Do you need a little time?
Narrado Por: James Potter
Local: vestiário do salão de futebol de Manhattan
Ouvindo:McFly - Hypnotised ;
Eu aqui, fedido e cansado, tenho que ficar esperando quatro marmanjos tomar banho.
Me diga, por favor, que má sorte é essa hoje?
É que o jogo acabou os Prewett foram embora (não que eu quisesse que eles ficassem, é claro) fedidos (baixou o santo do cascão hoje) e existem exatamente QUATRO banheiros aqui nesse clube. Isso é culpa da Lily. Tudo é culpa da Lily.
Acabou o jogo, no caso, eu capitão, Sirius - meu melhor amigo e ás vezes melhor inimigo também (?) - Edgar, os Prewett, e Longbottom, e também um John Wintery, um vizinho meu apaixonado por futebol. Tipo, a gente tava de diversão e treino pro time da escola, talvez, e daí vem um timezinho da rua de baixo (será que eles possivelmente se inspiraram em ‘A turma do Bairro’?) que queria jogar. Mas é regra de etiqueta, quem chega primeiro, joga primeiro. Todo mundo sabe disso. Até você aí deve saber disso. Mas não, os intrometidos queriam porque queriam jogar agora. Eu só fui entender o sentido da frase depois: Eles queriam jogar contra a gente.
Devia ser um estudante do Albert Eistein, ou sei lá, mas com certeza não era do Charles Darwin. Eu nunca havia visto eles por lá. O mandante da guangue (sim, parecia uma guangue e, não ria, seu filho de smurf, eles eram grandes e tal. Bem clichê. Mas eu acho que deveria falar isso tudo fora dos parênteses) era um cara grande e com cara de rapper, e olhou pra mim de cima a baixo como se fosse me comer (quem sabe ele não tava pensando nisso?) e disse com aquela voz de “eu mando e você obedece”.
- Se eu ganhar, eu fico jogando no campo a semana inteira - repare que ele falou eu e não o time - e se seu time ganhar, vocês jogam no campo a semana inteira, pode ser, cara?
- Vocês aceitam galera? - eu perguntei para os meninos sem me virar pra trás, onde o time tava. Eles murmuram um “você não vai aceitar logo?” e eu disse - então tá fechado. Vamos, yala-yala - eu disse bancando japonês e mandando todo mundo pro seu lugar.
O que esse rapper não sabe é que: Em primeiro lugar, eu vou ganhar, porque meu time é quase o mesmo time do colégio, tirando o Wintery e o Longbottom, porque o Wintery é do Albert, e o Longbottom é meio gordinho e só vem aqui pra perder caloria e se exibir pra namorada dele, a Alice. Mas isso a gente perdoa, porque todos nós fazemos isso, se exibir para namorada, claro. Não que eu tenha uma. O fato é que, no Charles Darwin, nós ganhamos todas, nós não perdemos bem, há dois anos, quando EU ainda não era o capitão. Dois, eu sou metade dono disso daqui, porque meu pai e um outro cara aí são donos daqui então isso me dá direito de fazer o que eu quiser aqui. Se eu quiser que mudem de futebol pra danceteria, eles fariam. I´ve got the power, oh yes. [/momento He-Man]
E três, eu tenho toda a inspiração do mundo na arquibancada e também eu confio nos meus amigos aqui, que ao contrário do time dele, não são amigos de futebol, amigos da bola (?) ou amigos de faltas, ou seja lá como eles chamam.
E quatro, pra dar uma apimentada, ele disse EU, então se ele quiser ganhar ele vai ter que jogar sozinho.
E eu tenho muita gente pra confirmar isso, com licença. Pode passar
Ah, você quer saber o resultado final, baby? Tipo, NÓS GANHAMOS.
Isso fica até enjoativo, sabe ganhar, ganhar... Mas chega de se achar.
(James Potter se acha ridiculamente.)
Eu só não ganho em um jogo. No melhor jogo: o amor.
Mas veremos isso após os comerciais.
Hoje as meninas todas vieram assistir nosso futebol, justamente hoje que nós fizemos um aquecimento com a rua de baixo. Veio a Marlene McKinnon, a namorada do Sirius - sim, eu também estou até hoje chocado pelo namoro do Sirius. Todo mundo sabe que eu sou romântico e tal, e o Sirius é galinha. Isso é tão... Clichê. Isso é óbvil. Quem conhece o Sirius sabe disso. Nós somos marotos, ele é galinha e eu sou romântico. Em questões de amor, é claro. Eu é que não sou romântico com todo mundo. Eca. Que horror, sério.
O fato é que ele tá há quatro meses com a Lene e isso é RECORDE. Tudo ok que a Lene é legal - e ela é mesmo, é o máximo mesmo - mais isso é estranho simplesmente por nós estarmos falando de Sirius Black.
Não é? Eu acho.
Bom, a Lene é morena de cabelos castanhos escuros e meio ondulados, tem uma franja que vai um pouco mais abaixo da boca e é linda mesmo. Ela tem um estilo só dela, muito perfeitinho. Ela é um doce, jeito de menininha, e é aquela que têm musicas pra todos os momentos. Ela é diabólica com o Sirius e eu amo isso. É uma comédia ver eles brigarem ou até mesmo quando a Lene pede alguma coisa e o Sirius não quer fazer. Cara, se isso acontece, a gente já pode pegar a pipoca porque aí vem briga séria. Eu adoro a Lene, e ela é minha melhor amiga desde os três anos. Ela mora na frente de casa e minha mãe e a mãe dela são duas parceiras inseparáveis, é chocante de se ver. Por isso, eu me lembro da Lene a minha infância inteira. E eu já namorei ela, claro como toda infância entre casais decente, dos nove até os quatorze anos, acredite se quiser. Eu amo dizer pro Sirius (ei, ei esse negócio tá ficando gay) que o primeiro beijo da Lene foi dele aqui.
Ele quase me deu um soco um dia por causa disso, fato.
Agora, voltando ao assunto inicial, veio também a Emmeline, a namorada do Edgar, ela é, tipo a CDF. Ela é a mais CDF que eu conheço. Ela é super bonitinha, com aqueles cabelos loiros naturais e os olhos castanhos claros. Claro que todo mundo sabe que ela é inteligente até demais, mais quando saí com a turma ela não é nada a ver com um nerd normal assim, ela entra na conversa e se empolga mesmo. A Emmeline eu conheço há uns três anos, porque eu fui na casa da Lene, e como eu sempre entro de qualquer jeito, sem bater, porque eu e a Lene somos como irmãos um pro outro, e eu entrei e ela e a Lene estavam vendo fotos de homens no computador. Lembro até hoje. Dia fatal.
- Boa tarde, Sra.McKinnon - eu disse e me arrependi. É a 854º vez que eu chamo a Sra.McKinnon de Sra.McKinnon. Mas é meio difícil olhar pra ela e dizer “ Rachel”. É a mesma coisa de chamar minha mãe de Sarah. Urgh.
- Jay, pedi pra você me chamar de Rachel, amor. Pode subir que a Lene tá fazendo alguma coisa que eu nem sei o que é - ela disse sorrindo amigavelmente. Eu fiz o que ela mandou, e fui até o quarto da Lene que eu sei de cor, e não é difícil de achar, é uma porta TODA rosa pink, daquele pink que arde os olhos e está escrito “ Aqui jaz Marlene McKinnon”. Eu entro na porta como sempre, o máximo que eu posso é encontrar a Lene dançando créu ou saindo do banheiro de toalha ou uma coisa muito pior. Pra ela, e não pra mim (6).
Ela tá no computador e tem uma cabeleira loira do lado dela, e nenhuma das duas reparou que eu entrei. Elas tão MUITO vidradas naquele computador, é fato.
- CARACA, olha isso...
- Good, vou morrer...
- Meu deus, eu morri e tô no paraíso, só pode ser.
- Ui, me leva pra casa, tio! - Tá alguma coisa muito estranha tá acontecendo aqui. Essa não é a Lene é a versão muito estranha da Lene (Oh, como ele é inteligente!) .
Eu cheguei mais perto a fim de ver o que elas tão vendo, e eu paralisei.
Homens quase nus.
- Oh meu Deus, que escárnio! - eu disse, e detalhe: eu nem sei o que é escárnio, mas minha função principal era proteger meus olhos daquela visão do inferno. As meninas olharam pra mim e...
- AAAAAAAAAAHHHH - elas começaram a gritar doidonas e eu comecei a gritar também. Mas era uma coisa diferente, o grito da Lene era de susto, o da loira era como se estivesse na frente de um rockstar e o meu era o de “ porque que a gente tá gritando mesmo?”.
- AAAH, ELE VEIO LENE, O NOSSO DIABINHO VEEEIO! - a loira gritou e quando ela ia me abraçar a Lene segurou ela e fechou a janela do computador.
- JAMES, O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? - ela perguntou educadamente pra mim [/ironia].
- Eu vim brincar de Barbie, Lene - eu disse revirando os olhos. Eu venho aqui todo dia e todo dia ela me pergunta “o que você tá fazendo aqui?”. E depois ela vai na minha casa e eu faço a mesma coisa. E nós somos os irmãos mais unidos que eu conheço, obrigado.
Bom, agora deu pra ver uma idéia geral da Emmeline, fica a dica.
Veio também a Dorcas, que é a namorada do Remus. Eu não conheço ela direito porque ela é mais velha e é da Charles Darwin. Mas ela é bem amiga das meninas. E é meio tímida, é a psicóloga do nosso clubinho.
E tem a Lily. A mais importante. Ela é ruiva de cabelo laranja-mudando-pra-vermelho, os cabelos mais ruivos do colégio. Tipo, ela tá entre as cinco mais lindas do colégio. Mas ela não fica com ninguém, ela não namora ninguém. Abstinência, só o som dessa palavra me dá arrepio. Deu um agora. Ui.
Ok chega de arrepios, muito obrigado.
Ela é tímida e ao mesmo tempo super aberta, super engraçada e fala com todos. É fria, mas nem tanto. É legal, mas nem tanto. Se eu tivesse um termo pra declarar o que ela é, seria meio a meio. Tudo nela é meio a meio. Até o pobre do James, coitado. Ela é linda demais, a cor da pele dela é meio branquinha, ela tem poucas espinhas, ela tem o cabelo ruivo, ruivo, ruivo. Muito vermelho. Ele é muito camaleão porque já foi loiro, era laranja até uns tempos atrás e agora cada dia que passa parece que fica mais vermelho sangue ainda.
E isso faz um contraste com a pele dela, que fica lindo demais.
Algumas garotas tentaram copiar. Tudo em vão, porque na maioria delas, o cabelo ruivo não combinou com o tom de pele e ainda por cima acentuou as espinhas. E isso ficou horrível pode crer. E ainda depois elas tiveram que pintar o cabelo de preto pra voltar ao normal e ficaram parecendo a Samara por um bom tempo. É por isso e outras que a Lily é meio que incopiável. Além do cabelo dela ser ruivo natural, que muda com o sol e com a idade, o simples fato de ser ela já é perfeito demais nela. Ela é muito bonita mesmo.
Além disso, ela tem o próprio estilo, entende. A mãe dela vive viajando, e o pai dela viaja com ela, porque ela é uma estilista famosa, então, a Lily fica sozinha em casa. Mas ela nem é dessas de fazer festa. A família inteira dela (e é gente, pelamor de Deus) vive por aqui então ela não é de se arriscar muito. Ela vive dizendo que ama a própria pele. Mas eu acho que nesse caso é pelo fato de não precisar usar creme hidratante para espinhas. Nossa, chega de espinhas.
Bom, não é por isso que eu me apaixonei pela Lily. Além de ela ser bonita, estilosa, e relativamente diferente das outras garotas, ela parece ter alguma coisa diferente por mim. Tipo, o que você considera aquela pessoa que perto dos outros é (assim por dizer) sua amiga (aquela que te xinga, aquela que brinca com você, e que conta as atualizações do MySpace) e longe deles é uma Britney Spears. Tipo, ela me paquera e fica comigo. Ela me seduz. Ela me faz de refém. Tá parei.
E depois ela vai embora e diz um ‘até amanhã, Jay’ e no dia seguinte finge que não aconteceu nada. Oh meu deus, porque isso só acontece comigo? POR QUÊ?
Mesmo assim, dá pra aproveitar umas partes, sim senhor.
E eu acho que a Lily deve me sentir de alguma forma, porque, tipo, ela poderia ter qualquer garoto aos pés dela, e ela me escolhe pra comemorar jogos, pra ficar de vez em quando e eu realmente não entendo a lógica disso. Na verdade um quarto das coisas que me dizem não faz sentido pra mim. Então vamos deixar isso pra lá.
Uh, agora vamos parar de falar, pensar e fofocar sobre a Lily. Porque isso tá ficando muito apaixonativo e dessa vez - infelizmente como eu não canso de falar dela - os garotos saíram do banheiro e eu tenho que tomar banho. E eles ainda estão fedendo. Ou sou eu? Não, são eles, óbvil.
- Ah, vocês ai, eu pensei que vocês tinham descido pelo ralo, ou sido assassinados ou até mesmo sido cortados com faca pela loira do banheiro – eu disse revirando os olhos e pegando minha toalha – que droga, e eu tava tão esperançoso...
- Meu deus. Que ambiente mal humorado – reclamou o Remus.
- Eu queria ser comido pela loira do banheiro – resmungou o Sirius.
Oh Deus, eu não ouvi isso. Deixa a Marlene ficar sabendo disso! Ela vai virar A barraqueira. Ela vai ser a Lene-quebra-barraco. Tá parei.
- Deixa a Lene ouvir isso! - nós quatro fizemos um coro bem certinho. Ele ficou vermelho e olhou pra gente com aquela pose que ele acha que é uma pose assassina. Mas na verdade parece aqueles caras da novela Pantanal quando vai pesca peixe. Own, nada a ver, ok. Mas se você estivesse aqui, você concordaria comigo.
- Vocês vão me esperar? A gente ainda vai sair pra comer? - eu perguntei pegando minha bolsa de loções e cosméticos (mentira) e meus xampu e Creme condicionador, meu óleo para reparação de pontas e aproveitei e tirei meu par de brincos da Tiffany´s. Ok, isso foi muito gay.
Tirando meu acesso gay, aqueles babacas ficaram olhando pro teto do vestiário, assobiando, olhando um pra cara do outro, até que eu falei:
- Alô? Eu fiz uma pergunta. Vocês vão me esperar?
- Bem, James... - começou Remus
- A gente tinha combinado de jogar o novo guitar Hero do Edgar hoje – disse o Sirius sem dó.
- Se você quiser ir depois... – convidou o John.
- É que eu não vejo a hora de ver a Williams no meu jogo – disse o Edgar... Excitado? é impressão ou esses panacas combinaram de jogar Guitar Hero, com Hayley Williams, e não ME chamaram?
- Vocês – eu disse apontando eles -combinaram de assistir – eu disse fazendo simbolos, o que eu sempre faço quando eu estou FURIOSO. Sinta minha fúria – Hayley Williams – eu disse e apontei para o meu armário onde tinha um poster só dela, porque ela é parecida com a Lily, mais ou menos. – sem – eu disse apontando um poster na parede onde tinha um escrito de “100 VÍTÓRIAS!” – Mim? – Eu me apontei.
- Er... James... Vamos lá, você passa lá com a gente e...
- SAAAAIAM DAQUII, EU ODEIO VOCÊS, SAI, SAI, SAAAAI!
- James, não seja Susie... – o Sirius começou a falar.
- SAAAAI! SAAAAAAAAAAAAAAAAAI! – eu comecei a gritar e lá fora deu um trovão e os guris caíram no chão. CARA, eu quis rir. Mas eu não ri, eu peguei minha toalha, e minhas coisas e fui pro chuveiro.
Eu até ouvi o Edgar murmurar alguma coisa e uma porta abrindo, mas eu liguei o chuveiro e não deu pra ouvir mais nada.
Eu vi pela janela do boxe que começou a chover, e isso é ÓTIMO.
Meu carro tá lá nos quintos e até eu chegar lá, eu vou chegar ensopado e daí vai molhar meu carro e ele vai ter que ir DE NOVO pro Lava-jato. É a quarta vez na semana.
Tá, você pode ter se assustado com meu ataque, mas tipo, é perfeitamente normal pra quem me conhece bem, eles sabem muito bem. Mas eles sempre ficam com medo dos meus ataques.
Normalmente a gente iria pra um bar vagabundo na Hamptons Bays, tomar umas, ficar loucos e sair com alguém, porque já sabe, o nosso código é: Se beber, me liga. A gente não é viciado, claro, mas tipo, se vai comemorar alguma coisa tem que ter pelo menos um show de coquetel. No mínimo. Agora, John virou o motorista da nossa transbêbado, e depois ele conta às histórias que a gente faz quando tá bêbado, ele até inventou o vomitródomo e a Pan Tur – bêbado turismo. Ok, agora voltando á normalidade, eu acho que faz uma meia hora que eu to aqui, nessa água gelada. Desliguei o chuveiro pensando que aqueles idiotas que eu chamo de amigos só servem realmente pra dormir, mas bem, eu nunca dormi com eles, então eu não sei. E eu tô com soluço.
Cara, abri o boxe, já com a toalha na cintura e pegando outra pra enxugar os cabelos. Quando eu me virei pro espelho pra pentear o cabelo, eu vejo uma figura meio vermelha atrás de mim, refletida no espelho. Deus era a ruiva do banheeeeiro!
- Aaai, que susto – eu disse pondo a mão no peito de susto. Ok, agora eu não tô mais com soluço.
- Oi, James – ah, era a Lily. A Lily de novo.
- Ei, Lily - eu disse tirando a mão no peito e segurando a toalha firme para que ela não caísse - o que faz aqui? – eu perguntei com provavelmente um ponto de interrogação na testa.
- Bem, os meninos iam jogar Guitar Hero, e eu pensei que eles iam ao Bays, e as garotas foram ver alguma coisa que está estrelando na Broadway e eu pensando que elas iam pra Gin Lane ou outra boate - ela disse revirando os olhos – e achei esses progamas meio chatinhos. Quer ir á algum lugar comigo? – ela terminou, colocando a mão na saia Chanel dela. E eu fiquei olhando pra saia, sabe, que, aliás, era bouclé – James? – ela perguntou de novo.
- Ah, claro, eu acho que a gente pode passar na Futher Lane, a Gin Lane acaba meio cedo – eu disse rindo e ela riu comigo e pegou minha calça e minha camisa pólo Lacoste, e balançou.
- Beleza, então se troca que a gente já vai – ela me deu as peças de roupas e sentou no banco.
- Er... Você não quer esperar lá fora? - eu disse meio inseguro. Aqui não tem trocador.
- Ah, eu já volto, eu vou ali do lado, sabe como é, chuva – ela disse, e eu me lembrei que tava chovendo. Ela saiu, e eu comecei a me trocar.
E, tipo, eu lá de boa me trocando e quase ia colocar a calça, porque eu sou muito rápido, e eu ouvi um barulho, mas não era parecido com um trovão. Eu tava de samba-canção, mas olhei pro lado pensando em qualquer coisa, e lá estava a Lily vestida para matar (/taparei) com uma saia e uma jaqueta que ela não estava antes. Pelo menos eu não reparei antes. O zíper da jaqueta tava quase
Todo aberto e sim, nisso eu reparei (6). Ela olhou pra mim, de cima á baixo, e eu peguei a calça e coloquei ela na velocidade de um trovão que ressonou lá fora. Ótimo, além de chuva, agora tem trovões.
Oh, Deus, porque fizestes isso comigo? U-A-U, aquilo é um sutiã vermelho? Eu acho que isso tá passando dos limites porque parece que eu acabei de sair do clipe de ‘Womanizer’. Bem na parte da ruiva, oh.
Ui, aquilo me deu um aperto no coração, sério.
- Er, Lily... não que eu me importe, é claro, mas sua lingerie...
Ela nem disse nada, nem ME deixou dizer, só veio se aproximando assim, e de repente me pegou pelo pescoço e me deu um beijo, e tipo, eu falei que aqui no vestiário tem música? Eles colocam um CD com trocentas músicas e deixam tocar o dia inteiro, repetindo ele. Eu disse pro meu pai colocar um tipo de rádio MTV ao invés disso, mas agora começou a tocar ‘Shup up and Drive’, mas só que em vez de ‘drive’ era ‘Kiss me’. Mas a música era a mesma, CLARO.
O Clima dessa vez não mudou em nada, ela me beijando, eu shup up, e a música vai acabando, os trovões ressonando lá fora. Que belo conto erótico.
É, ela ainda parece que saiu de Womanizer. E quem colocou a música desse vestiário é profissional, porque AGORA começou a tocar Womanizer. Quem é o conquistador aqui, hãn?
Mas, vamos mudar de assunto, de música, sabe.
Mas a Britney arrasou de ruiva, vocês não concordam?
Tá, não que eu fique mudando de assunto sempre, mas não há palavras pra dizer sobre os beijos da Lily, se é que você me entende. É um sonho, um paraíso, uma coisa que eu queria ter todo dia. E isso me deixa triste, com vontade de largar ela e fazer uma cara de bravo e dizer pra ela parar de me usar, parar de brincar comigo, e parar de me machucar, mas tipo, eu sou fraco e amo ela demais, para todos os casos. A propósito, ela tá me levando pra algum lugar, a Lily.
- Er? – eu meio que fiz uma pergunta muda, melhor decifrada com a cara que eu fiz.
- Manhattan Bays, é cheio de bares bons á noite, esqueceu? – ela disse e eu tremi. Tá, eu pensei sim que fosse uma coisa melhor (pra mim), mas eu nem quero pensar no que é Manhattan á noite, quase meia-noite. Você pode vir aqui passar as férias e dizer que é perfeito, mas á noite aqui, no fim de ano, em um fim de semana, é tão rotineira quando á periferia de New York City. Não é só porque Manhattan é um dos melhores lugares pra se viver, as melhores casas, e os que são em conta, que não tem bebidas alcoólicas em excesso, violência, e essas coisas que tem em qualquer lugar. Aqui, meia noite tem bar, tem tudo (66).
Ok, mas eu não me referia ao lugar que a gente ia, e sim porque a gente veio pra chuva, para ela poder me beijar. Que bonitinha. Isso ficaria uma bela cena de qualquer filme, mas a realidade é que se eu molhar meu carro, ele vai feder MOFO!
Agora, nós já estamos lá mesmo, perto do carro, porque a Lily tem manha, e quer ficar justo AQUI, e tipo, de repente ela começou a correr rindo igual á uma condenada sem coordenação nenhuma e deve ser por isso que logo eu vi ela cruzar uma curva até o chão e se encher de lama. Ah, no meu carro não.
- Ops – ela disse, acho que pensando o mesmo que eu, eu espero. Eu olhei com uma cara de ‘você vai no porta malas’ pra ela e ela olhou em volta e pegou uma mangueira que eu nem vi que tava por ali e se molhou. Ótimo, mofo garantido. Eu puxei ela logo, pela cintura pra eu poder pegar ela se caso ela caísse de novo e a gente entrou no carro logo.
Eu entrei e já aspirei todo o ar puro e a Lily entrou super molhada pingando feito uma mangueira de pressão. Tá, exagero.
- Então, aonde você quer ir? – eu perguntei pegando as chaves e colocando pra ligar o carro. Eu ainda estava meio constrangido. Eu acho que tava bem claro que eu não sabia o que falar e aquela Lily pra mim, era nova e diferente. Eu tô começando a achar que a de antes era melhor, e meu carro concorda comigo. Eu queria conquistar a Lily de antes.
- Ah, me deixa dirigir? – ela fez uma carinha fofa, e um beiçinho irresistível, mas antes que eu pudesse dizer uma palavra, ela saiu do carro pra vir desse lado. Ah Deus. Ah Minha nossa senhora. Qualquer pessoa daí de cima. Dá-me paciência.
Eu saí do carro e entrei do outro lado, com uma cara de feliz misturado com derrotado, uma mistura estranha se quer saber, porque por fora, eu estava pensando em matar a Lily pelo meu carro, e por querer brincar comigo de novo. E por dentro eu estava feliz por estar com ela e ela gostar da minha companhia. Mas é claro que esmaga tudo isso, pensar que é tudo falso.
Ela dirige igual á uma louca, corria pior que eu, e eu estava começando a ficar preocupado, porque ela tá dirigindo bem rápido e sem cinto de segurança. Eu tirei meu cinto de segurança pra poder me inclinar pra pegar o cinto de segurança dela pra colocar, e quando eu ia fechar o cinto na proteção que ia deixar ela segura, ela brecou do nada e derrapou uns metros. Eu só vi minha cabeça ir pra janela e bater umas duas vezes.
Afinal, eu estava sem cinto.
- Ah, James, desculpa! Eu pensei que você estava com cinto e desculpa! – a Lily toda se desculpando, ela tirou o cinto dela com o carro já parado, em algum lugar sem NENHUMA movimentação. Eu tirei minha cabeça da janela onde ela tinha parado (a minha cabeça, digo) e como a janela é de blindex e com proteção á balas, eu acho que quem quebrou foi a minha cabeça latejante e não a janela de merda. Nossa, vocês não vão acreditar, eu só vejo terra! Na nossa frente tem terra, atrás tem terra, e dos lados, terra! Meu Deus! Será que deu um problema na minha cabeça e eu só tô vendo terra?
A Lily saiu do carro. Parece que a terra acaba num precipício ali.
Wow, cara, daqui dá pra ver, nada menos do que quase metade de NY inteira! Não entendo como é tão alto, dá pra ver as luzes, os desenhos...
- É meu lugar preferido de New York City, além da minha casa - ela disse interrompendo minhas divagações e se sentando cuidadosamente em um jornal que eu não faço idéia de onde ela pegou. Ela me estendeu outro, mas era pequeno demais, então eu juntei com o jornal dela e sentei do lado dela, tão próximo que meu braço estava colado no dela.
- é perfeita a vista, pode admitir. Eu posso ficar sem diversão hoje á noite, mas esse lugar... – ela parou, e provavelmente caiu em lembranças. Eu nunca vim aqui, tenho certeza. Pela minha descrição podre, esse lugar não parece tão real e conquistador. A terra, na verdade não era só terra (!). Aqui onde a gente tá sentado, por exemplo, tem flores, grama e tudo, mas de noite, não dá pra observar isso com detalhes, e nem fica tão bonito quando deve ser de dia. Mas a vista paga todos os pecados do lugar (?). É incrível demais.
- Mas... – eu ainda não entendi uma coisa - porque você tá me contando isso?
Ela me olhou meio confusa e olhou pra vista e depois pra mim de novo.
- Eu não sei – ela disse e depois se inclinou levemente e me deu um beijo, o mais leve da noite. Depois ela começou a olhar de novo a vista de NY e eu decidi tentar.
- Lily, se eu te perguntar uma coisa, você responde?
- Claro – ela não hesitou. Ela provavelmente só tava pensando no lugar, ou em recordações, eu creio.
- Você me ama? – eu fui bem rápido.
- Porque você...? – ela se virou pra mim confusa e eu disse rapidamente
- Porque eu quero saber.
Ela olhou nos meus olhos, e depois desviou os olhos pra vista de novo.
-Talvez.
EU-NÃO-AGUENTO-MAIS-OUVIR-ESSE-MALDITO-TALVEZ. Da próxima vez, eu dou um soco.
Até parece que eu tô falando a verdade. Eu sou podre. Tá, alguém me dá um soco?
- E quando você vai me dar uma resposta mais exata?
- James… Você pode me levar pra casa? – ela desconversou.
Eu ainda continuei olhando pra ela, tentando pegar nem que seja um sinal, mas ela continuava a olhar a vista.
- Claro – eu disse desviando o olhar, meio cansado e frustado. Quem sabe da próxima?
Nós entramos no carro, agora com eu no commando e em poucos segundos eu aprendi o caminho. Não era díficil, e nem longe. Eu já ia entrar na rua da Lily que é perto da minha, quando ela me informou:
- Eu vou dormir na casa da Lene. As garotas estão lá.
- E não vai ficar estranho você chegar á essa hora e comigo – aquilo tava muito bom pra ser verdade.
- Você vai pra sua casa, claro – ela disse sorrindo educadamente.
- Entendi – eu disse absolutamente sem sorrir.
Ah, droga. Agora que caiu a ficha. Casa da Lene > Mansão dos McKinnon, ou seja, ela vai ficar na frente da minha casa, mas que garota esperta.
- Vou guardar o carro lá dentro de casa, tem problema? – eu perguntei entrando na minha rua. Eu olhei pra ela e ela estava meio alarmada.
- Mas e o…
- Os garotos devem ter chegado e provavelmente devem estar jogando playstation ou dormindo, com o ar condicionado ligado e á meia noite, eles nem vão ouvir eu chegar, e papai e mamãe estão viajando e as empregadas não dormem em casa.
- Certeza? – ela perguntei e acenei positivamente com a cabeça.
- Bom, então tudo bem.
Eu abri o portão e logo já estava na garage desligando o carro.
- Bela e humilde casa – ela disse olhando ao redor. É, ela nunca veio aqui.
- Te acompanho até lá na frente – eu disse galanteador. Que bonitinho. Parece até que está no primeiro encontro.
Porque eu sempre fico tão besta quando a Lily tá por perto?
A gente chegou na parte de fora do portão, mais conhecida como a calçada e ela se virou pra mim, ficando na minha frente, e me impedindo de continuar de andar.
- Er… aqui tá bom, eu acho – ela disse eu fiquei esperando – sabe, eu acho que se você realmente quiser, você pode mudar a minha resposta. Ela pode ser sim… ou não – ela disse fechando o zipper, abaixando a saia e voltando a ser a outra Lily.
Eu dei um beijo nela e ela correspondeu.
- Você – eu dei mais um beijo – você – tá, eu já tava meio que gaguejando, mas eu dei um selinho pra disfarçar – você me ama?
Ela me beijou tão eroticamente, antes de parar de repente, justo quando minha mão estava naquele caminho e ela disse bem sedutora:
- Talvez – e foi embora e me deixou sofrendo ali, se é que você me entende. E eu fiquei olhando a Lily sexy se transformar em "Lily-de-sempre" enquanto ela ia até a casa da Lene e desaparecia pela porta.
Eu mal entrei no MEU quarto e vi os caras, Sirius, Remus e Edgar jogando o MEU playstation, e por acaso, não parecida ser Guitar Hero. Na verdade eu não estava muito bem pra saber o que era.
- James? – eles olharam pra mim meio preocupados, afinal eu devia estar com uma cara de choque e me mechia porque alguma parte do meu cerébro me obrigava.
- Eu dei uma derrapada por aí e bati a cabeça e eu vou tomar um banho – frio, sim. Eles voltaram a jogar videogame e eu tenho certeza que se eu tivesse falado " Eu vi a alma de Heath Legder" eles teriam feito a mesma coisa. Despreocupados e urgh.
Eu saí do banho e me troquei bem rápido. Eu tinha que arranjar um jeito de ter ela pra mim. Vocês são prova do que ela disse, ela disse que se eu realmente quisesse eu poderia mudar a resposta. Do que ela tá falando?
Bom, se ela me deu essa possibilidade, tem que ter um jeito de eu conquistar a Lily normal, perto dos amigos e tal, o que eu não tento faz meses! Eu me deitei na cama, confuso.
Ela devia querer algum estímulo, alguma coisa que ela gostasse.
Quando eu dormi, a ídeia já estava fixa na minha cabeça. Confusa, mas fixa. Ela vai ter uma surpresa, ah vai.
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Eu acordei relativamente bem e vi que os garotos foram pros seus quartos, (faz uns dias que eles tão posando aqui, porque a casa tá livre) e isso é ótimo, melhor pra pensar, mais espaço. Porque hoje vai ser um grande dia, hoje é véspera de Natal.
Eu tomei banho e me troquei e em instantes eu tava pronto pro café da manhã, mas era muito cedo, pra minha surpresa. E eu que sempre acordo quando o mundo tá acabando, então tipo, é bema normal eu acordar muito cedo aqui, então eu vou ficar aqui um pouco pra não levanter suspeita (!).
Na hora em que eu liguei o computador pra passar o tempo e o Mensseger veio uma mensagem misteriosa aqui, que deixou de ser misteriosa quando eu olhei quem mandou ela.
Ok, estou chocado.
Nossa, que toque.
Não posso negar. Eu e os garotos temos a nossa bandinha de garage. Nós somos tão preguiçosos que temos preguiça de procurar um empresário, de tocar em um Cyber Café á noite, ou qualquer coisa. O som é bom, mas a preguiça… é maior.
Eu tenho certeza que se ela estivesse aqui, ela faria um beiçinho que eu não seria capaz de dizer não.
- POR FAVOOOOR? – eu ouvi uma voz gritar, eu acho que foi for a de casa. OMG, ela gritou lá da Marlene?
Doida.
E ela saiu. Putz. Como eu vou fazer pra convencer os garotos? Álias, como eu vou por minha surpresa em prática? Porque o que eu tava planejando não dá mais, Ao menos que eu ponha a idéia que eu tive antes, nessa festa, então seria menos vergonhoso, e mais natural e tipo, PERFEITO.
Você deve estar confuso, lendo isso que parece mais "mentes confusas de um garoto apaixonado" mas, pra mim, faz super sentido. Tudo estava começando a se encaixar, tipo como se eu estivesse jogando "Logus", tudo estava indo pro seu lugar. Tá, péssima comparação, mas essa é a idéia geral. QuÊ?
Eu mal desci as escadas e sentei na mesa pra tomar o café da manhã e logo o Sirius estava lá seguido dos outros dois, todos também prontos pro café da manhã.
- Cara, eu juro que ouvi um berro infernal da Lily quando eu acordei, um tipo de " POR FAVOR".
- Sirius, não relacione a Lily com o inferno, e eu não ouvi nada – eu menti, obrigado.
- Eu estava tomando banho, não ouvi nada – o Edgar disse.
- E eu estava dormindo ouvindo meu mp3 com o som de Boys Like Girls super na paz, quando o INFERNO do Sirius me acordou – o Edgar disse olhando o Sirius com um olhar mortal.
- Vocês podem parar de usar o inferno no café da manha? Hoje é véspera de Natal.
Eles resmungaram e a campainha tocou, e alguns minutos depois, apareceu a Lene.
- Bom dia garotos, eu vim tomar o café da manhã com vocês! – ela disse se sentando do meu lado e do lado do Sirius.
- Bom dia amor! – o Sirius se levantou pra dar um beijo nela, mas ela o deteve.
- Escovou os dentes? – ela perguntou delicadamente.
- Claro amor - ele disse e eles se beijaram, eca.
- Ah gente, eu vou ao banheiro, um segundo – a Lene saiu depois de fazer uns carinhos nojentos no Sirius.
- Ah pessoa, a Lily convidou a gente pra ir na festa de Natal na casa dela.
- Eu pensei que a gente ia fazer aqui na mansão – o Edgar olhou as dimensões do salão de festa lá fora, refletido pela parede transparente.
- A gente pode fazer no ano novo – eu dei os ombros, mas só os ombros (6)'
- Ah, então tudo bem – até aí eles concordaram.
- E ela convidou a gente pra tocar na festa de Natal dela.
- QUÊ? – os três disseram juntos.
- É, eu disse que a gente ia cantar – eu disse com a voz normal.
- Eu não vou cantar músicas de Natal, muito menos, Nsyn'c!
- Sirius, MENOS. Nós vamos tocar, não é?
- Não as músicas de Natal – o Remus disse e o Edgar concordou.
- Ok, eu faço umas músicas e a gente canta covers dos Beatles, pode ser? – essa é minha proposta final.
- Pode - disseram eles mais animados.
- Oi, voltei. James, eu achei essa revista e peguei pra ler.
- Deve ser da mamãe, fique á vontade. Eu tava falando pros meninos da festa da Lily.
- É, ela falou que chamou vocês pra cantarem, ela disse que queria uma festa mais desse século, mas tipo, a casa dela é pequena, vocês sabem – eu não entendi a do século, mas tudo bem.
- Vocês vão cantar né? – Ela desviou os olhos da revista e olhou pra gente.
- Vamos – nós dissemos juntos e ela voltou a olhar a revista.
- Uau – ela disse olhando pra revista e eu e o Sirius nos inclinamos pra olhar, já que ela tava do nosso lado. Era um cara loiro sem camisa numa propaganda de desodorante.
- O que é? – perguntou o Remus quando eu virei a cabeça pro alto pra poder rir e o Sirius bufou alto.
- Um loiro da propaganda de desinfetante.
- Desodorante Six – a Marlene corrigiu.
- Que seja. Eu sou melhor que eles, né, Lene? – ele perguntou olhando a cara dela que ainda olhava pra revista (jogo de cabeça (?) – quantas cabeças são? [resp. James > lene > Sirius! Três!] Taparei). Ela olhou pra ele com uma cara amorosa e disse:
- Sirius você é lindo, perfeito e todos os adjetivos positivos que você quiser – á essa altura o ego do Sirius devia estar por aí voando – mas loiros são... Uau.
Sirius bufou e o Remus corou, afinal ele é loiro, o Remus.
- Eu te amo amor, eu só gosto de loiros, mas eu te ama Six - ela disse acariciando as bochechas dele e ele saiu chateado e foi lá pra cima.
- Falei alguma coisa errada?
- Bom, você só disse que prefere loiros sendo que o Sirius é seu namorado e é moreno, mas tirando isso, nada – eu disse, simplesmente.
- Ah droga. Eu sempre tenho que falar um besteira. Ah que merda. O Sirius é um cabeça dura e eu não devia ter falado...
- Ah, Lene, você não precisa ficar se culpando só porque tudo isso é sua culpa – o Edgar disse e nós olhamos pra ele.
- O que foi?
- Sabe, esse não foi seu melhor argumento – eu disse pro Edgar e ele voltou a comer o corn-flakes.
- Eu vou ver o Sirius – a Lene disse se levantando.
- Não, eu vou – eu disse pra ela, e ela fez uma cara de quem não tinha gostado mais sabia que era melhor. Você consegue imaginar isso?
- Nós vamos pintar a besta, Remus!
- Quê? – eu, a Lene e o Remus olhamos por Edgar.
- A van, nós vamos pintar, a grand besta com 15 lugares, ar condicionado, nós vamos pintar! – ele tava bem animado.
- Ah tá. Eu vou fazer as músicas pra hoje.
- Eu vou ajudar o Edgar.
- EU vou pintar as unhas de verde e vermelho – nós olhamos pra Lene.
- É natal gente! – ela se defendeu.
Eu acabei de comer e subi pro quarto do Sirius que era do lado do meu.
- Ei – eu disse entrando. Ele tava sentado no sofá-cama com uma lata de 'loreal, porque você vale muito, loiros dourado claro' do lado dele.
- Sirius, qual é seu plano infalível dessa vez? – eu disse olhando assustado pro loiros dourado claro, que estava na mão dele.
- É tão simples – ele disse rindo pra mim – eu amo ela e ela me ama. Ela gosta de loiros e eu gosto de largatixas de pelúcia. Então, eu vou ficar loiro.
Tipo assim, QUÊ?
Eu e o Sirius, tipo, nós não temos nada a ver, mas o dois são morenos, eu e ele, digo. Eu tenho o cabelo liso que hoje eu vou enrolar pra o Natal, sabe. O Sirius com certeza vai alisar, porque ele sempre faz isso em datas especiais, tipo o Natal, e o cabelo dele é enroladinho. O Remus tem uma franja emo, e ele é loiro, e o Edgar é moreno e tem um cabelo curto, topete e tal. Isso é tão sempre. Sempre foi assim. Sirius loiro?
Vocês imaginam isso?
Isso não vai prestar, fato.
- Tá brincando? – eu exclamei e dei uma risada de surpresa.
- Não. Hoje eu vou ficar loiro. O que você acha – ele parecia bem sincero, na verdade.
Ele olhou pra mim e eu ainda tava olhando pra tinta. Eu desviei os olhos da tinta e soltei um "wow" . Daí eu olhei pra ele e falei:
- Bom, eu acho que não custa tentar. Você gosta da Lene e quer fazer isso por ela. Vai em frente – eu disse simbolizando.
- Valeu James, você sempre me apóia – ele disse e eu acenei e sai do quarto, titilando na porta antes de sair.
Ok, agora, eu tô aqui no meu quarto, um papel, um lápis, uma borracha e um violão.
Eu comecei a lembrar de ontem á noite. É claro que aquela devia ser a primeira frase. Escrevi no papel destinado só á letra da música. Bom, vamos ver. O que eu preciso perguntar á ela? Nossa, de repente eu me dou conta, que é tão fácil montar essa música...
Agora é só montar a cifra. Eu já tenho a letra, o ritmo, e a cifra deve ser fácil. Em poucos minutos, eu montei tudo e cantei pra ver se soava legal. Eu gostei, sinceramente.
Eu bati na porta do Sirius e ele me mandou entrar.
Ele tava com um creme e um tipo de... sei lá, parecia uma sacola, na cabeça.
- O que foi? – ele perguntou, e eu achei melhor não zoar com ele agora, se eu quisesse ajuda.
- Escuta e vê se ficou legal – eu cantei a música inteira, com o violão e quando terminei ele estava sorrindo.
- E então? – eu perguntei.
- Apaixonante – ele disse, rindo.
- Ah, vai se catar.
- Sério, ficou legal – ele disse e depois pegou a guitarra dele.
Agora, mais uns ajustes, decidir onde ele cantava, colocar o som da guitarra, baixo, e mais uma guitarra e a bateria, tudo isso, nós fazemos bem rápido.
Lily Evans, você vai ter uma boa surpresa hoje, girl.
Porque, como o Dougie Poynter diria, essa noite é como um pote de jujubas, porque vai ter um sabor pra cada um.
N/Daani:
Oi, eu me chamo Dani e meu sobrenome aqui na FeB é Moony, porque eu tive uma epóca de Love u Lupin, mas eu queria mudar pra Prongs/Meadowes, e isso é quase impossível agora.
Mas, porque você quer saber disso?
enfim, aí está o cap. e vocês agora podem comentar falando se ficou uma merda ou uma bosta (!).
enfim, eu não gostei muito dele.
Gente, eu tô super com pressa, porque agora eu vou na Bartolomeu com os amigos e volto mais tarde, beeeeem mais tarde, e eu espero comentários, ok?
Juro, fiz com carinho. ah, deixe os erros invísiveis para vocês, eu estou sem beta -.-
E o próximo já tem data! Tá na metade,ele.
Tô morrendo de dor de cabeça;
Enfim, eu vou indo, porque eu estou ATRASADA.
Frann Lupin - Do ya, do ya, do ya want me
Oh to hold you when you cry :}
Nine Black Postei amoor *__* Do Ya é impossível mesmo ninguém gostar *---*
Lisa Prongs Nossa, Lisa, sempre me supreendo com você, é isso mesmo. Digamos que ela tem duas faces, do bom sentido *_*
Ah sim, Too close for comfort é minha preferida porque se não fosse por ela eu nunca teria me interessado em Mcfly e depois Falling e depois Star e depois Do Ya (!!!) *__* enfim, parece que Star divide o terceiro lugar com do ya, mais depois eu penso nisso (?). Nossa, obrigada mesmo, elisa :~~~ enfim, amo você também gatinha ;**
Mariana Radcliffle : EPA, O JAMES É MEU, eu canso de falar. Enfim, tá aqui, fofa, e de novo, o James é meu. Escolha, seilá, algum astro de HSM, ou de Grease (?) ou até mesmo de Barrados no Baile, mas esse é MEU! /posseção. Ok, ignore isso. Beeigos :**
Ná* Black : ooi amr, eu to MUITO sem tempo, mas eu JURO que qaundo der tempo eu passo lá, promessa. ah, obrigada! eu pensei que todo mundo ia achar aqueele trailer um pé no saco. obrigada de novo *-*
Flor.Moony Minha maninha veio me visitar *-* nossa, eu sou muito ruim, eu sei, mas não dá pra escrever mesmo! prometo que eu faço alguma coisa pra vocês qando eu postar tudo, juro. obrigada, obrigada, branca de neve. beijo, te amo flora *-*
Claire Jones AH, QUE ROMANTICO! eu adoro coisas romanticas, são fofinhas. obrigada amr *-*
Jor Black : AEAE *--------* de nada, amiiga. ISSO MESMO, LEEEEEEEEIAM! SE VOCÊ JÁ LEU, LÊ DE NOVO!. tá parei. emocionei. falou certo, jor, o dessa fic é seu, mas o da JF é MEU. vamos dividir igualmente. O seu é mais romântico, hmpt.
Jhessi Malfoy: séeeeeeeerio? emocionei. Aqui está, florr *-*
Nathália Krein EU TE AMOOO *-* obriigada mesmo, nath, você é meu héroi (?). Tá aqui, amr. Eu sei, eu VOU POSTAR, EU JURO, mas não sei quando. SÉEEEEERIO? NOFAAAA! *-*-*-*-*-*-*--* obrigada mesmo gata.
Dani Lupin : Eu também. Eu sei, eu sou ruim, mas eu vou postar.
Diiine Black *-* : fofa *-* serio? eu quase me matei, sou muito fã deles, mas não pude ir no show, porque eu moro no MT. DROGA. Eu odeio o pantanal. HAHAHAHA. Enfim, eu sou super fa deles, eu fiquei com ciume porque o Busted regravou Ghostbusters, e não o Mcfly, e eu amo Ghostbusters! Tá, chega. Enfim, muito obrigada *-*
*
OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA PELO APOIO.
Nossa, minha mãe tá falando com o rádio /euri
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Bom, chega de se enrolar, eu vou logo.
14/12/2008
mas você pode me chamar de Dani ;p
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