Conversas.
Capitulo 11 – Conversas.
- Lilian, querida. Você está se sentindo bem? – Perguntou Molly de forma amável.
- Não... quero dizer Sim, estou bem. – disse ela.
- Ela só está meio triste pela separação do Harry. Você melhor que ninguém sabe como uma mãe se sente quando se separa do filho, mesmo por pouco tempo. – disse Tiago socorrendo a mulher. Esta viu no olhar dele que ele sabia exatamente o que se passava na sua cabeça. – Sei que esta historia toda é meio esquisita, mas gostaria de poder explicar para vocês.
- Nós poderíamos jantar hoje. – disse Arthur.
- Infelizmente, hoje não será possível. Temos que estar em Hogwarts, sabe fomos designados para lá. – disse Tiago meio embaraçado. – Mas acho que amanhã será perfeito.
- Combinado. – disse Molly. – Letícia, você não gostaria de ir lá em casa hoje e dormir lá.
- Posso mamãe? – disse a menina entusiasmada, apesar de pequena ela odiava arrumar as coisas, e seria exatamente o que fariam em casa, ela tinha planos.
Lilian não respondeu. Ainda olhava assustada para Gina e passava a mão na própria nuca.
- Claro, Lelê. Eu tenho umas coisas para conversar com sua mãe antes de irmos para a escola. – Disse Tiago. E depois falou bem baixinho para que somente a filha ouvisse. – Não vá infernizar a vida da Gina, seu irmão não vai gostar.
A menina fechou a cara imediatamente. Como o pai sabia que ela estava indo para a Toca fazer isso. Ela não tinha gostado da pequena conversa dos dois meninos antes do irmão embarcar. Harry era só seu.
E assim desaparataram cada grupo para sua casa.
No trem Harry entrou logo em uma cabine vazia e acomodou o malão e a Gaiola da Edwiges no bagageiro. O nome da coruja ele tinha encontrado em um livro de História da Magia, e ela tinha gostado.
Pouco depois entra Rony. Harry fica aliviado, pois os gêmeos não o seguiram.
- Você realmente é Harry Potter? – Perguntou o ruivo.
- Sim. – disse ele afastando a franja para mostrar a cicatriz, seu pai lhe disse que isso ia acontecer, que era para ele se acostumar.
- Legal. Mas por que você não contou antes? – disse o menino mudando de aminado para magoado.
- Isso nós gostaríamos de saber. – disse Fred ao invadir a cabine deles e se sentando.
- Mas claro, convivemos o tempo todo com o menino-que-soberviveu e não sabíamos. – disse Jorge seguindo o irmão e se sentando ao lado de Rony, ficando os três ruivos de frente para o moreno.
- Bem. Por que era segredo. – disse Ele meio envergonhado. – Certo, vocês eram meus amigos e devia ter contado, mas segundo meu pai isso poderia colocar vocês em perigo. Os seguidores de Voldemort.
Os três tremeram com a menção do nome.
- Não diga mais esse nome. – disseram os três.
- Por quê? O Nome não pode fazer nada comigo. – disse ele, “não agora” completou em pensamento. – Bom eles poderiam querer vingança e tentar me matar, e para isso teriam que matar a todos. Mas eu sou o mesmo Harry que vocês conheceram. Principalmente que eu sei de tudo a alguns anos.
- Bom, agora que está tudo esclarecido. – disse George.
- Temos mais algumas visitas para fazer. – terminou Fred.
- Nos vemos na seleção. – disse Rony. Depois de virou para o amigo. – eles podem ter engolido essa historia, mas eu te conheço muito bem para saber que tem mais coisa por trás disso.
- Rony, realmente tem, mas no momento não é seguro contar. Meu pai vai revelar aos poucos, nem eu sei tudo, mas para o desenrolar do destino ele prefere que isso fique escondido. Me desculpe.
- Ta bom. Mas tenta não me deixar fora delas. – respondeu ele mais animado.
- Tudo bem. – disse Harry. - Você não sabe o que me doía escutar a Gina falar do Menino-que-Sobreviveu sem poder falar para ela que era eu. Ela me acha um herói e eu não sou nada daquilo que ela pensa.
-Não se preocupe, vai continuar a gostar de ser seu amigo. – disse o ruivo.
As horas foram passando e os dois foram conversando sobre as expectativas sobre Hogwarts. Harry comprou vários doces durante a viagem dividindo com o amigo.
A cabine foi aberta por uma menina de cabelos castanhos rebeldes.
- Vocês viram um Sapo por aí. – perguntou para os dois.
- Trevor fugiu do Neville de novo? – perguntou Harry para ela.
- Como você sabe. – perguntou ela.
-Ele é um amigo. – disse ele sorrindo. – Não precisa se preocupar com o sapo, logo ele aparece. Faz isso a anos para ver se Neville presta atenção nele, vai ver ainda esta na cabine dele.
- Perai, eu te conheço. Você é...- começou ela, mais foi interrompida por Rony.
- Harry Potter.
- Também, ele esta em vários livros que li antes de entrar, sabe com meus pais não são bruxos eu tentei conhecer o máximo possível sobre o mundo bruxo. Mas o que eu queria falar era , - disse ela olhando de forma brava para o ruivo. – Que você é aquele menino que me ajudou no parque há alguns anos atrás, contra aquele brutamonte. Mas você era ruivo.
- Eu estava disfarçado. – disse ele. – Meu pai, aquele que me criou, não queria que eu fosse reconhecido, então eu vivi ate mês passado somente como Harry Prettew, não usava o nome Potter ou minha verdadeira aparência. Era perigoso, principalmente que ninguém sabia que existia outro Potter vivo, neste caso o primo do meu verdadeiro Pai.
Não se contendo mais ela abraça o menino, agradecendo por ajudá-la sem nem ao menos conhecê-la.
- Este aqui meio apressado é o meu amigo Rony Weasley. – disse apontando para o outro garoto na cabine. – Esta aqui, se ainda me lembro, é Hermione Granger.
Os dois se cumprimentaram normalmente, apesar de não terem ido muito um com a cara do outro.
Foi quando a porta de abriu novamente e por ela entra o menino loiro da loja de roupas, com dois garotos bem grandes.
- Então é verdade o que dizem. Harry Potter vai este ano para a escola. Muito prazer meu nome é Draco Malfoy. - Disse ele esticando a mão para cumprimentar o moreno. – como você viveu com seus tios trouxas eu posso te ajudar a descobrir quem e merecedor de sua amizade.
Draco olhava de forma enojada para Rony e Hermione.
- Eu posso muito bem saber que é merecedor da minha amizade. – disse ele sem aceitar o cumprimento. – posso te garantir que esse dois a quem você está fazendo cara de nojo são mais merecedores que você. Passar bem.
- Você vai se arrepender disso, Potter. – disse o loiro saindo com os seus capangas.
- Bom acho melhor vocês se trocarem, já estamos chegando. – disse Hermione saindo da cabine.
- Ela é meio metida a sabe-tudo. – disse Rony.
- Eu achei ela legal. – disse Harry. – espero poder conversar com ela mais vezes.
- Cada doido com sua doidice. – disse Rony se preparando para trocar de roupa.
Tiago aparata com Lilian para a casa que ele havia comprado para eles no vilarejo próximo a escola. Ele achou bem conveniente que a filhinha tivesse ido com Molly, apesar de saber que ela morria de ciúmes da amizade de Harry e Gina.
Lilian nem reparou onde estava, ainda estava em choque com o que viu.
- Por quê? Por que você não me disse antes? Estava gozando com a minha cara, por acaso? – começou ela.
- Não nunca. Eu realmente pensei que você estava morta. Esse foi o maior motivo de ter realizado o feitiço. Não poderia viver sabendo que você morreu por minha causa, Lilian, ou melhor, Gina. Eu não sabia que era você o anjo que me salvou. Só fui descobrir depois de um tempo, antes do casamento. Não te via como Gina, era para mim uma pessoa diferente, um rosto diferente. Mas para todos você é a mesma pessoa. Meu coração não deixou se enganar, e me apaixonei pela pessoa que eu via, sem saber que era a mesma que já estava apaixonado.
Aos poucos fui percebendo pequenos detalhes que foram me deixando um pouco desconfiados, até que eu tive certeza que era você. Neste instante eu te vi como você realmente é.
- Como isso é possível?
- Primeiro, seu corpo não foi encontrado, inicialmente achei que Voldemort ia usar para me atingir. Depois que os sinais apareceram, eu suspeitei que você tivesse sido pega pelo feitiço e mandada para cá, mais ainda tinha dúvidas, mas aos poucos elas foram se dissolvendo, seu perfume, a estrela na nuca, alguns gestos, palavras. Mas pode ter certeza, Eu Harry Tiago Potter me casei com Ginevra Molly Weasley. Neste ou em qualquer tempo, você é a pessoa que eu quero passar a minha vida.
Lilian se derreteu toda pela declaração dele. Mas ainda tinha algumas perguntas.
-Como você podia ter tanta certeza. Existem pessoas que são parecidas. Eu podia ser outra pessoa.
- Eu tenho essas respostas, mas preciso saber o que aconteceu quando os comensais atacaram a Toca.
– Eu os vi sendo assassinados na minha frente e não pude fazer nada. – disse ela chorando abraçado a ele. - Pois fui a primeira a ser atingida por um feitiço cortante, acho que aquele que você usou no Malfoy, e no momento que eles se preparavam para me matar eu senti uma magia me atingindo, quando acordei estava no hospital, o resto você sabe.
- Vou te contar o que descobri, bem primeiro tenho que te falar que fui designado para estudar um fenômeno peculiar que foi observado um ano antes que eu aparecesse, e esse fenômeno se repetiu no dia que surgi na sua porta. Os especialistas analisaram este fenômeno é identificaram como uma perturbação no tempo. A segunda foi bem maior que primeira. Este foi o primeiro projeto que participei depois que entrei no departamento de Mistério. Claro que sabia o que tinha causado o segundo. Eu. Descobri que o feitiço que usei faz com que viesse para este mundo tudo o que eu precisasse. E olha que eu nem precisei do Departamento de Mistério para isso. Tinha tudo no livro que veio comigo e você não consegue ler. Eu demorei um pouco a perceber de que eu precisava de alguém que me desse apoio quando não consegui salva meus pais ou Sirius, ou para cuidar do Harry. Você era o que mais precisava, meu suporte, minha fonte de energia. A espada, o livro, a vassoura não são nada se eu não tivesse você, mas eu não poderia ter você Gina, se você era justamente o motivo para tudo isso. Então, só Merlin sabe o que, te mando como Lilian. A falta de memória foi mais pelA perda de sangue do que pelo próprio feitiço, você deveria poder me ajudar, mas acho que foi por isso que você chegou aqui antes de mim tanto tempo, para se recuperar e estar em condições para o que era preciso. Se você não tivesse sido atingida pelo Sectusempra, e eles tentassem te matar direto, você seria pega pelo feitiço do tempo neste momento e chegaria com a sua memoria, mas sabendo que seria necessário se passar por outra pessoa para me ajudar. Foi assim que ocorreu com o primeiro casal que usou este feitiço, o casal que escreveu o livro. Durante anos ela se fez passar por outra pessoa para ajudar seu amor. – Ele não queria dizer quem eram os dois autores, neste momento era irrelevante. - Quero pedir desculpa por tudo, mas você tinha que lembrar de tudo sozinha, assim com eu tinha que descobrir por mim mesmo que você era Gina.
- Eu te desculpo. Mas os inomináveis não sabem sobre nós. – disse ela aflita.
- Não, so você e eu. E se você quiser contamos para seus pais amanhã.
- E o Harry? E a Letícia? Ela morre de ciúmes de mim com você, digo, da Gina com o Harry.
- Só depois de que ele e a pequena Gina se resolverem, não quero que ele se sinta obrigado a se envolver com ela, ou que se sinta ruim por se apaixonar pela mãe. E Letícia precisa perceber sozinha que o irmão e a pequena Gina são almas gêmeas, por isso eu deixei ela ir com a Molly, Meu anjo.
-Mas não vai ter esse problema depois. – disse ela.
-Não, depois que ele perceber que está apaixonado, não haverá poção que de jeito. – disse ele com um sorriso maroto. – Nem mesmo mudando o fluxo do tempo, você não conseguiu se livrar de mim, imagina a Gina. E a Le vai perceber isso, quando se apaixonar, mas ela aceitara o destino do irmão, quando ver que ele não vai deixá-la de lado. Ele a ama de mais para isso.
- Sei. – disse ela com beicinho.
- Que tal aproveitarmos que Le está com seus pais e Harry ainda no trem e temos tempo para nossa apresentação e inaugurarmos a casa. – disse ele malicioso.
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