A chegada do Dragão!
N/A: Gente, enfim o capitulo completo. Ele não está betado, apenas fiz uma revisão. Então, se tiver alguns errinhos, me desculpem. Enfim a chegada de Draco a fic. Espero que gostem!
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Era final da tarde, o clima estava ameno e Draco havia terminado de fazer suas malas. Olhou mais uma vez para o apartamento em que havia morado nos últimos seis anos e reconheceu que aquele não era seu lugar. Apesar de tantos anos, nunca havia se sentido em casa, não havia nada que lhe fosse pessoal, somente suas roupas.
Infelizmente sua casa em Londres estava alugada e não poderia voltar a ela tão rapidamente. Mas, com certeza o apartamento alugado por Mark seria um bom lugar de transição.
O táxi buzinou e ele se adiantou para colocar as malas para fora e certificar-se de que tudo havia sido desligado.
Deu uma ultima olhada e sorriu, estaria em casa, em breve.
No caminho para o aeroporto ia se despedindo da paisagem que o acompanhara em noitadas e pequenos passeios. Não havia feito amigos por lá, portanto não tinha de quem se despedir. Era boa a sensação de retorno a Londres. Ele não podia negar a si mesmo que sentira muita falta daquele lugar. Talvez não fosse dizer isso em voz alta, mas podia admitir internamente.
Já fazia planos dos lugares que gostaria de revisitar quando chegasse. Agora, também teria a companhia de Mark e poderiam se divertir juntos. E ele poderia levar Mark para aproveitar um pouco mais a vida de solteiro. “Ah, ele trabalha demais aquele rapaz”.
Draco também trabalha muito, mas, sempre teve suas noites livres, ao contrário de Mark, médico, com seus plantões e emergências. Agora, em algumas noites faria Mark se desligar um pouco de trabalho e pensar... Em mulheres, claro.
Ele nem percebeu que já chegara ao aeroporto e logo estava na sala de embarque... No avião... Rumo a Londres...
Apesar da ansiedade, conseguiu dormir. Isso fez com que a viagem terminasse mais depressa. Quando o avião pousou, ele deu um suspiro aliviado. Havia realmente esperado por esse dia.
Chegando ao saguão pôde avistar Mark ao longe.
- Mulheres de Londres, se segurem. Draco Malfoy está de volta. – brincou Mark antes de dar um aperto de mão e um rápido abraço em seu amigo.
- Não se esqueça que você também está de volta à caça comigo. – lembrou Draco.
- Não sei, acho que estou velho para tantas farras. – comentou Mark enquanto eles se encaminhavam para a saída.
- Nem venha com essa. Não vai me fazer sair sozinho. Mas, veremos isso depois, o que me conta?
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O caminho até o novo apartamento de Draco não foi tão longo. Mark parou o carro do lado de fora, logo teriam que sair.
Draco Malfoy observou o prédio assim que saiu do carro. Não era um prédio chique, mas também não era um dos piores. A fachada era simples e elegante. Um pequeno jardim ao lado da escada e portas de vidro na entrada.
- Bem-vindo à sua nova casa. – saudou Mark, que observou o olhar de Draco. – Apesar de não ser definitivo, aqui é um bom lugar para morar. Espero que goste. Vamos entrar? – perguntou dando tapinhas no ombro do amigo.
Malfoy havia gostado de sua primeira impressão. Talvez Mark tenha razão e este seja um bom lugar, pensou. Os dois se encaminharam para a entrada e Mark entregou as chaves da nova casa ao amigo. Enquanto Malfoy ia em direção ao elevador, Mark foi pegar as correspondências.
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Christye tentava subir as escadas do estacionamento para o saguão do prédio segurando duas sacolas de compras. Andava desajeitada tentando equilibrá-las e ainda encontrar a chave na bolsa.
Havia chegado ao saguão e suspirou aliviada. “Agora só falta o elevador.” Pensou.
Uma sacola em cada braço e a chave em uma das mãos. “Oh meu Merlin, porque nunca tem ninguém por perto quando a gente precisa?” pensou em voz alta. “ok, ok. Tem mulheres que cuidam dos filhos, de casa, trabalham e cuidam de si. Porque eu não conseguiria apertar um botão?” pensou alto tomando fôlego para tentar alcançar o botão.
Aproximou-se dos botões do elevador e ficou de lado. Tentou equilibrar uma sacola ao lado da outra.
E antes que ela pudesse evitar, uma maçã caiu da sacola.
- Ok! Tá tudo sobe controle. Mais uma tentativa. – ela disse para si mesma aproximando-se novamente dos botões do elevador. Estava quase alcançando quando...
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Draco observava atentamente o novo prédio. Aproximando-se da porta do elevador pôde ver uma mulher que segurava desajeitadamente duas sacolas. Usava um vestido longo, florido e um casaco. Nos pés algo que devia ser uma bota, ou um sapato, não sabia ao certo. Aparentava ter um corpo bonito. Os cabelos eram compridos e com cachos grandes caindo às costas. Era bonita, um tanto desajeitada, mas ainda assim bonita.
“É Malfoy, a segunda impressão deste lugar também é ótima!”. Ele observou uma maçã cair da sacola da mulher a sua frente e ela dizer algo que ele não pode distinguir. Mas, achou que era hora de se aproximar...
- Precisa de ajuda? – a mulher por um instante pareceu congelar à pergunta, mas, logo em seguida virou-se assustada e ele não teve tempo de impedir que as duas sacolas fossem ao chão. As maçãs se espalhavam pelo hall e ela bufou irritada observando-o atentamente.
Logo em seguida bufou novamente e se abaixou para juntar suas compras novamente.
- Acho que precisa de ajuda. – ele afirmou desta vez e abaixou-se também para ajudá-la.
Ela olhou para ele recolhendo suas compras e disse irritada:
- Você não poderia ter esperado eu apertar o botão?
- Ahn? – ele perguntou como se não tivesse entendido, tinha um olhar intenso, ela pôde reparar, e sua sobrancelha estava arqueada.
- É, isso mesmo. Eu estava quase conseguindo... – ela repetiu como se fosse óbvio.
- Eu pensei que você precisava de ajuda. – ele não conseguia entender, além de desajeitada ela era muito confusa. – É assim que você costuma agradecer as pessoas que te ajudam? Interrogando elas? – eles tinham terminado de juntar as coisas e ele levantou-se primeiro, estendendo a mão para que ela levantasse.
- Eu precisava, mas isso antes de me concentrar para conseguir apertão o botão. Você poderia ter esperado. – ele agora a olhava resignado.
- Você é meio maluca. Interessante. Mas um pouco confusa. – ele disse olhando pra ela com um meio sorriso divertido.
“Ele está me paquerando?” Pensou encarando-o por um momento. Ele retribuía o olhar com uma intensidade que ela desconhecia. Seu olhar conseguia não dizer o que ele estava pensando. “E depois eu que sou confusa!” pensou novamente. Ele continuava a olha-lá e ela ficou sem jeito.
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- Christye?! – Mark apareceu de repente. Com uma expressão séria. –De onde surgiram essas sacolas Draco? – ele estava seco e mal olhava para ela.
- Draco? O seu amigo? Aquele da América? – ela perguntou como se tivesse juntado peças de um quebra cabeça. Mas Mark ainda não havia olhado pra ela e continuava sério.
- Parece que já estou famoso por aqui. – Draco comentou divertido. – Espero que o Mark aqui só tenha lhe dito coisas boas sobre mim. – e ele deu uma piscadela cúmplice para o amigo que revirou os olhos.
- O elevador chegou. – Mark disse se encaminhando para dentro do elevador e puxando a mala de Draco fazendo com que ela, distraidamente, passasse por cima do pé do dono. Draco olhou para o amigo, confuso.
O silêncio no elevador era perturbador. Christye sentia-se incomodada e começava a ficar nervosa. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas quando viu a expressão de Mark, desistiu. Ela o olhou novamente e corou. Ele a encarava como se tentasse ler os seus pensamentos.
“Ainda bem que isso não é possível” pensou, esboçando um sorriso tímido.
Quando a porta do elevador se abriu, Christye respirou aliviada por poder acabar com aquele silêncio angustiante.
Draco segurou o elevador enquanto ela abria a porta de seu apartamento e voltava para buscar suas sacolas.
- Bem, espero te reencontrar em breve. Podíamos marcar um jantar ou algo assim, para nos conhecermos formalmente não é?! – ele sorria simpático e Christye viu-se sem jeito.
- Obrigada por me ajudar e me desculpe por toda essa trapalhada. – ela pegou as sacolas. – Foi um prazer te conhecer Draco.
- O prazer foi todo meu Christye. – e ele piscou.
- Até mais Mark.
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A porta do elevador se fechou novamente, mas o silêncio não se dissipou. Draco encarou o amigo exigindo uma explicação, mas, ele continuava com os braços cruzados sobre o peito e um olhar sério.
- Ok, será que eu posso saber o que aconteceu? – perguntou irritado. Mark apenas o encarou e a porta do elevador se abriu.
- Seu apartamento é o terceiro à esquerda. – disse simplesmente. Draco bufou e imitou o amigo cruzando os braços.
- Você vai me dizer ou eu vou ter que bater em você? – Draco perguntou enquanto a porta se fechava novamente. – Foi alguma carta que você recebeu?
- Não!
-É a tal Christye? Vocês não se dão bem? Eu notei que vocês mal se olharam.
A porta do elevador se abriu pela quarta vez. Mark saiu com Draco a sua cola, e entrou no apartamento deixando as chaves no aparador do corredor. Parou bruscamente virando-se para Draco.
- O negócio é o seguinte. Eu não quero você dando em cima da Christye entendeu?! – disse firme, passando a mão pelo cabelo. Draco riu. Um riso debochado.
- Ah... Então é isso? Você está com ciúmes? – Draco perguntou como se tudo fizesse finalmente sentido.
- Não é ciúmes. – disse sem encarar o amigo.
- Mas, peraí. Você não tinha me dito que estava de rolo com alguém.
- Eu não tenho rolo com ninguém.
- Então o que acontece?
- Nada, somos amigos. E eu não quero você magoando as minhas amigas. Eu te conheço bem demais para saber onde isso iria acabar. Estamos entendidos? – o nervosismo de Mark deixava claro que havia muito mais nessa historia do que ele estava dizendo.
- Tá, eu finjo que é só isso mesmo. E garanto que não jogo meu charme na sua queridinha. Mas você vai ter que me contar toda essa historia.
- Vou pensar... – Mark ainda não estava convencido de que essa história havia acabado ali...
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Draco enfim conheceu seu apartamento e, logo depois foi conhecer o seu local de trabalho.
O hospital era sóbrio (até demais!). O prédio era uma construção antiga, parecia mais um museu do que um hospital. Os corredores silenciosos e brancos davam a sensação de falta de ar...
Ele não podia dizer que não havia gostado, mas poderia ser um lugar um pouco mais agradável. Talvez ele pudesse fazer alguma coisa a respeito...
- Malfoy, esta é a sua sala. – Mark disse abrindo uma grande porta de madeira. – Vou à pediatria deixar esses papéis e ver como estão às coisas. Você me encontra lá depois.
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- Ah, oi Ginny. Tudo bem por aqui? – cumprimentou Mark assim que encontrou a amiga saindo de um dos quartos. Ela estava com um prontuário na mão e com a outra arrumava a franja atrás da orelha.
- Mark! Até que está tranqüilo hoje, mas, você faz falta. – ela sorriu para o amigo, um sorriso cansado. – Você poderia dar uma olhada no paciente do 35B?
- Claro! Você deixa esses papéis na minha sala pra mim?
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Draco havia gostado de sua sala ao menos. Era elegante e organizada, bem iluminada e espaçosa. Era parecida com ele de alguma forma. Conheceu sua secretária: uma senhora discreta e simpática. Deu-lhe algumas recomendações e desceu para encontrar com Mark.
A pediatria era um lugar mais agradável. As paredes brancas estavam repletas de desenhos infantis bem coloridos e não havia tanto silêncio assim. E lá, no final do corredor estava a sala do amigo.
- Mark! – Draco abriu a porta sem bater e ficou surpreso ao encontrar uma mulher ao invés do amigo. Ela parecia séria, os cabelos vermelhos estavam presos num rabo de cavalo simples e a franja era presa com uma pequena presilha de borboleta. Sua pele clara trazia no rosto o adorno de pequenas sardas. Vestia uma calça branca e sapatilhas. O jaleco branco era enfeitado com pequenos ursinhos coloridos. Estava debruçada sobre a mesa, deixando a vista o decote da blusa por debaixo do jaleco. Draco não pôde evitar se concentrar neste detalhe. Ela pareceu notar o olhar dele, pois logo levou as mãos ao decote e levantou-se o encarando indignada.
- Mark não está!
- Deu pra perceber. Mas não me importo de esperar. – disse sentando-se no sofá e a encarando novamente.
- Você tem algum problema? – disse ficando ainda mais irritada.
- Claro que não.
- Pare de me encarar! – exigiu.
- Mas quem disse que estou te encarando. Você é muito pretensiosa. Estou apenas observando a sala do meu amigo. – Draco disse com um sorriso desdenhoso. Ela bufou irritada.
- Algum problema aqui? – perguntou Mark observando a amiga vermelha de raiva.
- Problema algum, esta enfermeira que deve estar estressada. – Draco disse simplesmente.
- Pra você é Doutora Weasley. Sou médica e não enfermeira. – ela soltou um “grrr” de raiva e o encarou intensamente.
Antes que Draco pudesse responder Mark encerrou o assunto.
- Bem, era só aquele paciente que você queria que eu olhasse Ginny? - disse Mark se colocando entre os dois.
- Sim. O resto está tudo certo. – ela soltou a franja e voltou a prendê-la na tentativa de se acalmar.
- Eu receitei uma nova medicação. Agora temos que esperar a reação.
- Eu gostaria de conversar com você Mark. – ela abaixou o tom de voz. – Mas em outro momento...
- Tá certo. Acho melhor levar Draco daqui. Você ainda está muito vermelha. – ele disse baixinho só para que ela ouvisse.
Os dois amigos foram em direção ao estacionamento...
- Mulherzinha estressada essa heim. – Draco comentou. – Acho que ela ta precisando trabalhar menos.
- Tenho certeza que você fez alguma coisa. Ela é tranqüila e você não é nenhum santo né?! – Mark encarou o amigo.
- Bem... Deixa isso pra lá. – disse entrando no carro e encerrando o assunto. - Vamos comemorar minha volta a Londres com uma balada daquelas hoje...
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N/A: E ai o que acharam???? Será que agora poderiam comentar?????
O proximo está pronto mas vou ver se minha beta continua comigo ou nao antes de postar....
Até breve!
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