pai me fez ver que ele ia com cuidado e pouca velocidade, o contra de que ele sempre voou. Por isso eu fico tranqüila quando ele voa com você.
- Ainda não gosto dela.
- Você sabia que ela só consegue fazer as coisas que você faz quando ela esta ou com você ou com o Harry.
- Ou com o Papai. – disse a menina fazendo uma careta ao perceber que Gina perguntava sobre o irmão para o pai. A careta foi imitada pela mãe, mas por motivo diferente.
- Você sabe que seu pai esqueceu de crescer. Quer outro motivo, ela nunca tinha subido em uma arvore até o verão passado, quando seu irmão encheu o saco do Fred e do George, falando que você era melhor, que subia em árvore e a Gina não. Pois bem eles deixaram ela subir na arvore só para provar que ela era melhor, ela fez muito mais rápido que eles. Então eles dois passaram a permitir que ela fizesse algumas coisas, não tudo. Mas eles sempre estão com as varinhas na mão e colocam a culpa na Harry. E você se lembra quando caiu da arvore o que ele fez.
- Ele pulo para me pegar, e acabei não me machucando.
- Ele quebrou o braço naquele tombo, mas em vez de gritar com você ele ficou todo preocupado com você, te consolando até você parar de chorar, ele nem chorou de dor para você não ficar pior. Depois disso ele não te proibiu de subir e só te pede cuidado, né. Pois a Gina uma vez não conseguiu descer e o Gui a proibiu de subir em árvores. Por isso que ela gosta do Harry, assim como você, ele não impede de fazer as coisas está sempre do lado de vocês para evitar que se machuquem. Lembre-se que ele está sempre do seu lado quando vocês duas brigam, ele assume a culpa das coisas que você faz. Ele gosta muito de você, não será outra menina que vai fazê-lo te esquecer. Seu pai e o Harry ficam tristes quando você briga com a Gina. – agora Lilian entendia o que ela mesma sentia quando não se lembrava de quem era.
Letícia ficou pensando no que a mãe falou. Ela ainda não gostava da menina, mas podia se esforçar para não desagradar o Harry e o pai. O relógio dos Weasley muda, indicando que Arthur estava chegando. E o fogo verde vindo da lareira interrompeu as duas conversas.
- Papai. – disse Gina repetindo o gesto da outra ruivinha e pulando no pescoço do pai.
O jantar foi tranqüilo e bem saboroso, como sempre. O papo foi leve e sem compromisso.
No final Arthur vira para a filha.
- Gina você pode levar a Letícia para o quarto, temos que conversar. – disse ele.
Lilian vira para a filha e cochicha.
- Nem adianta tentar ouvir, seu pai vai enfeitiçar a sala.
Elas se levantaram e seguiram para o quarto. Chegando lá Gina dá meia volta e começa a descer as escadas, mas Letícia a segura.
- Me larga, eu quero ouvir. – disse a menina mais velha.
- Não adianta. Papai enfeitiçou e não vamos ouvir nada. Não viu o movimento de mão?
- Me esqueci que ele faz magia sem varinha. – disse Gina aborrecida por ter esquecido.
- Você sabe. – disse Letícia surpresa.
- Sim ele me contou no casamento deles.
- o que vocês querem saber? – perguntou Tiago se preparando para as revelações.
Comentários (1)
amei
2013-02-01