Capitulo XXI
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3 Doors Down – Here Without You
Gina ofereceu-lhe a boca, mas foi a orelha esquerda que ele procurou. Devagar, foi explorando os contornos, seu hálito quente provocando arrepios em Harry, aumentando sua ansiedade. Ele continuou a deslizar os lábios até alcançar a face ruborizada. Gina fechou os olhos e sentiu a intensidade de cada toque.. Sensações desconhecidas e emoções profundas eram desencadeadas, deixando-a desarmada e desejosa de mais carícias.
Finalmente seus lábios se tocaram. Para Gina, foi como se houvesse uma explosão dentro de si. Abriu a boca para receber a dele como uma flor que se abre ao sol. Harry, que antes apenas a sondava, provocando-a, agora parecia ceder a apelos mais sensuais e urgentes. Em vez de acariciar, a possuía, e com esse impulso estreitou o corpo contra o dela. Gina pareceu sufocar sob o peso do corpo dele, que exalava um forte e atraente odor, mas o prazer maior vinha do calor dos músculos, da paixão. Ela quase perdeu a lucidez e, extasiada, observou-o soltar o roupão de seus ombros.
- Não está usando nada por baixo? Murmurou com a voz hesitante, enquanto deslizava as mãos pelos seios rígidos.
- Eu ia deitar - ela disse. - Você sabe que durmo nua. Já me viu assim...
- Não, não assim - ele falou, a voz ainda mais grave. - Assim, nunca! E, depois de puxar o roupão até a cintura, suas mãos exploravam as curvas suave do peito dela.
Nunca homem algum a tocara daquele jeito. Nunca sentira os dedos firmes de um homem apertarem seus seios, roçarem os bicos. Excitada e nervosa, desabotoou os botões da camisa dele, abriu-a, e, tirando-a de dentro da calça, colou seu peito contra o dele. O contato era abrasador. De súbito, Harry baixou as mãos até os quadris de Gina e, desfez o cordão do roupão, fez com que caísse aos pés dela. Apertou-a num abraço forte, obrigando-a a sentir a força de sua masculinidade, a urgência de seu desejo.
- Quero você – disse. - Oh, preciso ter você.
Gina respondeu buscando com avidez a boca umedecida de Harry, passando os braços em torno do pescoço dele. Com um gemido de angústia, ele procurou se livrar das roupas. Em seguida, levantou-a nos braços e deitou-a sobre o sofá.
- Vou magoá-la. - Ele murmurou, acolhendo o rosto dela entre as suas mãos e cobrindo-lhe os seios com sua boca. - Desculpe - disse beijando-a com ardor.
Gina deu um grito involuntário e breve, abafado imediatamente pelas carícias apaixonadas que recebia.
Por um instante, Gina se assustou, compreendendo a dimensão do que estava fazendo, ou do que tinha acabado de fazer. Tentou reagir, mas a sensualidade do beijo e das carícias de Harry era embriagadora...
Quando ele começou a se movimentar, ela quis protestar, temendo que ele a abandonasse. Harry, no entanto, continuou a cobri-la de beijos. O corpo agitava-se num ritmo tão alucinante, que era impossível qualquer resistência. Ignorava até onde a levaria; apenas correspondia aos apelos loucos do desejo, transpirando mais e mais, à medida que tentava acompanhá-lo naquela selvagem busca do prazer.
- Oh, eu te amo! exclamou num sussurro fremente. Ele não respondeu. Não era preciso; estava certa de que ambos sentiam a mesma coisa um pelo outro. Tinham sido feitos um para o outro naquele momento, sentia que não poderiam mais se separar.
O ritmo da respiração de Harry foi ficando cada vez mais pesado e regular. Gina virou a cabeça para olhá-lo e, surpresa, constatou que havia adormecido. Era uma pena que não estivessem deitados numa cama poderiam dormir até o sol raiar.
- Harry... Acorde, Harry. Não posso ficar aqui.
Parecia impossível acordar-lo e, embora não o quisesse, era forçada a deixá-lo.
Cruzou o cômodo e recolheu o roupão. Em seguida dobrou cuidadosamente as roupas dele e colocou-as numa cadeira.
Queria evitar uma cena constrangedora com a sra. Gittens ou Cho, mas não sabia o que fazer. Por fim, resolveu subir para o quarto de Harry e apanhar uma coberta para cobri-lo. Depois, só lhe restava subir para o próprio quarto.
Lamentava que não tivessem conversado e sentiu-se subitamente sozinha.
Na manhã seguinte, Gina desceu cedo e correu à biblioteca. Harry, porém, não estava lá. As roupas dele e a cobrrta também haviam desaparecido. Intrigada, entrou na sala de jantar para tomar o café e constatou que ele já estava à mesa. Correu imediatamente para Harry abraçando-o por trás e dando-lhe um beijo carinhoso na orelha.
- Que está fazendo, Gina? O que a sra. Gittens irá dizer, se nos encontrar desse jeito?
Ergueu-se rapidamente e afastou a cadeira para o lado, enquanto Gina sentava-se na cadeira mais próxima dele.
- Que importa o que ela pense? De hoje em diante ela saberá tudo a nosso respeito.
- O que hoje tem a ver com isso?
- Vamos contar pra ela, não vamos? Mais cedo ou mais tarde ela acabará descobrindo. Ou é segredo?
- O que é segredo, Gina?
- Harry, você sabe a que me refiro. Pare de fingir...
Harry suspirou fundo e então desviou o olhar para longe.
- Eu sei, sim, eu sei. Gostaria de não saber.
- Não estou entendendo...
Harry levantou e fitou-a de longe.
- Gina, por que permitiu que aquilo acontecesse?
- Por que permiti?
- Sei que não é a culpada... Fui eu que comecei tudo. Mas porque não foi embora quando lhe pedi?
- Porque não quis. - respondeu, engolindo em seco. - Eu... eu te amo e para mim foi uma experiência maravilhosa. Por que agora tem de estragar tudo, quando...
- Estragar? Estragar? Ontem eu me comportei como... como um bárbaro, como um animal! Eu só podia estar vergonhosamente bêbado para me satisfazer daquela maneira!
Gina compreendeu o que se passava na cabeça de Harry. Ele havia feito amor levado apenas pelas circunstâncias, ou seja, por doses álcool... Do contrário jamais a teria tocado
- E pare de me olhar desse jeito! Ele disse.
Gina baixou o rosto, levantando da cadeira.
- Eu acho que cometi outro erro... Não sei o que dizer.
- Não, Gina, o erro foi exclusivamente meu. Mas isso não altera a situação, isso não me conforta pelo que possa acontecer a você.
- O que quer dizer?
- Eu... Gina, não compreende a extensão das conseqüências do que houve entre nós ontem à noite.
- Que conseqüências?
- Escute - começou, passando a mão pela testa, o que teria acontecido se, em vez de mim, você tivesse se entregado a Draco Malfoy ou a Cedrico Diggory?
- Não teria acontecido nada, Harry... Não amo a Draco ou Cedrico.
- E também não ama a mim, Gina! Pensa que me ama, só porque fui o primeiro homem a... despertar em você um...
- Não, não é assim, de jeito nenhum! Interrompeu-o. Um outro homem não me teria tocado, palavra!
- Você enlouqueceu, definitivamente!
- Por que não pode aceitar que eu te amo? Foi lindo o que houve ontem! Eu não teria deixado acontecer com outra pessoa.
- Gina... eu não te amo, entende? Gosto de você, é claro, preocupo-me com você..., mas a noite de ontem foi um erro, um engano, um equívoco, sei lá que mais! Eu estava fora de mim! Para mim não foi lindo ou maravilhoso. Nada disso. Foi simplesmente mais uma experiência sexual.
Gina cerrou os dentes, irritada.
- Por um instante pensei que me amava! Por um momento pensei que gostasse de mim!
- Mas eu gosto! respondeu Harry, impaciente. E o que resolvermos aqui e agora é o que será daqui por diante.
- Nós continuaremos como antes...
- Não! Vamos mudar as coisas, entende?
- Prometo não contar nada a Cho, se receia que o faça.
- Cho que se dane! Ela irá embora desta casa! Com você em Genebra, não haverá nada para ela fazer aqui.
- Mas você disse que Cho veio para...
- ... para tentar melhorar uma situação, que me parecia intolerável - completou ele. - Pois bem, isso não aconteceu, Cho não obteve sucesso.
Gina calou-se, sentindo a garganta seca demais para falar.
- Desculpe-me, mas eu avisei... Mamãe achava que...
- Dane-se a sua mãe! Gina exclamou, elevando a voz, a ponto de chorar. - Sua mãe não tem nada a ver com a minha vida! Não me mande para a Suíça, Harry, por favor! Eu seria capaz de morrer!
Continua....
Meus amoores gostaria de agradecer a todos pelos comentarios :DD e dizer que a fic só vai ter mais uns dois ou tres cap. ´--`
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